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quarta-feira, 12 de janeiro de 2022

DEUS FEITO HOMEM (Parte 7/8)

Apologistas da Fé Católica
DEUS FEITO HOMEM

Como o Mistério da Encarnação fez do Cristianismo uma Religião da Imagem por excelência.

Essas história pode ser entendida através de duas camadas; uma literal, e uma espiritual.
A primeira é um tanto imprecisa pois a pintura original está perdida e hoje restam dela apenas reproduções;
𝘌𝘴𝘵𝘦 í𝘤𝘰𝘯𝘦 𝘱𝘢𝘴𝘴𝘰𝘶 𝘢 𝘴𝘦𝘳 𝘢𝘤𝘦𝘪𝘵𝘰 𝘤𝘰𝘮𝘰 𝘶𝘮 𝘳𝘦𝘵𝘳𝘢𝘵𝘰 𝘥𝘢 𝘷𝘪𝘥𝘢 𝘧𝘦𝘪𝘵𝘰 𝘱𝘰𝘳 𝘚ã𝘰 𝘓𝘶𝘤𝘢𝘴, 𝘦 𝘢 𝘥𝘦𝘴𝘪𝘨𝘯𝘢çã𝘰 𝘏𝘰𝘥𝘦𝘨𝘦𝘵𝘳𝘪𝘢 (“𝘢𝘲𝘶𝘦𝘭𝘢 𝘲𝘶𝘦 𝘢𝘱𝘰𝘯𝘵𝘢 𝘰 𝘤𝘢𝘮𝘪𝘯𝘩𝘰) 𝘱𝘢𝘳𝘢 í𝘤𝘰𝘯𝘦𝘴 𝘥𝘦𝘴𝘴𝘦 𝘵𝘪𝘱𝘰 𝘱𝘰𝘥𝘦 𝘵𝘦𝘳 𝘥𝘦𝘳𝘪𝘷𝘢𝘥𝘰 𝘥𝘰 𝘯𝘰𝘮𝘦 𝘥𝘰 𝘦𝘥𝘪𝘧í𝘤𝘪𝘰 𝘦𝘮 𝘯𝘰 𝘲𝘶𝘢𝘭 𝘦𝘴𝘵𝘢𝘷𝘢 𝘢𝘭𝘰𝘫𝘢𝘥𝘰, 𝘰 𝘮𝘰𝘴𝘵𝘦𝘪𝘳𝘰 𝘥𝘦 𝘏𝘰𝘥𝘦𝘨𝘰𝘯. 𝘋𝘪𝘻-𝘴𝘦 𝘲𝘶𝘦 𝘰 í𝘤𝘰𝘯𝘦 𝘰𝘳𝘪𝘨𝘪𝘯𝘢𝘭 𝘧𝘰𝘪 𝘥𝘦𝘴𝘵𝘳𝘶í𝘥𝘰 𝘱𝘦𝘭𝘰𝘴 𝘵𝘶𝘳𝘤𝘰𝘴 𝘥𝘶𝘳𝘢𝘯𝘵𝘦 𝘢 𝘤𝘰𝘯𝘲𝘶𝘪𝘴𝘵𝘢 𝘥𝘦 𝘊𝘰𝘯𝘴𝘵𝘢𝘯𝘵𝘪𝘯𝘰𝘱𝘭𝘢 𝘦𝘮 1453; 𝘯𝘰 𝘦𝘯𝘵𝘢𝘯𝘵𝘰, 𝘶𝘮𝘢 𝘵𝘳𝘢𝘥𝘪çã𝘰 𝘢𝘭𝘵𝘦𝘳𝘯𝘢𝘵𝘪𝘷𝘢 𝘢𝘧𝘪𝘳𝘮𝘢 𝘲𝘶𝘦 𝘦𝘴𝘵𝘢 𝘪𝘮𝘢𝘨𝘦𝘮 𝘦 𝘰𝘶𝘵𝘳𝘢𝘴 𝘱𝘪𝘯𝘵𝘢𝘥𝘢𝘴 𝘱𝘰𝘳 𝘚ã𝘰 𝘓𝘶𝘤𝘢𝘴 𝘧𝘪𝘯𝘢𝘭𝘮𝘦𝘯𝘵𝘦 𝘦𝘯𝘤𝘰𝘯𝘵𝘳𝘢𝘳𝘢𝘮 𝘴𝘦𝘶 𝘤𝘢𝘮𝘪𝘯𝘩𝘰 𝘱𝘢𝘳𝘢 𝘰 𝘖𝘤𝘪𝘥𝘦𝘯𝘵𝘦 𝘥𝘶𝘳𝘢𝘯𝘵𝘦 𝘢𝘴 𝘊𝘳𝘶𝘻𝘢𝘥𝘢𝘴. 𝘐𝘯𝘴𝘵𝘢𝘭𝘢𝘥𝘰𝘴 𝘦𝘮 𝘪𝘨𝘳𝘦𝘫𝘢𝘴, 𝘦𝘴𝘴𝘦𝘴 í𝘤𝘰𝘯𝘦𝘴 𝘵𝘰𝘳𝘯𝘢𝘳𝘢𝘮-𝘴𝘦 𝘰𝘣𝘫𝘦𝘵𝘰𝘴 𝘥𝘦 𝘷𝘦𝘯𝘦𝘳𝘢çã𝘰, 𝘦𝘴𝘵í𝘮𝘶𝘭𝘰𝘴 𝘢𝘰 𝘤𝘳𝘦𝘴𝘤𝘪𝘮𝘦𝘯𝘵𝘰 𝘥𝘰 𝘤𝘶𝘭𝘵𝘰 𝘮𝘢𝘳𝘪𝘢𝘯𝘰.
𝘌𝘹𝘦𝘮𝘱𝘭𝘰𝘴 𝘧𝘰𝘳𝘢𝘮 𝘦𝘯𝘤𝘰𝘯𝘵𝘳𝘢𝘥𝘰𝘴 𝘦𝘮 𝘈𝘢𝘤𝘩𝘦𝘯, 𝘝𝘦𝘯𝘦𝘻𝘢, 𝘉𝘰𝘭𝘰𝘯𝘩𝘢 𝘦 𝘙𝘰𝘮𝘢. 𝘖𝘶𝘵𝘳𝘢 𝘵𝘳𝘢𝘥𝘪çã𝘰 𝘳𝘦𝘭𝘢𝘵𝘢 𝘲𝘶𝘦 𝘚ã𝘰 𝘓𝘶𝘤𝘢𝘴 𝘱𝘳𝘰𝘥𝘶𝘻𝘪𝘶 𝘱𝘪𝘯𝘵𝘶𝘳𝘢𝘴 𝘥𝘢 𝘝𝘪𝘳𝘨𝘦𝘮 𝘲𝘶𝘢𝘯𝘥𝘰 𝘦𝘴𝘵𝘢𝘷𝘢 𝘦𝘮 𝘙𝘰𝘮𝘢: 𝘢 𝘝𝘪𝘳𝘨𝘦𝘮 𝘤𝘰𝘮 𝘰 𝘔𝘦𝘯𝘪𝘯𝘰 𝘦𝘮 𝘔𝘢𝘳𝘪𝘢 𝘯𝘢 𝘝𝘪𝘢 𝘓𝘢𝘵𝘢, 𝘙𝘰𝘮𝘢, 𝘧𝘰𝘪 𝘴𝘶𝘱𝘰𝘴𝘵𝘢𝘮𝘦𝘯𝘵𝘦 𝘦𝘴𝘤𝘢𝘷𝘢𝘥𝘢 𝘯𝘰 𝘭𝘰𝘤𝘢𝘭 𝘰𝘯𝘥𝘦 𝘚ã𝘰 𝘓𝘶𝘤𝘢𝘴 𝘱𝘳𝘦𝘨𝘰𝘶 𝘦 𝘤𝘰𝘮𝘱ô𝘴 𝘰𝘴 𝘈𝘵𝘰𝘴 𝘥𝘰𝘴 𝘈𝘱ó𝘴𝘵𝘰𝘭𝘰𝘴.
𝘌𝘴𝘴𝘦𝘴 í𝘤𝘰𝘯𝘦𝘴 𝘦𝘳𝘢𝘮 𝘷𝘢𝘭𝘰𝘳𝘪𝘻𝘢𝘥𝘰𝘴 𝘵𝘢𝘯𝘵𝘰 𝘱𝘰𝘳 𝘴𝘶𝘢 𝘪𝘮𝘱𝘰𝘳𝘵â𝘯𝘤𝘪𝘢 𝘩𝘪𝘴𝘵ó𝘳𝘪𝘤𝘢 𝘲𝘶𝘢𝘯𝘵𝘰 𝘱𝘰𝘳 𝘴𝘶𝘢 𝘤𝘢𝘱𝘢𝘤𝘪𝘥𝘢𝘥𝘦 𝘥𝘦 𝘧𝘢𝘻𝘦𝘳 𝘮𝘪𝘭𝘢𝘨𝘳𝘦𝘴. 𝘌𝘭𝘦𝘴 𝘦𝘳𝘢𝘮 𝘤𝘰𝘯𝘴𝘪𝘥𝘦𝘳𝘢𝘥𝘰𝘴 𝘪𝘯𝘥𝘦𝘴𝘵𝘳𝘶𝘵í𝘷𝘦𝘪𝘴 𝘦 𝘦𝘧𝘪𝘤𝘢𝘻𝘦𝘴 𝘦𝘮 𝘵𝘦𝘮𝘱𝘰𝘴 𝘥𝘪𝘧í𝘤𝘦𝘪𝘴. 𝘏𝘪𝘴𝘵ó𝘳𝘪𝘢𝘴 𝘦𝘹𝘵𝘦𝘯𝘴𝘢𝘴 𝘤𝘰𝘯𝘧𝘪𝘳𝘮𝘢𝘳𝘢𝘮 𝘴𝘶𝘢 𝘱𝘳𝘰𝘤𝘦𝘥ê𝘯𝘤𝘪𝘢 𝘦 𝘱𝘰𝘥𝘦𝘳𝘦𝘴 𝘦𝘴𝘱𝘦𝘤𝘪𝘢𝘪𝘴. 𝘈𝘤𝘳𝘦𝘥𝘪𝘵𝘢-𝘴𝘦 𝘲𝘶𝘦 𝘢 𝘝𝘦𝘳𝘨𝘪𝘯𝘦 𝘥𝘦𝘭 𝘗𝘰𝘱𝘰𝘭𝘰 𝘵𝘦𝘯𝘩𝘢 𝘷𝘪𝘯𝘥𝘰 𝘥𝘦 𝘊𝘰𝘯𝘴𝘵𝘢𝘯𝘵𝘪𝘯𝘰𝘱𝘭𝘢 𝘱𝘢𝘳𝘢 𝘰 𝘚𝘢𝘯𝘤𝘵𝘢 𝘚𝘢𝘯𝘤𝘵𝘰𝘳𝘶𝘮 𝘦𝘮 𝘓𝘢𝘵𝘳ã𝘰, 𝘥𝘦 𝘰𝘯𝘥𝘦 𝘧𝘰𝘪 𝘵𝘳𝘢𝘯𝘴𝘧𝘦𝘳𝘪𝘥𝘢 𝘱𝘢𝘳𝘢 𝘚. 𝘔𝘢𝘳𝘪𝘢 𝘥𝘦𝘭 𝘗𝘰𝘱𝘰𝘭𝘰, 𝘙𝘰𝘮𝘢, 𝘱𝘰𝘳 𝘰𝘳𝘥𝘦𝘮 𝘥𝘦 𝘎𝘳𝘦𝘨ó𝘳𝘪𝘰 𝘐𝘟 (1227-41). 𝘋𝘶𝘳𝘢𝘯𝘵𝘦 𝘢 𝘙𝘦𝘯𝘢𝘴𝘤𝘦𝘯ç𝘢, 𝘵𝘰𝘳𝘯𝘰𝘶-𝘴𝘦 𝘰 𝘧𝘰𝘤𝘰 𝘥𝘦 𝘦𝘯𝘤𝘰𝘮𝘦𝘯𝘥𝘢𝘴 𝘢𝘳𝘵í𝘴𝘵𝘪𝘤𝘢𝘴 𝘲𝘶𝘢𝘯𝘥𝘰 𝘢 𝘪𝘨𝘳𝘦𝘫𝘢 𝘧𝘰𝘪 𝘳𝘦𝘤𝘰𝘯𝘴𝘵𝘳𝘶í𝘥𝘢 𝘦 𝘥𝘦𝘤𝘰𝘳𝘢𝘥𝘢 𝘱𝘰𝘳 𝘚𝘪𝘴𝘵𝘰 𝘐𝘝 𝘦 𝘯𝘰𝘷𝘢𝘮𝘦𝘯𝘵𝘦 𝘱𝘰𝘳 𝘑ú𝘭𝘪𝘰 𝘐𝘐. 𝘔𝘶𝘪𝘵𝘰𝘴 𝘥𝘦𝘴𝘴𝘦𝘴 í𝘤𝘰𝘯𝘦𝘴 𝘢𝘵𝘳𝘪𝘣𝘶í𝘥𝘰𝘴 𝘢 𝘚ã𝘰 𝘓𝘶𝘤𝘢𝘴 𝘧𝘰𝘳𝘢𝘮 𝘤𝘰𝘱𝘪𝘢𝘥𝘰𝘴 𝘱𝘰𝘳 𝘢𝘳𝘵𝘪𝘴𝘵𝘢𝘴 𝘥𝘰 𝘴é𝘤𝘶𝘭𝘰 15 𝘰𝘶 𝘱𝘪𝘯𝘵𝘢𝘥𝘰𝘴 𝘦𝘮 𝘶𝘮 𝘦𝘴𝘧𝘰𝘳ç𝘰 𝘱𝘢𝘳𝘢 𝘳𝘦𝘴𝘵𝘢𝘶𝘳𝘢𝘳 𝘴𝘦𝘶 𝘣𝘳𝘪𝘭𝘩𝘰 𝘰𝘳𝘪𝘨𝘪𝘯𝘢𝘭. 𝘔𝘦𝘭𝘰𝘻𝘻𝘰 𝘥𝘢 𝘍𝘰𝘳𝘭𝘪 𝘳𝘦𝘱𝘳𝘰𝘥𝘶𝘻𝘪𝘶 𝘢 𝘝𝘦𝘳𝘨𝘪𝘯𝘦 𝘥𝘦𝘭 𝘗𝘰𝘱𝘰𝘭𝘰 (1461) 𝘱𝘢𝘳𝘢 𝘴𝘦𝘶 𝘱𝘢𝘵𝘳𝘰𝘯𝘰 𝘈𝘭𝘦𝘴𝘴𝘢𝘯𝘥𝘳𝘰 𝘚𝘧𝘰𝘳𝘻𝘢, 𝘦 𝘰𝘶𝘵𝘳𝘰𝘴 𝘱𝘪𝘯𝘵𝘰𝘳𝘦𝘴 𝘥𝘢𝘴 𝘦𝘴𝘤𝘰𝘭𝘢𝘴 𝘳𝘰𝘮𝘢𝘯𝘢 𝘦 𝘥𝘢 Ú𝘮𝘣𝘳𝘪𝘢 𝘮𝘰𝘥𝘦𝘭𝘢𝘳𝘢𝘮 𝘴𝘶𝘢𝘴 𝘰𝘣𝘳𝘢𝘴 𝘢 𝘱𝘢𝘳𝘵𝘪𝘳 𝘥𝘦𝘴𝘴𝘢 𝘪𝘮𝘢𝘨𝘦𝘮 𝘴𝘢𝘨𝘳𝘢𝘥𝘢. 𝘜𝘮 𝘣𝘦𝘭𝘰 𝘦𝘹𝘦𝘮𝘱𝘭𝘰 𝘢𝘵𝘳𝘪𝘣𝘶í𝘥𝘰 𝘢𝘰 𝘤í𝘳𝘤𝘶𝘭𝘰 𝘥𝘦 𝘈𝘯𝘵𝘰𝘯𝘪𝘢𝘻𝘻𝘰 𝘙𝘰𝘮𝘢𝘯𝘰 é 𝘢 𝘝𝘪𝘳𝘨𝘦𝘮 𝘤𝘰𝘮 𝘰 𝘔𝘦𝘯𝘪𝘯𝘰.
𝘈 𝘏𝘰𝘥𝘦𝘨𝘦𝘵𝘳𝘪𝘢 𝘱𝘢𝘴𝘴𝘰𝘶 𝘢 𝘴𝘦𝘳 𝘢𝘤𝘦𝘪𝘵𝘢 𝘤𝘰𝘮𝘰 𝘶𝘮𝘢 𝘥𝘢𝘴 𝘱𝘳𝘪𝘮𝘦𝘪𝘳𝘢𝘴 𝘪𝘮𝘢𝘨𝘦𝘯𝘴 𝘲𝘶𝘦 𝘳𝘦𝘱𝘳𝘦𝘴𝘦𝘯𝘵𝘢𝘮 𝘢 𝘝𝘪𝘳𝘨𝘦𝘮 𝘦 𝘰 𝘔𝘦𝘯𝘪𝘯𝘰: 𝘢 𝘝𝘪𝘳𝘨𝘦𝘮, 𝘯𝘢 𝘢𝘭𝘵𝘶𝘳𝘢 𝘥𝘰 𝘣𝘶𝘴𝘵𝘰 𝘦 𝘷𝘰𝘭𝘵𝘢𝘥𝘢 𝘱𝘢𝘳𝘢 𝘢 𝘧𝘳𝘦𝘯𝘵𝘦, 𝘴𝘦𝘨𝘶𝘳𝘢 𝘢 𝘤𝘳𝘪𝘢𝘯ç𝘢 𝘴𝘦𝘯𝘵𝘢𝘥𝘢 𝘥𝘦 𝘭𝘢𝘥𝘰, 𝘨𝘦𝘳𝘢𝘭𝘮𝘦𝘯𝘵𝘦 𝘦𝘮𝘣𝘢𝘭𝘢𝘥𝘢 𝘤𝘰𝘯𝘵𝘳𝘢 𝘴𝘦𝘶 𝘣𝘳𝘢ç𝘰 𝘦𝘴𝘲𝘶𝘦𝘳𝘥𝘰. 𝘚𝘶𝘢 𝘮ã𝘰 𝘥𝘪𝘳𝘦𝘪𝘵𝘢 𝘥𝘪𝘳𝘦𝘤𝘪𝘰𝘯𝘢 𝘰𝘴 𝘧𝘪é𝘪𝘴 𝘱𝘢𝘳𝘢 𝘦𝘭𝘦, 𝘮𝘰𝘴𝘵𝘳𝘢𝘯𝘥𝘰-𝘭𝘩𝘦 𝘰 𝘤𝘢𝘮𝘪𝘯𝘩𝘰. 𝘈 𝘧𝘪𝘨𝘶𝘳𝘢 𝘵𝘰𝘵𝘢𝘭𝘮𝘦𝘯𝘵𝘦 𝘷𝘦𝘴𝘵𝘪𝘥𝘢 𝘥𝘰 𝘮𝘦𝘯𝘪𝘯𝘰 𝘊𝘳𝘪𝘴𝘵𝘰 𝘱𝘰𝘥𝘦 𝘢𝘣𝘦𝘯ç𝘰𝘢𝘳 𝘰𝘴 𝘦𝘴𝘱𝘦𝘤𝘵𝘢𝘥𝘰𝘳𝘦𝘴 𝘤𝘰𝘮 𝘢 𝘮ã𝘰 𝘥𝘪𝘳𝘦𝘪𝘵𝘢 𝘦 𝘴𝘦𝘨𝘶𝘳𝘢𝘳 𝘶𝘮 𝘱𝘦𝘳𝘨𝘢𝘮𝘪𝘯𝘩𝘰 𝘤𝘰𝘮 𝘢 𝘦𝘴𝘲𝘶𝘦𝘳𝘥𝘢. 𝘖 í𝘤𝘰𝘯𝘦 𝘵𝘦𝘮 𝘶𝘮 𝘧𝘶𝘯𝘥𝘰 𝘥𝘰𝘶𝘳𝘢𝘥𝘰, 𝘮𝘶𝘪𝘵𝘢𝘴 𝘷𝘦𝘻𝘦𝘴 𝘤𝘰𝘮 𝘪𝘯𝘴𝘤𝘳𝘪çõ𝘦𝘴 𝘨𝘳𝘦𝘨𝘢𝘴 𝘲𝘶𝘦 𝘪𝘥𝘦𝘯𝘵𝘪𝘧𝘪𝘤𝘢𝘮 𝘢 𝘮ã𝘦 𝘦 𝘰 𝘧𝘪𝘭𝘩𝘰.
𝘈 𝘏𝘰𝘥𝘦𝘨𝘦𝘵𝘳𝘪𝘢 𝘧𝘰𝘪 𝘢𝘥𝘰𝘵𝘢𝘥𝘰 𝘤𝘰𝘮𝘰 𝘶𝘮𝘢 𝘪𝘮𝘢𝘨𝘦𝘮 𝘰𝘧𝘪𝘤𝘪𝘢𝘭 𝘥𝘦 𝘙𝘰𝘮𝘢 𝘯𝘰 𝘧𝘪𝘯𝘢𝘭 𝘥𝘢 𝘈𝘯𝘵𝘪𝘨𝘶𝘪𝘥𝘢𝘥𝘦. 𝘈𝘤𝘳𝘦𝘥𝘪𝘵𝘢-𝘴𝘦 𝘲𝘶𝘦 𝘚ã𝘰 𝘓𝘶𝘤𝘢𝘴 𝘱𝘪𝘯𝘵𝘰𝘶 𝘰 í𝘤𝘰𝘯𝘦 𝘥𝘢 𝘝𝘪𝘳𝘨𝘦𝘮 𝘤𝘰𝘮 𝘰 𝘔𝘦𝘯𝘪𝘯𝘰 𝘦𝘮 𝘚. 𝘔𝘢𝘳𝘪𝘢 𝘔𝘢𝘨𝘨𝘪𝘰𝘳𝘦, 𝘳𝘢𝘻ã𝘰 𝘱𝘦𝘭𝘢 𝘲𝘶𝘢𝘭 𝘦𝘹𝘪𝘴𝘵𝘦 𝘶𝘮 𝘰𝘳𝘢𝘵ó𝘳𝘪𝘰 𝘯𝘢 𝘪𝘨𝘳𝘦𝘫𝘢 𝘥𝘦𝘥𝘪𝘤𝘢𝘥𝘰 𝘢𝘰 𝘴𝘢𝘯𝘵𝘰 𝘱𝘦𝘭𝘢 𝘊𝘰𝘮𝘱𝘢𝘯𝘩𝘪𝘢 𝘥𝘰𝘴 𝘗𝘪𝘯𝘵𝘰𝘳𝘦𝘴. 𝘗𝘰𝘳 𝘷𝘰𝘭𝘵𝘢 𝘥𝘦 1211, 𝘢 𝘱𝘪𝘯𝘵𝘶𝘳𝘢, 𝘲𝘶𝘦 𝘢𝘨𝘰𝘳𝘢 𝘴𝘦 𝘢𝘤𝘳𝘦𝘥𝘪𝘵𝘢 𝘥𝘢𝘵𝘢𝘳 𝘥𝘰 𝘧𝘪𝘯𝘢𝘭 𝘥𝘰 𝘴é𝘤𝘶𝘭𝘰 12 𝘰𝘶 𝘪𝘯í𝘤𝘪𝘰 𝘥𝘰 13, 𝘦𝘴𝘵𝘢𝘷𝘢 𝘢𝘭𝘰𝘫𝘢𝘥𝘢 𝘦𝘮 𝘶𝘮 𝘵𝘢𝘣𝘦𝘳𝘯á𝘤𝘶𝘭𝘰 𝘥𝘰𝘢𝘥𝘰 𝘱𝘦𝘭𝘰 𝘚𝘦𝘯𝘢𝘥𝘰 𝘦 𝘱𝘦𝘭𝘰 𝘱𝘰𝘷𝘰 𝘥𝘦 𝘙𝘰𝘮𝘢 𝘦 𝘳𝘦𝘤𝘦𝘣𝘦𝘶 𝘰 𝘵í𝘵𝘶𝘭𝘰 𝘱𝘰𝘱𝘶𝘭𝘢𝘳 𝘥𝘦 𝘚𝘢𝘭𝘶𝘴 𝘱𝘰𝘱𝘶𝘭𝘪 𝘙𝘰𝘮𝘢𝘯𝘪 (𝘖 𝘴𝘢𝘭𝘷𝘢𝘥𝘰𝘳 / 𝘱𝘳𝘰𝘴𝘱𝘦𝘳𝘪𝘥𝘢𝘥𝘦 𝘥𝘰 𝘱𝘰𝘷𝘰 𝘳𝘰𝘮𝘢𝘯𝘰’). 𝘗𝘢𝘳𝘦𝘤𝘦 𝘵𝘦𝘳 𝘱𝘦𝘳𝘮𝘢𝘯𝘦𝘤𝘪𝘥𝘰 𝘴𝘰𝘣 𝘶𝘮 𝘤𝘪𝘣ó𝘳𝘪𝘰 à 𝘥𝘪𝘳𝘦𝘪𝘵𝘢 𝘥𝘢 𝘢𝘣𝘴𝘪𝘥𝘦, 𝘢𝘵é 𝘲𝘶𝘦 𝘧𝘰𝘪 𝘧𝘪𝘯𝘢𝘭𝘮𝘦𝘯𝘵𝘦 𝘵𝘳𝘢𝘯𝘴𝘧𝘦𝘳𝘪𝘥𝘰 𝘱𝘢𝘳𝘢 𝘢 𝘊𝘢𝘱𝘦𝘭𝘢 𝘗𝘢𝘶𝘭𝘪𝘯𝘢 𝘦𝘮 𝘶𝘮𝘢 𝘱𝘳𝘰𝘤𝘪𝘴𝘴ã𝘰 𝘴𝘢𝘨𝘳𝘢𝘥𝘢 𝘦𝘮 1613. 𝘎𝘪𝘰𝘷𝘢𝘯𝘯𝘪 𝘙𝘶𝘤𝘦𝘭𝘭𝘢𝘪 𝘮𝘦𝘯𝘤𝘪𝘰𝘯𝘰𝘶 𝘢 𝘱𝘪𝘯𝘵𝘶𝘳𝘢 𝘱𝘰𝘳 𝘰𝘤𝘢𝘴𝘪ã𝘰 𝘥𝘦 𝘴𝘶𝘢 𝘱𝘦𝘳𝘦𝘨𝘳𝘪𝘯𝘢çã𝘰 𝘢 𝘙𝘰𝘮𝘢 𝘯𝘰 𝘈𝘯𝘰 𝘚𝘢𝘯𝘵𝘰 𝘥𝘦 1450 𝘊ó𝘱𝘪𝘢𝘴 𝘧𝘦𝘪𝘵𝘢𝘴 𝘱𝘰𝘳 𝘈𝘯𝘵𝘰𝘯𝘪𝘢𝘻𝘻𝘰 𝘙𝘰𝘮𝘢𝘯𝘰 𝘦 𝘔𝘦𝘭𝘰𝘻𝘻𝘰 𝘥𝘢 𝘍𝘰𝘳𝘭𝘪 𝘢𝘫𝘶𝘥𝘢𝘳𝘢𝘮 𝘢 𝘨𝘢𝘳𝘢𝘯𝘵𝘪𝘳 𝘴𝘶𝘢 𝘧𝘢𝘮𝘢 𝘥𝘶𝘳𝘢𝘥𝘰𝘶𝘳𝘢.
𝘚ã𝘰 𝘯𝘶𝘮𝘦𝘳𝘰𝘴𝘰𝘴 𝘰𝘴 í𝘤𝘰𝘯𝘦𝘴 𝘢𝘵𝘳𝘪𝘣𝘶í𝘥𝘰𝘴 𝘢 𝘚ã𝘰 𝘓𝘶𝘤𝘢𝘴 𝘲𝘶𝘦 𝘴𝘦 𝘤𝘰𝘯𝘧𝘰𝘳𝘮𝘢𝘮 𝘤𝘰𝘮 𝘰𝘶𝘵𝘳𝘰𝘴 𝘱𝘳𝘰𝘵ó𝘵𝘪𝘱𝘰𝘴 𝘣𝘪𝘻𝘢𝘯𝘵𝘪𝘯𝘰𝘴 𝘲𝘶𝘦 𝘯ã𝘰 𝘢 𝘏𝘰𝘥𝘦𝘨𝘦𝘵𝘳𝘪𝘢: 𝘢 𝘝𝘪𝘳𝘨𝘦𝘮 𝘎𝘭𝘺𝘬𝘰𝘱𝘩𝘪𝘭𝘰𝘶𝘴𝘴𝘢, 𝘰𝘯𝘥𝘦 𝘰 𝘔𝘦𝘯𝘪𝘯𝘰 𝘱𝘳𝘦𝘴𝘴𝘪𝘰𝘯𝘢 𝘰 𝘳𝘰𝘴𝘵𝘰 𝘤𝘰𝘯𝘵𝘳𝘢 𝘰 𝘥𝘦 𝘴𝘶𝘢 𝘮ã𝘦; 𝘢 𝘝𝘪𝘳𝘨𝘦𝘮 𝘎𝘢𝘭𝘢𝘤𝘵𝘰𝘵𝘳ó𝘧𝘰𝘯𝘢, 𝘦𝘮 𝘲𝘶𝘦 𝘢 𝘮ã𝘦 𝘢𝘮𝘢𝘮𝘦𝘯𝘵𝘢 𝘰 𝘔𝘦𝘯𝘪𝘯𝘰; 𝘦 𝘢 𝘝𝘪𝘳𝘨𝘦𝘮 𝘒𝘺𝘳𝘪𝘰𝘵𝘪𝘴𝘴𝘢, 𝘰𝘯𝘥𝘦 𝘢 𝘝𝘪𝘳𝘨𝘦𝘮 𝘥𝘦 𝘱é 𝘴𝘦𝘨𝘶𝘳𝘢 𝘰 𝘔𝘦𝘯𝘪𝘯𝘰 𝘤𝘰𝘯𝘵𝘳𝘢 𝘰 𝘱𝘦𝘪𝘵𝘰. 𝘛𝘰𝘥𝘰𝘴 𝘧𝘰𝘳𝘢𝘮 𝘪𝘥𝘦𝘯𝘵𝘪𝘧𝘪𝘤𝘢𝘥𝘰𝘴 𝘤𝘰𝘮𝘰 𝘳𝘦𝘵𝘳𝘢𝘵𝘰𝘴 𝘥𝘢 𝘮ã𝘰 𝘥𝘦 𝘚ã𝘰 𝘓𝘶𝘤𝘢𝘴. 𝘈 𝘝𝘪𝘳𝘨𝘦𝘮 𝘏𝘢𝘨𝘩𝘪𝘰𝘴𝘰𝘳𝘪𝘵𝘪𝘴𝘴𝘢, 𝘤𝘰𝘯𝘩𝘦𝘤𝘪𝘥𝘢 𝘦𝘮 𝘪𝘵𝘢𝘭𝘪𝘢𝘯𝘰 𝘤𝘰𝘮𝘰 𝘈𝘷𝘷𝘰𝘤𝘢𝘵𝘢, 𝘶𝘮𝘢 𝘪𝘮𝘢𝘨𝘦𝘮 𝘱𝘰𝘱𝘶𝘭𝘢𝘳 𝘥𝘶𝘳𝘢𝘯𝘵𝘦 𝘢 𝘐𝘥𝘢𝘥𝘦 𝘔é𝘥𝘪𝘢 𝘦 𝘰 𝘙𝘦𝘯𝘢𝘴𝘤𝘪𝘮𝘦𝘯𝘵𝘰, 𝘵𝘢𝘮𝘣é𝘮 𝘧𝘰𝘪 𝘤𝘰𝘯𝘴𝘪𝘥𝘦𝘳𝘢𝘥𝘢 𝘢 𝘪𝘯𝘷𝘦𝘯çã𝘰 𝘥𝘦 𝘚ã𝘰 𝘓𝘶𝘤𝘢𝘴; 𝘮𝘰𝘴𝘵𝘳𝘢 𝘢 𝘝𝘪𝘳𝘨𝘦𝘮 𝘴𝘰𝘭𝘪𝘵á𝘳𝘪𝘢 𝘷𝘪𝘳𝘢𝘥𝘢 𝘱𝘢𝘳𝘢 𝘰 𝘭𝘢𝘥𝘰 𝘤𝘰𝘮 𝘰𝘴 𝘣𝘳𝘢ç𝘰𝘴 𝘦𝘳𝘨𝘶𝘪𝘥𝘰𝘴. 𝘖 𝘵𝘪𝘱𝘰 𝘪𝘤𝘰𝘯𝘰𝘨𝘳á𝘧𝘪𝘤𝘰 𝘭𝘦𝘮𝘣𝘳𝘢 𝘰 𝘵𝘦𝘮𝘢 𝘥𝘢 𝘋𝘦𝘦𝘴𝘪𝘴 (𝘊𝘳𝘪𝘴𝘵𝘰 𝘭𝘢𝘥𝘦𝘢𝘥𝘰 𝘱𝘦𝘭𝘢 𝘝𝘪𝘳𝘨𝘦𝘮 𝘦 𝘱𝘰𝘳 𝘑𝘰ã𝘰 𝘉𝘢𝘵𝘪𝘴𝘵𝘢) 𝘦 𝘢 𝘝𝘪𝘳𝘨𝘦𝘮 𝘤𝘰𝘮𝘰 𝘪𝘯𝘵𝘦𝘳𝘤𝘦𝘴𝘴𝘰𝘳𝘢. 𝘜𝘮𝘢 𝘥𝘪𝘮𝘪𝘯𝘶𝘵𝘢 𝘧𝘪𝘨𝘶𝘳𝘢 𝘥𝘦 𝘊𝘳𝘪𝘴𝘵𝘰 𝘱𝘰𝘥𝘦 𝘢𝘱𝘢𝘳𝘦𝘤𝘦𝘳 𝘯𝘰 𝘤𝘢𝘯𝘵𝘰 𝘴𝘶𝘱𝘦𝘳𝘪𝘰𝘳 𝘥𝘦𝘴𝘴𝘢𝘴 𝘪𝘮𝘢𝘨𝘦𝘯𝘴 𝘥𝘢 𝘈𝘷𝘷𝘰𝘤𝘢𝘵𝘢.
𝘈 𝘵𝘳𝘢𝘥𝘪çã𝘰 𝘢𝘴𝘴𝘰𝘤𝘪𝘢 𝘚ã𝘰 𝘓𝘶𝘤𝘢𝘴 à 𝘝𝘪𝘳𝘨𝘦𝘮 𝘈𝘳𝘷𝘰𝘤𝘢𝘵𝘢 𝘥𝘦 𝘚. 𝘔𝘢𝘳𝘪𝘢 𝘦𝘮 𝘈𝘳𝘢𝘤𝘰𝘦𝘭𝘪, 𝘙𝘰𝘮𝘢, 𝘶𝘮𝘢 𝘪𝘮𝘢𝘨𝘦𝘮 𝘮𝘪𝘭𝘢𝘨𝘳𝘰𝘴𝘢 𝘥𝘦 𝘨𝘳𝘢𝘯𝘥𝘦 𝘳𝘦𝘯𝘰𝘮𝘦. 𝘖 í𝘤𝘰𝘯𝘦 𝘳𝘦𝘱𝘳𝘦𝘴𝘦𝘯𝘵𝘢 𝘢 𝘧𝘪𝘨𝘶𝘳𝘢 𝘥𝘢 𝘝𝘪𝘳𝘨𝘦𝘮 𝘯𝘢 𝘮𝘦𝘵𝘢𝘥𝘦 𝘥𝘰 𝘤𝘰𝘳𝘱𝘰, 𝘷𝘪𝘳𝘢𝘯𝘥𝘰-𝘴𝘦 𝘱𝘢𝘳𝘢 𝘢 𝘥𝘪𝘳𝘦𝘪𝘵𝘢 𝘦𝘯𝘲𝘶𝘢𝘯𝘵𝘰 𝘴𝘦𝘶𝘴 𝘰𝘭𝘩𝘰𝘴 𝘴𝘦 𝘥𝘪𝘳𝘪𝘨𝘦𝘮 𝘢𝘰 𝘰𝘣𝘴𝘦𝘳𝘷𝘢𝘥𝘰𝘳. 𝘈 𝘩𝘪𝘴𝘵ó𝘳𝘪𝘢 𝘥𝘦𝘴𝘵𝘢 𝘱𝘪𝘯𝘵𝘶𝘳𝘢 𝘳𝘦𝘮𝘰𝘯𝘵𝘢 𝘢𝘰 𝘴é𝘤𝘶𝘭𝘰 𝘝𝘐 𝘱𝘰𝘳 𝘤𝘳𝘰𝘯𝘪𝘴𝘵𝘢𝘴 𝘮𝘦𝘥𝘪𝘦𝘷𝘢𝘪𝘴 𝘦 𝘳𝘦𝘯𝘢𝘴𝘤𝘦𝘯𝘵𝘪𝘴𝘵𝘢𝘴, 𝘲𝘶𝘦 𝘰𝘤𝘢𝘴𝘪𝘰𝘯𝘢𝘭𝘮𝘦𝘯𝘵𝘦 𝘢 𝘤𝘰𝘯𝘧𝘶𝘯𝘥𝘪𝘳𝘢𝘮 𝘤𝘰𝘮 𝘰 í𝘤𝘰𝘯𝘦 𝘥𝘦 𝘚 𝘔𝘢𝘳𝘪𝘢 𝘔𝘢𝘨𝘨𝘪𝘰𝘳𝘦.”
– Eunice Howe, em “The dictionary of art”, Jane Turner, 1956-; Grove’s Dictionaries, 1996, New York: Grove’s Dictionaries, páginas 787-788.

Fonte:  https://apologistasdafecatolica.wordpress.com/

Papa defende vacina e diz que cuidar da saúde é obrigação moral

Photo by Tiziana FABI / AFP
Por Octavio Messias

Pontífice condena quem se deixa levar por informações sem fundamento e diz que pandemia exige "terapia de realidade".

Em um encontro anual que ocorreu no Vaticano nesta segunda-feira (10) com diplomatas de quase 200 países, Papa Francisco, que está completamente imunizado contra a Covid-19, condenou a recusa de vacinação, que atribuiu à proliferação de informações sem fundamento ou de fake news. Ele criticou a “desinformação ideológica sem base”, uma vez que muitos apoiadores e representantes de movimentos políticos em todo o mundo tentam associar posicionamentos à imunização. E disse que pandemia exige o que classificou como “terapia de realidade”. 

“Lamentavelmente, estamos vendo cada vez mais que vivemos em um mundo de divisões ideológicas fortes. Frequentemente, as pessoas se deixam influenciar pela ideologia do momento, muitas vezes alimentadas por informações sem base ou fatos mal documentados”, declarou o Pontífice, pedindo que nos apoiemos na verdade e na ciência e que acreditemos somente na realidade quando o assunto é a pandemia de coronavírus.

Números recordes

Atualmente, por conta da variante Ômicron, os números de novos casos de Covid-19 no mundo estão batendo recordes dia após dia. Na segunda-feira, foram registrados 3,281 milhões de novas infecções. Antes do surgimento da nova cepa, o recorde de contágio havia sido em 23 abril do ano passado, com 899 mil novos casos. 

Entretanto, a taxa de mortalidade, hoje, é menor do que em qualquer outro momento crítico da pandemia. Enquanto em 23 de abril de 2021 foram registradas 15.302 mortes no mundo, o mesmo índice no último dia 10 foi de quase um terço, com 6.460 óbitos, enquanto o número de infectados é mais do que três vezes maior. O que só comprova a eficácia da vacina, que embora não impeça o contágio do vírus, diminui muito as chances de mortes ou complicações.   

Solução mais razoável

“Já entendemos que, nos países em que uma campanha eficiente de vacinação aconteceu, o risco de repercussões graves da doença caiu”, afirmou o Papa, que disse que cuidar da saúde é obrigação moral. “Por isso é importante continuar a iniciativa de imunizar a população geral o quanto for possível.”           

“Vacinas não são uma forma milagrosa de cura, mas com certeza representam, ao lado de outros tratamentos que precisam ser desenvolvidos, a solução mais razoável para a prevenção da doença”, acrescentou o Pontífice.

Fonte: https://pt.aleteia.org/

Igreja, casa que acolhe a todos

Na Grécia, Papa visita o Centro de Refugiados de Mytilene 
(Vatican Media)

“A Igreja não é só dos puros, daqueles que são totalmente coerentes, e os outros devem ser afastados. A Igreja é santa, não rejeita os pecadores; não afasta nenhum de nós, porque chama e acolhe a todos, está aberta também aos distantes, chama todos a deixar-se abraçar pela misericórdia, pela ternura e pelo perdão do Pai, que oferece a todos a possibilidade de O encontrar, de caminhar rumo à santidade”. (Papa Francisco)

Jackson Erpen - Cidade do Vaticano

“A comunidade cristã é a casa daqueles que acreditam em Jesus como a fonte da fraternidade entre todos os homens. A Igreja caminha no meio dos povos, na história dos homens e das mulheres, dos pais e das mães, dos filhos e das filhas: esta é a história que conta para o Senhor”, disse o Papa Francisco na Audiência Geral de 9 de setembro de 2015.  

“Nos Evangelhos – observou - a assembleia de Jesus tem a forma de uma família, e de uma família hospitaleira, não de uma seita exclusiva, fechada: nela encontramos Pedro e João, mas também o faminto e o sedento, o estrangeiro e o perseguido, a pecadora e o publicano, os fariseus e as multidões. E Jesus não cessa de acolher e falar com todos, até com quantos já não esperam encontrar Deus na sua vida. É uma lição forte para a Igreja! Os próprios discípulos são eleitos para cuidar desta assembleia, desta família dos hóspedes de Deus.”

Dando sequência a sua série de reflexões sobre a Igreja, padre Gerson Schmidt* inspira-se no Papa Francisco para nos falar hoje sobre “Igreja, casa que acolhe a todos”:

"Já em alguns programas da Memória Histórica do Concílio, estamos aprofundando a imagem da Igreja como casa, baseada na Constituição Dogmática sobre a Igreja. A Lumen Gentium, no número 06, aponta a imagem da Igreja como uma casa e uma família. O Papa Francisco, em seu primeiro livro “A Igreja da Misericórdia”, apresenta alguns títulos utilizando-se dessa expressão da Igreja como casa. Apresenta nesse livro, que não é um documento oficial, outro título se referindo a Igreja como “Casa que acolhe a todos”. Neste ponto, nosso Papa reflete o acréscimo no Credo, além da Igreja Una, que viva a comunhão, o adjetivo da Igreja ser “santa”. Igreja Una e santa. É santa porque Jesus Cristo, o Santo de Deus, se une a ela de modo indissolúvel. Não é santa pelos nossos méritos, mas porque Deus a torna santa. Nesse livro o Papa diz: “A Igreja não é só dos puros, daqueles que são totalmente coerentes, e os outros devem ser afastados. A Igreja é santa, não rejeita os pecadores; não afasta nenhum de nós, porque chama e acolhe a todos, está aberta também aos distantes, chama todos a deixar-se abraçar pela misericórdia, pela ternura e pelo perdão do Pai, que oferece a todos a possibilidade de O encontrar, de caminhar rumo à santidade” [1].

Por ser justamente santa, a Igreja é uma casa de misericórdia que acolhe os pecadores. Ser pecadora não é uma nota ou propriedade da Igreja. A nota da Igreja é ser santa. Pecadores são os membros da Igreja, como um acidente de percurso, pois todos somos chamados à santidade, embora não o sejamos no percurso que fazemos. O Papa continua assim no seu primeiro livro escrito antes de suas encíclicas: “Todos trazemos em nós os nossos pecados. (...) Na Igreja, o Deus que encontramos não é um juiz cruel, mas é como o pai da parábola evangélica. Podes ser como o filho que deixou a casa, que esteve mais distante de deus. Quanto tiver a força de dizer: quero voltar para casa, encontrará a porta aberta, Deus vem ao teu encontro porque te espera sempre; Deus te espera sempre, Deus te abraça, beija-te e faz festa. Assim é o Senhor, essa é a ternura do nosso Pai Celeste. O Senhor quer que façamos parte de uma Igreja que sabe abrir os braços para abraçar a todos, que não é a casa de poucos, mas de todos, onde todos possam ser renovados, transformados e santificados pelo amor: os mais fortes e os mais fracos, os pecadores, os indiferentes, os que se sentem desanimados e perdidos”.

Na Carta Encíclica Evangelii Gaudium, Papa Francisco escreve sobre a paróquia, como uma estrutura que não caducou, mas que sempre deve ser uma casa acolhedora. Diz assim o Papa: “A paróquia não é uma estrutura caduca; precisamente porque possui uma grande plasticidade, pode assumir formas muito diferentes que requerem a docilidade e a criatividade missionária do Pastor e da comunidade. Embora não seja certamente a única instituição evangelizadora, se for capaz de se reformar e adaptar constantemente, continuará a ser «a própria Igreja que vive no meio das casas dos seus filhos e das suas filhas». Isto supõe que esteja realmente em contato com as famílias e com a vida do povo, e não se torne uma estrutura complicada, separada das pessoas, nem um grupo de eleitos que olham para si mesmos. A paróquia é presença eclesial no território, âmbito para a escuta da Palavra, o crescimento da vida cristã, o diálogo, o anúncio, a caridade generosa, a adoração e a celebração. Através de todas as suas atividades, a paróquia incentiva e forma os seus membros para serem agentes da evangelização. É comunidade de comunidades, santuário onde os sedentos vão beber para continuarem a caminhar, e centro de constante envio missionário. Temos, porém, de reconhecer que o apelo à revisão e renovação das paróquias ainda não deu suficientemente fruto, tornando-as ainda mais próximas das pessoas, sendo âmbitos de viva comunhão e participação e orientando-as completamente para a missão”. 

*Padre Gerson Schmidt foi ordenado em 2 de janeiro de 1993, em Estrela (RS). Além da Filosofia e Teologia, também é graduado em Jornalismo e é Mestre em Comunicação pela FAMECOS/PUCRS.

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[1] PAPA FANCISCO, a Igreja da Misericórdia – Minha visão para a Igreja, Editora Schwacz, SP, p. 31. 

Fonte: https://www.vaticannews.va/pt

Santo Antonio Maria Pucci

S. Antonio Maria Pucci | arquisp
12 de janeiro

Santo Antonio Maria Pucci

No batismo recebeu o nome de Eustáquio Pucci e nasceu em Pogiolo de Vernio, na região de Florença, Itália, no dia 16 de abril de 1819. De família católica praticante, teve seis irmãos e enfrentou a resistência destes para seguir a vida de religioso.

Entretanto, aos dezoito anos, ele ingressou no convento dos Servos de Maria da Santíssima Anunciação de Florença, apoiado por todos os familiares, onde mudou o nome para Antonio Maria. Em 1843 fez a profissão religiosa e depois de alguns meses foi ordenado sacerdote. Quatro anos depois foi enviado como vice-pároco para a nova paróquia de santo André, em Viarégio, confiada aos servitas e três anos depois se tornou o pároco, função que executou, durante quarenta e oito anos, até morrer.

Dedicou-se com zelo heróico à cura espiritual e material dos seus fiéis, que o chamavam afetuosamente de "o curador". Padre Antonio Maria enfrentou duas epidemias na cidade, tratando pessoalmente dos mais doente, pois tinha o dom da cura e do conselho. Os paroquianos respondiam com afeto a esta completa doação.

Ao mesmo tempo, durante vinte e quatro anos, foi o superior do seu convento em Viarégio, e por sete anos superior da Província toscana dos Servos de Maria. Antecipou a forma organizadora da Ação Católica, instituindo as Associações conforme a categoria dos seus paroquianos. Para os jovens: a Companhia de são Luiz e a congregação da Doutrina Cristã; para os homens, aperfeiçoou a já existente: Alma companhia da Santíssima Maria das Dores; para as mulheres: a congregação das Mães Cristãs.

Em 1853 fundou a congregação das Irmãs auxiliares Servas de Maria direcionadas para a educação dos adolescentes, e criou o primeiro orfanato mariano para as crianças doentes e pobres. Alem disto, introduziu outras Organizações já existentes, todas dedicadas às obras de caridade que atendiam os velhos, crianças, doentes e pobres.

Depois de socorrer um doente, numa noite fria e de tempestade, contraiu uma pneumonia fulminante, que o levou à morte em 12 de janeiro de 1892. Foi sepultado no cemitério da congregação, onde permaneceu até 1920, intercedendo e alcançando graças para seus devotos. As relíquias do "curador" padre Antonio Maria Pucci foram trasladadas, em 1920, para a igreja de Santo André, onde ele havia desenvolvido todo o seu ministério sacerdotal.

O papa João XXIII celebrou sua canonização em 1962, e elevou a igreja, que guarda a sua memória, a condição de basílica. Na cerimônia solene ele declarou Santo Antonio Maria
Pucci "um exemplo fúlgido de vida religiosa e aplicada à pastoral das almas".

*Fonte: Pia Sociedade Filhas de São Paulo Paulinas http://www.paulinas.org.br

https://arquisp.org.br/

Pe. Manuel Pérez Candela

Pe. Manuel Pérez Candela
Pároco da Paróquia Nossa Senhora da Imaculada Conceição - Sobradinho/DF