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terça-feira, 18 de janeiro de 2022

O poder da gratidão, segundo a neurociência

Shutterstock
Por Talita Rodrigues

Pessoas que manifestam gratidão vivem em níveis elevados de emoções positivas, satisfação com a vida, vitalidade e otimismo.

Começo esse artigo dizendo que a vida não está fácil. Viver não está fácil. 

Diariamente atendo pessoas no setting terapêutico que estão em busca do sentido de viver, questionando-se: “onde é que eu o perdi?”, “será  que eu ainda posso recuperá-lo?”, “onde é que foi parar a minha esperança?”.

Diante disso, percebo que vivemos tempos sombrios, de um vazio que nos engana, que nos rouba a esperança e que nos faz questionar todo santo dia sobre a nossa existência – faz sentido ou não viver?

O poder da gratidão

Em tempos sombrios e difíceis como este, é necessário praticarmos a gratidão. “Mas Talita, como é que eu agradeço por coisas que eu não sinto e não vejo?”

Pois bem: prestando atenção aos pequenos detalhes. 

A neurociência explica o poder da gratidão em nosso corpo. Quando geramos sentimentos de gratidão em nossos pensamentos, ativamos o sistema de recompensa do cérebro, localizado numa área chamada núcleo Accubens. Este sistema é responsável pela sensação de bem estar e prazer do nosso corpo. Quando o cérebro identifica que algo de bom aconteceu, que fomos bem sucedidos e que existem coisas em nossa vida que merecem reconhecimento e somos gratos por isso, ocorre liberação de dopamina – um importante neurotransmissor que aumenta a sensação de prazer.

Uma construção

Por isso, pessoas que manifestam gratidão vivem em níveis elevados de emoções positivas, satisfação com a vida, vitalidade e otimismo.

Mas a gratidão não acontece de uma hora para outra; ela deve ser construída pelo nosso pensamento. Ou seja: comece a pensar e a buscar o reconhecimento interno pensando em suas conquistas, em perdas que não teve e no fato de simplesmente estar vivo e respirando. 

Por outra via neural, a gratidão estimula as vias cerebrais para a liberação de outro hormônio chamado ocitocina, que estimula o afeto, traz tranquilidade, reduz a ansiedade, o medo e a fobia para pessoas que sofrem de algum transtorno psíquico. 

Como praticar a gratidão

Exercitar o sentimento da gratidão é tão poderoso a ponto de dissolver o medo, a angústia e os sentimentos de raiva, frustração e tristeza. Fica mais fácil controlar os estados mentais tóxicos e desnecessários. O nosso cérebro não é capaz de sentir, ao mesmo tempo, gratidão e infelicidade. Você é quem faz a escolha, focando o seu pensamento. 

Portanto, ocupe seu espaço interno e exercite diariamente a gratidão, por mais difícil que seja. Para fazer com que seu dia comece de forma positiva, já pela manhã experimente pensar nos diversos motivos que você tem para sentir gratidão. E termine seu dia refletindo sobre coisas boas que aconteceram durante o seu dia – e que talvez, você só perceba quando refletir sobre isso. 

Ao sair pela manhã, não se esqueça de olhar para o céu. Não se esqueça de ouvir o som dos pássaros, o soprar do vento e o cheiro do café. Não ignore um sorriso sincero. Eu sei que está difícil, sei também que está difícil enxergar docilidade na vida, suas cores e até mesmo o seu propósito. A vida realmente não está mais fácil, e por isso, tem exigido cada vez mais de nós. 

Você deve se lembrar que, apesar do mau tempo e do cinza predominar, as coisas boas ainda estão por aqui. Basta estar disposto(a) a ser gentil para percebê-las. 

Para ter acesso a mais conteúdo como este, siga a psicóloga Talita Rodrigues no Instagram

Fonte: https://pt.aleteia.org/

Do cuidado da terra, uma esperança para os mais frágeis

Vatican News

A fundação de Treviso "Oltre il Labirinto" (Além do Labirinto), criada para acolher, proteger e promover a inclusão, incluindo o trabalho, de jovens autistas, relança o projeto "Farm4Autism". O presidente Mario Paganessi: a Laudato si' continua inspirando o nosso trabalho. Não há preocupação, respeito e cuidado com o meio ambiente que não se una ao amor sincero pelos seres humanos, especialmente os mais frágeis e necessitados.

https://youtu.be/EGgRGDpccvE

Cecilia Seppia – Vatican News

Ottavio diz que a terra é sua casa e a agricultura é seu trabalho. A paixão de Simona são as geleias e as pastas, e a de avelã, assegura ela, "é muito boa". Marco, por outro lado, gosta de estar em contato com os animais: em particular com os burros, que ele cuida desde que eram pequenos. Depois, há quem, como Vincenzo, que prefere se dedicar à horta: semear, capinar e regar as verduras para a venda. Simone adora os morangos que cultiva na estufa: vê-los nascer, depois de ter cuidado tão bem deles, é para ele uma espécie de prodígio diante do qual ele nunca deixa de se maravilhar, pena que quando é hora de colher, uma ele coloca na cesta e outra na boca, porque "são boas demais. É impossível resistir! Como não lhe dar razão?

O projeto de fazendas sociais

Todos estes jovens, acolhidos pela Fundação "Oltre il Labirinto" de Treviso, sofrem de distúrbios do espectro do autismo, mas como nos diz o presidente Mario Paganessi, no cuidado da terra encontram todos os dias a "cura" para a sua patologia, fazendo pequenos e grandes progressos e melhorias, capazes de alegrar os agentes que os seguem, suas famílias e amigos, mas também a perspectiva de uma vida normal. Há vários anos estamos executando o projeto Fazendas Sociais (Farm4Autism), e cada vez mais tentamos enriquecê-lo com diferentes atividades e oficinas", diz Paganessi. "Fundamental nestes lugares é o contato com a natureza, que é capaz de estimular nas pessoas com deficiência mental, capacidades emotivas e comportamentais e oferecer-lhes um recurso para a inclusão, um futuro de trabalho independente, mas acima de tudo a experiência, muitas vezes impedida, de recuperar sua dignidade e sentir-se parte ativa da sociedade. Nós sempre dizemos: 'Cuide da terra e a terra cuidará de você, respeite a terra e a terra respeitará você' e este 'slogan' é certamente válido para os nossos jovens, mas, como diz o Papa, deve ser um imperativo para todas as pessoas, tentar recuperar a aliança entre a humanidade e o meio ambiente que é bom para ambos e que hoje parece estar quebrada".

Ottavio, um dos jovens hóspedes da Fundação, enquanto se dedica à agricultura.

Defender a terra, cuidando dos mais frágeis

"Oltre il Labirinto" foi fundada em 2009, bem antes da publicação da Encíclica Laudato si", e ainda, diz o presidente, "sentimo-nos como uma comunidade que vive plenamente as palavras de Francisco" quando diz que: "Não pode ser autêntico um sentimento de união íntima com os outros seres da natureza, se ao mesmo tempo não houver no coração ternura, compaixão e preocupação pelos seres humanos", especialmente os pobres, os frágeis, os marginalizados pela sociedade. "Tudo está interligado. Por isso, exige-se uma preocupação pelo meio ambiente, unida ao amor sincero pelos seres humanos e um compromisso constante com os problemas da sociedade". (LS, 91).

O compromisso dos jovens nas fazendas começa cedo pela manhã

Uma gota no oceano

"Quando a encíclica fala de ecologia integral", prossegue Paganessi, "quando o Papa diz que o homem é parte integrante da natureza, do ambiente em que vive e ai de nós, se pensarmos que somos algo diferente da Criação, estes conceitos refletem plenamente nossa maneira de agir. O projeto de salvar o mundo é sem dúvida ambicioso, mas não podemos recuar só porque é assustador ou porque pensamos que não somos capazes. Talvez somos uma gota no oceano, é verdade, mas entendemos a urgência, não apenas terapêutica para os nossos jovens, de retornar à terra, de voltar a dialogar com ela. Os nossos jovens estão entre aqueles indivíduos frágeis dos quais o Santo Padre fala, como frágil é hoje a natureza, mas juntos se tornam fortes"!

O cultivo de plantas de crescimento rápido dá muita satisfação aos jovens

Agricultura e oficinas

Os jovens hóspedes da Fundação, criada graças à intuição comum de pais de crianças autistas que colocaram suas competências a serviço de um bem maior, trabalham ao ar livre durante nove meses do ano, além de participarem de muitas oficinas, como a de culinária que teve grande sucesso: cultivam hortas, semeiam plantas em estufas e colhem frutos. Eles percebem que trabalhar a terra é exigente, cansativo, mas também muito gratificante. Além disso, para pessoas como eles que têm dificuldade de se relacionar com o mundo exterior, compreendê-lo e comunicar-se com os outros, a agricultura se torna um porto seguro. Eles aprendem a linguagem das plantas e sua autoestima cresce no ritmo de uma muda de tomate. Eles entendem o ciclo da vida e se sentem parte dele. "Isto traz bem-estar", diz Paganessi, "inclusão social, redução do comportamento estereotipado e aquisição de competências técnico-operacionais específicas que podem, em casos de alto funcionamento, ser replicadas e aplicadas numa atividade maior e, assim, gerar inclusão no trabalho". Por isso, muitas empresas da região do Vêneto decidiram apoiar a Fundação, estabelecendo projetos de empresas sociais e se tornando parte do círculo virtuoso que é capaz realmente de inverter a rota.

Jovens da Fundação embalando produtos orgânicos

A escolha de fazer produtos orgânicos

Todos na fazenda têm seu próprio trabalho a fazer, regras a seguir, turnos a fazer, mas todos compartilham o desejo de se levantar de manhã, vestir-se e correr para o trabalho. É um antigo e poderoso chamado que vem da terra! Além disso, esta fazenda em Treviso produz apenas produtos orgânicos, ou seja, produtos que não contêm poluentes ou elementos além daqueles que a natureza já fornece, e todos são obtidos usando técnicas de produção que respeitam plenamente os recursos naturais, da vida dos organismos vivos, na salvaguarda da biodiversidade. Temas contidos na Laudato si' que sempre inspiraram a Fundação "Oltre il Labirinto".

As várias atividades dentro da Fundação

Parte de um desígnio maior

"Muitas vezes os nossos jovens não têm consciência disso", disse Paganessi, "mas acredito que de alguma forma eles sabem que contribuem com seu trabalho para o cuidado de nossa Casa comum. Naturalmente, todos os nossos produtos são orgânicos, e também trabalhamos com especialistas e mestres de oficina que utilizam técnicas de produção que respeitam totalmente o meio ambiente, tais como para o óleo, o sorvete e o creme de avelã. Também implementamos projetos de reciclagem. Por exemplo, com as rolhas, que de outra forma seriam jogadas fora sabe Deus onde, mas com a recuperação da cortiça criamos coisas bonitas, fazemos até painéis para construção ou móveis, gavetas, etc. O que brilha nos rostos de nossos jovens é sempre a alegria, pura felicidade de fazer parte de algo maior que eles! Observando-os no trabalho ou envolvidos em várias atividades, quase se poderia dizer que, apesar das dificuldades, eles são os verdadeiros protagonistas da conversão ecológica e com eles podemos aprender muito".

Objetos conseguidos pela reciclagem de materiais

Fonte: https://www.vaticannews.va/pt

12 coisas que só as crianças de famílias grandes vivem

Liderina | Shutterstock
Por Cerith Gardiner

Se você é um entre muitos, temos certeza de que algumas dessas experiências soarão verdadeiras para você!

Crescer com oito irmãos foi certamente uma bênção — mesmo que eu nem sempre apreciasse na época. Agora que estou na casa dos 40 anos, posso olhar para trás na minha infância e apreciar todo o trabalho duro e sacrifício que meus pais fizeram, e certamente posso dizer que sua abertura a ter uma ninhada tão grande foi o maior presente da minha vida.

Então, em homenagem a todos os pais e mães que deram aos filhos irmãos e irmãs suficientes para formar seu próprio time de futebol, aqui está uma lista de coisas únicas vivenciadas por quem cresce em uma família numerosa.

1. SER CHAMADO POR OUTROS NOMES

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Quando você estiver sendo chamado por sua mãe para vir e ajudar, você será chamado de qualquer coisa, exceto seu próprio nome. Minha mãe costumava revisar a lista de crianças em ordem de nascimento até chegar ao meu nome. Eu até que tive sorte — estava no meio da lista. Quanto à minha irmãzinha, bem, ela tinha que esperar alguns minutos até que o nome dela aparecesse.

2. VOCÊ NUNCA ESTÁ SOZINHO

Tentar encontrar algum tempo sozinha sempre foi complicado. Mesmo ao tomar banho, você seria interrompida por uma irmã mais velha tentando se preparar para algo que ela acreditava ser mais urgente, ou por um irmãozinho passando para dizer “olá”. O melhor é que isso me preparou para a minha vida como mãe, quando ter tempo sozinha é um luxo (embora, após cinco minutos de silêncio, eu possa começar a me sentir sozinha!).

3. DIVIDIR O QUARTO

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Quartos sempre foram um tema de boas discussões em minha família. Quem teria qual quarto e com qual irmão(ã)? Eu compartilhei o meu quarto com irmãos(ãs) mais velhos e mais novos em diferentes fases da minha infância, e cada novo(a) colega de quarto trouxe algo único para o dormitório. Isso não apenas nos ajudou a nos unirmos, mas também significou que tínhamos que enfrentar quaisquer problemas diretamente entre nós, com muito companheirismo.

4. A ALEGRIA DE GANHAR A ROUPA DOS MAIS VELHOS

Ainda me lembro do casaco roxo da minha irmã mais velha em que fiquei de olho por alguns anos. O sentimento de satisfação quando finalmente acabou em minhas mãos era incomensurável. Eu não me importava que estivesse um pouco surrado, afinal, o lindo casaco finalmente era meu!

michaeldouglas | Instagram

5. SER CONSTANTEMENTE CONHECIDO COMO IRMÃ DE ALGUÉM

Como a 4ª pessoa da minha família a frequentar a mesma escola, por muitos anos eu era conhecida como a irmã de fulano ou fulana. Somado ao fato de que há uma forte semelhança entre todos os meus irmãos, eu também recebia muitos gracejos. Uma coisa é certa — eu nunca fui chamada pelo meu próprio nome. Na época, eu poderia até ficar irritada, mas tudo isso me dava na verdade muito orgulho e senso de pertencimento.

6. SEM TEMPO PARA SE SENTIR OFENDIDO

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Com um grande número de irmãos vem uma oportunidade ainda maior de rir e brincar — muitas vezes às custas um do outro. Os irmãos são rápidos em apontar amorosamente todas as suas falhas, que só te fortalecem para a vida no grande mundo.

7. MESTRE NAS NEGOCIAÇÕES

Entre tantos irmãos, irmãs, gostos e impasses, a verdade é que você se torna desde muito cedo uma excelente negociadora.

8. SEMPRE TER GENTE SUFICIENTE PARA JOGAR JOGOS DE TABULEIRO

Isso é importante. Quando você quer jogar um jogo de tabuleiro (ou qualquer outro jogo), geralmente há pessoas suficientes que você pode persuadir a participar. No entanto, com os números vem um potencial extra para mau espírito esportivo e disputas acirradas. Mas tudo isso também é um treinamento útil em gerenciamento de conflitos.

9. ANIVERSÁRIOS MAGNÍFICOS

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O único dia no ano em que você realmente é a cereja do bolo é o seu aniversário. Naquele dia, seus irmãos fazem tudo para te agradar e você é muito paparicada.

10. SENSO DE PROTEÇÃO

Lembro-me de uma ocasião em que eu estava sendo intimidada por uma garota na escola por fazer parte de uma grande família irlandesa, com todos os insultos habituais sendo lançados contra mim. Eu mencionei isso para minha irmã. No dia seguinte eu estava no parquinho e meus quatro irmãos mais velhos estavam ao meu lado. Naquele dia, o bullying parou.

11. A MAGIA DAS FÉRIAS

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Em famílias numerosas, a melhor parte das férias não era ir a algum lugar especial, mas finalmente se reunir com irmãos mais velhos que foram para a faculdade, ou até ousaram se mudar de casa. Embora isso significasse que você poderia ter que ceder o seu quarto, você não se importava, pois teria mais tempo com seu irmão ou irmã mais velha. Afinal, com todos juntos, a família se sentia completa.

12. DESFRUTAR DE CELEBRAÇÕES INTERMINÁVEIS

Entre casamentos, batizados, festas e todas essas outras ocasiões familiares especiais, raramente se passa um mês sem algo para comemorar. E com a próxima geração envelhecendo, essas celebrações continuarão a crescer e nos encherão ainda mais de alegria, com as novas crianças que chegam.

Desde ter padrinhos sempre a postos até ter um ouvido atencioso, seus filhos sempre serão cuidados e amados por uma infinidade de tias e tios (às vezes cheios de opinião, mas sempre bem-intencionados).

Fonte: https://pt.aleteia.org/

Hoje começa a Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos 2022

Papa Francisco e Patriarca Bartolomeu rezam juntos na Terra Santa
/ Vatican Media

Vaticano, 18 jan. 22 / 09:58 am (ACI).- Hoje, 18 de janeiro, começa a celebração da Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos que tem como tema “Vimos sua estrela no Oriente e viemos prestar-lhe homenagem", passagem tirada do Evangelho de São Mateus sobre os Reis Magos que buscavam Jesus, o Salvador recém-nascido.

Há alguns anos, o Conselho Ecumênico de Igrejas e o Pontifício Conselho para a Promoção da Unidade dos Cristãos encomendam os materiais de oração para esta semana, que será realizada até 25 de janeiro, a diferentes denominações e comunidades eclesiais de alguma região geográfica.

Para a semana de oração de 2022, pediram ao Conselho de Igrejas do Oriente Médio, com sede em Beirute, Líbano.

Sobre o tema escolhido, o Pontifício Conselho para a Promoção da Unidade dos Cristãos destaca que “mais do que nunca, nestes tempos difíceis, precisamos de uma luz que brilhe na escuridão e essa luz, proclamam os cristãos, foi manifestada em Jesus Cristo”.

“Em uma região do mundo onde direitos humanos são habitualmente pisoteados por injustos interesses políticos e econômicos, enfrentando uma crise de saúde internacional sem precedentes e suportando as consequências humanas e materiais da séria explosão que devastou Beirute em 4 de agosto de 2020, o grupo ecumênico local ainda assim fez todo o esforço para apresentar os resultados de seu trabalho participando de encontros via internet”, explicaram.

O material propõe uma série de orações, reflexões e esquemas de celebração, entre outros, para os oito dias da semana de oração.

Para cada um, também é sugerido um tema de reflexão, acompanhado de uma citação bíblica:

Dia 1: “Vimos a sua estrela no oriente” (Mt 2,20) Levanta-nos e leva-nos a tua perfeita luz.

Dia 2: “Onde está o rei dos judeus que acaba de nascer”? (Mt 2,2) Uma liderança humilde derruba muros e constrói com amor.

Dia 3: “A esta notícia, o rei Herodes ficou perturbado, e toda a Jerusalém com ele” (Mt 2,3) A presença de Cristo, virando o mundo ao contrário.

Dia 4: “E tu, Belém, não és decerto a menos importante das sedes distritais de Judá” (Mt 2,6) Mesmo sendo pequenos e sofredores, nada nos falta.

Dia 5: “O astro que tinham visto no oriente avançava à sua frente” (Mt 2,9) Guiados por um único Senhor.

Dia 6: “Viram o menino com Maria, sua mãe, e prostrando-se, prestaram-lhe homenagem” (Mt 2,11) Unidos em adoração ao redor do único Senhor.

Dia 7: “Abrindo seus cofres, ofereceram-lhe por presente ouro, incenso e mirra” (Mt 2,11) Os dons de comunhão.

Dia 8: “Retiraram-se para sua pátria por outro caminho” (Mt 2,12) Deixando para trás as familiares estradas de separação e indo pelos novos caminhos de Deus.

Numa carta conjunta, datada de 28 de outubro de 2021 e enviada aos bispos responsáveis ​​pelo ecumenismo; o cardeal Kurt Koch, presidente do Pontifício Conselho para a Promoção da Unidade dos Cristãos; e o cardeal Mario Grech, secretário-geral do Sínodo dos Bispos, exortaram a celebrar a semana de oração pela unidade dos cristãos, tendo em mente o Sínodo da Sinodalidade que está em andamento e que se concluirá em Roma, em outubro de 2023.

A Secretaria Geral do Sínodo e o Pontifício Conselho também ofereceram esta oração para esta semana:

“Pai Celestial, como os Reis Magos foram a Belém conduzidos pela estrela, que a tua luz celestial guie também a Igreja Católica durante este tempo sinodal, para que caminhe junto de todos os cristãos. Como os Reis Magos estavam unidos na sua adoração a Cristo, aproxima-nos do Teu Filho, para que, mais próximos uns dos outros, sejamos um sinal da unidade que desejas para a Tua Igreja e para toda a criação. Pedimo-lo através de Cristo Nosso Senhor. Amém.”

As datas da celebração desta semana foram propostas em 1908 pelo anglicano Paul Watson para abranger o período entre a festa de são Pedro e a de são Paulo, que têm um profundo significado.

No âmbito dessas celebrações, o papa Francisco presidirá a oração das vésperas às 17h30 (13h30 no horário de Brasília) na Basílica de São Paulo Fora dos Muros, em Roma, na terça-feira, 25 de janeiro, dia da solenidade da conversão de são Paulo Apóstolo.

São Paulo – então conhecido como Saulo – foi derrubado do cavalo na estrada de Damasco pelo próprio Jesus por uma luz do céu que brilhou sobre ele e seus companheiros, ficou cego e então decidiu se tornar um cristão

Para acessar os materiais da Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos, clique AQUI.

Fonte: https://www.acidigital.com/

Domingo da Palavra de Deus: pela primeira vez, ministério do Leitorado e Acolitado confiado a leigos e leigas

Santa Missa no Domingo da Palavra de Deus em 24 de janeiro
de 2021  (Vatican Media)

Com a Carta Apostólica sob forma de Motu Proprio “Aperuit illis”, o Papa Francisco instituiu em 30 setembro 2019 o Domingo da Palavra de Deus, a ser celebrado no III Domingo do Tempo Comum, dia em que a Igreja celebra a memória litúrgica de São Jerônimo.

Vatican News

Em 23 de janeiro de 2022 será celebrado o terceiro Domingo da Palavra de Deus. Durante a celebração presidida pelo Papa Francisco na Basílica de São Pedro, com início às 9h30, horário local, se sucederão alguns momentos muito significativos. Pela primeira vez, o ministério do Leitorado e do Acolitado será confiado também a leigos e leigas.

Na celebração, o Santo Padre realizará o rito pelo qual o ministério de catequista será conferido a fiéis leigos, mulheres e homens. Cada um desses dois ministérios é conferido por meio de um rito, preparado pela Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos, apresentado pela primeira vez.

Os candidatos serão convocados antes da homilia, chamados pelo nome e apresentados à Igreja. Após a homilia, queles que terão acesso ao ministério do Leitorado recebem a Bíblia, a Palavra de Deus que são chamados a anunciar.

Aos catequistas, por outro lado, é confiada uma cruz, reprodução da cruz pastoral usada primeiro por São Paulo VI e mais tarde por São João Paulo II, para recordar o caráter missionário do serviço que se preparam para administrar.

Representando o Povo de Deus, receberão o ministério do Leitorado alguns fiéis leigos provenientes da Coreia do Sul, Paquistão, Gana e de várias partes da Itália.

Para receber o ministério de catequista, estarão presentes dois leigos provenientes do Vicariato Apostólico de Yurimaguas (Peru), na Amazônia; dois fiéis do Brasil que já estão envolvidos na formação de catequistas; uma mulher proveniente de Kumasi, Gana; o presidente do Centro de Oratórios Romanos, fundado pelo catequista Arnaldo Canepa - que dedicou mais de quarenta anos de sua existência à fundação e direção de Oratórios para jovens, o primeiro dos quais em 1945 - e um leigo e uma leiga de Łódź e Madrid, respectivamente.

Por motivos relacionados às dificuldades de deslocamento provocadas pelas restrições sanitárias atualmente em vigor, não será possível a presença dos dois fiéis da República Democrática do Congo e de Uganda.

Fonte: https://www.vaticannews.va/pt

Santa Margarida da Hungria

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18 de janeiro
Santa Margarida da Hungria

Margarida era uma princesa, filha do rei da Hungria, de origem bizantina. Ela nasceu em 1242, logo foi batizada, pois os reis eram fervorosos cristãos. Aos dez anos, o casal real a entregou para viver e ser preparada para os votos religiosos.

Dois anos depois, fez a profissão de fé de religiosa e em 1261, tomou o véu definitivo, entregando seu coração e sua vida a serviço do Senhor. Tinha especial devoção pela Eucaristia e Paixão de Cristo. Ela foi um exemplo de humildade e virtude para as outras religiosas. Rezava sempre e fazia muitas penitências.

Margarida, ainda que fosse princesa, não teve uma formação intelectual primorosa. Sua instrução se limitou ao conhecimento primário da escrita e da leitura. Ela pedia que lhe lessem as Sagradas Escrituras e confiava sua direção espiritual ao seu confessor.

Amava a pobreza e nada possuía de seu. Sua vida contemplativa a fez receber o dom das visões. Ela se tornou uma das grandes místicas medievais da Europa, respeitada e amada pelas comunidades religiosas, pela corte e população. Morreu em 18 de janeiro de 1270.

Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR

Reflexão
O desejo de servir a Deus pela pobreza e dedicação ao próximo santificou e santifica muitos homens e mulheres ao longo dos anos. A vida de Santa Margarida é um belo exemplo de como pelo amor a Deus nossa vida pode alcançar a mais completa felicidade, ainda que cercada de sofrimentos e dores.
Oração
Ó Deus de misericórdia e de bondade, compadecei-vos de todos os que sofrem, os que choram, os que passam por duras provações. Eu vos peço, Senhor, fortalecei-os na fé, para que busquem vossa vontade e estejam dispostos a acolhê-la. Por Cristo nosso Senhor. Amém!

Fonte: https://www.a12.com/

segunda-feira, 17 de janeiro de 2022

Que é transubstanciação?

style-photo | DepositPhotos
Por Vanderlei de Lima

Seu significado difere dos conceitos que as palavras substância, matéria e acidente têm na Física moderna.

A fé católica nos ensina que pelas palavras da Consagração, na Santa Missa, o pão se torna corpo e o vinho se torna sangue de Cristo, Nosso Senhor. Diante dessa ação da Onipotência Divina, mistério de fé, convém propor, brevemente, uma reflexão.

Partimos do ponto básico que é a Palavra de Deus escrita (cf. Mt 26,26-27; Mc 14,22-24; Lc 22,19-20 e 1Cor 11,24-25). Nela, o Senhor nos garante o seguinte: aquilo que fora oferecido sob a espécie de pão é (não representa apenas) seu corpo e sob a espécie de vinho é (não representa apenas) seu sangue.

Ora, a Igreja sempre professou essa verdade de fé, de modo que Santo Agostinho de Hipona († 430) ensinava: “O que vedes, caríssimos, na mesa do Senhor, é pão e vinho; mas esse pão e esse vinho, acrescentando-se-lhes a palavra, tornam-se corpo e sangue de Cristo… Tira a palavra, e tens pão e vinho; acrescenta a palavra, e já tens outra coisa. E essa outra coisa que é? Corpo e Sangue de Cristo. Tira a palavra, e tens pão e vinho; acrescenta a palavra, e tens um sacramento. A isso tudo vós dizeis: ‘Amem’. Dizer ‘Amem’ é subscrever. ‘Amem’ em latim significa: ‘É verdade’” (Sermão 6,3).

Note-se, portanto, que a conversão ou mudança da substância do pão e do vinho no corpo e no sangue de Cristo sempre existiu, a partir da instituição da Eucaristia pelo próprio Senhor Jesus ao cear com seus Apóstolos, conforme as passagens bíblicas citadas. Faltava, porém, uma palavra capaz de expressar, à luz da Filosofia e da Teologia, essa realidade. Esse termo apareceu entre os séculos XI e XII e se tornou comum a partir de então: é o vocábulo transubstanciação.

Com efeito, em 1079, um Concílio Regional em Roma, recolhendo os dados da Tradição, elaborou a seguinte profissão de fé: “Intimamente creio e abertamente confesso que o pão e o vinho colocados sobre o altar, mediante o mistério da oração sagrada e as palavras do nosso Redentor, se convertem substancialmente (substantialiter converti) na verdadeira, própria e vivífica carne e no sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo; e… que depois da consagração, há o verdadeiro corpo de Cristo, o qual nasceu da Virgem, foi oferecido para a salvação do mundo, pendurado a cruz e ora está assentado à direita do Pai;  há também o verdadeiro sangue de Cristo, que jorrou do seu lado… na propriedade da sua natureza e na realidade da sua substância” (DS 700).

Pois bem, no século XIII, o Concílio de Latrão IV (1215) consagrou, em seus documentos, a palavra transubstanciação que foi usada pelos Concílios de Latrão IV (1415-1417), de Florença (1438-1444) e de Trento. Este, em 1551, afirmou que a conversão do pão e do vinho em corpo e sangue de Cristo “foi com muito acerto e propriedade chamada pela Igreja Católica transubstanciação” (DS 1642; cf. DS 1652).

Proposta, portanto, a doutrina da Igreja, resta-nos entender o que, realmente, deseja expressar o termo transubstanciação em linguagem filosófico-teológica (também entendida pelo bem-senso), pois seu significado difere dos conceitos que as palavras substânciamatéria e acidente, alicerces da transubstanciação, têm na Física moderna. É o seguinte: em todo ser há um conjunto de notas acidentais (tamanho, peso, cor, sabor etc.), mas também existe, necessariamente, um substrato permanente e inalterável que dá unidade e coesão a esse ser. Mais: sempre vemos os acidentes, mas não a substância (o que sub está ou o que suporta) de um ser.

Na Consagração, ocorre, pois, a transubstanciação: o pão e o vinho conservam todos os seus acidentes (cor, quantidade, sabor…), mas se transformam, em suas substâncias de pão e de vinho, na substância do corpo humano e no sangue de Jesus Cristo, Nosso Senhor. Como explicar isso? – É um mistério de fé que, embora não seja absurdo, conforme ficou demonstrado, exige uma intervenção de Deus que tudo pode a fim de ser realizado esse grande ato de amor. Antes de sua morte e ressurreição, o Senhor Jesus quis dar-se em comida e bebida para nos salvar.

Sejamos, pois, gratos a Ele, hoje e sempre!

Fonte: https://pt.aleteia.org/

Filme inédito sobre são Josemaria Escrivá no Brasil é lançado neste mês

São Josemaria Escrivá. Foto: Divulgaçã / Lumine

REDAÇÃO CENTRAL, 13 jan. 22 / 01:13 pm (ACI).- Estreia no dia 31 de janeiro o filme “Um santo entre nós”, sobre a visita de são Josemaria Escrivá ao Brasil, em 1974. O lançamento será feito pela plataforma de streaming Lumine e, segundo o fundador da empresa, Matheus Bazzo, trará cenas e depoimentos inéditos. “Nosso intuito é mostrar a passagem pelo Brasil de um santo de muita devoção hoje em dia, como ele dialogou como nosso povo, com nossa cultura, com nossa história”, disse Bazzo.

A Lumine é uma plataforma de filmes e séries criada em 2019, “voltada para o público católico, mas também para todos os interessados em belas histórias”, diz Bazzo. Em seu catálogo, conta com produções originais e uma dessas é o filme “Um santo entre nós”.

Segundo Bazzo, este é o primeiro filme de Lumine “em coprodução internacional”. “Recebemos um contato de uma produtora na Espanha. Eles detinham as imagens da viagem que são Josemaria Escrivá fez ao Brasil. Eram imagens que estavam com a qualidade ruim e foram remasterizadas e melhoradas. Eles tinham esse material na bagagem e entraram em contato conosco para fazermos uma produção original”, contou.

Lumine coletou este material e também fez o registro de entrevista com pessoas que estiveram no Brasi com o fundador do Opus Dei. “Tivemos uma entrevista exclusiva com padre Francisco Faus”. Padre Fraus é espanhol, integrante do Opus Dei e conviveu com são Josemaria Escrivá. Desde 1961, vive em São Paulo (SP).

Outra entrevista que está no filme é com o piloto do helicóptero que transportou são Josemaria Escirvá pelo Brasil. “Ele conta como teve sua vida transformada pelo contato com são Josemaria Escrivá, era uma pessoa e depois dessas viagens se tornou outra”, afirmou Bazzo.

Para o fundador de Lumine, “são Josemaria tem uma característica muito marcante que é sua alma universal, sua capacidade de falar com as pessoas de todos os tempos, de todas as épocas e lugares”. “A presença dele no Brasil segue nessa mesma linha. Ao mesmo tempo em que responde para uma mãe brasileira da década de 1970, para um advogado brasileiro da década de 1970, para um estudante brasileiro da década de 1970, ele fala para uma mãe de hoje, um advogado de hoje, um estudante de hoje, porque a mensagem que ele traz é universal”, disse.

Bazzo contou que o filme é aberto “com uma mensagem de são Josemaria Escrivá para o Brasil, em que ele fala do país”. Para o fundador da plataforma de streaming, “é emocionante como são Josemaria Escrivá via e amava o Brasil” e “deixa uma mensagem” para o país.

Segundo Bazzo, o filme deixa uma “mensagem de que nós não estamos à parte dos planos de Deus, nós não somos um país que está de alguma forma secularizado. Deus tem um plano para a vida de cada um dos brasileiros e esse plano se concretiza na vida cotidiana, nos seus afazeres diários”.

“Um santo entre nós” estará disponível na plataforma Lumine e, para assistir, é necessário fazer assinatura.

Fonte: https://www.acidigital.com/

A importância da religião na adolescência

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Por Vanderlei de Lima - Igor Precinoti

Uma característica marcante dessa fase é a necessidade do indivíduo de fazer parte de um grupo.

Adolescência é o nome dado à etapa do desenvolvimento humano que se situa entre a infância e a fase adulta. Segundo a Organização Mundial da Saúde, essa fase ocorre entre 10 e 19 anos de idade, e é um período marcado por diversas transformações corporais, hormonais e comportamentais.

A puberdade marca o início da adolescência, e é caracterizada por mudanças hormonais no corpo dos meninos e meninas e consequentes transformações físicas e biológicas. Durante a puberdade, surgem nos meninos os pelos, inicia-se o engrossamento da voz, o crescimento e o desenvolvimento muscular e dos órgãos genitais; nas meninas, as mudanças mais importantes são o começo da menstruação e o desenvolvimento das mamas e dos órgãos genitais.

Além das mudanças corporais, os hormônios e as transformações da autoimagem influenciam no comportamento e no humor dos adolescentes. Uma característica marcante dessa fase é a necessidade do indivíduo de fazer parte de um grupo: as amizades e a socialização são importantíssimas e muitos dos problemas e angústias que eles sofrem, decorre dessa necessidade de se sentir parte de um grupo.

Para fazer parte de um grupo, no entanto, o adolescente passa a escolher um modelo específico de roupa, a ouvir um estilo musical (por ex.: rock ou pop), e, para desespero de alguns pais, decide fazer tatuagens. Além disso, não é incomum que os adolescentes experimentem álcool e drogas ilícitas a fim de parecerem mais “legais” aos amigos.

Consequentemente, nessa necessidade de socialização, o contato com pais e familiares, aos poucos, vai sendo substituído por pessoas externas, porém, apesar desse distanciamento, a família ainda tem papel importante no processo de formação da personalidade. Por isso, é necessário que um canal de diálogo esteja sempre aberto entre o adolescente e os pais. Vale ressaltar que valores familiares ensinados desde a infância influenciarão diretamente na construção da identidade do rapaz ou da moça e isso irá refletir na sua personalidade futura, nas suas escolhas e tomadas de decisões.

Dentre os valores familiares, devem-se incluir fundamentos religiosos. Estudos demonstram que os adolescentes com maior religiosidade apresentam comportamentos mais saudáveis, além de melhores índices de saúde física e mental, em comparação com aqueles que não são religiosos. Em 2006, o Journal of Adolescent Health publicou um artigo avaliando o resultado de diversas pesquisas que estudaram o tema e os dados encontrados foram surpreendentes.

No âmbito comportamental, os de maiores vínculos religiosos se expuseram a menores situações de risco, como, por exemplo, menores índices de consumo de álcool e de uso de maconha. No campo da saúde mental, os resultados se mostraram ainda mais interessantes: a religião, ao fornecer uma compreensão e significado na vida dos adolescentes, estava diretamente associada a níveis mais baixos de sintomas depressivos, além de estar conexa com menor risco de suicídio.

Esse mesmo resultado também se observou quando o adolescente considerava a si mesmo como religiosos e fazia parte ou obtinha apoio de sua comunidade religiosa. No âmbito da saúde física, os estudos demonstraram vários aspectos positivos da religiosidade, nos casos de doenças crônicas que exigem adesão ao tratamento, como, por exemplo, a asma os adolescentes de fé, atendiam às recomendações médicas com maior precisão e, com isso, obtinham melhores controle das doenças.

Nos casos de moléstias graves, como o câncer, a religiosidade se mostrou um instrumento auxiliar no enfrentamento da doença, sendo que a religião serviu para “dar sentido” a uma situação difícil ou para fornecer “enfrentamento construtivo” à doença.

Dessa forma podemos concluir que os pais, devem ter a certeza de que estão corretos em oferecer aos filhos a educação religiosa. Nunca devem acreditar que é melhor esperar eles crescerem para aí “decidirem por si” a religião a seguir. Ao privar a criança da espiritualidade, perde-se a oportunidade única de se plantar fundamentos e valores que farão muita diferença na qualidade de vida dos filhos.

Fonte: https://pt.aleteia.org/

Pe. Manuel Pérez Candela

Pe. Manuel Pérez Candela
Pároco da Paróquia Nossa Senhora da Imaculada Conceição - Sobradinho/DF