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sábado, 3 de setembro de 2022

Astro de “Game of Thrones” se casa em cerimônia discreta na Irlanda

Patsy Lynch | Twitter | Fair use
Por Cerith Gardiner

A celebração foi bem intimista e aconteceu em uma modesta paróquia: "Foi comovente e maravilhosa", declarou o ator Jack Gleeson.

Jack Gleeson, que interpretou o repugnante Joffrey Baratheon em Game of Thrones, apareceu pela última vez na série sofrendo uma morte horrível no dia de seu casamento. Felizmente, seu matrimônio na vida real foi bem diferente!

O ator, de 30 anos, casou-se recentemente com Roisin O’Mahony em uma cerimônia simples e intimista em uma pequena igreja da Irlanda.

O padre Patsy Lynch, que celebrou o matrimônio, declarou que a simplicidade do dia e o foco na união das famílias contribuíram para um casamento particularmente maravilhoso.

O sacerdote também explicou que o casal pretende fazer uma segunda cerimônia na Inglaterra, mas as núpcias irlandesas foram “uma celebração incrível. Todo mundo estava muito à vontade relaxado. Guardarei muitas lembranças deste dia especial.”

Gleeson também compartilhou com o padre a sua alegria com casamento: “Jack me mandou uma mensagem esta manhã para dizer que foi uma cerimônia maravilhosa e comovente”, declarou o Pe. Lynch ao Irish Independent.

O casamento aconteceu na Igreja do Sagrado Coração de Glen em Ballinskelligs, na Irlanda. O casal escolheu a igreja modesta porque eles têm uma ligação próxima com Ballinskelligs e fazem parte da comunidade.

O ator, que estudou teologia e filosofia na Trinity College de Dublin, não está nas redes sociais e costuma se manter fora dos holofotes. De fato, um casamento discreto é uma pausa bem-vinda de algumas das grandes extravagâncias que vemos em Hollywood. Sobre isso, o Pe. Lynch comentou em reportagem do site 365 Days of Dave:

“É assim que os casamentos deveriam ser, não esses negócios caros e luxuosos que deixam os casais pedindo milhares de euros emprestados para pagar. Um casamento não é um show para sua paróquia, é sobre duas famílias se unindo para construir uma família maior, é amor, não um filme.”

Esperamos que a união do Sr. e da Sra. Gleeson inspire outros a se concentrarem nos aspectos mais significativos de uma cerimônia de casamento, que vão muito além do luxo.

Fonte: https://pt.aleteia.org/

Bispos brasileiros aprovam nova tradução do Missal Romano

Foto: Divulgação/CNBB.
As correções realizadas nos termos gramaticais, em algumas páginas, foram mostradas aos Bispos por membros da Comissão Episcopal para os Textos Litúrgicos.

São Paulo – Aparecida (02/09/2022 10:04, Gaudium Press) Durante o penúltimo dia de trabalhos da 59ª Assembleia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), o episcopado brasileiro aprovou a segunda parte da tradução do Missal Romano. A votação dos Bispos contou com 269 votos favoráveis, seis abstenções e três votos negativos.

Correções gramaticais e diagramação

As correções realizadas nos termos gramaticais, em algumas páginas, foram mostradas aos Bispos por membros da Comissão Episcopal para os Textos Litúrgicos. Além disso, foram reconsiderados alguns trechos do texto e a proposta de diagramação, que foi modificada para estar em apenas uma página.

Considerações finais

Segundo o presidente da Comissão para a Liturgia da CNBB, Dom Edmar Peron, “o Missal fez um longo caminho” com muitas contribuições a partir das sugestões feitas que serão incorporadas ao texto já diagramado pela Edições CNBB. “Agora, é concluir as considerações, passar o texto à Editora da CNBB e só depois enviar para a Santa Sé”, explicou. (EPC)

Fonte: https://gaudiumpress.org/

“MENSAGEM DA CNBB AO POVO BRASILEIRO SOBRE O MOMENTO ATUAL”

CNBB

BISPOS REUNIDOS NA 59ª ASSEMBLEIA GERAL DA CNBB DIVULGARAM A “MENSAGEM DA CNBB AO POVO BRASILEIRO SOBRE O MOMENTO ATUAL”

Os 292 bispos católicos do Brasil reunidos na 59ª Assembleia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) desde o último domingo, 28 de agosto, divulgaram na manhã desta sexta-feira, 2 de setembro, “a mensagem da CNBB ao povo brasileiro sobre o momento atual”.

Reunidos, em colegialidade e comunhão, os bispos católicos se dirigem na mensagem aos homens e mulheres de boa vontade. “Nossas alegrias e esperanças, tristezas e angústias (cf. Gaudium et Spes, 1) são as mesmas de cada brasileira e brasileiro. Com esta mensagem, queremos falar ao coração de todos”, escreveram.

Na mensagem, os bispos afirmam que “nossa fé comporta exigências éticas que se traduzem em compaixão e solidariedade concretas. O compromisso com a promoção, o cuidado e a defesa da vida, desde a concepção até o seu término natural, bem como, da família, da ecologia integral e do estado democrático de direito está intrinsicamente vinculado à nossa missão apostólica. “Todas as vezes que esses compromissos têm sido abalados, não nos furtamos em levantar nossa voz”, afirmaram.

Brasil: país envolto em crise complexa e sistêmica

Os pastores reconhecem o tempo difícil pelo qual o povo brasileiro e o país atravessam. “Nosso País está envolto numa complexa e sistêmica crise, que escancara a desigualdade estrutural, historicamente enraizada na sociedade brasileira. Constatamos os alarmantes descuidos com a Terra, a violência latente, explícita e crescente, potencializada pela flexibilização da posse e porte de armas que ameaçam o convívio humano harmonioso e pacífico na sociedade. Entre outros aspectos destes tempos estão o desemprego e a falta de acesso à educação de qualidade para todos”, pontuaram.

A fome, para os bispos do Brasil, é certamente o mais cruel e criminoso deles, “pois a alimentação é um direito inalienável’ (cf. Papa Francisco, Fratelli Tutti, 189). A mensagem reforça os dados do relatório da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO, 2022), que aponta que a quantidade de brasileiras e brasileiros que enfrentam algum tipo de insegurança alimentar ultrapassou a marca de 60 milhões.

Além destes problemas, no documento os bispos fazem uma contundente defesa da democracia brasileira: “Como se não bastassem todos os desafios estruturais e conjunturais a serem enfrentados, urge reafirmar o óbvio: Nossa jovem democracia precisa ser protegida, por meio de amplo pacto nacional. Isso não significa somente ‘um respeito formal de regras, mas é o fruto da convicta aceitação dos valores que inspiram os procedimentos democráticos […] se não há um consenso sobre tais valores, se perde o significado da democracia e se compromete a sua estabilidade’” – (Compêndio da Doutrina Social da Igreja, 407).

Os bispos reforçaram ainda a preocupação com a manipulação religiosa e a disseminação de fake News que têm o poder de desestruturar a harmonia entre pessoas, povos e culturas, colocando em risco a democracia. “A manipulação religiosa, protagonizada por políticos e religiosos, desvirtua os valores do Evangelho e tira o foco dos reais problemas que necessitam ser debatidos e enfrentados em nosso Brasil. É fundamental um compromisso autêntico com o Evangelho e com a verdade”, afirmaram.

O documento afirma que as tentativas de ruptura da ordem institucional, veladas ou explícitas, buscam colocar em xeque a lisura desse processo, bem como, a conquista irrevogável do voto.  “Pelo seu exercício responsável e consciente, a população tem a capacidade de refazer caminhos, corrigir equívocos e reafirmar valores. Reiteramos nosso apoio incondicional às instituições da República, responsáveis pela legitimação do processo e dos resultados das eleições”.

Na mensagem, os bispos conclamam, mais uma vez, toda a sociedade brasileira a participar ativa e pacificamente das eleições, escolhendo candidatos e candidatas, para o executivo (presidente e governadores) e o legislativo (senadores e deputados federais, estaduais e distritais), que representem projetos comprometidos com o bem comum, a justiça social, a defesa integral da vida, da família e da Casa Comum.

Conheça a íntegra da a Mensagem da CNBB ao povo brasileiro sobre o momento atual.

São Gregório Magno

S. Gregório Magno | Pantokrator
03 de setembro
São Gregório Magno

Origens

Gregório nasceu no ano 540, numa importante família de sobrenome Anícia, em Roma. Sua família era tradicional na alta corte romana. Além disso, era rica, poderosa e influente. Gregório viveu e foi educado num ambiente cristão. Tanto que Silvia, sua mãe e duas tias irmãs de seu pai, Emiliana e Tarsila, são santas. Essas três mulheres foram as grandes responsáveis pela formação cristã e cultural de Gregório. Seu pai se chamava Gordianus e participava ativamente do governo de Roma. Tinha sido senador e prefeito.

Prefeito de Roma

Para se ter uma ideia da influência da família de Gregório em Roma, sabe-se que, quando seu pai faleceu, Gregório era o prefeito da cidade, tendo apenas trinta e três anos. Porém, mesmo com toda influência e poder, o jovem Gregório não abandonou a fé e a prática cristã aprendida em seu lar. Estamos no tempo “pós Constantino”, o imperador que fez do cristianismo a religião oficial do império romano. E, justamente pelo fato de ser cristão, Gregório buscou ser um prefeito justo, contra a corrupção, austero, fazendo uma política que fosse boa para os interesses públicos, jamais agindo por interesses próprios.

Beneditinos

No tempo em que Gregório era prefeito de Roma, um grupo importante de monges beneditinos refugiou-se na cidade. Eles fugiam do Mosteiro de Montecassino, o primeiro mosteiro fundado por São Bento, pois este mosteiro tinha sido invadido pelos longobardos. Gregório doou a eles um grande palácio que ficava na colina chamada Célio. Lá, eles fundaram o Mosteiro de Santo André. Depois que os monges se instalaram e começaram sua vida monástica, São Gregório passou a frequentar o local participando dos momentos de oração e vida comunitária com os monges. Essa proximidade fez desabrochar sua vocação para a vida monástica.

Monge

Terminando sua missão como prefeito de Roma, São Gregório ingressou no Mosteiro de Santo André e se fez monge Beneditino. Anos depois, viria a afirmar que este “tempo de monge” foi a melhor época de sua vida, pois dedicou-se ao silêncio, à oração, à meditação da Palavra de Deus e às leituras sagradas. Porém, disse Jesus que “uma lâmpada não é acesa para ser colocada debaixo da mesa”.

Diplomata e defensor da fé

Assim, por causa de toda a formação e experiência política que tivera, o Papa Pelágio enviou-o para uma grande e difícil missão diplomática e religiosa na cidade de Constantinopla. Na missão, combateu heresias que ameaçavam a pureza da fé cristã usando palavras de Jesus contidas no Novo Testamento. Nesse tempo em Constantinopla São Gregório escreveu uma enorme parte de sua obra literária.

Abade

Terminada a missão em Constantinopla, São Gregório foi chamado a voltar para Roma. Ao voltar, foi eleito abade do Mosteiro de Santo André. Nessa missão, ele ficou famoso por sua dedicação, por sua caridade e também pela austeridade e firmeza com que conduzia o mosteiro. Conta-se que ele chegava a ser duro com aqueles que se desviavam do caminho, porém, misericordioso.

Fonte: https://cruzterrasanta.com.br/

sexta-feira, 2 de setembro de 2022

A doença espiritual que muita gente tem e não sabe

unsplash / Niklas Hamann
Por Steve Robinson

A cada post que lemos nas redes sociais a nossa alma é assaltada com uma tentação recorrente.

“Não se apresse em aceitar a ofensa de outra pessoa”, disse-me um sábio há mais de 40 anos, muito antes de a internet existir. Eu havia me envolvido emocionalmente em um assunto que tinha mais história por trás dele do que fora divulgado. 

Seu conselho parece particularmente relevante para nossa atual cultura de “indignação” nas redes sociais, que são alimentadas por nossa capacidade de divulgar ofensas ao mundo com apenas um clique.

O corolário disso é que, a cada dia, temos a capacidade de ver e ouvir sobre dezenas de situações ofensivas e questões que exigem de nós uma reação do tipo: curti, estou triste, bravo etc.

E há ainda a caixa de comentários vazia, chamando-nos para uma opinião, uma palavra sábia, uma demonstração de solidariedade, um julgamento, uma condenação, uma réplica inteligente ou condescendente, uma palavra final triunfante!

Dessa forma, a internet nos dá uma onisciência e uma plataforma que antes estavam disponíveis apenas para Deus. E a cada post que lemos, nossas almas são assaltadas repetidamente com uma tentação recorrente: curtir ou compartilhar. Fazendo isso, você será como Deus, distinguindo o bem do mal.

Uma sedução sutil

A sedução é sutil tanto para o ofendido quanto para os defensores do ofendido. Um pode se ofender (facilmente) e o outro pode se juntar (facilmente) a ele. Em ambos os casos incidem doenças espirituais.

Precisamos ficar atentos aos likes, às brigas, discórdias e turbulências. Estes são sintomas de orgulho, ego e escravidão às “paixões”. A escravidão às paixões resulta na falta de discernimento e na incapacidade de estabelecer limites espirituais e emocionais nos relacionamentos. 

É necessário saber se estamos assumindo uma causa justa e defendendo os fracos ou se estamos sendo atraídos pela indignação disfuncional e passional de outra pessoa por sua percepção de ser menosprezada, insultada, marginalizada, perseguida ou atacada. Então, mesmo que tenhamos discernido corretamente, devemos decidir se nossa resposta é sábia, útil e necessária. 

Como começamos a nos livrar de nosso vício de ser “como Deus”?

Aqui estão algumas coisas para você se perguntar antes de responder à ofensa de outra pessoa nas redes sociais (algumas delas se sobrepõem):

  • Eu sei o suficiente?

Não sei dizer quantas vezes recebi mensagens privadas dizendo: “Então, este é o resto da história”, depois de responder a uma postagem. “Quem advoga sua causa, por primeiro, parece ter razão; sobrevém a parte adversa, que examina a fundo” (Provérbios 18,17).

  • O que eu tenho a ganhar respondendo isso?

Um mergulho profundo em seu ego é o começo da sabedoria.

  • Que diferença a MINHA resposta fará? Ela é necessária?

Especialmente nas mídias sociais, onde cada comentário adicional geralmente é apenas uma repetição de respostas, do tipo: “eu também”.

  • Isso me envolve publicamente de uma forma que eu DEVO declarar uma posição ou opinião para o mundo ver? 
  • O que está me obrigando a responder a isso? Por que me sinto obrigado a expressar minha opinião?
  • O que está acontecendo em minha alma neste momento? Sinto paz ou alguma perturbação?

Pessoalmente, eu (tento) nunca pressionar o “ENVIAR” quando estou em um estado de perturbação. 

  • Qual é a pior coisa que vai acontecer se eu não responder agora, ou nunca? E, “Qual é a melhor coisa que acontecerá se eu postar esta resposta”?

Se pudermos ser honestos conosco mesmos, talvez isso nos ajude a dar um passo atrás de brincar de Deus e um passo à frente para sermos mais piedosos em nossa presença na mídia social.

Fonte: https://pt.aleteia.org/

Papa: rezemos pelo fim da pena de morte no mundo

Vatican News

Na intenção de oração para setembro, no vídeo da Rede Mundial de Oração do Papa, o Pontífice aborda o tema da abolição da pena de morte, uma ação que "não oferece justiça às vítimas, mas encoraja a vingança", afirma ele, ao acrescentar que "a pena de morte é inadmissível". Por isso, conclama todos a rezar pelo fim dessa prática que ainda é aplicada em 55 países.

Andressa Collet - Vatican News

“Cada dia mais pessoas em todo o mundo dizem não à pena de morte. Para a Igreja, isso é um sinal de esperança.”

Assim o Pontífice inicia o Vídeo do Papa de setembro que pede pelo fim da pena de morte no mundo, uma intenção de oração que o Santo Padre confia à Igreja Católica através da Rede Mundial de Oração do Papa. Nesta edição, Francisco então indica que a rejeição a essa prática está aumentando no mundo, o que a Igreja vê como "um sinal de esperança". De fato, de acordo com dados das Nações Unidas, cerca de 170 Estados aboliram a pena de morte, impuseram uma moratória à sua utilização na lei ou na prática, ou suspenderam as execuções durante mais de 10 anos. No entanto, a pena de morte ainda é aplicada em 55 países, em vários continentes. 

A posição da Igreja sobre a pena de morte

De João Paulo II a Bento XVI, os Pontífices pronunciaram-se fortemente contra o uso da pena de morte pelos governos nas últimas décadas. O Papa Francisco foi mais longe ao aprovar em 2018 um novo parágrafo do Catecismo condenando claramente a pena de morte e expressando o compromisso da Igreja na sua total abolição. 

"Do ponto de vista jurídico, a pena de morte já não é necessária. A sociedade pode reprimir eficazmente o crime sem privar definitivamente o infrator da possibilidade de redimir-se. Sempre, em toda condenação, deve haver uma janela de esperança. A pena de morte não oferece justiça às vítimas, mas encoraja a vingança. E impede qualquer possibilidade de se desfazer um possível erro judicial. Por outro lado, moralmente a pena de morte é inadequada; ela destrói o dom mais importante que recebemos: a vida."

No vídeo deste mês, que chega num momento marcado por notícias de sentenças de morte e execuções em várias partes do mundo, o Papa faz o apelo não só aos cristãos, mas a todas as pessoas de boa vontade. 

"Não esqueçamos que, até ao último momento, uma pessoa pode converter-se e pode mudar. E, à luz do Evangelho, a pena de morte é inadmissível. O mandamento 'não matarás' refere-se tanto ao inocente como ao culpado. Apelo, pois, a todas as pessoas de boa vontade para que se mobilizem pelo fim da pena de morte em todo o mundo."

“Rezemos para que a pena de morte, que atenta contra a inviolabilidade e dignidade da pessoa, seja abolida nas leis de todos os países do mundo.”

O padre Frédéric Fornos, diretor internacional da Rede Mundial de Oração do Papa, comentou sobre esta intenção: "Este mês, o Papa Francisco convida-nos a rezar pelo fim da pena de morte, reiterando o que disse em Fratelli tutti e especificou no Catecismo da Igreja Católica: 'A Igreja está determinada a propor a sua abolição em todo o mundo. Por quê? Porque mesmo no último momento uma pessoa pode converter-se, reconhecer os seus crimes e mudar. A pena de morte, por outro lado, é como colocar-se no lugar de Deus. Com a condenação, determina-se que uma pessoa nunca será capaz de mudar, o que não sabemos'. Neste mês de setembro, o Papa convida-nos a rezar e a nos mobilizarmos para apoiar as associações e organizações que lutam pelo fim da pena de morte".

Desafios para a Pastoral Juvenil

Dom Antonio de Assis | cnbb norte 2

DESAFIOS PARA A PASTORAL JUVENIL

Dom Antônio de Assis
Bispo auxiliar de Belém do Pará (PA)

DESAFIOS PARA A PASTORAL JUVENIL: promoção de uma Pastoral Juvenil Preventiva (Parte 9)

A pastoral juvenil (PJ), por ser um serviço de promoção da formação humana integral e evangelização dos jovens, inseparavelmente, é um eficiente remédio contra muitos males que vitimizam as juventudes. A PJ, com suas múltiplas dimensões e atividades, é uma segura contribuição da Igreja para com a prevenção contra o aumento dos dissabores juvenis.

A sensibilidade para com a preventividade vem cada vez mais se fortalecendo e se expandindo por diversos campos da vida da sociedade. Hoje se fala de preventividade na área da administração, do meio ambiente, da política, da economia, do direito, da medicina, das tecnologias etc. Nenhuma categoria de profissionais fica insensível quando seus males atingem a sociedade a desafia. É natural que haja um esforço conjunto para que certos males sejam evitados ou seus impactos suavizados da melhor forma possível; isso também vale para vida pastoral da Igreja.

Preventividade pastoral

Diante de tantos problemas sociopastorais que perduram, somos chamados a pensar a pastoral numa perspectiva preventiva. Toda ação pastoral tem uma dimensão preventiva porque é sempre resposta a tudo aquilo que se opõe ao Evangelho. Considerando o chão da realidade, com seus problemas, sempre almejaremos bons efeitos pastorais, pois o Evangelho é força transformadora!

Promovendo o Reino do Pai, Jesus foi ao encontro dos pobres, doentes e sofredores e desprezados do seu tempo. Por isso, mandou este recado a João Batista: “Digam a ele que os cegos veem, os coxos andam, os leprosos são curados, os surdos ouvem, os mortos são ressuscitados, e os pobres recebem o evangelho” (Mt 11,5). A ação pastoral da Igreja não visa propagar uma ideia, mas tem como meta a promoção do Reino de Deus; isso significa a transformação da realidade.

Assim com o Messias assumiu uma postura transformadora dos males do seu tempo, da mesma forma deve ser o agir pastoral da Igreja. Com as metáforas sal, luz, fermento, semente… Jesus fez seus discípulos entenderem que a fé tem um inevitável potencial transformação de que não deve ser domesticado. No próprio mandato missionário a dimensão transformadora é explícita: “Vão e anunciem: ‘O Reino do Céu está próximo’. Curem os doentes, ressuscitem os mortos, purifiquem os leprosos, expulsem os demônios” (Mt 10,7-8).

Toda pastoral é sempre uma resposta profética à tudo aquilo que atenta contra o dinamismo do Reino de Deus. Uma autêntica atitude preventiva pressupõe uma dupla visão: aquela da realidade concreta, com suas limitações e aquela transformada com seus males superados como sinal do Reino de Deus, vitória do Amor e do Senhor da Vida.

A preventividade é preocupação presente com a promoção daquilo que se almeja assegurar no futuro; isso, para qualquer área se exige investimentos seletivos, processos de acompanhamentos, esforço em vista da obtenção de bons resultados. Essa preocupação foi presente na pregação de Jesus; bem clara aparecem na parábola da casa construída sobre a rocha (cf. Mt 7,24-37), das demandas da construção de uma torre (cf. Lc 14,28) e das condições para o enfrentamento de um exército inimigo (cf. Lc 14,31-32). Nessas parábolas Jesus educa seus discípulos para a necessidade de olharem para frente e se questionarem sobre os possíveis resultados. Tomemos em consideração quatro áreas de problemas: aquela relativa ao sentido da vida, a consciência vocacional, a fidelidade religiosa e o testemunho profético do discípulo missionário na sociedade.

Preventividade pastoral e sentido da vida

A questão do sentido da vida é um dos assuntos mais delicados no mundo juvenil atualmente. Muitos são os dramas nesse campo que geram múltiplas consequências como, por exemplo, a automutilação, a criminalidade, a drogadição, os vícios, a violência, o vazio existencial, do desânimo, o isolamento, a hipocondria, a solidão, a depressão, suicídio, enfim, o adoecimento mental juvenil com suas muitas formas.

A pastoral juvenil preventiva é profundamente sensível a essa dramática realidade promovendo reflexões, atividades, experiências e processos que tenham como finalidade estimular a paixão pela vida, o reconhecimento da beleza dos recursos humanos, o aprofundamento da dignidade humana, a experiência da amizade, a proposta do voluntariado como estratégia do despertar para a filantropia e da solidariedade. O despertar para o sentido da vida dos jovens demanda uma pastoral juvenil profundamente marcada pela dimensão socioafetiva.

Hoje não pode faltar na pastoral juvenil o compromisso de propor aos jovens atividades interativas em vista do desenvolvimento da importância da vivência da caridade e da partilha, por exemplo, através dos esportes, da música, da dança, do teatro, da convivência etc. Para isso a promoção do oratório festivo continua sendo uma experiência fascinante.

Preventividade pastoral e a questão vocacional

Outra questão desafiadora para a pastoral juvenil é a reflexão e propostas de exercícios relativos à dimensão vocacional dos jovens, por causa de males sociais como o presentismo, o imediatismo, o subjetivismo, o voluntarismo, a libertinagem, o tecnicismo, o hedonismo, o empirismo etc. Essas ideologias promovem o enfraquecimento e até o desaparecimento da importância da compreensão de vocação como dom de Deus que precisa de discernimento, acompanhamento e resposta pessoal.

A frustração vocacional por causa da ausência de preocupação para com o discernimento é uma seria realidade. Os dados estatísticos relativos aos problemas e fracassos de matrimônios e da família são assustadores. Muitos problemas existenciais relativos ao sentido da vida brotam das opções de vida sem o devido discernimento. Educar para a cultura do discernimento, projeto de Vida, processo de acompanhamento vocacional continuará sendo uma estrada para poucos.

Preventividade pastoral e discipulado

Outro grande desafio da pastoral juvenil é a promoção da sólida formação do discípulo missionário de Jesus Cristo de modo que os jovens, devidamente catequisados, adquiram profundas convicções religiosas capazes de levá-los à fidelidade dinâmica e criativa na Igreja e se tornem verdadeiros evangelizadores de outros jovens.

Estamos atualmente diante de sérios problemas no que diz respeito à dimensão religiosa dos jovens: o crescente números dos “desigrejados”, dos indiferentes, dos descrentes, dos agnósticos, dos ateus (teóricos e ativistas), dos migrantes religiosos. Soma-se a esses grupos aqueles que vivem a própria fé de modo privado e ocasionalmente sem nenhuma forma de sentido de pertença à Igreja. Por outro lado, a ignorância doutrinal de muitos que já fizeram a primeira comunhão e a crisma é muito inquietante. Como a pastoral juvenil poderá, em seus diversos níveis, contribuir para a diminuição desses problemas?

5.Preventividade pastoral e testemunho profético

Outro obeso bloco de desafios para a pastoral juvenil preventiva diz respeito ao testemunho profético dos jovens católicos na sociedade capaz de estimulá-los à superação do intimismo religioso, do anonimato, da timidez, do tradicionalismo etc.

A pastoral juvenil preventiva pode estimular os jovens à assimilação da Doutrina Social da Igreja para que possam fazer a experiência do exercício da cidadania como sal e luz na sociedade, no serviço de liderança na política, no mundo dos negócios e das comunicações, na vida profissional transparente e honesta, na sensibilidade para com os mais sofredores da sociedade (direitos humanos) e novas fronteiras existenciais, na consciência da responsabilidade social que brota da fé etc. “Enamorados por Cristo, os jovens são chamados a dar testemunho do Evangelho em toda parte, com a sua própria vida” (CV, 175).

PARA REFLEXÃO PESSOAL:

1.    O que você entendeu sobre pastoral preventiva?

2.    É possível que uma ação pastoral de torna irrelevante, quando isso pode acontecer?

O que pastoralmente a frase de Jesus nos inspira: “Vão e anunciem: o Reino do Céu está próximo. Curem os doentes, ressuscitem os mortos, purifiquem os leprosos, expulsem os demônios” (Mt 10,7-8)?

A liturgia deve ser alegre, mas não como uma festa mundana, diz o papa Francisco

Papa Francisco: A liturgia deve ser alegre | ACI Digital

Vaticano, 01 set. 22 / 04:18 pm (ACI).- “A liturgia é obra de Cristo e da Igreja, e como tal é um organismo vivo, como uma planta que não pode ser transcurada ou maltratada. Não é um monumento de mármore ou bronze, não é uma coisa de museu. A liturgia está viva como uma planta, e deve ser cultivada com cuidado”, disse hoje (1º) o papa Francisco ao receber uma associação italiana de professores de liturgia.

Francisco destacou que “a liturgia é alegre, com a alegria do Espírito, não de uma festa mundana, com a alegria do Espírito. É por isso que não se entende, por exemplo, uma teologia fúnebre: não funciona. É alegre, porque canta louvor ao Senhor”.’

O papa Francisco exortou esta associação italiana, que celebra os seus 50 anos, a trabalhar em rede com a sua atividade de estudo e pesquisa porque "a teologia também pode e deve ter um estilo sinodal, envolvendo as diversas disciplinas teológicas e das ciências humanas, ‘criando redes’ com as instituições que, mesmo fora da Itália, cultivam e promovem estudos litúrgicos”.

O papa Francisco exortou a “se manter à escuta das comunidades cristãs” para que seu trabalho não se desvie “das expectativas e necessidades do Povo de Deus”.

“Esse povo, do qual fazemos parte, sempre precisa ser formado, crescer, mas em si mesmo possui esse senso de fé, o sensus fidei, que o ajuda a discernir o que vem de Deus e que realmente o leva a Ele, também na esfera litúrgica”, afirmou o papa, citando a exortação apostólica Evangelii gaudium.

Francisco aconselhou que a dimensão acadêmica não se afaste da dimensão pastoral e espiritual porque “hoje, mais do que nunca, precisamos de uma visão elevada da liturgia, que não se reduza a examinar detalhe de rubrica”.

O papa pediu “uma liturgia que não seja mundana, mas que faça elevar os olhos para o céu, para sentir que o mundo e a vida são habitados pelo Mistério de Cristo; e, ao mesmo tempo, uma liturgia com ‘pés no chão’, propter homines, não distante da vida, não com aquela exclusividade mundana: não. Isso não tem nada a ver, mas séria, próxima das pessoas. Portanto, as duas coisas juntas: voltar o olhar para o Senhor sem virar as costas para o mundo”.

Francisco lembrou que em sua recente carta apostólica Desiderio desideravi "sobre a formação litúrgica, sublinhei a necessidade de encontrar canais adequados para um estudo da liturgia que ultrapasse o âmbito acadêmico e chegue ao povo de Deus".

“O progresso na compreensão e também na celebração litúrgica deve estar sempre arraigado na tradição, que sempre leva a pessoa adiante naquele sentido que o Senhor quer”.

"Há um espírito que não é o da verdadeira tradição: o espírito mundano do retrocesso, agora na moda: pensar que voltar às raízes significa caminhar para trás".

“O ‘indietrismo’ é voltar dois passos porque ‘sempre se fez assim’ é melhor. É uma tentação na vida da Igreja que leva a um restauracionismo mundano, disfarçado de liturgia e teologia, mas é mundano. E o 'indietrismo' é sempre mundano", disse o papa. “Indietrismo” é uma palavra inventada pelo papa Francisco a partir de indietro, que significa “para trás” em italiano. Poderia ser traduzida como “paratrasismo”.

O papa sugeriu que o estudo da liturgia “seja imbuído de oração e experiência viva da Igreja que celebra, de modo que a liturgia "pensada" possa fluir sempre, como de uma linfa vital, da liturgia vivida”.

“A teologia é feita com a mente aberta e ao mesmo tempo de joelhos. Isso vale para todas as disciplinas teológicas, mas ainda mais para a sua, que tem como objeto o ato de celebrar a beleza e a grandeza do mistério de Deus que se doa a nós", concluiu Francisco.

Fonte: https://www.acidigital.com/

59ª Assembleia Geral da CNBB

Dom George Khoury, bispo árabe do rito greco-melquita. | Foto: Ir. Rosa Maria –
Ascom AG CNBB

ASSEMBLEIA GERAL DA CNBB: UM ROSTO E DIFERENTES RITOS DA IGREJA CATÓLICA NO BRASIL

As Assembleias Gerais da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) sempre contaram com a presença de rostos diversificados da Igreja Católica. No Brasil, país tão diversificado, também as expressões do cristianismo católico encontram muitas faces. São 6 diferentes ritos: bizantino, armeno, antioqueno, caldeu, alexandrino e latino. Variam são os ritos mas não se altera a fé professada. Ademais, é explicita a obediência e ao Santo Padre, além do reconhecimento do seu primado.

Eparca de rito maronita, dom Edigard Madi. |
Foto: Ir. Rosa Maria – Ascom 59ª AG CNBB

A 59ª Assembleia Geral dos Bispos do Brasil conta com a participação de duas Igrejas de rito bizantino. Estão presentes no encontro dos bispos o arquieparca de rito ucraniano dom Volodemer Koubetch, OSBM, e o eparca dom Meron Mazur, da Eparquia da Imaculada Conceição, Prudentópolis, PR.

A arquieparquia equivale às arquidioceses, no caso do rito latino. Já a eparquia corresponde às dioceses. Mas ainda há outras expressões rituais. Trata-se do rito greco-melquita, cuja eparquia é confiada ao bispo árabe, dom George Khoury.

Não se trata, porém, apenas de formalidade de conteúdo, especialmente se quer dizer da reciprocidade no convívio, na ajuda, na partilha e na solidariedade. Isto significa projetos conjuntos.

“A pedido do bispo de Santo André (SP), dom Pedro Cippolini, liberei um padre, o que fiz com muito gosto e ele foi como missionário da nossa eparquia, em caráter de bi-ritualidade. E se necessário, ele poderá ser incardinado naquela diocese”, conta o eparca de rito maronita, dom Edigard Madi.

Dom George Khoury, bispo árabe do rito greco-melquita. | Foto: Ir. Rosa Maria –
Ascom AG CNBB

Embora haja diferenças nos ritos elas não significam distâncias. Ao contrário, são formas distintas de enfatizar a unidade. Já se falou acima da unidade de fé. “Somos uma única Igreja, não tem como viver sem esta unidade. Somos irmãos, com diferenças unicamente de ritos, vivemos a mesma fé”, explica dom Khoury.

Organização da Igreja Católica no Brasil

A Igreja Católica no Brasil é organizada por 278 circunscrições eclesiásticas, o que quer dizer, divisões territoriais e administrativas cujo objetivo é organizar e tornar mais eficaz a sua administração.  Contém 45 arquidioceses ou sedes metropolitanas, 220 dioceses sendo 217 dioceses de rito latino, três eparquias orientais.

Há 1 arquieparquia de rito oriental, 8 prelazias territoriais, 01 exarcado apostólico de rito oriental, 01 ordinariato para fiéis de rito oriental sem ordinário próprio, 1 ordinariato militar para todo o Brasil e 01 Administração Apostólica pessoal.

No que se refere ao rito, são 272 circunscrições do rito romano, 01de rito oriental armênio, 01 de de rito oriental maronita, 01 de rito oriental greco-melquita. 01 arquieparquia de rito oriental ucraniano, 01 para os fiéis de ritos orientais sem ordinário próprio, 01 pessoal.

Por Ir. Rosa Maria

Setembro: Por que celebrar o mês da Bíblia?

A Bíblia Sagrada | Guadium Press
No mês de setembro a Igreja nos convida a conhecer mais a fundo a Palavra de Deus, através de uma leitura meditada e rezada, aplicando-a em nossa vida cotidiana.

Redação (01/09/2022 09:16, Gaudium Press) Durante o mês de setembro a Igreja Católica no Brasil celebra o mês da Bíblia. Ao longo deste período a Igreja nos convida a conhecer mais a fundo a Palavra de Deus, através de uma leitura meditada e rezada, aplicando-a em nossa vida cotidiana

A origem do mês da Bíblia no Brasil

O mês da Bíblia é um evento específico da Igreja no Brasil. Seu início tem origem com o Domingo da Bíblia, que se deu a partir da 1ª Semana Bíblica Nacional, em 1947. Já no ano de 1971, a Arquidiocese de Belo Horizonte (MG), por ocasião dos cinquenta anos, passou a celebrar o Mês da Bíblia. Cinco anos depois, em 1976, a celebração foi assumida pela Conferência dos Bispos do Brasil (CNBB), que a estendeu em âmbito nacional.

A Bíblia Sagrada | Guadium Press

Por que celebramos o mês da Bíblia em setembro?

Setembro foi escolhido como o mês da Bíblia pelo fato de que em 30 de setembro a Igreja Católica celebra a festa de São Jerônimo, conhecido por ter traduzido a Bíblia para o latim, a famosa ‘Vulgata’ (que significa ‘popular’). Seu trabalho se tornou referência nas traduções da Bíblia até os dias de hoje. Os originais das Sagradas Escrituras estão em três idiomas hebraico, grego e aramaico.

S. Jerônimo | Guadium Press

Qual o objetivo do mês da Bíblia?

Dentre os objetivos em dedicar o mês de setembro à Bíblia estão: o de contribuir para o desenvolvimento das diversas formas de presença das Sagradas Escrituras na ação evangelizadora da Igreja, no Brasil; criar subsídios bíblicos em diversas formas de comunicação; além de facilitar o diálogo criativo e transformador entre a Palavra, a pessoa e as comunidades.

O Papa Francisco e a Bíblia

Em diversas ocasiões o Papa Francisco aconselhou os fiéis a levarem consigo o Evangelho de bolso, e lê-lo sempre que possível. “Hoje se pode ler o Evangelho também com muitos instrumentos tecnológicos. Pode-se trazer consigo toda a Bíblia num telefone celular, num tablet. O importante é ler a Palavra de Deus, com todos os meios, e acolhê-la com o coração aberto. E então a boa semente dá fruto!”, explicou o Santo Padre.

Papa Francisco | Guadium Press

O papel da Bíblia na vida de todo católico

Ressaltando o papel da Bíblia na vida de todo católico, o Pontífice afirmou que “a Bíblia não é para ser colocada em um suporte, mas para estar à mão, para lê-la frequentemente, cada dia, seja individualmente ou juntos, marido e mulher, pais e filhos, talvez de noite, especialmente no domingo”. (EPC)

Fonte: https://gaudiumpress.org/

Pe. Manuel Pérez Candela

Pe. Manuel Pérez Candela
Pároco da Paróquia Nossa Senhora da Imaculada Conceição - Sobradinho/DF