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quinta-feira, 6 de maio de 2021

Dicas de um professor de Harvard para ser feliz, apesar da pandemia

Shutterstock
Por Dolors Massot

Proteja sua saúde mental com essas sugestões.

Tal Ben-Shahar é um “guru da felicidade”. Ao contrário de alguns autores que publicam livros de autoajuda com qualificações duvidosas, na melhor das hipóteses, Ben-Shahar é um psicólogo que vem crescendo em reconhecimento mundial enquanto trabalha como professor na Universidade de Harvard.

Canalizando sentimentos negativos

A pandemia manteve os profissionais de psicologia mais ocupados do que nunca. Ben-Shahar abordou a situação em uma entrevista ao canal de notícias espanhol ABC , bem como em uma entrevista ao JUF News . Ele explica que esta nova situação global merece uma resposta à altura.

A primeira coisa que ele recomenda é que “darmos permissão para sermos humanos” diante das dificuldades. Isso significa enfrentar nossas reações com compaixão, abraçando nossas emoções – mesmo as difíceis e desagradáveis. Precisamos trabalhar por meio delas e deixá-las seguir seu curso, não suprimi-las ou negá-las.

Para canalizar esses sentimentos negativos, ele propõe alguns caminhos. Uma possibilidade é anotar nossos sentimentos em um diário. Outra é falar sobre nossos sentimentos e experiências a um amigo ou outra pessoa em quem possamos confiar. As lágrimas também podem ser uma parte natural e saudável desse processo, diz ele.

Ele disse ao JUF News: “O paradoxo é que, para cumprir nosso potencial para a felicidade, devemos permitir a infelicidade.”

Gratidão

Para Ben-Shahar, esses são momentos em que é importante ser grato e não se isolar em nós mesmos e em nossa própria dor. Quando questionado pelo JUF News sobre qual perfil de pessoa tem maior probabilidade de lidar com esta crise, ele responde: “Uma pessoa que geralmente é mais grata, que, seja nos momentos bons ou nos momentos difíceis, é capaz de apreciar as coisas boas da vida.”

Por exemplo: ele sugere reservar alguns minutos diariamente, talvez de manhã ou no fim do dia, para escrever algumas coisas pelas quais nos sentimos gratos. Sempre há algo positivo, grande ou pequeno, diz ele. Este exercício nos ajudará a apreciar e valorizar a luz em meio às sombras.

Atividade física

Outra dica que pode nos ajudar a encontrar a felicidade é cuidar de nossa saúde física. Pode ser tão simples quanto caminhar 30 minutos ao ar livre.

Para aqueles que estão em quarentena em casa, ele sugere a participação em um dos muitos treinamentos disponíveis na internet. O exercício tem mais do que benefícios físicos. Ele disse ao JUF News: “O exercício não nos torna apenas fisicamente mais resistentes; contribui significativamente para a nossa resistência psicológica.”

Companhia

A questão na mente de muitas pessoas durante esta pandemia é se as telas podem substituir o contato pessoal com outras pessoas. Vale a pena?

Ben-Shahar disse ao JUF News: “Passar um tempo de qualidade com pessoas de quem você gosta e que se importam com você é sempre importante; é especialmente importante agora. ”

Ele enfatiza que interagir com as pessoas por meio de uma tela não tem os mesmos efeitos positivos em um nível psicológico e fisiológico que as interações face a face normais. “Sempre que possível, devemos nos desconectar (da tecnologia) para nos conectar (com as pessoas)“, ecplicou.

No entanto, ele disse ao JUF News: “Se os encontros reais não forem possíveis, então os encontros virtuais servirão.”

Distração

A última recomendação acerca da felicidade em tempos de pandemia é possivelmente a mais fácil: “Procure se distrair”. Ele explica que pensar sobre o vírus o tempo todo, dia e noite, é “prejudicial à saúde e inútil”.

Consequentemente, ele defende encontrar um hobby, ouvir música, assistir TV ou jogar jogos com a família e amigos. 

Portanto, se você estava se sentindo culpado por acumular horas de streaming no Neflix ou qualquer que seja sua plataforma preferida, a menos que tenha chegado ao ponto de negligenciar seus deveres, essa é uma coisa a menos com que você deve se preocupar!

Aleteia

Igreja no Iraque celebra a primeira comunhão de 121 crianças

Guadium Press
De acordo com o Padre Majeed Attalla, além destas 121 crianças, há outras 400 esperando para receber o sacramento nas próximas semanas.

Iraque – Qaraqosh (05/05/2021 10:25, Gaudium Press) Os católicos da cidade de Qaraqosh, localizada no norte do Iraque, celebraram nos últimos dias na igreja de São João Batista, a primeira comunhão de 121 crianças.

Outras 400 crianças receberão a primeira comunhão

A celebração foi presidida pelo Padre Majeed Attalla, pároco da catedral sírio-católica da Imaculada Conceição de Qaraqosh. Segundo o sacerdote, além destas 121 crianças, há outras 400 esperando para receber o sacramento nas próximas semanas.

Guadium Press

“Graças a Deus temos muitas crianças e isto é fonte de alegria, porque dão força e esperança para continuar, representam o futuro”, destacou o Padre Majeed, que salientou ainda que as crianças que receberam a Primeira Comunhão “foram preparadas com um espírito de grande participação. A Covid-19 parou o mundo, mas felizmente não interrompeu a vida da comunidade”.

Uma fonte de ânimo para a comunidade local

Referindo-se à recente visita do Papa Francisco, o pároco da catedral manifestou a alegria da comunidade local “por ter visto crianças cheias de alegria, que ainda têm em seus olhos e no coração a visita do Papa Francisco, uma fonte de ânimo para todos nós”.

Guadium Press

Destruído por militantes do Daesh (sigla em árabe para ISIS), o campanário da igreja de São João Batista foi reconstruído pela comunidade local como forma de testemunhar que a Fé é mais forte do que a morte e a destruição. Atualmente, Qaraqosh é o centro cristão mais importante da planície de Nínive sendo que 90%, 50 mil habitantes, professa a Fé em Jesus Cristo. (EPC)

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“Sem crianças não teremos futuro”, adverte bispo sobre baixa natalidade

Imagem referencial. Crédito: Unsplash / Jessica Irani

SAN JOSÉ, 05 mai. 21 / 02:14 pm (ACI).- O bispo de Quesada, dom José Manuel Garita Herrera, fez um apelo à Costa Rica para que se abra à vida e promova os nascimentos nas famílias, para salvar o futuro da nação ante a drástica diminuição da natalidade.

A mesma tendência de quedas no número de nascidos se observa no Brasil. No ano passado houve diminuição de 8% no número de nascidos em relação a 2019. Os países desenvolvidos veem tendência semelhante há mais de duas décadas.

O bispo advertiu que embora existam "ideologias e correntes de todo tipo" que "querem mostrar outra realidade" no país, a "situação é extremamente grave e preocupante. “Mais uma vez digo isso, sem crianças não teremos futuro”, destacou.

Para dom Garita, isso é uma consequência das "correntes e ideologias" que há quase 40 anos "submetem a humanidade a uma dinâmica" contrária à vida, como explicou o Papa São João Paulo II na sua exortação apostólica Familiaris consortio.

O bispo recordou que em 1981, o santo condenou uma “errada concepção teórica e prática da independência dos cônjuges entre si” e as “graves ambiguidades acerca da relação de autoridade entre pais e filhos”.

Além disso, tratou dos problemas decorrentes de um "bem-estar egoísta" como "as dificuldades concretas que a família experimenta na transmissão dos valores; o número cada vez maior de divórcios, a praga do aborto, o recurso cada vez mais frequente à esterilização, o estabelecimento de uma verdadeira e própria mentalidade contraceptiva”.

Dom Garita disse que São João Paulo II escreveu que “na base destes fenômenos negativos está muitas vezes uma corrupção da ideia e da experiência da liberdade”. Essa suposta liberdade "é concebida não como a capacidade de realizar a verdade do projeto de Deus sobre o matrimônio e a família, mas como uma força autônoma de autoafirmação, não raramente contra os demais, que visa o próprio bem-estar egoísta", explicou.

No dia 4 de maio, dom Garita publicou no seu programa “Fermento” a mensagem “Dispostos à Vida”, em que reflete sobre a gravidade da diminuição dos nascimentos e do número de filhos por família.

“Segundo dados do Instituto Nacional de Estatística e Censos (INEC), em 2020, foram registrados 58 mil nascimentos na Costa Rica, o menor número em duas décadas. Se for comparado com o número de nascimentos de 2019, houve cerca de 6.500 nascimentos a menos em 2020”, disse ele.

Além disso, informou que segundo o INEC, “a taxa de fecundidade também diminui e está em 1,4 filhos por mulher em 2020; este é um valor abaixo do nível de substituição geracional”.

O bispo advertiu que “há consequências graves em muitas áreas para uma sociedade que decide virar as costas à vida”.

Para lutar contra este problema “temos de mostrar a nossa disposição à vida”, porque “só assim poderemos salvar a nossa sociedade e construir um futuro sustentável.

A este respeito, dom Garita fez um apelo ao governo para que promova o desenvolvimento do núcleo da sociedade. “É preciso ter políticas que protejam e incentivem a família, célula fundamental da sociedade. Que sociedade queremos então se não protegemos e cuidamos da família?”.

Além disso, fez eco das palavras do Papa Francisco, que em 2015 afirmou que “somente se fitarmos as crianças com o olhar de Jesus conseguiremos compreender deveras em que sentido, defendendo a família, salvaguardamos a humanidade!”.

Para concluir, o dom Garita recordou que sempre, mas de forma especial no contexto do Ano da Família, “coloquemos nas mãos de Deus a família humana, que precisa se reencontrar com o projeto divino, para encontrar seu próprio desígnio”.

Por ocasião do quinto aniversário da publicação de sua exortação apostólica Amoris laetitia, o Papa Francisco declarou o Ano da Família, um tempo de graça que começou em 19 de março e termina em 26 de junho de 2022, que visa contribuir para o fortalecimento das famílias em todo o mundo em meio à pandemia.

ACI Digital

A Igreja como Povo de Deus

Papa Francisco no papamóvel passa em meio à multidão de fiéis
reunidos no Estádio Franso Hariri, em Erbil 

"Um pastor não se compreende sem um rebanho, que está chamado a servir. O pastor é pastor de um povo, e o povo deve ser servido a partir de dentro" (Papa Francisco).

Jackson Erpen - Vatican News

A Constituição Dogmática Lumen Gentium apresenta a Igreja como Povo de Deus. A bem da verdade, a imagem da Igreja como Povo de Deus tem suas raízes nas Sagradas Escrituras, como atestam os Livros do Gênesis, Deuteronômio, Êxodo, bem como os Livros dos Profetas Ezequiel, Isaías, Jeremias, entre outros. Mas em particular, em seu capítulo II, esta importante Constituição do Concílio Vaticano II descreve os pormenores deste vínculo. Diz no número 13: “O Povo de Deus encontra-se entre todos os povos da terra, já que de todos recebe os cidadãos, que o são dum reino não terrestre mas celeste. Pois todos os fiéis espalhados pelo orbe comunicam com os restantes por meio do Espírito Santo, de maneira que «aquele que vive em Roma, sabe que os indianos são membros seus». Mas porque o reino de Cristo não é deste mundo, a Igreja, ou seja, o Povo de Deus, ao implantar este reino, não subtrai coisa alguma ao bem temporal de nenhum povo, mas, pelo contrário, fomenta e assume as qualidades, as riquezas, os costumes e o modo de ser dos povos, na medida em que são bons; e assumindo-os, purifica-os, fortalece-os e eleva-os (...).  Este carácter de universalidade que distingue o Povo de Deus é dom do Senhor; por Ele a Igreja católica tende eficaz e constantemente à recapitulação total da humanidade com todos os seus bens sob a cabeça, Cristo, na unidade do Seu Espírito”.

No programa de hoje, o sacerdote gaúcho, padre Gerson Schmidt*, dá prosseguimento ao estudo da Constituição conciliar, falando sobre “A Igreja como Povo de Deus”:

“O Concílio Vaticano II invertia a pirâmide, definindo a Igreja como todo o Povo de Deus e não somente como hierarquia eclesiástica. A Igreja da Lumen Gentium é um Povo de Deus em busca da santidade. A imagem bíblica de Povo de Deus, preferida à imagem de Corpo de Cristo, destaca a dimensão histórica, enfatizando a caminhada do povo de Deus pelo deserto. De fato, a historicidade da Igreja vem destacada por essa imagem e sua abertura para a história humana, pois a Igreja avança em direção à casa do Pai no mundo e não fora dele. E o Concilio Vaticano II não quis ignorar o mundo de então, pelo contrário, entrar em diálogo com o mundo de hoje, como, aliás, o demonstra a Gaudium et Spes. Mas a Igreja é um Povo de Deus santo, mas em busca da santidade. Santo, porque Deus torna a Igreja santa, mas, ao mesmo tempo, deve realizar em sua própria vida a santidade de Deus.

Em uma importante carta dirigida pelo Papa Francisco ao cardeal MARC OUELLET, presidente da Comissão Pontifícia para a América Latina e prefeito da Congregação dos bispos, o Sumo Pontífice recordava alguns trechos do segundo capítulo da Lumen Gentium e diz que “a Igreja não é uma elite de sacerdotes, consagrados, bispos, mas que todos formamos o Santo Povo fiel de Deus”. Nessa carta, o Papa recordou o valor do Laicato e combate o clericalismo na América Latina.

Lembrava nessa carta a imagem da Igreja como Povo de Deus, tirada do documento conciliar. Dizia assim o Papa Francisco: “É precisamente desta imagem que gostaria de começar a nossa reflexão sobre a atividade pública dos leigos no nosso contexto latino-americano. Evocar o Santo Povo fiel de Deus é evocar o horizonte para o qual somos convidados a olhar e sobre o qual refletir. É para o Santo Povo fiel de Deus que como pastores somos continuamente convidados a olhar, proteger, acompanhar, apoiar e servir. Um pai não se compreende a si mesmo sem os seus filhos. Pode ser um ótimo trabalhador, profissional, marido, amigo, mas o que o torna pai tem um rosto: são os seus filhos. O mesmo acontece a nós, somos pastores. Um pastor não se compreende sem um rebanho, que está chamado a servir. O pastor é pastor de um povo, e o povo deve ser servido a partir de dentro. Muitas vezes vamos à frente abrindo caminho, outras voltamos para que ninguém permaneça atrás, e não poucas vezes estamos no meio para ouvir bem o palpitar do povo”.

Em primeiro lugar vem a igualdade fundamental de todos os batizados, e posteriormente em segundo plano as diferenças entre hierarquia e laicato. A noção da Igreja como Povo de Deus exerceu um monopólio no pós-concilio, tomando, definitivamente, o lugar do Corpo Místico de Cristo. A eclesiologia adquiriu uma impostação decididamente histórico-salvífica, conforme a reflexão pós-conciliar, havendo uma excessiva concentração em torno da noção da Igreja como Povo de Deus. As outras imagens que se encontram nos números 6 e 7 da Lumen Gentium foram esquecidas, havendo um desequilíbrio com graves consequências[1].

A imagem Povo de Deus não é a definição da Igreja, mas uma descrição, que deve estar interligada com o mistério da Igreja. A leitura parcial, leva a erros eclesiológicos. A eclesiologia do Povo de Deus entende uma igreja do povo, com emanação de uma base autônoma e configurada por princípios puramente sociológicos e não por princípios postos pelo seu fundador. O sínodo de 1985 colocou em relevo a unidade dos dois primeiros capítulos da Lumen gentium, porque sua separação resultaria a uma socialização da Igreja, enquanto seu mistério seria esquecido.

*Padre Gerson Schmidt foi ordenado em 2 de janeiro de 1993, em Estrela (RS). Além da Filosofia e Teologia, também é graduado em Jornalismo e é Mestre em Comunicação pela FAMECOS/PUCRS.

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[1] HACKMANN, Geraldo Luiz Borges. Concilio Vaticano II, 40 anos da Lumen Gentium, vv. aa., Edipucrs, , Porto Alegre, 2005, p.111. 

Vatican News

quarta-feira, 5 de maio de 2021

ESTUDOS BÍBLICOS: SOLA SCRIPTURA (Parte 3/7)

Ecclesia

Na vaidade de suas mentes

Uma análise ortodoxa deste ensinamento ortodoxo

Por John Whiteford

Tradução de Rafael Resende Daher

B) QUAL O PROPÓSITO DOS ESCRITOS DO NOVO TESTAMENTO?

É ensinado nos estudos bíblicos protestantes (e penso que neste caso eles ensinam corretamente) que quando você estuda a Bíblia, entre muitas outras considerações, você deve primeiro considerar o gênero (ou tipo literário) de literatura que você está lendo em uma passagem particular, pois gêneros diferentes possuem gêneros diferentes. Outra consideração a ser tomada é sobre qual o assunto ou o propósito do livro que está sendo estudado. No Novo Testamento temos quatro tipos de gêneros literários: evangelho, narração histórica (Atos), epístola e apocalíptica ou profética (Revelação). Os Evangelhos foram escritos para testemunhar a vida de Cristo, sua morte e ressurreição. As narrativas contam a história de pessoas e figuras significativas e mostra a magnífica Providência Divina agindo em tudo. Diversas epístolas foram escritas para responder perguntas específicas que surgiram em várias Igrejas, assim, muitos problemas não foram relatados com detalhes. Assuntos doutrinais eram discutidos para resolver problemas doutrinais, [4] e assuntos sobre louvação só eram discutidos quando aparecia algum problema relacionado (c.f. Coríntios 11:14). Os escritos apocalípticos (Revelação) foram escritos para mostrar o triunfo de Deus na história.

Notamos que não há referências literárias à louvação no Novo Testamento, e nem detalhes de como era a louvação na Igreja. No Velho Testamento há detalhes (e até exaustivos) sobre a louvação do povo de Israel (v.g. Levítico e Salmos) — no Novo Testamento há apenas sugestões escassas sobre a louvação dos cristãos primitivos. Mas qual o motivo? Certamente que não foi por não existir ordem em seus serviços religiosos — os historiadores litúrgicos afirmam que os cristãos primitivos continuavam firmemente na mesma louvação judaica herdada dos Apóstolos. [5] Porém, até mesmo as parcas referências do Novo Testamento em relação à louvação da Igreja primitiva, nos mostra que eles estavam bem longe dos selvagens grupos "Carismáticos," os cristãos do Novo Testamento possuíam as mesmas louvações litúrgicas de seus pais: observavam as horas de oração (Atos 3:1), louvavam no Templo (Atos 2:46; 3:1; 21:26), além da louvação nas Sinagogas (Atos 18:4).

Nós também precisamos notar que nenhum dos tipos presentes da literatura do Novo Testamento tem o propósito de dar uma instrução doutrinal inclusiva — não há um catecismo ou uma teologia sistemática. Se a Bíblia é tudo que precisamos como cristãos, por que não há nenhuma declaração doutrinária inclusiva nela? Imagine como todas as controvérsias pudessem ter sido resolvidas se a Bíblia respondesse todas estas perguntas doutrinais claramente. Isso seria muito conveniente, mas tais coisas não são encontradas nos livros da Bíblia.

Que ninguém entenda mal a observação feita aqui. Nada disso deprecia a importância da Bíblia Sagrada — Deus proíbe tal coisa! Na Igreja Ortodoxa, a Bíblia é tida como totalmente inspirada por Deus, inerrante e autoritária, mas o fato é que a Bíblia não contém o ensinamento para todo assunto importante da Igreja. Como já declaramos, o Novo Testamento dá apenas um breve detalhe sobre como louvar — e isto não é de pequena importância. Além de que, a mesma Igreja que nos passou a Bíblia Sagrada, é a mesma que preservou os padrões de louvação que recebemos. Se nós desconfiamos da fidelidade desta Igreja em preservar a adoração Apostólica, também temos que desconfiar de sua fidelidade em preservar a Bíblia. [6]

C) É A BÍBLIA, NA PRÁTICA, "TOTALMENTE SUFICIENTE" PARA OS PROTESTANTES?

Os protestantes freqüentemente reivindicam que "acreditam apenas na Bíblia," mas várias perguntas aparecem quando a pessoa tenta examinar o atual uso que eles fazem da Bíblia. Por exemplo, por que os protestantes escrevem tantos livros sobre doutrina e a vida Cristã, se eles necessitam apenas da Bíblia? Se a Bíblia fosse o suficiente para entendê-la, por que eles simplesmente não utilizam apenas a Bíblia? E se ela é "totalmente suficiente," por quê isto não produz resultados suficientes, por exemplo: por quê os protestantes não acreditam na mesma coisa? Por que há tantos estudos bíblicos protestantes, se eles precisam apenas da Bíblia? Por que eles buscam outras áreas e materiais? Por que eles ensinam a bíblia ao povo — ao invés de apenas ler as Escrituras para as pessoas? A resposta eles nunca admitirão, mas os protestantes sabem que a Bíblia não pode ser entendida por si só. E na verdade, toda seita protestante possui seu corpo de tradições, mas nunca admitem ou a chama disso. Não é por acaso que as Testemunhas de Jeová acreditam nas mesmas coisas que os Batistas do Sul, mas não é por acaso que eles não acreditam nas mesmas coisas enfaticamente. Os Testemunhas de Jeová e os Batistas do Sul não propõem individualmente cada uma de suas idéias sobre a Bíblia, mas ensinam a crença de um certo modo — com uma tradição. Então a questão não é em acreditar ou não na tradição — a pergunta correta é qual a tradição que devermos usar para interpretar a Bíblia? Em qual tradição podemos confiar, na Tradição Apostólica da Igreja Ortodoxa, ou na confusa e moderna tradição do Protestantismo, que não possui nenhuma raiz além do advento da Reforma Protestante?

NOTAS DE RODAPÉ

4. Por exemplo, não havia espaços para perguntas detalhadas sobre a inerrância da Bíblia, pois este não era um assunto debatido. Com o crescimento do ceticismo religioso, este assunto é muito comum nos nossos dias, e se as epístolas tivessem sido escritas hoje em dia, é claro que haveria algum tipo de discussão em relação a este ponto. Seria tolice concluir que este assunto não deve ser discutido especialmente porque os Cristãos primitivos não pensavam ou não acreditavam nele.

5. Alexander Schmemann, Introduction to Liturgical Theology (Crestwood NY: St Vladimir’s Seminary Press, 1986), 51 ff.

6. E na verdade, toda escola protestante faz isso. Embora o protestantismo foi fundado segundo a crença de que a Bíblia é a única norma de fé e prática, as universidades protestantes modernas estão dominadas por modernistas que não acreditam mais na inspiração ou na inerrância da Bíblia. Eles se levantam contra a Bíblia, e escolhem apenas as partes de seus interesses, descartando o resto como "mitologia e lenda primitiva." As únicas autoridades para eles é eles próprios.

ECCLESIA

Vândalos invadem igreja de Osasco e destroem imagens sacras

Imagens destruídas na Igreja Nossa Senhora dos Remédios /
Fotos: Captura de vídeo

SÃO PAULO, 05 mai. 21 / 09:48 am (ACI).- Quatro pessoas – dois homens e duas mulheres – invadiram a matriz da Paróquia Nossa Senhora dos Remédios, na Diocese de Osasco (SP), na segunda-feira, 3, e destruíram imagens sacras, além de vandalizar o local.

O caso ocorreu por volta das 21h30 do dia 3 de maio e os vândalos destruíram sete imagens sacras, entre as quais as de Nossa Senhora dos Remédios, Nosso Senhor dos Passos,  Santa Cecília, Sagrado Coração de Jesus e Santo Ubaldo. A imaggemd e Santo Ubaldo veio da Itália e tem mais de 60 anos. Os invasores também estragaram o banheiro e vasos de flores.

“Não tem como expressar a dor que a gente sente, mas tenho certeza de que a Igreja viva, essa não foi destruída, pelo contrário, sairá mais fortalecida. Com a fé em Deus, a intercessão de Nossa Senhora e a dedicação de todos, vamos reconstruir e deixar nossa igreja melhor”, expressou o administrador paroquia, Padre Amauri Baggio, em nota publicada no Facebook da Paróquia.

Em declarações ao site ‘O São Paulo’, da Arquidiocese de São Paulo, Padre Amauri sublinhou que, “felizmente, não houve profanação do sacrário e dos vasos sagrados com as espécies eucarísticas”.

O sacerdote chegou a correr atrás dos invasores e conseguiu alcançar um deles que lhe disse ter destruído as imagens “em nome de Jesus”. Depois, o grupo conseguiu fugir e embarcar em um ônibus.

A Polícia Militar foi acionada para registrar o caso, mas os vândalos ainda não foram identificados.

Ainda de acordo com comunicado publicado pela Paróquia Nossa Senhora dos Remédios em seu Facebook, a polícia já realizou uma perícia no local. Além disso, informaram que o Museu de Arte Sacra de São Paulo “está avaliando a possibilidade de restaurar as imagens” que foram destruídas.

A Diocese de Osasco convidou, por meio de suas redes sociais, a rezar “em desagravo por este ato de vandalismo e profanação da Casa de Deus”. Na próxima sexta-feira, 8, será celebrada uma Missa em desagravo.

ACI Digital

5 razões para os ambientalistas usarem os princípios católicos

By kram9 | Shutterstock
Por Tom Hoopes

A preocupação com o meio ambiente é uma grande oportunidade para a difusão do ensinamento católico.

A preocupação com o meio ambiente é uma grande oportunidade para a evangelização católica. Afinal, Jesus Cristo é o caminho, a verdade, a vida. Por meio dele todas as coisas foram feitas e tudo o que foi feito leva sua marca. Ser grato pelo mundo como um dom precioso é dar um passo em direção a Deus.

1. Os melhores pensadores católicos modernos viam a pessoa humana e o meio ambiente como interligados

Em sua encíclica Rerum Novarum, o Papa Leão XIII recordou para um mundo transformado pela revolução industrial que a dignidade dos trabalhadores integra a natureza da pessoa humana e implica o chamado a cultivar a terra.

J.R.R. Tolkien nos deu a mais alta expressão artística dessa visão do homem vivendo em harmonia com o mundo no Condado do Senhor dos Anéis. “As árvores, a grama e todas as coisas que crescem ou vivem na terra pertencem a si mesmas”, diz a esposa de Tom Bombadil, Goldberry, no início da história. Assim, o livro trata também sobre aqueles que veem o valor intrínseco da terra, salvando-a daqueles que a veem apenas como algo a ser explorado.

2. Aprendemos da maneira mais difícil que as soluções seculares por si só não podem resolver os problemas ambientais

Foi surpreendente saber este ano que, depois de todos os esforços das últimas décadas, o fervor pelas causas ambientais apenas diminuiu. O instituto Gallup relata que 40% dos americanos adultos atualmente se autodenominam “ambientalistas” – contra quase o dobro em 1991.

E hoje, tanto um terço dos ambientalistas quanto dois terços dos não ambientalistas priorizam o crescimento econômico em vez de proteger os recursos da Terra.

Segundo o Papa Francisco, o grande inimigo do meio ambiente está em nossos corações.

“O grande risco do mundo atual, com sua múltipla e avassaladora oferta de consumo, é uma tristeza individualista que brota do coração comodista e mesquinho, da busca desordenada de prazeres superficiais, da consciência isolada”, diz o Papa.

A degradação ambiental vem de corações enfermos pela ganância e o egoísmo, e somente Deus pode consertar isso.

3. Sem abordar o coração, as soluções seculares podem ser mais destrutivas do que os problemas que esperam resolver

Muitas vezes, os ambientalistas que começam lutando pelo planeta acabam querendo erradicar os seres humanos da Terra. No Dia da Terra de 2021, grupos lembraram ao mundo que “o ponto central do tema do primeiro dia da Terra em 1970 foi o entendimento de que o crescimento da população dos EUA foi um parceiro na degradação dos recursos ambientais de nossa nação.”

Mas pesquisadores como Fred Pearce, da Yale Environment 360, estão vendo o que a Igreja já sabia. Como disse Pearce, “O consumo crescente hoje supera em muito o número crescente de pessoas como uma ameaça ao planeta”.

Como o Papa Francisco argumenta em Laudato Si ’, “culpar o incremento demográfico em vez do consumismo exacerbado e selectivo de alguns é uma forma de não enfrentar os problemas. Pretende-se, assim, legitimar o modelo distributivo actual, no qual uma minoria se julga com o direito de consumir numa proporção que seria impossível generalizar, porque o planeta não poderia sequer conter os resíduos de tal consumo”.

4. A mesma atitude que tenta dominar a natureza humana tenta dominar a Mãe Natureza

O Papa Francisco também alertou que nossa tendência a tentar remodelar a humanidade também leva à degradação ambiental.

“Pensar que desfrutamos de poder absoluto sobre nossos corpos se transforma, muitas vezes sutilmente, em pensar que desfrutamos de poder absoluto sobre a criação”, escreveu o Papa.

5. O que é necessário é uma mudança no estilo de vida

O Papa Bento XVI enfatizou seu ponto de vista de maneira direta.

“É cada vez mais claro que o tema da degradação ambiental põe em questão os comportamentos de cada um de nós, os estilos de vida e os modelos de consumo e de produção hoje dominantes, muitas vezes insustentáveis do ponto de vista social, ambiental e até económico. Torna-se indispensável uma real mudança de mentalidade que induza a todos a adoptarem novos estilos de vida, «nos quais a busca do verdadeiro, do belo e do bom e a comunhão com os outros homens, em ordem ao crescimento comum, sejam os elementos que determinam as opções do consumo, da poupança e do investimento».”

O Papa Francisco disse o mesmo usando outras palavras.

“Se nos aproximarmos da natureza e do meio ambiente sem esta abertura para a admiração e o encanto, se deixarmos de falar a língua da fraternidade e da beleza na nossa relação com o mundo, então as nossas atitudes serão as do dominador, do consumidor ou de um mero explorador dos recursos naturais, incapaz de pôr um limite aos seus interesses imediatos. Pelo contrário, se nos sentirmos intimamente unidos a tudo o que existe, então brotarão de modo espontâneo a sobriedade e a solicitude.”.

No final das contas, apenas admiração e gratidão pela verdade, a beleza e a bondade mudarão os corações e salvarão o planeta. O que quer dizer que nada, a não ser Jesus Cristo, poderá fazê-lo.

Aleteia

Religiosos de Cuba denunciam: país vive situação insustentável

Guadium Press
Carta dos Religiosos de Camagüey denuncia: “o povo está cansado e estressado, não pode mais, é uma situação insustentável”.

Redação (04/05/2021, 15:25,  Gaudium Press) “Com respeito e preocupação nos dirigimos a vocês para apresentar as situações dolorosas que vivemos como povo…
Ouvimos com atenção as experiências das pessoas, nosso trabalho pastoral nos leva a estar ao seu lado e acompanhá-los, o que nos torna testemunhas de suas dores e necessidades ”.

Estas palavras iniciam a “Carta da vida consagrada de Camagüey às autoridades provinciais”.
Nesta carta, os religiosos da Arquidiocese de Cuba apresentam o quadro da situação e pedem que sejam tomadas medidas para aliviar o sofrimento da população.

Uma ladainha de dificuldades, sofrimentos e descasos define a Cuba retrata a Cuba de hoje

A carta dos religiosos cubanos denuncia problemas que vão desde “Salários insuficientes e preços em alta”, “dificuldades com cuidados médicos e medicamentos”, “idosos que não têm acesso a merenda e alimentação o mês inteiro”, além do que, “muitas famílias cubanas vivem em casas superlotadas” “que causam conflitos familiares e alto risco de abusos”.

Além da falta de itens básicos e fundamentais, existe a falta de liberdade, o medo de expressar a Fé e de exclusão

Na lista de necessidades básicas e fundamentais que faltam em toda a Ilha, os religiosos cubanos falam da falta de liberdade:
“a grande maioria das pessoas não se sente confiante e livre para expressar o que pensa em vários contextos sociais, nem liberdade para abordar autoridades em diferentes níveis e áreas”.
“Existe o medo da exclusão”, diz a “Carta da vida consagrada de Camagüey às autoridades provinciais”.

Segundo os religiosos católicos, “tanto o medo como a falta de confiança e de liberdade não são infundados, pois todos nós testemunhamos a forma como, através dos meios de comunicação oficiais, várias iniciativas pacíficas são condenadas e indivíduos e grupos são denegridos …”

Os religiosos destacam que “essas situações estão se tornando cada vez mais difíceis. As pessoas estão cansadas e estressadas. Sente-se que o povo não aguenta mais, é uma situação insustentável”.

…acompanhar nosso povo nas dores e esperanças, ser alívio nos sofrimentos de Fé e compromisso social

Na conclusão da “Carta da vida consagrada de Camagüey às autoridades provinciais” os promotores da carta afirmam:
“Nós, religiosos e religiosas, estamos aqui para acompanhar o nosso povo nas suas dores e esperanças, para ser portadores da voz que nos confiaram nas relações quotidianas e para colaborar no alívio dos seus sofrimentos de Fé e compromisso social ”. (JSG)

(Redação Gaudium Press, informações e foto Agencia Fides)

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Papa: O fruto da oração é o maior milagre que um cristão pode realizar

Audiência Geral, Papa Francisco | Vatican News

“O que nasce da oração e não da presunção do nosso ego, o que é purificado pela humildade, mesmo que seja um ato de amor isolado e silencioso, é o maior milagre que um cristão pode realizar", disse o Papa Francisco ao falar da "oração de contemplação", tema de sua catequese.

Bianca Fraccalvieri – Vatican News

Contemplar e rezar: este foi o tema da catequese do Papa Francisco na Audiência Geral desta quarta-feira, realizada ainda sem a presença de fiéis, portanto na Biblioteca do Palácio Apostólico.

Se na semana passada o Pontífice falou sobre a meditação, prosseguindo seu ciclo sobre a oração, hoje falou sobre a contemplação.

A dimensão contemplativa do ser humano, afirmou, é um pouco como o “sal” da vida: dá sabor, dá gosto aos nossos dias. Podemos contemplar o nascer do sol, a primavera que desabrocha ou uma obra de arte. Antes de mais, contemplar não é um modo de fazer, mas um modo de ser.

Ser contemplativo, prosseguiu o Papa, não depende dos olhos, mas do coração. “E nisto entra em jogo a oração, como um ato de fé e amor, como 'respiro' da nossa relação com Deus.”

“Eu olho para Ele e Ele olha para mim”

Francisco citou o Santo Cura d'Ars, que afirmava que a contemplação é o olhar da fé, fixado em Jesus. “Eu olho para Ele e Ele olha para mim” – dizia. “Tudo nasce disto: de um coração que se sente visto com amor. Então a realidade é contemplada com olhos diferentes.”

Jesus era um mestre deste olhar e o seu segredo era a relação com o Pai. Como exemplo, o Santo Padre propôs o evento da Transfiguração. “Precisamente no momento em que Jesus é mal compreendido, então resplandece uma luz divina. É a luz do amor do Pai, que enche o coração do Filho e transfigura toda a sua Pessoa.”

Audiência Geral de 05 de maio de 2021

Contemplação, explica ainda o Papa, não é o oposto da ação e não é correto fazer esta contraposição. “Este é certamente um dualismo que não pertence à mensagem cristã. No Evangelho, há apenas uma grande chamada, que é seguir Jesus no caminho do amor.

“Este é o ápice e o centro de tudo. Neste sentido, caridade e contemplação são sinônimos, dizem a mesma coisa.”

A última menção do Papa foi a São João da Cruz, que afirmava que um pequeno ato de amor puro é mais útil para a Igreja do que todas as outras obras juntas.

“O que nasce da oração e não da presunção do nosso ego, o que é purificado pela humildade, mesmo que seja um ato de amor isolado e silencioso, é o maior milagre que um cristão pode realizar. Este é o caminho da oração de contemplação: eu olho para Ele e Ele olha para mim. E ali está o ato de amor no diálogo silencioso com Jesus que faz tanto bem à Igreja.”

https://youtu.be/MFxxRGCrdvg

Vatican News

Igrejas na França e na Espanha sofrem incêndios

Igreja Santa Marina em León.
Crédito: Captura de tela @OndabierzoTwitter

MADRI, 04 mai. 21 / 03:00 pm (ACI).- Duas igrejas históricas da Europa foram atingidas por incêndios entre a noite de segunda-feira, dia 3, e a madrugada de hoje, dia 4.

Na Espanha, a igreja de Santa Marina em Balboa, em León, sofreu um incêndio, aparentemente acidental.

A igreja de Santa Marina de Balboa é uma construção em estilo românico que data do XII, embora tenha passado por muitas construções posteriores. Desde 1993 ela é oficialmente um Bem de Interesse Cultural.

Há pouco mais de uma década o retábulo maior da igreja de nave única foi restaurado a um custo de 120 mil euros. Ela é a principal obra de arte de Santa Marina de Balboa e foi a parte mais afetada pelo fogo.

O incêndio parece ter começado por volta das 05h. Uma vez no local, os bombeiros forçaram a porta principal da igreja para apagar o incêndio, que atingiu principalmente a parte esquerda do retábulo maior.

https://twitter.com/i/status/1389490589855625218

O prefeito de Balboa, Juan José López, explicou que embora aguardem o laudo dos peritos da Guarda Civil, a origem do incêndio pode estar na cera de uma das velas que ficou acesa, ou em um curto-circuito originado em uma de suas paredes.

O retábulo maior foi a área mais afetada, mas durante a extinção do incêndio os bombeiros usaram o mínimo de água possível para evitar maiores danos e ventilaram a nave para limpar os estragos causados ​​pela fumaça, segundo o jornal local Leonoticias.com .

O prefeito informou ainda que técnicos do Patrimônio Cultural vão chegar à cidade para avaliar os danos causados ​​e elaborar um laudo para a posterior restauração do retábulo.

França

A igreja de São Pedro e São Paulo na cidade de Lille, França, sofreu um grave incêndio na noite de 3 de maio. A origem do fogo ainda é desconhecida.

O fogo começou às 20h locais (1h da manhã em Brasília). Mais de 50 bombeiros conseguiram controlar o incêndio por volta da meia-noite.

https://youtu.be/UPwzjKk5U60

Segundo o arcebispo de Lille, dom Laurent Ulrich, o fogo começou na sacristia, que estava “bem fechada” desde o final da tarde. Ainda não se saiba se o incêndio foi acidental ou provocado.

A igreja de São Pedro e São Paulo, que data do século XIX, esteve fechada grande parte do ano passado para restauração e foi reaberta ao culto em setembro. Muito danificada durante a Primeira e a Segunda Guerras Mundiais, a igreja foi reconstruída na década de 1950.

ACI Digital

Pe. Manuel Pérez Candela

Pe. Manuel Pérez Candela
Pároco da Paróquia Nossa Senhora da Imaculada Conceição - Sobradinho/DF