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quinta-feira, 6 de janeiro de 2022

Papa: cães e gatos ocupam o lugar dos filhos hoje

Antoine Mekary | ALETEIA

Em sua catequese semanal, o Papa falou sobre a figura de São José e a importância do vínculo de amor paterno.

“Muitos casais não têm filhos porque não querem, ou têm só um porque não querem outros, mas têm dois cães, dois gatos… Pois é, cães e gatos ocupam o lugar dos filhos. Sim, faz rir, entendo, mas é a realidade”, disse hoje o Papa Francisco.

Em sua catequese com os peregrinos na Sala Paulo VI, no Vaticano, o Papa falou sobre a figura de São José como pai adotivo de Jesus.

Segundo o Papa, pensar na paternidade hoje é algo “muito importante”.

Vivemos numa época de notável orfandade. É curioso: a nossa civilização é um pouco órfã, e sente-se esta orfandade. Ajude-nos a figura de São José a entender como se resolve o sentido de orfandade que hoje nos faz tanto mal.

Não se nasce pai

De fato, o Papa Francisco afirmou que não é suficiente pôr um filho no mundo para dizer que também somos pais ou mães.

Não se nasce pai, torna-se tal… E não se torna pai, apenas porque se colocou no mundo um filho, mas porque se cuida responsavelmente dele. Sempre que alguém assume a responsabilidade pela vida de outrem, em certo sentido exerce a paternidade a seu respeito.

Em seguida, o Papa afirmou que pensava, em particular, “em todos aqueles que se abrem a acolher a vida através da adoção, que é uma atitude tão generosa e positiva”.

José mostra-nos que este tipo de vínculo não é secundário, não é uma alternativa. Este tipo de escolha está entre as formas mais elevadas de amor e de paternidade e maternidade. Quantas crianças no mundo estão à espera de alguém que cuide delas! E quantos cônjuges desejam ser pais e mães, mas não o conseguem por razões biológicas; ou, embora já tenham filhos, querem partilhar o afeto familiar com quantos não o têm. Não devemos ter medo de escolher o caminho da adoção, de assumir o “risco” do acolhimento.

Egoísmo

Nesse sentido, Francisco afirmou que hoje, “também, com a orfandade, existe um determinado egoísmo”.

Há dias, falei sobre o inverno demográfico que há atualmente: as pessoas não querem ter filhos, ou apenas um e nada mais. E muitos casais não têm filhos porque não querem, ou têm só um porque não querem outros, mas têm dois cães, dois gatos… Pois é, cães e gatos ocupam o lugar dos filhos. Sim, faz rir, entendo, mas é a realidade. E esta negação da paternidade e da maternidade diminui-nos, cancela a nossa humanidade. E assim a civilização torna-se mais velha e sem humanidade, porque se perde a riqueza da paternidade e da maternidade. E a Pátria que não tem filhos sofre e – como dizia alguém um pouco humoristicamente – “e agora quem pagará os impostos para a minha reforma, que não há filhos? Quem se ocupará de mim?”: ria, mas é a verdade.

Plenitude da vida

Então o Papa pediu a São José “a graça de despertar as consciências e pensar nisto: em ter filhos”.

A paternidade e a maternidade são a plenitude da vida de uma pessoa. Pensai nisto. É verdade, existe a paternidade espiritual e a maternidade espiritual para quem se consagra a Deus; mas quem vive no mundo e se casa, deve pensar em ter filhos, em dar a vida, pois serão eles que lhes fecharão os olhos, que pensarão no seu futuro. E também, se não podeis ter filhos, pensai na adoção. É um risco, sim: ter um filho é sempre um risco, quer natural quer adotivo. Mas pior é não os ter, é negar a paternidade, negar a maternidade, tanto a real como a espiritual. A um homem e a uma mulher que voluntariamente não desenvolvem o sentido da paternidade e da maternidade, falta algo principal, importante. Pensai nisto, por favor.

O Papa disse esperar que as instituições “estejam sempre prontas a ajudar neste sentido da adoção”.

Controlando seriamente, mas também simplificando o procedimento necessário para que se realize o sonho de tantos pequeninos que precisam de uma família, e de tantos cônjuges que desejam entregar-se com amor.

Rezo para que ninguém se sinta sem um vínculo de amor paterno. E quantos estão doentes de orfandade continuem em frente sem este sentimento tão negativo. Possa São José exercer a sua proteção e a sua ajuda sobre os órfãos; e que interceda pelos casais que desejam ter um filho.

Fonte: https://pt.aleteia.org/

Papa: Como os Magos, sonhemos, procuremos, adoremos

Papa: Como os Magos, sonhemos, procuremos, adoremos | Vatican News

Na homilia da Solenidade da Epifania o Papa Francisco nos recorda que “somos aquilo que desejamos. Porque são os desejos que impelem a vida mais além. Como os Magos, levantemos a cabeça, ouçamos o desejo do coração, sigamos a estrela que Deus faz brilhar sobre nós".

Jane Nogara - Vatican News

Na Festa da Epifania, o Papa Francisco presidiu a celebração da Santa Missa na Basílica de São Pedro. Na sua homilia disse que a viagem dos Magos para Belém nos leva a interpelarmo-nos: “O que é que levou estes homens do Oriente a porem-se em viagem?” “Eram e sábios e astrólogos – continuou - tinham fama e riqueza; de posse de uma tal segurança cultural, social e econômica, podiam acomodar-se no que tinham e sabiam, deixando-se estar tranquilos. Mas não; deixam-se inquietar por uma pergunta e um sinal: “Onde está [Aquele] que nasceu?”. Como afirmou Bento XVI, eram “pessoas de coração inquieto, eram indagadores de Deus”.

Orientados para as estrelas

“Mas esta saudável inquietação, que os levou a peregrinar, de onde nasce? Do desejo. Eis o seu segredo interior: saber desejar. Meditemos nisto”, Francisco afirma que “desejar significa manter vivo o fogo que arde dentro de nós e nos impele a buscar mais além do imediato, mais além das coisas visíveis”. E diz que isto deve-se ao fato de Deus nos ter feito assim: empapados de desejo; orientados, como os Magos, para as estrelas".

“Somos aquilo que desejamos. Porque são os desejos que ampliam o nosso olhar e impelem a vida mais além, além duma fé repetitiva e cansada, além do medo de arriscar, de nos empenharmos pelos outros e pelo bem.”

Precisamos do desejo como Igreja

“Como no caso dos Magos, também a nossa viagem da vida e o nosso caminho da fé têm necessidade de desejo, de impulso interior”. E Francisco afirma que precisamos disso como Igreja.  “Será bom perguntar-nos: a que ponto estamos nós na viagem da fé? Não estaremos já há bastante tempo bloqueados, estacionados numa religião convencional, exterior, formal, que deixou de aquecer o coração e já não muda a vida?”. "Na nossa vida e nas nossas sociedades, a crise da fé tem a ver também com o desaparecimento do desejo de Deus”, recordou o Papa. “Tem a ver com a sonolência do espírito, com o hábito de nos contentarmos em viver o dia a dia, sem nos interrogarmos acerca daquilo que Deus quer de nós”.

E Francisco sugere:

“Hoje é o dia bom para voltar a alimentar o desejo. Como fazer? Vamos à ‘escola do desejo’ dos Magos. Fixemos os passos que dão e tiremos algumas lições.”

Escola do desejo

“Em primeiro lugar – explica - partem quando aparece a estrela: ensinam-nos que é preciso voltar a partir sempre cada dia, tanto na vida como na fé, porque a fé não é uma armadura que imobiliza, mas uma viagem fascinante, um movimento contínuo e inquietador, sempre à procura de Deus”. 

“Depois, os Magos em Jerusalém perguntam: perguntam onde está o Menino. Ensinam-nos que precisamos de interrogativos, de ouvir com atenção as perguntas do coração, da consciência”.

“Além disso, continuou o Papa explicando como encontrar o desejo, “os Magos desafiam Herodes. Ensinam-nos que temos necessidade de uma fé corajosa, profética, que não tenha medo de desafiar as lógicas obscuras do poder, tornando-se semente de justiça e fraternidade numa sociedade onde, ainda hoje, muitos ‘herodes’ semeiam morte e massacram pobres e inocentes, na indiferença da multidão”.

“Por fim, os Magos regressam por outro caminho: provocam-nos a percorrer estradas novas. É a criatividade do Espírito, que faz sempre coisas novas. É também uma das tarefas do Sínodo: caminhar numa escuta conjunta, para que o Espírito nos sugira caminhos novos, estradas para levar o Evangelho ao coração de quem é indiferente”.

No ponto culminante da viagem dos Magos, porém, há um momento crucial: tendo chegado ao destino, viram o Menino e “prostrando-se adoraram-No”. Adoram. Lembremo-nos disto:

“A viagem da fé só encontra ímpeto e cumprimento na presença de Deus. Só se recuperarmos o gosto da adoração é que se renova o desejo.”

Concluindo o Papa disse: “Aqui, como os Magos, teremos a certeza de que, mesmo nas noites mais escuras, brilha uma estrela. É a estrela de Jesus, que vem cuidar da nossa frágil humanidade. Ponhamo-nos a caminho rumo a Ele”. “Como os Magos, levantemos a cabeça, ouçamos o desejo do coração, sigamos a estrela que Deus faz brilhar sobre nós. Como pesquisadores inquietos, permaneçamos abertos às surpresas de Deus. Sonhemos, procuremos, adoremos".

Fonte: https://www.vaticannews.va/pt

Dia de Reis e da Epifania do Senhor

Dia de Reis | arquisp
06 de janeiro

Dia de Reis e da Epifania do Senhor

O "Dia de Reis" é uma das festas tradicionais mais singelas celebrada em todo o mundo católico. Neste dia se comemora a visita de um grupo de reis magos (Mt 2 1 -12), vindos do Oriente, para adorar a "Epifania do Senhor". Ou seja, o nascimento de Jesus, o Filho por Deus enviado, para a salvação da humanidade.

O termo "mago" vem do antigo idioma persa e serviu para indicar o país de suas origens: a Pérsia. Eram reis, porque é um dos sinônimos daquela palavra, também usada para nomear os sábios discípulos de uma seita que cultuava um só Deus. Portanto, não eram astrólogos nem bruxos, ao contrário, eram inimigos destas enganosas artes mágicas e misteriosas.

Esses soberanos corretos, esperavam pelo Salvador, expectativa já presente mesmo entre os pagãos. Deus os recompensou pela retidão com a maravilhosa estrela, reconhecida pela sabedoria de suas mentes como o sinal a ser seguido, para orientação dos seus passos até onde se achava o Menino Deus.

Foram eles que mostraram ao mundo o cumprimento da profecia de séculos, chegando no palácio do rei Herodes, de surpresa e perguntando "pelo Messias, o recém-nascido rei dos judeus". Nesta época aquele tirano reprimia a população pelo medo, com ira sanguinária. Mas os magos não o temeram, prosseguiram sua busca e encontraram o Menino Deus.

A Bíblia diz que os magos chegaram à casa e viram o Menino com sua Mãe. Isto porque José já tinha providenciado uma moradia muito pobre, mas mais apropriada, do que a gruta de Belém onde Jesus nascera. Alí, os reis magos, depois de adorar o Messias, entregaram os presentes: ouro, incenso e mirra. O ouro, significa a realeza de Jesus; o incenso, sua essência divina e a mirra, sua essência humana. Prestada a homenagem, voltaram para suas nações, evitando novo contato com Herodes, como lhes indicou o anjo do Senhor.

A tradição dos primeiros séculos, seguindo a verdade da fé, evidenciou que eram três os reis magos: Melquior, Gaspar e Baltazar. Até o ano 474 seus restos estiveram sepultados em Constantinopla, a capital cristã mais importante do Oriente, depois foram trasladados para a catedral de Milão, na Itália. Em 1164 foram transferidas para a cidade de Colônia, na Alemanha, onde foi erguida a belíssima Catedral dos Reis Magos, que os guarda até hoje.

No século XII, com muita inspiração, São Beda, venerável doutor da Igreja, guiado por uma inspiração, descreveu o rosto dos três reis magos, assim: "O primeiro, diz, foi Melquior, velho, circunspecto, de barba e cabelos longos e grisalhos... O segundo tinha por nome Gaspar e era jovem, imberbe e louro... O terceiro, preto e totalmente barbado chamava-se Baltazar (cfr. "A Palavra de Cristo", IX, p. 195)".

Deus revelou seu Filho ao mundo e ordenou que o acatassem e seguissem. Os reis magos fizeram isto com toda humildade, gesto que simboliza o reconhecimento do mundo pagão desta Verdade. Isso é o mais importante a ser festejado nesta data. A revelação, isto é, a Epifania, que confirma a divindade do Santo Filho de Deus feito homem, que no futuro sacrificaria a própria vida em nome da salvação de todos nós.

*Fonte: Pia Sociedade Filhas de São Paulo Paulinas http://www.paulinas.org.br

https://arquisp.org.br/

quarta-feira, 5 de janeiro de 2022

Temos uma hora certa para morrer?

Crédito: O Catequista
Postado por A Catequista

Muita gente diz: “Ele morreu porque chegou a hora dele”. Isso é verdade? Bem, DEPENDE:

É VERDADE, se entendemos que Deus está no comando e, mesmo que um mal terrível aconteça, no Fim dos Tempos veremos que dali Ele tirou algum bem maior; mas

NÃO É VERDADE, se achamos que Deus estabelece o dia exato em que vamos morrer.

Como ninguém sonda a mente do Criador, não podemos negar a possibilidade de algumas pessoas terem um dia certo para morrer. Mas, de modo geral, ninguém tem um dia certo para morrer, fixado por Deus – explica o grande teólogo Dom Estêvão Bettencourt (Revista PR 502/2004).

Imagine alguém que levasse até às últimas consequências a crença de que só morremos “na hora certa”. Por coerência lógica, a pessoa ignoraria todos os cuidados com a saúde! Não precisaria observar a correnteza antes de entrar no mar... Não teria medo entrar sem proteção em uma sala com um paciente infectado pelo vírus ebola... Não correria ao ver um bandido atirando no meio da rua, porque, se não tiver chegado “a hora”, a pessoa não vai morrer, não é mesmo? 

Mas não é assim! Várias forças interagem para determinar a hora da nossa morte.

Nos séculos anteriores, a média de expectativa de vida da população era muito mais baixa. E a mortalidade infantil era bem maior! É evidente que a evolução da tecnologia médica e a difusão de certas medidas de higiene interferem no número de dias que as pessoas vivem.

Pelas nossas escolhas, podemos encurtar os nossos dias na Terra (suicídio, hábitos alimentares ruins, abuso de drogas, álcool etc.). 

Também há as tendências determinadas pela nossa carga genética.

A imperícia, a negligência ou a maldade dos homens também pode interferir (acidentes no trânsito, erros médicos, guerras, assassinatos, crimes ambientais etc.).

Por fim, há os fenômenos da natureza, tais como terremotos, enchentes, atividades vulcânicas, entre outros.

No Antigo Testamento há passagens em que se diz que os dias da nossa vida estão prefixados, como o Salmo 1 e Eclesiastes 3,1-8, por exemplo. Mas é preciso lembrar que, mesmo sendo o texto divinamente revelado, os hagiógrafos (escritores) do Antigo Testamento não tinham um conhecimento mais amplo e perfeito da revelação - que só viria com o Novo Testamento. É por isso que há passagens no A.T. dizendo que os mortos não têm consciência e estão dormindo, por exemplo (mas sabemos que eles estão conscientes e podem interceder por nós, se estão no Céu).

Mas um entendimento mais amplo desse mistério está em Isaías (38,1):

Assim diz o Senhor, o Deus de teu pai Davi: "Ouvi a tua oração, vi as tuas lágrimas; eis que acrescentarei quinze anos à tua vida’”. Aí fica claro que as atitudes de uma pessoa podem alterar o número de dias de sua vida."

Aí fica claro que as atitudes de uma pessoa podem alterar o número de dias de sua vida.

Fonte: https://ocatequista.com.br/

AS TRÊS ESTRADAS QUE CONDUZEM A UMA PAZ DURADOURA

Somos de Cristo

Dom Roberto Francisco Ferreria Paz
Bispo de Campos (RJ)

O Dia Mundial da Paz 2022 nos traz, como mensagem do Papa Francisco, três estradas ou caminhos que nos conduzem a uma paz permanente: o Diálogo entre as gerações; a educação, como fator de liberdade, responsabilidade e desenvolvimento; e o trabalho, que garante a plena realização da dignidade humana. Para vencer a pandemia, o tema da jornada passada tinha sido a cultura do cuidado para superar os conflitos a indiferença e o descarte, que ceifavam vidas e esgarçavam de modo violento o tecido social.

Este ano, em que a partir da tarefa de uma arquitetura e um operoso artesanato da paz, queremos reconstruir a convivialidade social e a sustentabilidade do planeta, nos são propostos três instrumentos para a forja e consolidação de uma Concórdia estável e duradoura.

O primeiro, é o diálogo entre as gerações, que implica escutar, valorizar e partilhar experiências e visões que longe de tolher o nosso espaço e tranquilidade o amplificam e o enobrecem porque nos enriquecem e completam. Já Kofy Hamann, secretário geral da ONU, falava do sonho de uma sociedade para todas as idades, e a própria pandemia nos fez descobrir como é importante a entreajuda, a reciprocidade e o cuidado mútuo.

A Educação e a Instrução, como motores que impulsionam a paz, possibilitam um desenvolvimento integral da pessoa e de todas as pessoas, fundamentando tanto a liberdade como a responsabilidade pessoal e social, convergente para o bem comum, base sustentável de uma sociedade justa, equitativa e fraterna.

O terceiro instrumento, e não menos importante, é o trabalho, salvaguarda e garantia da dignidade da pessoa. De fato, gerar trabalho decente, justo e criativo possibilita a construção de um povo protagonista e sujeito da história, autônomo e livre, que na interdependência lúcida da Casa Comum consegue harmonizar economia, vida e justiça. Com coragem e criatividade, sem rumor e com humildade e tenacidade, sejamos verdadeiros artesãos da paz, colaboradores eficientes do Reino que traz vida, ternura e harmonia para todas as pessoas e criaturas da Terra. Deus seja louvado!

Fonte: https://www.cnbb.org.br/

Lições que aprendemos com os Reis Magos

Public Domain
Por Mário Scandiuzzi

Jesus nasceu para todos nós e, como filhos de Deus, também devemos adorá-lo.

No Evangelho de São Mateus, lemos que os Reis Magos viram a estrela e a seguiram para adorar o menino que havia nascido (Mateus 2, 1-12).

Ao chegar a Jerusalém, procuraram informações sobre o local onde estaria Jesus. Pelas escrituras, os doutores da lei confirmaram que o Messias nasceria em Belém.

Os Magos viram a estrela novamente e a seguiram até o local exato.

Enquanto eles se deixaram guiar pela fé, os doutores da lei, mesmo lendo as escrituras, não acreditaram na Palavra e não acolheram o Filho de Deus.

Diante de Jesus, os Reis Magos ofereceram seus tesouros. E depois de adorá-lo, voltaram para sua terra por outro caminho.

As lições dos Reis Magos

Jesus nasceu para todos nós e como filhos de Deus também devemos adorá-lo.

Atento aos sinais de Deus, os Reis Magos buscaram conhecer o Salvador. Saíram de suas terras, de suas casas, ou seja, da zona de conforto, para buscar a Verdade.

Acreditaram naquilo que as escrituras anunciavam, e seguiram até o encontro com Jesus.

E por fim, retornaram para suas terras por outro caminho. Na Bíblia sabemos que a mudança de caminho foi para evitar Herodes, que queria matar o menino. 

Para nós, outro caminho significa que depois de encontrar e adorar Jesus não podemos ser os mesmos, devemos melhorar como cristãos, morrendo para o mundo e renascendo em Deus.

Fonte: https://pt.aleteia.org/

Estudantes pró-vida dos EUA listam escolas cristãs ligadas a rede de clínicas de aborto

Fachada de uma clínica da Planned Parenthood nos EUA /
Jonathan Weiss (Shutterstock)
Por Lauretta Brown / National Catholic Reporter

WASHINGTON DC, 04 jan. 22 / 05:00 pm (ACI).- Um relatório da organização americana pró-vida Students for Life (Estudantes pla Vida) divulgado em dezembro revelou que, de 784 instituições de ensino cristãs investigadas, incluindo 237 escolas católicas, 103 escolas cristãs, 22 das quais católicas, estavam ligadas a Planned Parenthood, a maior multinacional de abortos do mundo.

Depois que o Students for Life entrou em contato com as escolas ligadas ao gigante do aborto, um terço delas rompeu esses laços, e o total caiu para 69 escolas cristãs, oito das quais católicas.

O relatório investigou os sites de escolas cristãs e identificou relações com a Planned Parenthood que incluíam propaganda da organização como lugar para fazer estágio, promoção dela como um recurso para os estudantes, publicidade ou parceria em eventos da Planned Parenthood, e promoção do grupo como lugar para trabalho voluntário ou oportunidade de carreira. Escolas com esse tipo de laço com a Planned Parenthood foram contatadas por e-mail ou telefone entre setembro e outubro de 2021, antes do lançamento do relatório, para que tivessem chance de remover as referências à organização.

Lauren Enriquez, vice-estrategista de mídia da Students for Life, disse ao jornal National Catholic Register, do grupo EWTN, a que pertence ACI Digital, que o relatório pretendia fazer essas escolas responsáveis diante “dos alunos que vão para elas, ex-alunos, especialmente se eles forem financiadores, e os pais pagam a mensalidade de seus filhos para frequentar essas escolas”.

Enriquez disse que as partes interessadas nas escolas cristãs e católicas “precisam estar cientes” quando uma instituição está conectada com o gigante do aborto. Segundo seu último relatório anual, a Planned Parenthood fez 354.871 abortos no ano passado.

As sete escolas católicas que o Register descobriu ainda ter ligação com a multinacional de aborto em seus sites foram St. Michael's College em Vermont, Sacred Heart University de Connecticut, The College of St. John Fisher em Nova York, Marymount University na Virgínia, The College de St. Rose em Nova York, St. Joseph's University da Pennsylvania e Felician University em Nova Jersey. Nenhuma das escolas retornou o pedido do Register para comentar as conclusões do relatório.

A outra escola católica listada no momento do lançamento do relatório, Trinity Washington University em Washington, DC, tinha um link para Planned Parenthood como recurso de saúde da mulher, segundo imagens do relatório. O link não é mais visível publicamente e agora requer um login de acesso da Trinity. A universidade também não respondeu a pergunta do Register se a Planned Parenthood ainda era apontada como um recurso para os alunos ou se a informação tinha sido removida completamente.

No relatório da Studentes for Life, as faculdades receberam notas com base em quantas vezes o site da escola fez referência a Planned Parenthood. St. Michael's College of Vermont obteve a nota mais baixa, “F”, entre as escolas católicas no relatório, por ter listado a Planned Parenthood cinco vezes como serviços de saúde para os estudantes, incluindo contracepção, namoro e relacionamentos, e saúde masculina.

Entre as escolas que receberam a classificação “D” está a Marymount University, que lista a Planned Parenthood como um recurso para uma aula de webdesign e duas aulas de mídia social. A Sacred Heart University of Connecticut recebeu nota “D” por promover Planned Parenthood como experiência de prática aplicada para um aluno que esteja fazendo mestrado em saúde pública. A universidade também listou a organização como um recurso para “fadiga de pandemia”, mas retirou o link desde que foi mencionada no relatório. A escola não respondeu ao Register se o link foi tirado por causa da identidade católica da escola e se as outras referências a Planned Parenthood estão de acordo com essa identidade.

St. John Fisher College de Nova York, outra escola “D”, recebeu funcionários da Planned Parenthood em um evento do centro de carreiras de 2019, listou a organização como um recurso de atendimento de estupro e a promoveu em um evento de carreira. O College of St. Rose em Nova York tem uma classificação “C”, uma vez que lista a Planned Parenthood como um local de estágio e no link “Maneiras de servir” a justiça social e defesa de direitos.

As escolas que receberam uma classificação "B" foram a Universidade St. Joseph's da Pensilvânia, que lista a Planned Parenthood como recurso "LGBTQ", e a Universidade Felician de Nova Jersey, que tem a Planned Parenthood como uma opção de referência para alunos em um manual.

O relatório constatou que 14 das 22 escolas católicas contatadas pela Studentes for Lifeo cortaram suas conexões com Planned Parenthood. As escolas católicas que removeram os links de seus sites para a Planned Parenthood foram: Fordham University em Nova York e Georgetown University em Washington, D.C. Enriquez observou que "as escolas católicas eram as mais propensas a cortar relações" após serem questionadas sobre a conexão. Ela acredita que isso se deva à clara "teologia e doutrina a favor da dignidade da vida e contra o aborto" da Igreja Católica, dizendo "seria muito difícil" para uma escola católica "argumentar que estavam de alguma forma seguindo os ensinamentos do Igreja promovendo a Planned Parenthood.”

No entanto, o problema da associação das faculdades católicas com a Planned Parenthood parece continuar, já que depois que o relatório coletou suas descobertas, a Universidade Loyola Marymount em Los Angeles permitiu que um clube de estudantes, Women in Politics (Mulheres na Política), arrecadasse fundos para Planned Parenthood no campus. “Os eventos, ações ou posições de organizações estudantis, incluindo Women in Politics, não são endossados ​​pela universidade”, disse a escola em um comunicado de novembro à CNA, agência em inglês do grupo ACI. “No entanto, a existência dessas organizações estudantis e suas atividades são exemplos vivos de que a LMU abraça sua missão, compromissos e as complexidades do discurso livre e honesto.” Eles disseram que a escola “continua comprometida com sua herança, valores e tradições intelectuais católicos, jesuítas e de Marymount”.

Enriquez disse que o lado bom desse incidente foi que ele motivou os alunos pró-vida no campus a agir, incluindo a estudante Megan Glaudini, que ressuscitou o grupo pró-vida inativo da escola, VITA, e liderou um Rosário público coletivo.

Além de responsabilizar escolas vinculadas à Planned Parenthood, o projeto da Students for Life deu uma classificação especial “A+” a 49 escolas que promoviam “recursos alternativos gratuitos e não-violentos para o aborto”. Dezoito dessas escolas, são católicas. Enriquez fez referência à iniciativa “Standing With You” (Ficando com Você) da Students for Life, usada por muitas das escolas pró-vida dos EUA, que fornece informações sobre recursos para jovens mães grávidas e informações sobre como equilibrar a vida universitária como uma nova mãe.

Entre essas escolas que oferecem recursos pró-vida, ela destacou a iniciativa "Campus Care" da Universidade Ave Maria, que é uma "iniciativa liderada por alunos e apoiada por funcionários, dedicada a fornecer suporte e recursos para estudantes grávidas ou com filhos." Os serviços prestados pela iniciativa incluem “testes de gravidez, ultrassom, teste de DST, orientação, assistência material, acomodações, cuidado pós-aborto, apoio acadêmico, direção espiritual, apoio de colegas, chás de bebê e creche gratuita para nossas mães e pais universitários”. Ela acrescentou que a escola tem um programa de babá com alunos voluntários para que os alunos que são pais ainda possam frequentar as aulas e participar da vida no campus.

Fonte: https://www.acidigital.com/

Adoração dos Reis Magos no presépio mais antigo do mundo

A Adoração dos Magos e a Sagrada Família, Basílica de Santo Estêvão | Vatican News

Encontra-se em Bolonha na Basílica de Santo Estêvão. É considerado o presépio mais antigo do mundo, esculpido em madeira de tília e olmo por um escultor desconhecido no século XIII. Trata-se da monumental Adoração dos Magos conservada pelos Frades Menores. A mensagem é sempre atual: o Senhor vem nos visitar em todos os tempos.

Paolo Ondarza – Vatican News

Na cidade de Bolonha, encontra-se o presépio considerado mais antigo do mundo formado por um grupo de estátuas de madeira. Está no interior do complexo arquitetônico de Santo Estêvão, também chamado de "Sete Igrejas", ou o Santo Sepulcro, ou a "Sancta Jerusalem Bononiensis": de fato, nas intenções de São Petrônio, bispo e patrono da cidade, deveria recriar os lugares sagrados de Jerusalém, na área onde outrora se encontrava o templo pagão da deusa egípcia Isis.

A 'Sancta Jerusalém Bononiensis

"A cópia do Santo Sepulcro que está conservada aqui – afirma o frei Francesco Mazzon da Fraternidade de Santo Estêvão - paradoxalmente é mais antiga do que a de Jerusalém". Das sete igrejas originais, quatro permanecem até hoje: dentro da Igreja da Santíssima Trindade ou Martyrium, em uma pequena capela, há o valioso grupo de estátuas de madeira representando a Adoração dos Reis Magos. Foi esculpido no final do século XIII e pintado, muito provavelmente, pelo conhecido pintor bolonhês Simone dei Crocefissi, um século mais tarde, em 1370.

Basílica de Santo Estêvão, Bolonha | Vatican News

O brilhantismo redescoberto

A esplêndida policromia da época gótica emergiu da obscuridade causada pelo tempo durante a restauração de 1983. No início dos anos 2000, tiveram que ser realizados novos trabalhos de conservação a fim de limitar os danos causados pela umidade às cores brilhantes como o ouro, vermelho, azul e o verde. Então a Adoração dos Reis Magos ficou exposta na Pinacoteca de Bolonha até o Natal de 2006. Em 2007, finalmente retornou à Basílica de Santo Estêvão, onde ficará permanentemente conservada em uma grande vitrine com umidade e temperatura controladas eletronicamente.

Basílica de Santo Estêvão, Bolonha | Vatican News

O Rei ajoelhado

O autor é desconhecido; alguns estudos sugerem que seja o Mestre do Crucifixo 1291, conservado nas Coleções de Arte do Município de Bolonha. Feitas com madeira do tílio e olmo, as cinco estátuas em tamanho natural retratam a Virgem sentada com o Menino em seus braços, São José em pé e os três Reis Magos: dois deles com 1,60 m de altura quando estão em pé, enquanto o mais idoso, ajoelhado, com 1,10 m de altura, está sem coroa, "para simbolizar", explica o frei Mazzon, "que diante da realeza de Deus, a realeza humana cai".

A interação dos olhares

Entre os membros da Sagrada Família há uma harmoniosa interação de olhares. Um dos Magos aponta para cima em direção à estrela que os guiou, outro está em atitude de adoração, e o terceiro traz um presente para o Menino. Os sábios não têm os tradicionais traços somáticos dos povos vindos de todas as partes do mundo; em vez disso, eles são representativos das três idades do homem. O significado é claro: a encarnação de Cristo, o encontro e o reconhecimento do Filho de Deus naquele Menino aconteceram na história; a Epifania é um acontecimento que se repete na história e em cada momento da vida do homem.

Basílica de Santo Estêvão, Bolonha | Vatican News

Epifania na vida do homem

“Dentro dos muitos eventos que acontecem durante nossa existência", continua frei Francesco Mazzon, "o Senhor vem nos visitar. Não há uma idade exata para que isso aconteça, há momentos em que o reconhecemos. Somos chamados todos os dias a fazer o caminho dos Reis Magos para reconhecer a presença do Senhor que visita nossa história".

Fonte: https://www.vaticannews.va/pt

Santa Emiliana

Santa Emiliana | arquisp
05 de janeiro

Santa Emiliana

Emiliana era uma das tias paternas de Gregório Magno, que foi papa entre 590 a 604. As outras eram Tarsila e Jordâna. Elas pertenciam a uma das famílias mais ilustres de Roma. Entre seus avós estão o imperador Olívio, o papa São Félix III. O senador Jordão era seu irmão e pai de Gregório Magno.

Porém de Emiliana se tem pouquíssima informação. Muito menos do que se conhece sobre sua irmã Tarsila e talvez um pouco mais que Jordâna. O seu nome foi encontrado no século onze, no Martirologio local e depois do Concílio de Trento, foi inserido no oficial da Igreja. A única fonte genuína sobre sua vida foi os relatos do seu sobrinho, o papa Gregório Magno. Mas, ele registrava a vida dos parentes com muito poucos dados e apenas quando lhe serviam como exemplos concretos, para tornar mais eficiente o seu ensinamento.

Emiliana e as irmãs ajudaram a cunhada Sílvia no nascimento do pequeno Gregório, que sempre teve saúde frágil. Depois, enquanto viveram, o acompanharam nos estudos e nos trabalhos. Gregório, ainda jovem, se tornou chefe da administração civil de Roma. Mais tarde, se tornou embaixador do papa Pelágio II e ao mesmo tempo monge, guia de uma pequena comunidade religiosa, recolhida em sua residência na cidade de Célio. De lá Gregório saiu para ser papa.

Neste período Tarsila havia se tornado uma freira voltada para a vida reclusa e Jordâna se casou. Emiliana também se tornou freira, seguiu a linha das religiosas ocidentais, ou seja, não isolada na reclusão espiritual, mas dedicada à vida comunitária de ajuda aos doentes e necessitados, voltada para a castidade e as orações contínuas.

Neste terrível século VI, cheio de sobressaltos da natureza, com terremotos, pestes, guerras, invasões e um contínuo afluir de miseráveis em Roma; a caridade se tornava tarefa habitual também para as irmãs freiras. Trabalhavam em dupla, Tarsila reclusa guiando e comandando, enquanto Emiliana atuava junto à população pobre e aos doentes.

Emiliana, segundo registrou o papa Gregório Magno, foi uma das mais atuantes religiosas e de quem os exemplos à dedicação a Cristo deviam ser copiados, pois amava o próximo verdadeiramente através da caridade evangélica e tendo Jesus como seu eterno esposo.

Existiu apenas um fato prodigioso na sua vida relatado por Gregório Magno. Ele afirmou que dias após a morte da irmã, a tia Emiliana ouviu a voz dela dizendo: "Passei o Natal sem voce, mas quero que venha festejar comigo a Epifania". De fato, Emiliana, morreu no dia 5 de janeiro, sucessivo à morte de Tarsila, na véspera da comemoração dos Reis Magos.

Conforme consta do calendário litúrgico da Igreja, o culto de Santa Emiliana foi mantido no dia 5 de janeiro, que com o tempo se tornou mais intenso que o de sua irmã Tarsila.

*Fonte: Pia Sociedade Filhas de São Paulo Paulinas http://www.paulinas.org.br

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Santa Amélia

Santa Amélia | arquisp
05 de janeiro

Santa Amélia

Amélia viveu no século IV e seu nome tem uma origem incerta. Pode ter vindo do germânico Amelberga, que significa amiga protetora; ou derivar do grego Amalh (amále), cujo sinônimo é terna, delicada, sensível. E se nos deixarmos levar apenas pelo som do nome, veremos nos remete ao amor.

Amélia pertence a um numeroso grupo de mártires cristãos, que são fervorosamente lembrados pela Igreja. De sua vida não se sabe praticamente nada. Ela morreu no dia 5 de janeiro na cidade de Gerona, na Catalunha, Espanha.

Esta notícia foi trazida para a tradição católica, de um antigo Breviário de Gerona que possibilitou sua localização no período entre os anos de 243 a 313, do governo do imperador romano Diocleciano, que patrocinou a implacável perseguição aos cristãos.

Em 1336, o bispo de Gerona, descobriu as relíquias mortais dos mártires e dedicou à eles um altar na catedral da cidade. Depois através dos séculos estes mártires, elencados naquela longa lista conhecida como Martirológio Geronimiano, passaram a ser celebrados em vários grupos e em datas diferentes.

Isto porque, de alguns deles, além do referido Martirológio, outros documentos e as inscrições das lápides, revelaram o nome e mais alguma informação. Ao que parece todos seriam africanos, mas também não se tem certeza. A exceção de São Paolino e Sicio, com festa no dia 31 de maio, que eram antíoques.

Assim, o nome de Santa Amélia, nos reporta em todos os sentidos ao amor. Ela serve de exemplo para todos os peregrinos que procuram a igreja da catedral de Gerona, para reverenciar sua memória, agradecendo as graças alcançadas por sua intercessão. Aos devotos, ela lembra que na vocação cristã o martírio aparece como uma possibilidade pré anunciada na Revelação, que nunca deve ser esquecida durante a própria vida.

O mártir, sem dúvida, é o sinal daquele amor maior que contém em si todos os outros valores. A sua existência reflete a palavra suprema, pronunciada por Cristo na cruz: "Perdoa-lhes, ó Pai, porque não sabem o que fazem" (Lc 23, 34).

O culto litúrgico à Santa Amélia, no dia 5 de janeiro, foi mantido como indica o Martirológio. Ela que com o seu testemunho mostrou o que é o verdadeiro amor cristão, pois anunciou o Evangelho, dando a vida por amor.

*Fonte: Pia Sociedade Filhas de São Paulo Paulinas http://www.paulinas.org.br

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Pe. Manuel Pérez Candela

Pe. Manuel Pérez Candela
Pároco da Paróquia Nossa Senhora da Imaculada Conceição - Sobradinho/DF