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sexta-feira, 12 de agosto de 2022

Dom Paulo Cezar fala da Carta às Brasileiras e aos Brasileiros em defesa do Estado Democrático de Direito!

Dom Paulo Cezar | arqbrasilia

Hoje, 11/8, a igreja faz memória a Santa Clara. Em uma mensagem gravada ao povo fiel da Arquidiocese de Brasília, Dom Paulo Cezar, Arcebispo de Brasília, fala que “a história desta santa relembra para nós que a fé liberta.”

Hoje está sendo lida, em diversas partes do País, uma carta em defesa da democracia e do processo eleitoral, elaborada por iniciativa da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP).

“Que a leitura dessa carta ajude a fortalecer a consciência da democracia; a consciência de que a democracia é um grande bem a todos nós. Um grande bem a sociedade Brasileira,” conclui Dom Paulo na gravação.

Leia na integrara:

Carta às Brasileiras e aos Brasileiros em defesa do Estado Democrático de Direito!

Em agosto de 1977, em meio às comemorações do sesquicentenário de fundação dos Cursos Jurídicos no País, o professor Goffredo da Silva Telles Junior, mestre de todos nós, no território livre do Largo de São Francisco, leu a Carta aos Brasileiros, na qual denunciava a ilegitimidade do então governo militar e o estado de exceção em que vivíamos. Conclamava também o restabelecimento do estado de direito e a convocação de uma Assembleia Nacional Constituinte.

A semente plantada rendeu frutos. O Brasil superou a ditadura militar. A Assembleia Nacional Constituinte resgatou a legitimidade de nossas instituições, restabelecendo o estado democrático de direito com a prevalência do respeito aos direitos fundamentais.

Temos os poderes da República, o Executivo, o Legislativo e o Judiciário, todos independentes, autônomos e com o compromisso de respeitar e zelar pela observância do pacto maior, a Constituição Federal.

Sob o manto da Constituição Federal de 1988, prestes a completar seu 34º aniversário, passamos por eleições livres e periódicas, nas quais o debate político sobre os projetos para o País sempre foi democrático, cabendo a decisão final à soberania popular.

A lição de Goffredo está estampada em nossa Constituição “Todo poder emana do povo, que o exerce por meio de seus representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição”.

Nossas eleições com o processo eletrônico de apuração têm servido de exemplo no mundo. Tivemos várias alternâncias de poder com respeito aos resultados das urnas e transição republicana de governo. As urnas eletrônicas revelaram-se seguras e confiáveis, assim como a Justiça Eleitoral.

Nossa democracia cresceu e amadureceu, mas muito ainda há de ser feito. Vivemos em um País de profundas desigualdades sociais, com carências em serviços públicos essenciais, como saúde, educação, habitação e segurança pública. Temos muito a caminhar no desenvolvimento das nossas potencialidades econômicas de forma sustentável. O Estado apresenta-se ineficiente diante dos seus inúmeros desafios. Pleitos por maior respeito e igualdade de condições em matéria de raça, gênero e orientação sexual ainda estão longe de ser atendidos com a devida plenitude.

Nos próximos dias, em meio a estes desafios, teremos o início da campanha eleitoral para a renovação dos mandatos dos legislativos e executivos estaduais e federais. Neste momento, deveríamos ter o ápice da democracia com a disputa entre os vários projetos políticos visando a convencer o eleitorado da melhor proposta para os rumos do país nos próximos anos.

Ao invés de uma festa cívica, estamos passando por momento de imenso perigo para a normalidade democrática, risco às instituições da República e insinuações de desacato ao resultado das eleições.

Ataques infundados e desacompanhados de provas questionam a lisura do processo eleitoral e o estado democrático de direito tão duramente conquistado pela sociedade brasileira. São intoleráveis as ameaças aos demais poderes e setores da sociedade civil e a incitação à violência e à ruptura da ordem constitucional.

Assistimos recentemente a desvarios autoritários que puseram em risco a secular democracia norte-americana. Lá as tentativas de desestabilizar a democracia e a confiança do povo na lisura das eleições não tiveram êxito. Aqui, também não terão.

Nossa consciência cívica é muito maior do que imaginam os adversários da democracia. Sabemos deixar de lado divergências menores em prol de algo muito maior, a defesa da ordem democrática.

Imbuídos do espírito cívico que lastreou a Carta aos Brasileiros de 1977 e reunidos no mesmo território livre do Largo de São Francisco, independentemente da preferência eleitoral ou partidária de cada um, clamamos as brasileiras e brasileiros a ficarem alertas na defesa da democracia e do respeito ao resultado das eleições.

No Brasil atual não há mais espaço para retrocessos autoritários. Ditadura e tortura pertencem ao passado. A solução dos imensos desafios da sociedade brasileira passa necessariamente pelo respeito ao resultado das eleições.

Em vigília cívica contra as tentativas de rupturas, bradamos de forma uníssona:

Estado Democrático de Direito Sempre!!!!

Carta publicada em : https://direito.usp.br/noticia/809469c6c4fb-carta-as-brasileiras-e-aos-brasileiros-em-defesa-do-estado-democratico-de-direito

Fonte: https://arqbrasilia.com.br/

O valor da família no plano de Deus, no mundo e nos santos padres

Audiência Geral de 22 de junho de 2022, na Praça São Pedro  (Vatican Media)

"Santo Agostinho, bispo de Hipona, séculos IV e V afirmou que os pais exercem uma função eclesial, sacerdotal, junto do lar familiar. Estes são todos servidores de Cristo, cada um segundo as suas possibilidades, vivendo no bem, fazendo esmolas, anunciando o nome do Senhor. "

Por Dom Vital Corbellini, Bispo de Marabá – PA

A Igreja valoriza a família porque foi criada por Deus, sendo um dom para as pessoas seguidoras de Cristo, do Evangelho e é ao mesmo tempo, responsabilidade humana, por tratar-se de uma missão assumida por duas pessoas, homem e mulher. Ela é também uma realidade eclesial, social fundamental na convivência humana. Para os padres da Igreja a família era uma comunidade que comportava igualdade entre os seus membros[1]. Os padres da Igreja seguiam a doutrina cristã proveniente da Sagrada Escritura que afirma que o homem e a mulher foram criados por Deus(Gn 1,26) e eram perfeitamente iguais diante de Deus pela dignidade e valor[2]. Tinha presentes também a igualdade entre as pessoas de filhos e filhas de Deus, irmãos e irmãs de Jesus Cristo[3].

O mês de agosto oportuniza a reflexão sobre as vocações sendo todas fundamentais diante de Deus porque elas nascem de Deus e tem como fim o serviço às pessoas humanas, à Igreja, à sociedade e à glória do próprio Senhor. Elas colocam a importância do batismo, da crisma, da eucaristia, os sacramentos da iniciação à vida cristã. Após a reflexão da vida sacerdotal ocorrida no primeiro domingo, no segundo domingo, a Igreja coloca a vida matrimonial como outra vocação a ser seguida pelos fieis ao Senhor do qual a grande maioria do povo de Deus a assume para a vida da Igreja, da sociedade, para honra e glória do Senhor Deus Uno e Trino.

A Igreja olha com carinho e amor todas as situações familiares, de modo que a pastoral familiar ajuda muito na resolução e no encaminhamento das diversidades de famílias. A situação familiar exige toda atenção por parte da comunidade eclesial porque se de um lado muitas famílias vivem a unidade, a indissolubilidade no matrimônio, existem outras famílias, enfrentando dificuldades de relacionamento, de separações, de casais de segunda união, e outras formas de famílias. É preciso rezar pelas famílias para que vivam na paz, no amor. A Igreja percebe com fervor os jovens que estão se preparando para a vida matrimonial de modo que constituam uma boa família, porque é das famílias que nascem as vocações.

Os documentos pontifícios ressaltaram a importância da família. O Papa João Paulo II disse que a Igreja iluminada pela fé, coloca como bens preciosos o matrimônio e a família, de modo que anuncia para eles o Evangelho, a Boa Nova para todos aqueles que são chamados ao matrimônio, bem como aos esposos e aos pais do mundo[4]. O Papa Francisco, seguindo a palavra do Senhor, afirmou que o consentimento e a união dos seus corpos, homem e mulher, são os instrumentos da ação divina tornando-os uma só carne (Mc 10,8). Pelo batismo tem as pessoas, a sua capacidade para se unir em matrimônio como ministros do Senhor, respondendo à vocação que vem de Deus[5]. “A família é o âmbito não só da geração, mas também do acolhimento da vida que chega como um presente de Deus”[6]. A seguir veremos nós a importância da família nos padres da Igreja, os primeiros escritores cristãos que em unidade com a palavra de Deus, elaboraram uma doutrina a respeito da família cristã.

 O cuidado com a própria família

São Clemente de Alexandria, padre da Igreja do século II e III disse que a escolha da família é uma vocação e pelo matrimônio a pessoa educará os seus filhos, filhas para a vida e aos valores cristãos. A pessoa age para o bem da família, tendo presente a sua importância para nunca se afastar do amor de Deus e combate contra todas as tentações que atingem os filhos, as filhas, a mulher e outras pessoas da família. A pessoa toma o cuidado com a família, para estabelecer o amor a Deus e ao próximo[7].

 A família, preocupação com o próximo

São João Crisóstomo, bispo de Constantinopla, séculos IV e V, afirmou a importância da família, porque ela alude a preocupação com o próximo. Os pais admoestam os seus filhos, suas filhas em vista do bem comum e do amor ao próximo, de modo que ao realizar tais coisas terão imitadores. Todos os membros da família são chamados à virtude do bem e do amor. Cada pessoa assuma como dever a salvação do próximo[8].

Na família cuidam todos de todos

 São João Crisóstomo ainda afirmou que na família haveria o cuidado de todos para com todos. Cada um dos membros possui uma ovelha para cuidar. O homem com as suas palavras e obras, torna a sua casa e a sua família mais piedosa; a mulher, por sua parte demonstre ser uma boa dona de casa e ajude para que todos os membros façam obras boas para o reino dos céus. Na vida social viva bem a família, seja nos compromissos pelos pagamentos de impostos, seja pela boa convivência junto com outras famílias, de modo que as famílias agradem a Deus. É muito importante que a família busque a virtude da caridade e também faça obras boas em favor do próximo[9].

A obediência aos pais

Teodoreto de Ciro, bispo na Síria, séculos IV e V afirmou a missão do chefe de família na casa. Ele via a importância de ter alguém para coordenar a casa de família, no caso os pais. Ele disse que existe uma semelhança com uma autoridade que também  tem os anjos que como disse a Sagrada Escritura no céu, é habitado não só pelos anjos, mas também pelos arcanjos e se estes mandam, os outros obedecem. Se nas alturas obedecem e outros mandam as ordens com sabedoria, assim também ocorre na família, onde os pais mandam sobre os filhos e filhas, para que tudo vá para frente. Esta ordem vem do Criador na família humana e também existe tal forma de mandar nos sagrados ministros, pois se alguns o Senhor os fez dignos do sacerdócio pelo episcopado, outros os colocou na ordem da obediência de modo que tudo leva as pessoas ao louvor do Criador[10].

 O oficio sacerdotal na família

Santo Agostinho, bispo de Hipona, séculos IV e V afirmou que os pais exercem uma função eclesial, sacerdotal, junto do lar familiar. Estes são todos servidores de Cristo, cada um segundo as suas possibilidades, vivendo no bem, fazendo esmolas, anunciando o nome do Senhor. Quando os pais de famílias assumem a missão de servos de Cristo, fazem o dever de amar os seus familiares com afeto paterno e materno. Eles também ajudam na educação dos filhos, os exorta para a vida familiar e cristã, servindo a Cristo para estar na eternidade com ele. Segundo o bispo de Hipona, muitos não eram nem bispos, nem sacerdotes, mas somente crianças, virgens, jovens, velhos, esposos, esposas, pais, mães de família, servindo Cristo, aos irmãos e irmãs[11].

 Um exemplo de vida familiar, Mônica

 Santo Agostinho, ainda teve presente a sua mãe, Mônica como um exemplo de pessoa na vida familiar. Ela foi educada na sobriedade, submissa aos seus pais, ao Senhor, e na idade adulta, ela assumiu o matrimônio com um marido a quem serviu como senhor. Ela quis levar o marido à vida de virtudes. Ela suportou as infidelidades conjugais, e fez de tudo para que as coisas andassem para frente com a graça de Deus. Mesmo que o pai de Santo Agostinho fosse de coração afetuoso, ele se encolerizava facilmente. Santo Agostinho disse que a sua mãe procurava o momento oportuno para mostrar-lhe a ira dada sem reflexão. Ele agradecia ao Senhor pela fiel serva em cujo seio ele foi criado. Nas discórdias familiares procurava ela quanto possível a conciliação. Nos últimos anos de vida do marido, Patrício, Mônica conquistou-o para o Senhor, buscando uma vida de conversão, de modo que ela não se lamentava mais dos ultrajes que antes sofria. Ela teve uma vida santa pelas boas obras. Ela fora esposa de um só marido, tinha cumprido seu dever para com os pais, governado a casa com dedicação e ela deu um testemunho de vida com boas obras que enalteceram o Senhor[12].

A família é uma benção de Deus Uno e Trino para a Igreja, para o mundo. Rezemos por todas as famílias para que vivam o amor a Deus, ao próximo como a si mesmo. As famílias de ontem e de hoje sejam oportunidades para crescer na paz e no amor no seio familiar, comunitário, social e um dia, elas parti

_____________________

[1] Cfr. Famiglia. In: Nuovo Dizionario Patristico e di Antichità Cristiane, diretto da Angelo Di Berardino, F-O. Genova-Milano, Casa Editrice Marietti S.p.A. 2007, pg. 1904.

[2] Cfr. Idem.

[3] Cfr. Idem.

[4] Cfr. Familiaris Consortio (22 de novembro de 1981) | João Paulo II (vatican.va), 3.

[5] Cfr. Papa Francisco. Exortação Apostólica pós-sinodal Amoris Laetitia, III, 75. Roma, Tipografia Vaticana, 2016.

[6] Cfr. Idem V.

[7] Cfr. Clemente Alessandrino. Stromata, 7,70,5-71,6. In: La teologia dei padri, v. 3. Roma, Città Nuova Editrice, 1982, pg. 373

[8] Cfr. Giovanni Crisostomo. Omelie sulla seconda lettera ai Tessalonicesi, 5,5. In: Idem, pgs. 374-375.

[9] Cfr. Giovanni Crisostomo. Commento al Vangelo di san Matteo, 77,6. In: Idem, pg. 376.

[10] Cfr. Teodoreto di Cirro. La provvidenza divina, 7. In: Idem, pgs. 375-376.

[11] Cfr. Agostino. Commento al Vangelo di san Giovanni, 51,13. In: idem, pg. 374.

[12] Cfr. Santo Agostinho. Confissões, IX, 9. São Paulo, Paulus, 1997, pgs. 252-254

Fonte: https://www.vaticannews.va/pt

Os dez mandamentos do advogado católico

Guadium Press
Em 11 de agosto, comemora-se o Dia do Advogado.

Redação (10/08/2022 18:29Gaudium Press)

1.º) Ir à missa aos domingos (preceito de direito divino: 3.º Mandamento do Decálogo).

2.º) À medida do possível, não se esquivar de atender às demandas criminais  (preceito de direito divino positivo: Mt 25,36).

3.º) Auxiliar os pobres, preferidos de Jesus (Lc 4,18), patrocinando-lhes as contendas gratuitamente, à medida do possível.

4.º) Envidar esforços em prol da conciliação entre seu cliente e a outra parte no processo, desde que não se vulnere a justiça comutativa.

5.º) Ser humilde no falar e principalmente no escrever a fim de que as pessoas simples consigam compreender as petições, as contestações, os apelos e os pareceres.

6.º) Responder com generosidade às consultas jurídicas de seu Bispo ou de seu Pároco.

7.º) Todo dia rezar ao menos um Pai-Nosso e uma Ave-Maria, pedindo a intercessão de Santo Ivo (padroeiro dos advogados).

8.º) Rezar ao menos uma Ave-Maria ou uma Salve-Rainha (“advogada nossa”) imediatamente antes da audiência, requerendo a intercessão de Santo Ivo.

9.º) Inscrever-se em Associação de Advogados ou de Juristas Católicos.

10.º) Nunca deixar de ser estudante de Direito, reciclando-se dia a dia.

Por Edson Luiz Sampel

Advogado, presidente da Comissão Especial de Direito Canônico da OAB-SP. Professor do Instituto Superior de Direito Canônico de Londrina.

Fonte: https://gaudiumpress.org/

Cinco histórias reais para assistir no Dia dos Pais

Evgeny Atamanenko/Shutterstock
Reunir a família para assistir a um bom filme: eis uma boa maneira de comemorar o Dia dos Pais!
Por Beatriz Camargo

Seja na vida real ou na ficção, os pais também sempre são grandes protagonistas. E, para homenageá-los neste Dia dos Pais, preparamos uma lista com histórias verídicas sobre homens que lutaram dignamente pela família.

Não raro, a programação da TV voltada a comemoração do Dia dos Pais, nos lembra que filmes baseados em fatos verídicos costumam ser cativantes, e se tornam ainda mais emocionantes quando retratam a força dos elos familiares.

Eventualmente encontrarmos grandes histórias centrados na figura paterna, em pais lutadores, obstinados, que não medem esforços para ver o bem-estar dos filhos.

Portanto, no próximo domingo há um motivo especial para ver – ou rever – uma memorável história inspiradora. É a comemoração do Dia dos Pais e, após dar aquele abraço no paizão, entregar o presente e colocar a conversa em dia, é hora de aproveitar a companhia de todos numa sessão pipoca especial.

Antes de mais nada, peça para o seu pai escolher qual será a atração. Para facilitar, preparamos uma ampla lista com títulos que agradarão toda a família.

Certamente seu pai vai encontrar algo que agradará toda a família e, de quebra, acrescentar alguns destes títulos na lista do que quer assistir futuramente.

Ademais. o melhor é que todos desses filmes estão disponíveis em conhecidos serviços de streaming, como Globoplay, HBO Max, Netflix e Star+. Confira quais são nossas recomendações para o Dia dos Pais:

Dois Filhos de Francisco (2005)

Inegavelmente, o cineasta Breno Silveira, morto em maio deste ano, deixou em sua filmografia uma das melhores produções do cinema nacional das últimas décadas. Neste Dia dos Pais, com certeza muitos se emocionarão novamente ao rever a história de Francisco José de Camargo.

Incansável, esse pai não mediu esforços para estimular os filhos a buscarem espaço no mercado musical. Sua fé era inabalável e, graças a ela, Zezé di Camargo e Luciano se tornaram uma das principais duplas sertanejas do Brasil.

King Richard: Criando Campeãs (2021)

Com certeza você vai se recordar de nossa matéria repercutindo o tapa que Will Smith deu no rosto de Chris Rock na cerimônia do Oscar. Mas é capaz de lembrar o nome do filme que ele protagonizou e com o qual ganhou o prêmio de melhor ator pela primeira vez?

Afinal, o reconhecimento de sua atuação no papel de Richard Williams – pai das campeãs do tênis Serena e Venus Williams – acabou sendo ofuscada pelo lamentável episódio.

Sendo assim, é hora de dar uma chance ao filme e descobrir como esse dedicado pai trabalhou incansavelmente para fazer com que as filhas chegassem ao topo do tênis mundial.

Em busca da felicidade (2007)

A saber: sim, essa produção também é inspirada em uma história real e foi protagonizada por Will Smith! Outra coincidência: ela também garantiu a Smith uma indicação ao Oscar de melhor ator.

Dessa forma, muitos o consideram o melhor filme da carreira do artista. Afinal é impossível não se emocionar com a Cris, um cativante e batalhador pai solteiro. Em sua jornada, ele nunca perde a esperança e luta para dar um lar ao filho Christopher, de apenas 5 anos.

Em Nome do Pai (1993)

Antes de tudo, é preciso lembrar que esse filme protagonizado por Daniel Day Lewis persiste há mais de 30 anos na memória de muitos cinéfilos. Quem já passou dos 40 com certeza se renderá à atmosfera setentista embalada na voz de Bono Voz.

Em síntese, a obra retrata a saga de Gerry Conlon, que ficou conhecido internacionalmente como um dos “Quatro Guildford”. Erroneamente condenado à prisão perpétua por um ataque terrorista do IRA que matou quatro pessoas, ele lutou ao lado do pai na busca por provar sua inocência.

Decerto nem todos irão se recordar do “Caso Kalinka Bamberski”, crime que aconteceu na França em 1982 e levou quase três décadas para ser solucionado.

Conforme o desfecho, o documentarista Antoine Tassin revisitou todos os detalhes da morte da jovem seguindo a perspectiva do pai. André Bamberski, nunca acreditou que a morte da filha Kalinka ocorreu em decorrência de uma insolação e buscou – de forma implacável – por justiça.

O filme mostra como a impressionante determinação investigativa do pai levou o caso à uma reviravolta inimaginável. Com efeito, o documentário acaba revelando fatos surpreendentes que acabam por torná-lo imperdível!

Fonte: https://pt.aleteia.org/

O espírito do Concílio, a comunhão eclesial e o imaginário incêndio da biblioteca de Alexandria

Concílio Vaticano II. Foto: Wikipedia
“Os ensinamentos do Concílio não constituem um sistema orgânico e completo da doutrina católica; ela é muito mais ampla, como todos sabem.”.

Redação (11/08/2022 09:33Gaudium Press) Marcou o século XX, e marcará a História da Igreja, a assembleia conciliar que reuniu, pela primeira vez, mais de dois mil prelados de todo o orbe católico, para tratar da renovação da Igreja ante os desafios de um mundo descristianizado. Convocado por S. João XXIII, e tendo ele sido chamado por Deus à sua presença, foi S. Paulo VI o pontífice encarregado de dirigi-lo e levar a termo.

De outubro de 1962 a dezembro de 1965, vieram a lume diversos e significativos documentos, sob variadas epígrafes: “Declaração”, “Decreto”, “Constituição”, “Constituição Pastoral” ou “Constituição Dogmática”.

Nova eclesiologia

As centenas de páginas assim aprovadas pelos bispos, arcebispos e cardeais do mundo inteiro, levam – todas – a assinatura do Papa S. Paulo VI, o que lhes confere particular autoridade como magistério da Igreja de Nosso Senhor Jesus Cristo. Magistério completo? Magistério Infalível? Magistério inovador? Magistério substitutivo do anterior?

De então para cá, muito se tem falado do sentido profundo de tais documentos, do surgimento de uma “nova eclesiologia”, ou seja, uma nova visão da Igreja querida por Cristo, que ficara ignorada, ocultada, esquecida ao longo dos milênios.

Mudanças litúrgicas, de organização e de governo tem se operado no Corpo eclesial. Muito se tem falado do “Espírito do Concílio”, indicando algo que estaria por detrás e por cima da simples leitura dos textos oficiais, e que seria a verdadeira “chave de interpretação”. Mas de modo tal que, separando-se desta “chave”, o batizado estaria abandonando a “comunhão eclesial”, ainda que siga fielmente a “letra” do Concílio, mais ou menos (ou até pior) como um luterano que se destaca do Santa Mãe Igreja.

Biblioteca de Alexandria

Guadium Press

Surgiria, assim, a imperiosa necessidade de aplicar, aos textos anteriores do Magistério, dos Padres da Igreja, dos Doutores e dos Santos, a legendária pena imposta pelo conquistador muçulmano Omar ibn al-Khattâb, em 642, ao ingente acervo de obras da filosofia e da cultura clássica, grega e romana, síria ou egípcia, contidas na Biblioteca de Alexandria:

Se indicam o bom caminho, já temos o Alcorão; caso contrário, não devem ser conservados”.

E todos os milhares de manuscritos teriam sido jogados numa enorme fornalha. Pura lenda. Muito repetida.

Guadium Press

Devemos tornar realidade em nossos dias, a imaginária queima dos rolos alexandrinos? Apenas os textos do Vaticano II refletem a doutrina da Igreja e apenas eles podem ser citados?

Espírito Conciliar

Quando surgiram estas formas de interpretar os documentos conciliares em função de um suposto “Espírito Conciliar” inovativo e supra textual?

Pode causar surpresa a alguns.

Foi nas vésperas da festa da Imaculada Conceição, a 7 de dezembro de 1965, quando a última sessão conciliar teve lugar. Nela, S. Paulo VI lembrava as palavras de seu predecessor ao iniciar os trabalhos do magno sínodo: “O que mais importa ao Concílio Ecumênico é o seguinte: que o depósito sagrado da doutrina cristã seja guardado e ensinado de forma mais eficaz” (Discurso na última sessão pública, 7/7/1965).

No alvorecer da madrugada seguinte, algumas centenas de padres conciliares, teólogos, secretários e auxiliares iniciavam as viagens de retorno, carregados de recordações. E também surgia, como uma névoa matinal em dia de inverno, a singular expressão de “espírito do Concílio”.

O próprio papa manifestou surpresa. E, na primeira catequese das quartas feiras (a 12 de janeiro de 1966), chamou a atenção para tal singularidade.

“O legado do Concílio – afirma o papa – consiste nos documentos que foram promulgados nos diversos momentos conclusivos de suas discussões e deliberações… Conhecer, estudar, aplicar esses documentos é o dever e a sorte do período pós-conciliar”.[1]

Porém, enfatiza S. Paulo VI, “devemos ter cuidado: os ensinamentos do Concílio não constituem um sistema orgânico e completo de doutrina católica; isso é muito mais amplo, como todos sabem, e não é questionado pelo Concílio nem substancialmente modificado… Não devemos separar os ensinamentos do Concílio do patrimônio doutrinal da Igreja, por isso é bom ver como eles se encaixam nele, como são coerentes com ele e como testemunham, aumentam, explicam e aplicam”.

E lembrando seu predecessor sublinha: “esta foi a primeira ideia que moveu o Papa João XXIII, de venerável memória, a convocar o Concílio, como bem disse na sessão de apertura: ‘ut iterum magisterium ecclesiasticum. . . affirmaretur’; ‘Era nossa intenção, assim o expressou, ao convocar esta grande assembleia, reafirmar o magistério eclesiástico’ (AAS 1962, p. 786).

Portanto, não seria verdade quem pensasse que o Concílio representa um desprendimento, uma ruptura, ou, como alguns pensam, uma libertação do ensinamento tradicional da Igreja”.

O pensamento do Concílio

E não querendo dar azo a interpretações errôneas, a respeito do valor magisterial dos documentos por ele promulgados em união com os Padres Conciliares, categoricamente declara:

“Há quem se pergunte qual é a autoridade, a qualificação teológica, que o Concílio quis atribuir aos seus ensinamentos, sabendo que evitou dar definições dogmáticas solenes, comprometendo a infalibilidade do magistério eclesiástico. E a resposta é conhecida por quem se lembra do esclarecimento conciliar de 6 de março de 1964, repetido em 16 de novembro de 1964: dado o caráter pastoral do Concílio, evitou pronunciar de forma extraordinária dogmas dotados da nota de infalibilidade; mas, no entanto, forneceu seus ensinamentos com a autoridade do supremo magistério ordinário, o qual magistério ordinário – é tão claramente autêntico – deve ser aceito docilmente e sinceramente por todos os fiéis, de acordo com o pensamento do Concílio quanto à natureza e finalidades dos documentos individuais”.

Existe, pois um “Pensamento do Concílio”, um “Espírito do Concílio”, transcendendo a letra dos documentos do magistério ordinário, cuja assimilação é mais importante que o próprio Magistério? Para o Papa este pensamento e este espírito consistem na fidelidade aos elementares critérios multisseculares, que hierarquizam os ensinamentos do Magistério: sem lhes tirar a importância que merecem, e sem os relegar a um segundo plano apenas porque “não são infalíveis”. Eis as palavras do Papa: “Devemos entrar no espírito desses critérios básicos do magistério eclesiástico… Porque o ‘Espírito do Concílio’ quer realmente ser o Espírito da verdade (Io. 16, 13)”.

Afastar-se-ia, pois do “Espírito do Concílio” (como explicado por S. Paulo VI) quem tentasse dar a seus documentos um valor que eles não quiseram ter, inventando uma nova fábula, calcada da imaginária destruição da biblioteca de Alexandria por Omar ibn al-Khattâb, pois “os ensinamentos do Concílio não constituem um sistema orgânico e completo de doutrina católica; ela é muito mais ampla, como todos sabem”.

Por José Manuel Jiménez Aleixandre


[1] Cf. https://www.vatican.va/content/paul-vi/it/audiences/1966/documents/hf_p-vi_aud_19660112.html

Fonte: https://gaudiumpress.org/

quinta-feira, 11 de agosto de 2022

Da Carta a Santa Inês de Praga, de Santa Clara, virgem

Santa Clara de Assis | Claretianas

Da Carta a Santa Inês de Praga, de Santa Clara, virgem

(Edit. I. Omaechevaria, Escritos de Santa Clara, Madrid 1970, pp. 339-341)             (Séc.XIII)

Contempla a pobreza, a humildade e a caridade de Cristo

Feliz a quem foi dado participar do sagrado convívio, de forma a aderir com todas as veras do coração àquele cuja beleza as santas multidões dos céus admiram sem cessar. Sua ternura comove; sua contemplação fortalece; sua benignidade cumula, sua suavidade satisfaz, sua lembrança ilumina docemente, seu odor revitaliza os mortos, e a sua gloriosa visão encherá de gozo os habitantes da Jerusalém do alto. Ele é o esplendor da eterna glória, fulgor da luz eterna, espelho sem defeito (Sb 7,26). Olha todos os dias neste espelho, ó rainha, esposa de Jesus Cristo, e contempla sempre nele tua face. Assim te adornarás toda inteira, por dentro e por fora, coberta envolta de brocados, enfeitada com as vestes e as flores de todas as virtudes, como convém à filha e esposa castíssima do sumo Rei. Neste espelho refulgem a ditosa pobreza, a santa humildade e a indizível caridade, como poderás contemplar, pela graça de Deus, no espelho todo.


Quero dizer: vê no começo do espelho a pobreza daquele que foi posto no presépio, envolto em faixas. Ó admirável humildade, ó estupenda pobreza! O rei dos anjos, o Senhor do céu e da terra é deitado numa manjedoura! No centro do espelho, considera a humildade, quando não a ditosa pobreza, os inúmeros sofrimentos e penas que suportou pela redenção do gênero humano. No fim desse espelho, contempla a indizível caridade que o levou a sofrer no lenho da cruz e nele morrer a mais ignominiosa das mortes. Este espelho, posto no lenho da cruz, aos que passavam para ver estas coisas, advertia: Ó vós todos que passais pelo caminho, olhai e vede se há dor igual à minha dor (Lm 1,12).


Respondamos, então, numa só voz, num só espírito ao que clama e se queixa: Lembro-me intensamente e dentro de mim meu coração definha (Lm 3,20). Assim te inflamarás cada vez mais fortemente comeste ardor de caridade, ó rainha do rei celeste.


Contemplando, depois, suas inexprimíveis delícias, riquezas e honras perpétuas, suspirando pela veemência do desejo do coração e do amor, exclames: Atrai-me, e correremos atrás de ti ao odor de teus perfumes (Ct 1,3 Vulg.), ó esposo celeste. Correrei sem parar, até que me introduzas em tua adega, teu braço esquerdo ampare minha cabeça e tua direita me abrace feliz e que me beijes com teu ósculo de suprema felicidade (cf. Ct 2,4.6). Entregue a esta contemplação, não te esqueças desta pobrezinha, tua mãe, pois sabes estar indelevelmente gravada tua suave lembrança nas tábuas de meu coração e que para mim és a mais querida de todas.

Santa Clara de Assis

Santa Clara de Assis | arquisp
11 de agosto

Santa Clara de Assis

Clara nasceu em Assis, no ano 1193, no seio de uma família da nobreza italiana, muito rica, onde possuía de tudo. Porém o que a menina mais queria era seguir os ensinamentos de Francisco de Assis. Aliás, foi Clara a primeira mulher da Igreja a entusiasmar-se com o ideal franciscano. Sua família, entretanto, era contrária à sua resolução de seguir a vida religiosa, mas nada a demoveu do seu propósito.

No dia 18 de março de 1212, aos dezenove anos de idade, fugiu de casa e, humilde, apresentou-se na igreja de Santa Maria dos Anjos, onde era aguardada por Francisco e seus frades. Ele, então, cortou-lhe o cabelo, pediu que vestisse um modesto hábito de lã e pronunciasse os votos perpétuos de pobreza, castidade e obediência.

Depois disso, Clara, a conselho de Francisco, ingressou no Mosteiro beneditino de São Paulo das Abadessas, para ir se familiarizando com a vida em comum. Pouco depois foi para a Ermida de Santo Ângelo de Panço, onde Inês, sua irmã de sangue, juntou-se a ela.

Pouco tempo depois, Francisco levou-as para o humilde Convento de São Damião, destinado à Ordem Segunda Franciscana, das monjas. Em agosto, quando ingressou Pacífica de Guelfúcio, Francisco deu às irmãs sua primeira forma de vida religiosa. Elas, primeiramente, foram chamadas de "Damianitas", depois, como Clara escolheu, de "Damas Pobres", e finalmente, como sempre serão chamadas, de "Clarissas".

Em 1216, sempre orientada por Francisco, Clara aceitou para a sua Ordem as regras beneditinas e o título de abadessa. Mas conseguiu o "privilégio da pobreza" do papa Inocêncio III, mantendo, assim, o carisma franciscano. O testemunho de fé de Clara foi tão grande que sua mãe, Ortolana, e mais uma de suas irmãs, Beatriz, abandonaram seus ricos palácios e foram viver ao seu lado, ingressando também na nova Ordem fundada por ela.

A partir de 1224, Clara adoeceu e, aos poucos, foi definhando. Em 1226, Francisco de Assis morreu e Clara teve visões projetadas na parede da sua pequena cela. Lá, via Francisco e os ritos das solenidades do seu funeral que estavam acontecendo na igreja. Anteriormente, tivera esse mesmo tipo de visão numa noite de Natal, quando viu, projetado, o presépio e pôde assistir ao santo ofício que se desenvolvia na igreja de Santa Maria dos Anjos. Por essas visões, que pareciam filmes projetados numa tela, santa Clara é considerada Padroeira da Televisão e de todos os seus profissionais.

Depois da morte de são Francisco, Clara viveu mais vinte e sete anos, dando continuidade à obra que aprendera e iniciara com ele. Outro feito de Clara ocorreu em 1240, quando, portando nas mãos o Santíssimo Sacramento, defendeu a cidade de Assis do ataque do exercito dos turcos muçulmanos.

No dia 11 de agosto de 1253, algumas horas antes de morrer, Clara recebeu das mãos de um enviado do papa Inocêncio IV a aguardada bula de aprovação canônica, deixando, assim, as sua "irmãs clarissas" asseguradas. Dois anos após sua morte, o papa Alexandre IV proclamou santa Clara de Assis.

*Fonte: Pia Sociedade Filhas de São Paulo Paulinas http://www.paulinas.org.br

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Edith Stein se converteu ao catolicismo depois de ler este livro

Natata | Shutterstock
Por Philip Kosloski

Foi depois de ler a história de vida de uma santa que a filósofa ateia começou sua jornada na Igreja Católica.

Embora criada na fé judaica, Edith Stein (Santa Teresa Benedita da Cruz) se distanciou de todas as religiões na idade adulta. No entanto, ela seguiu em busca da verdade, principalmente através do estudo da filosofia moderna.

Essa jornada intelectual a levou a explorar os escritos cristãos, como o Novo Testamento e os “Exercícios Espirituais” de Santo Inácio de Loyola.

No entanto, sua cabeça e seu coração foram cativados pela autobiografia de Santa Teresa de Ávila (“Livro da Vida“).

Cultor de Livros

A biografia de Edith Stein publicada no site oficial do Vaticano ilustra esta passagem da vida dela:

“De maneira brilhante obteve o doutoramento em filosofia e tornou-se assistente universitária do seu mestre, Edmund Husserl. Incansável e perspicaz investigadora da verdade, através do estudo e da frequência dos fermentos cristãos e, por fim, através da leitura da autobiografia de Santa Teresa de Ávila, encontrou Jesus Cristo que resplandecia no mistério da cruz e, com jubilosa resolução, aderiu ao Evangelho.”

Segundo o Instituto de Estudos Carmelitas, havia muito para Edith Stein aprender com a vida de Santa Teresa, incluindo suas lutas com a oração e a vida interior:

“[St. Teresa de Ávila] começa contando como desde muito cedo começou a receber a abundante graça de Deus. Ela foi apresentada ao caminho da oração e, aos 20 e poucos anos, isso até a levou a alguma experiência inicial na oração mística. Embora ela tenha frustrado repetidamente a obra de Deus, até o ponto de abandonar a oração e a vida interior, Sua misericórdia finalmente foi vitoriosa sobre seu próprio estado lamentável. Quando, no final, ela se rendeu mais totalmente à Sua graça, Deus começou Sua obra admirável e mais imediata na alma dela.”

Alguns meses depois de ler o livro, em 1º de janeiro de 1922, Edith Stein recebeu o batismo na Igreja Católica e acabaria se tornando uma freira carmelita, escolhendo o nome Teresa em homenagem a Santa Teresa de Ávila. 

Presa com outros judeus na Holanda, ela foi enviada para Auschwitz, onde foi morta na câmara de gás.

Fonte: https://pt.aleteia.org/

Pe. Manuel Pérez Candela

Pe. Manuel Pérez Candela
Pároco da Paróquia Nossa Senhora da Imaculada Conceição - Sobradinho/DF