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quarta-feira, 2 de março de 2022

Quaresma: a Igreja tem um convite especial para você

Jeffrey Bruno
Por Mário Scandiuzzi

Aproveitemos a Quaresma para a nossa conversão, para mudarmos a direção de nossa vida e coloca-la no caminho que nos leva à salvação.

“Convertei-vos e crede no Evangelho”. Este é o convite que a Igreja faz a todos nós neste tempo da Quaresma, que começa na Quarta-feira de Cinzas. 

As leituras, dos livros do profeta Joel (2, 12-18), da Segunda Carta de São Paulo aos Coríntios (5, 20-6,2) e do Evangelho de São Mateus (6, 1-6.16-18), nos propõem reflexões sobre nosso modo de vida e o convite para seguirmos no caminho do Senhor e, caso tenhamos nos desviado, possamos fazer a conversão. Ou seja: mudar a direção da nossa caminhada. 

O profeta Joel nos lembra que devemos promover a mudança interior, de nossos corações, e não de nossa aparência: “Rasgai vossos corações e não vossas vestes, voltai ao Senhor vosso Deus porque Ele é bom e compassivo”. (Joel , 2, 13). 

Já São Paulo nos aconselha: “Reconciliai-vos com Deus” (2Cor 5, 20). 

E Mateus nos mostra os caminhos que Jesus ensinou para que possamos fazer aquilo que é agradável a Deus: esmola, oração e jejum. Mas não simplesmente atos mecânicos, para mostrar aos outros o que estamos fazendo de bom. Devemos fazer as boas obras para agradar o Pai, nosso Criador. Por isso, nada de “tocar as trombetas diante de ti” (Mateus 6,). 

Quaresma: preparação para a Páscoa

A Quaresma é a preparação para a Páscoa do Senhor, para que possamos renascer em Cristo, como novas criaturas. E para isso, é preciso uma caminhada constante de conversão, em busca do Reino dos Céus. As cinzas nos lembram que somos pó e ao pó voltaremos, mas pela graça de Deus poderemos alcançar a salvação e a vida eterna. Que possamos nos dar conta de que muitas vezes saímos do nosso caminho e que precisamos da misericórdia de Deus.  

Aproveitemos a Quaresma para a nossa conversão, para mudarmos a direção de nossa vida e coloca-la no caminho que nos leva à salvação. 

Fonte: https://pt.aleteia.org/

Santa Inês de Praga (ou Boemia)

Sta. Inês da Boêmia | iCatolica
02 de março

Santa Inês de Praga (ou Boemia)

Inês, filha de Premislau I, rei da Boemia, atual República Tcheca, e da rainha Constancia da Hungria, nasceu em Praga no ano 1205. Devido a sua condição real, desde a infância sua vontade nunca pode ser considerada, sendo condicionada a projetos de matrimônios, conforme as necessidades políticas ou econômicas do reinado.

Aos três anos foi entregue aos cuidados da abadessa Edwiges, mais tarde Santa, que a acolheu no seu mosteiro cisterciense e lhe ensinou os primeiros fundamentos da fé cristã. Voltou para Praga com seis anos, onde foi para outro mosteiro para receber instrução e ser preparada para as funções da realeza. Em 1220, prometida em casamento a Henrique VII, duque da Áustria e filho do imperador Frederico II, ela foi para esta corte, aonde viveu durante cinco anos, mantendo-se sempre fiel aos deveres da vida cristã.

Inês voltou para Praga, pois os soberanos romperam o pacto do matrimônio, passando a viver mais intensamente para as orações e as obras de caridade; após uma profunda reflexão decidiu consagrar a Deus sua virgindade. Entretanto, outras alianças de casamento foram propostas a ela, sendo constrangida a ter de aceitar uma delas. Mas, o Papa Gregório IX, a quem havia pedido proteção, interveio reconhecendo a intenção de sua virgindade. Desde então, Inês adquiriu para sempre a liberdade e a felicidade se tornar esposa de Jesus Cristo.

Através dos Irmãos Menores de São Francisco, que iam a Praga como evangelizadores itinerantes, conheceu a vida espiritual que levava em Assis a virgem Clara, segundo o espírito de São Francisco. Ficou fascinada e decidiu seguir seu exemplo. Com seus próprios bens, fundou em Praga, o hospital de São Francisco e um mosteiro masculino, para que fossem dirigidos por eles. Em 1236, pode ingressar no Mosteiro das Clarissas de São Salvador de Praga, fundado por ela mesma, juntamente com cinco irmãs enviadas por Clara direto do seu mosteiro, em Assis. Em obediência ao Papa Gregório IX, Inês aceitou ser a abadessa, função que exerceu até morrer.

Inês manteve uma relação epistolar profunda com Clara de Assis, que lhe consagrou singular amizade chamando-a de “metade de minha alma”, tamanha era a afinidade espiritual que possuíam. Da inúmera correspondência trocada, sobre assuntos de perfeição seráfica, ainda se conservam quatro delas.

Dedicou-se de corpo e alma ao serviço dos pobres, fundando para eles um outro hospital, este entregue à direção das Clarissas. Assumiu a mais absoluta pobreza, renunciando às rendas e vivendo de esmolas e doações. Os dons da cura e da profecia lhe foram acrescentados pelo Espírito Santo, em conseqüência de sua evolução e purificação espiritual.

A fama se sua santidade era muito forte, quando faleceu em Praga, no dia 6 de março de 1283. Está sepultada na Capela do seu mosteiro em Praga, hoje dedicado à ela. O culto à Inês de Praga, foi reconhecido em 1874. O Papa João Paulo II a canonizou em 1989 e a declarou Padroeira da cidade de Praga.

Fonte: https://www.psaojose.org.br/

terça-feira, 1 de março de 2022

CNBB CONVIDA PARA JORNADA DE ORAÇÃO E MISSÃO PELA PAZ NA UCRÂNIA NO PRÓXIMO DIA 2 DE MARÇO

CNBB

O arcebispo de Belo Horizonte (MG) e presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Walmor Oliveira de Azevedo, se manifestou sobre a invasão Russa à Ucrânia, na madrugada desta quinta-feira (24), com ataques aéreos e terrestres em todo o país, incluindo a capital Kiev, e a entrada oficial de forças russas nas regiões de Luhansk e Donetsk.

“A guerra é expressão máxima do ódio, independentemente das dimensões do conflito. A invasão da Rússia à Ucrânia é sinal do fracasso humano na construção da paz”, afirmou dom Walmor.

Dom Walmor Oliveira | Presidente da CNBB

Para o presidente da CNBB trata-se de uma inaceitável ofensiva bélica que somente gera morte e destruição. “A nossa oração e a nossa fé nos mantenham firmes no compromisso com a paz”, exortou.  Dom Walmor disse ser necessário, neste momento, ações conjuntas velozes dos governantes, líderes mundiais e políticos, reparadoras e capazes de levar, urgentemente, à superação de conflitos que vitimam inocentes, desestabilizam o mundo, ameaçam nações e cobrem a história da humanidade com a sombra da morte.

“Que o investimento permanente seja na fraternidade universal, sem demoras ou justificativas”, reafirmou o presidente da CNBB

Dia de Oração pela Paz na Ucrânia

Atendendo ao pedido do Papa Francisco, na Audiência geral desta quarta-feira, 23 de fevereiro, que falou da sua tristeza sobre o agravamento da situação na Ucrânia e convocou um Dia de oração e jejum pela paz e dando continuidade as Jornadas de Oração e Missão pela Paz, a Comissão Episcopal Pastoral para a Ação Missionária e Cooperação Intereclesial da CNBB e a Fundação Pontifícia Ajuda à Igreja que sofre (ACN), realizam conjuntamente na próxima quarta-feira, 2 de março, a Jornada de Oração e Missão pela Paz na Ucrânia.

“Peço a todas as partes envolvidas para que se abstenham de qualquer ação que possa causar ainda mais sofrimento às populações, desestabilizando a convivência entre as nações e desacreditando o direito internacional”, disse Francisco

Dessa maneira o Papa no final da Audiência Geral, falou sobre a situação na Ucrânia, apelando “aos que têm responsabilidade política para fazer um sério exame de consciência diante de Deus, que é o Deus da paz e não da guerra” e que “quer que sejamos irmãos e não inimigos”“Mais uma vez, a paz de todos está ameaçada por interesses de parte”.

De acordo com a Comissão para Ação Missionária da CNBB as jornadas são um convite para contribuir, especialmente, com a oração que é uma das formas mais significativas de colaborar com o trabalho missionário.

A Jornada de Oração e Missão faz parte de uma série que coloca o valor da oração como “agir missionário” e propõe que cada cristão católico dedique um tempo do dia para rezar por determinado país.

Com o agravamento da crise, a ACN se compromete a ajudar emergencialmente os 4.879 sacerdotes e religiosos e 1.350 religiosas na Ucrânia, para permitir assim que continuem seus programas pastorais e de ajuda.

Além disso, a fundação pontifícia fornecerá ajuda emergencial para os quatro exarcados greco-católicos e as duas dioceses latinas no leste da Ucrânia, abrangendo Kharkiv, Zaporizhya, Donetsk, Odesa e Krym.

Assista o vídeo sobre a Jornada da Paz na Ucrânia:

https://youtu.be/gYQ6Vlhi8nE

Fonte: https://www.cnbb.org.br/

Carnaval e Quaresma

Crédito: Editora Cléofas
Por Prof. Felipe Aquino

Vários autores explicam o nome Carnaval a partir do latim “carne vale”, isto é, “adeus carne” ou “despedida da carne”; o que significa que no Carnaval o consumo de carne era considerado lícito pela última vez antes dos dias de jejum quaresmal. Outros estudiosos recorrem à expressão “carnem levare”, suspender ou retirar a carne.

O Papa São Gregório Magno (590-604) teria dado ao último domingo antes da Quaresma (domingo da Quinquagésima), o título de “dominica ad carnes levandas”; o que teria gerado “carneval” ou carnaval. Um grupo de etimologistas apela para as origens pagãs do Carnaval: entre os gregos e romanos costumava-se fazer um cortejo com uma nave, dedicado ao deus Dionísio ou Baco, festa que chamavam em latim de “currus navalis” (nave carruagem), de donde teria vindo a forma Carnavale. Não é fácil saber a real origem do nome.

As mais antigas notícias do que hoje chamamos “Carnaval” datam, como se crê, do séc. VI antes de Cristo, na Grécia: há pinturas gregas em vasos com figuras mascaradas desfilando em procissão ao som de músicas em honra do deus Dionísio, com fantasias e alegorias; são certamente anteriores à era cristã. Outras festas semelhantes aconteciam na entrada do novo ano civil (mês de janeiro) ou pela aproximação da primavera, na despedida do inverno.

Eram festas religiosas, dentro da concepção pagã e da mitologia com a intenção de com esses ritos expiar as faltas cometidas no inverno ou no ano anterior e pedir aos deuses a fecundidade da terra e a prosperidade para a primavera e o novo ano. Por exemplo, para exprimir o cancelamento das culpas passadas, encenava-se a morte de um boneco que, depois de haver feito seu testamento e um transporte fúnebre, era queimado ou destruído. Em alguns lugares havia a confissão pública dos vícios. A denúncia das culpas muitas vezes se tornava algo teatral, como por exemplo, o cômico Arlequim que, antes de ser entregue à morte confessava os seus pecados e os alheios.

Tudo isso parece ter gerado abusos estimulados com o uso de máscaras, fantasias, cortejos, peças de teatro, etc. As religiões ditas “de mistérios” provenientes do Oriente e muito difusas no Império Romano, concorreram para o fomento das festividades carnavalescas. Estas tomaram o nome de “pompas bacanais” ou “saturnais” ou “lupercais”. Como essas demonstrações de alegria tornaram-se subversivas da ordem pública, o Senado Romano, no séc. II a.C. resolveu combater os bacanais e os seus adeptos acusados de graves ofensas contra a moralidade e contra o Estado.

Essas festividades populares podiam ser no dia 25 de dezembro (dia em que os pagãos celebravam Mitra ou o Sol Invicto) ou o dia 1º de janeiro (começo do novo ano), ou outras datas religiosas pagãs.

Quando o Cristianismo surgiu já encontrou esses costumes pagãos. E como o Evangelho não é contra as demonstrações de alegria desde que não se tornem pecaminosas, os missionários ao invés de se oporem formalmente ao Carnaval, procuraram cristianiza-lo, no sentido de depura-lo das práticas supersticiosas e mitológico. Aos poucos as festas pagãs foram sendo substituídas por solenidade do Cristianismo (Natal, Epifania do Senhor ou a Purificação de Maria, dita “festa da Candelária”, em vez dos mitos pagãos celebrados a 25 de dezembro, 6 de janeiro ou 2 de fevereiro). Por fim, as autoridades da Igreja parecem ter conseguido restringir a celebração oficial do Carnaval aos três dias que precedem a quarta-feira de cinzas.

Portanto, a Igreja não instituiu o Carnaval; teve, porém, de o reconhecer como fenômeno existente, e procurou subordina-lo aos princípios do Evangelho. A Igreja procurou também incentivar os Retiros espirituais e a adoração das Quarenta Horas nos dias anteriores à quarta-feira de cinzas. Sobretudo a Igreja fortaleceu a Quaresma.

A Quaresma

“Quaresma” provém do latim “Quadragesima” e significa “quarenta dias”; é o período de preparação para a Páscoa do Senhor, cuja duração é de 40 dias. Inicia-se na Quarta-feira de Cinzas e se estende agora até a Quinta Feira Santa. É um tempo de “penitência, jejum e oração”, que a Igreja chama de “remédios contra o pecado”, para a busca da conversão da pessoa.

A Quaresma foi inspirada no período de tentação de Cristo no deserto, bem como os exemplos de Noé, em 40 dias na Arca, e Moisés, vagando por 40 anos no deserto do Sinai.

No início da Quaresma, na Quarta-feira de Cinzas, os fiéis têm suas frontes marcadas com cinzas, como os primitivos penitentes públicos, excluídos temporariamente da assembleia (lembrando Adão expulso do Paraíso, de onde vem a fórmula litúrgica: “Lembra-te de que és pó…”).

Esse tempo de penitência é recordado pela liturgia: as vestes e os paramentos usados são da cor roxa (no quarto domingo da Quaresma, pode-se usar o rosa, representando a alegria pela proximidade do término da tristeza, pela Páscoa); o Glória não é cantado ou rezado; a aclamação do “Aleluia” também não é feita; não se enfeitam os templos com flores; o uso de instrumentos musicais torna-se moderado.

É um tempo também favorável para os exercícios espirituais, as liturgias penitenciais, as peregrinações penitenciais. O mesmo pode-se aplicar a todas as sextas-feiras do ano, tidas como dias penitenciais como prescreve o cân. 1250 do Código de Direito Canônico.

O historiador Sócrates informa que já no séc. V, a Quaresma durava seis semanas em Roma, sendo três semanas dedicadas ao jejum: a primeira, a quarta e a sexta. Já no século IV a “Peregrinação de Etéria” fala de um jejum de oito semanas praticado pela comunidade de Jerusalém, excluídos os sábados e domingos; o que totaliza os 40 dias de jejum. No tempo de São Gregório Magno (590-604), Roma observava os 40 dias da Quaresma.

O Código de Direito Canônico afirma que:

Cân. 1250 – “Os dias e tempos penitenciais, em toda a Igreja, são todas as sextas-feiras do ano e o tempo da Quaresma”.

Cân. 1251 – “Observe-se a abstinência de carne ou de outro alimento, segundo as prescrições da Conferência dos Bispos, em todas as sextas-feiras do ano, a não ser que coincidam com algum dia enumerado entre as solenidades; observem-se a abstinência e o jejum na Quarta-feira de Cinzas e na Sexta-feira da Paixão e Morte de Nosso Senhor Jesus Cristo”.

Cân. 1252 – “Estão obrigados à lei da abstinência aqueles que tiverem completado catorze anos de idade; estão obrigados à lei do jejum todos os maiores de idade até os sessenta anos começados. Todavia, os pastores de almas e os pais cuidem que sejam formados para o genuíno sentido da penitência também os que não estão obrigados à lei do jejum e da abstinência, em razão da pouca idade”.

Para o Brasil a CNBB determinou que, exceto na Sexta-feira Santa, todas as outras sextas-feiras, inclusive as da Quaresma, têm sua abstinência convertida em “outras formas de penitência, principalmente em obras de caridade e exercícios de piedade”.

Prof. Felipe Aquino

Fonte: https://cleofas.com.br/

Oração de João Paulo II a Nossa Senhora pela Ucrânia

Mariangeles Burger
Por Philip Kosloski

São João Paulo II usou esta oração para pedir que o manto de Nossa Senhora cobrisse todo o povo da Ucrânia.

Quando São João Paulo II visitou a Ucrânia, em 2001, ele começou sua peregrinação apostólica com uma oração a Nossa Senhora de Zarvanytsia, pedindo sua intercessão por toda a Ucrânia.

Ele rezou a oração na Igreja Greco-Católica de São Nicolau, em Kiev, e pediu que o ícone da Mãe de Deus fosse levado para a ocasião.

Aqui está a oração na qual ele invocou a ajuda de Nossa Senhora para cobrir a Ucrânia com seu seu manto. Rezemos neste momento tão delicado para o país:

“Ó bem-aventurada Virgem Maria, Senhora de Zarvanytsia,
dou-te graças pelo dom de me encontrar na Rus’ de Kiev,
de onde foi espalhada em toda a região a luz do Evangelho.
Frente ao teu ícone miraculoso,
guardado nesta igreja de São Nicolau,
A Ti, Mãe de Deus e Mãe da Igreja,
confio a minha viagem apostólica à Ucrânia.

Santa Mãe de Deus,
estende o teu manto maternal sobre todos os cristãos
e sobre todos os homens e mulheres de boa vontade,
que vivem nesta grande Nação.
Guia-os para o teu Filho Jesus,
que é para todos caminho, verdade e vida”.

Fonte: https://pt.aleteia.org/

Líder da Igreja Greco-Católica Ucraniana envia mensagem no início da Quaresma

Arcebispo-Maior Sviattoslav Shevchuk | Guadium Press
“Continuamos de pé. Estamos em oração por nosso exército, por nossa pátria, por nosso sofredor povo ucraniano”, disse o Bispo Shevchuk.

Redação (28/02/2022 17:16Gaudium Press) O Arcebispo-Maior Sviatoslav Shevchuk, chefe da Igreja Greco-Católica Ucraniana, enviou uma mensagem aos fiéis no início do tempo da Quaresma, que segundo seu calendário litúrgico começa no dia 28 de fevereiro. Suas palavras têm um significado especial em um momento em que o país é vítima da invasão do exército russo e os cidadãos estão incertos sobre sua sobrevivência. O prelado permanece em sua sede em Kiev, cidade que se encontra quase completamente sitiada pelas forças invasoras.

“Hoje é segunda-feira, 28 de fevereiro, e envio-lhe palavras de bênção da nossa Sede, da capital da Ucrânia, minha terra natal, Kiev, Ucrânia”, anunciou Sua Beatitude, destacando o heroísmo de muitos cidadãos que fizeram o possível para impedir a invasão, às vezes até sem armas. “Continuamos de pé. Estamos em oração por nosso exército, por nossa pátria, por nosso sofredor povo ucraniano”.

O prelado anunciou o início do tempo quaresmal conforme o calendário litúrgico de rito grego. “Prometo a vocês que este jejum será especial para vocês, porque juntos chegaremos na Páscoa”, afirmou Mons. Shevchuk. “Será assim, porque nossa Páscoa é o Senhor Jesus Cristo ressuscitado.”

Pede orações

Sua Beatitude agradeceu ao Papa Francisco por condenar a guerra e por levantar a voz em favor do povo ucraniano, e também a todos os crentes que se uniram em oração atendendo a este apelo pela paz. “Quero pedir-lhes especialmente hoje: façamos todo o possível para parar esta agressão, parar a guerra”, exortou o prelado.

“Mesmo quando isso parece impossível, inclusive quando diplomatas, advogados e líderes estaduais dizem que é muito difícil, rezamos para que o Deus da paz dê sabedoria para parar a agressão através do diálogo”, concluiu.

Com informações do Departamento de Informação da Igreja Greco-Católica Ucraniana.

Fonte: https://gaudiumpress.org/

Conselhos para viver as três dimensões fundamentais da Quaresma

Imagem ilustrativa. Crédito: Pixabay

REDAÇÃO CENTRAL, 01 mar. 22 / 05:00 am (ACI).- O padre, escritor e funcionário da Secretaria de Estado do Vaticano, monsenhor Florian Kolfhaus, compartilhou alguns conselhos para viver as 3 dimensões fundamentais da Quaresma que são jejuar, rezar e dar esmola.

Em sua coluna publicada na Quaresma de 2017 em CNA Deutsh – agência alemã do Grupo ACI –, o sacerdote indicou que os cristãos “não somos mestres de ioga que devem realizar práticas ascéticas muito exigentes” nos 40 dias de preparação para a Páscoa.

Mas, pelo contrário, “somos discípulos de Jesus que devemos experimentar a pobreza espiritual e às vezes material, para deixar assim que o Senhor nos gratifique”.

A seguir, apresentamos vários conselhos de monsenhor Kolfhaus para que o Senhor nos cumule com sua graça, enquanto vivemos o jejum, a esmola e o oferecimento de obras.

1. Jejum

Monsenhor Florian Kolfhaus explica que quando se fala de jejum “não se trata apenas do que se refere à comida”, mas também da “renúncia à televisão, ao celular e ao rádio, deixar de usar o carro particular para usarmos transporte público”.

No entanto, o sacerdote assegurou que abster-se de alimentos tem um “significado especial” na Sagrada Escritura.

“Jesus mesmo jejuou 40 dias no deserto até sentir fome. Nós também não deveríamos nos assustarmos com a Quaresma, com o sentir fome, pois, através desse oferecimento, tal como promete o Senhor, podemos fazer com que nossa oração produza mais frutos”, detalhou.

Além disso, assegurou que o jejum “pode tomar diversas formas”, como uma só refeição forte e dois reforços pequenos (é a prescrição quaresmal da Igreja que a Quarta-feira de Cinzas e a Sexta-feira Santa), comer apenas pão e água (ou talvez frutas e verduras) ou esperar até à noite para fazer uma refeição forte.

“É claro que a renúncia das guloseimas e doces, do café e do álcool é oferecimento que faz bem à saúde corporal e que, às vezes, pode nos representar maior dor do que o jejum propriamente dito”, acrescentou.

2. Oração

O presbítero indicou que a oração é “ponto central” deste tempo de preparação para a Páscoa, entendendo a oração como “encontro pessoal com Deus”.

Por esse motivo, recomendou levantar-se 10 minutos antes para começar o dia com Deus em oração; visitar a cada dia, ao menos de forma breve, uma Igreja e adorar o Santíssimo; rezar o terço diariamente ou a Via Sacra nas sextas-feiras; e agradecer a Deus a cada dia, inclusive nos momentos difíceis.

Do mesmo modo, para estar mais bem preparados para rezar, convidou a colocar sobre a escrivaninha uma imagem de Jesus ou um crucifixo para ter o Senhor sempre presente; ler diariamente as Sagradas Escrituras memorizando versículos; e ler um bom livro espiritual antes de ir dormir.

3. Esmola

“Quanto à ideia de esmola, entendemos as boas obras que fazemos pelos demais. A Quaresma é uma escola de amor ao próximo”, explica Monsenhor Kolfhaus.

Nesse sentido, exortou a fazer uma boa obra a cada dia. Por exemplo, rezando pelas vítimas das guerras e catástrofes naturais; dando esmola ao mendigo ou doando objetos que sejam importantes e valiosos.

Monsenhor Kolfhaus também se referiu à doação de tempo, ou seja, separar tempo no dia para conversar com algum vizinho, telefonar para antigos conhecidos, escrever cartas ou ser paciente com colegas de trabalho.

Oferecimentos ou mortificações

Segundo monsenhor Kolfhaus, Nosso Senhor Jesus, “que esteve sedento na Cruz, pode ser consolado por nós, quando lhe oferecemos nosso amor, manifestando ao carregar nossa própria Cruz”.

“Não se trata de grandes sofrimentos ou dores, mas de grandes manifestações de amor. Mais importante do que a oferta em si são o amor e a confiança”, destacou.

O presbítero sustentou que durante esta Quaresma, os fiéis podem “carregar sua cruz” suportando pacientemente as doenças ou os problemas.

Indicou também que é possível ser criativo com os oferecimentos, por exemplo, não falar mal dos demais, tomar banho com água fria, renunciar a comidas ou bebidas de que gosta, subir as escadas em vez de usar o elevador.

Na vida religiosa, Monsenhor Kolfhaus destacou algumas opções, como fazer longos percursos rezando o terço, rezar de joelhos, rezar abrindo os braços ou fazer peregrinações curtas a pé.

Fonte: https://www.acidigital.com/

As Igrejas Ortodoxas diante do conflito na Ucrânia

O Patriarca ortodoxo Kirill em celebração na Catedral de Cristo Salvador em
Moscou, em 27 de fevereiro de 2022

Diante da campanha militar lançada pela Rússia em território ucraniano e dos cenários trágicos e imprevisíveis da guerra, as palavras e os apelos expressos pelos Patriarcas e representantes oficiais de várias Igrejas Ortodoxas também tentam orientar as comunidades que se deparam com uma inevitável e dolorosa desorientação espiritual.

“As guerras são uma derrota para todas as partes envolvidas. O único a gozar é o diabo, que já dança sobre as cabeças dos cadáveres e brinca com a dor das viúvas, dos órfãos e das mães enlutadas”.

Com estas palavras, o bispo copta ortodoxo à frente da diocese que inclui a parte central do Cairo, Anba Raphael, captou a raiz da inquietação que abala os líderes e todas as comunidades das Igrejas Orientais diante do conflito em curso na Ucrânia.

Nos últimos anos, o presidente russo Vladimir Putin, pretendia creditar sua imagem como defensor das comunidades cristãs locais também no Oriente Médio. Também por isso assume importância a perplexidade unânime expressada pelos Patriarcas e expoentes das Igrejas Orientais diante de uma campanha militar envolvendo povos irmãos, intimamente marcados em sua identidade espiritual pelo cristianismo de tradição bizantina oriental.

Nos últimos anos, as lacerações mais graves no cristianismo ortodoxo tiveram a Ucrânia como epicentro. O embate que levou à cisão entre o Patriarcado Ecumênico de Constantinopla e o Patriarcado de Moscou caracterizou-se desde o início por sua conexão com conflitos fomentados por sentimentos nacionalistas e desígnios de ordem geopolítica.

O conflito entre a Igreja de Constantinopla e a Igreja de Moscou assumiu formas e tons cada vez mais sérios depois que o Patriarcado Ecumênico de Constantinopla concedeu o chamado "Tomos de autocefalia" à Igreja Ortodoxa Ucraniana em 6 de janeiro de 2018, legitimando do ponto de vista canônico o nascimento de uma estrutura eclesial ucraniana totalmente desvinculada de qualquer vínculo hierárquico de sujeição ao Patriarcado de Moscou.

Agora, diante da campanha militar lançada pela Rússia em território ucraniano e dos cenários trágicos e imprevisíveis da guerra, as palavras e os apelos expressos pelos Patriarcas e representantes oficiais de várias Igrejas Ortodoxas também tentam orientar as comunidades que se deparam com uma inevitável e dolorosa desorientação espiritual.

O Primaz da Igreja Ortodoxa autocéfala da Geórgia, Patriarca Ilya II, reza pelo povo ucraniano. "Sabemos, com base na amarga experiência da Geórgia, o quão importante é a integridade territorial de cada país" acrescentou o Patriarca da nação onde em 2008 as forças armadas russas intervieram com a justificativa de proteger as prerrogativas de autonomia das regiões da Ossétia e da Abecásia.

Já o Patriarca Daniel, Primaz da Igreja Ortodoxa da Romênia, em suas declarações relançadas pela mídia declarou que havia "tomado conhecimento" da campanha militar desencadeada pela Rússia contra "um Estado independente e soberano", fazendo votos que as diplomacias encontrem em breve uma maneira de reativar canais de diálogo para afastar o espectro da guerra da Ucrânia e de toda a Europa.

O Patriarca Ecumênico de Constantinopla Bartolomeu I, primus inter pares entre os Primazes das Igrejas Ortodoxas, em mensagem divulgada na quinta-feira, 24 de fevereiro, expressou seu "profundo pesar" pelo que definiu como um ato de clara violação de qualquer noção de legitimidade. Bartolomeu também expressou apoio ao povo ucraniano e sua intenção de defender a integridade de sua pátria.

"Devemos rezar - acrescentou o Patriarca de Constantinopla - para que nosso Deus, o Deus do amor e da paz, ilumine a liderança da Federação Russa, para que possa reconhecer as consequências trágicas de suas decisões e ações, como desencadear até uma guerra mundial”.

Sentimentos análogos de proximidade espiritual com o povo ucraniano foram expressos pelo arcebispo Ieronymos de Atenas, líder da Igreja Ortodoxa Grega.

O próprio Metropolita Onofry, à frente da Igreja Ortodoxa Ucraniana - que permaneceu ligado ao Patriarcado de Moscou -, publicou uma mensagem inicial contra a campanha militar lançada pela Rússia em território ucraniano, definida como "invasão", mensagem agora retirada do site oficial desta Igreja.

Até agora, o Patriarca de Moscou e de todas as Rússias, Kirill, divulgou uma mensagem em 24 de fevereiro, na qual afirma compartilhar "com profunda e sentida dor" o sofrimento causado pelos "eventos em andamento".

Na mensagem, o líder da Igreja Ortodoxa Russa não entra no mérito das razões e responsabilidades do conflito. Kirill fala como Primaz "de uma Igreja cujo rebanho está na Rússia, Ucrânia e outros países", expressando proximidade com "todos os que foram afetados por esta tragédia". O Patriarca convida as partes em conflito a evitarem baixas civis" e recorda que os povos russo e ucraniano têm uma história comum de séculos, que remonta ao Batismo da Rus' pelo príncipe St. Vladimir.

"Acredito que esta afinidade dada por Deus ajudará a superar as divisões e desacordos que levaram ao conflito atual", acrescentou o Primaz da Igreja Ortodoxa Russa, convidando todos a prestarem toda ajuda às populações que sofrerão o conflito na carne das próprias vidas.”

*Com Agência Fides

Fonte: https://www.vaticannews.va/pt

Santa Eudóxia

Santa Eudóxia | arquisp
01 de março

Santa Eudóxia

Eudóxia nasceu na Samaria, Palestina, mas vivia na cidade de Heliópolis na Fenícia, atual Líbano. Era uma jovem de extraordinária beleza, cujo ímpeto pagão a fez abandonar a família para levar uma vida de libertina. Teve muitos noivos e admiradores ricos, que vinham de outros países à sua procura. Dessa maneira, enrriqueceu.

Certa vez, pernoitou na casa de um seu vizinho cristão um velho monge, chamado Germano. De madrugada, o monge levantou para fazer suas orações em voz alta, como de hábito, e ler o Evangelho, entoando cânticos ao Senhor. A leitura foi sobre a nova vinda do Redentor e o juízo final. Eudóxia, acordou com aquela voz, que vinha pela parede, da casa ao lado, e ficou escutando. O que ouviu, a impressionou e perturbou o seu espírito.

Bem cedo, foi procurar o homem, que ouvira rezando durante a noite e escutou por muito tempo a orientação do velho monge Germano, sentindo sua alma se encher com a alegria e o amor de Cristo. Ficou isolada com o monge durante vários dias, só ouvindo suas palavras e rezando. Ela teve uma visão de são Miguel Arcanjo, presenciada pelo monge, confirmando assim seu arrependimento e conversão. O monge contou ao bispo de Heliópolis, Teodotos, que batizou Eudóxia. Depois, ela doou os seus bens aos pobres, libertou seus escravos e ingressou no convento feminino, próximo da cidade, de onde só saiu para morrer.

Eudóxia viveu muitos anos, consagrando a sua vida inteiramente ao jejum, orações e purificação da alma. Abraçou a fé com tanta certeza que em pouco tempo alcançou a maturidade espiritual, recebendo muitos dons de prodígios. A tradição diz, que são Miguel Arcanjo, deixou seu dragão para guardar o convento onde Eudóxia estava. A sua fama e os seus prodígios eram tantos que o prefeito pagão Aureliano, mandou alguns soldados ao convento para prendê-la. Mas, foram impedidos pelo dragão que expelia fogo pela boca à medida que tentavam se aproximar do convento. Depois de três dias desistiram, voltaram e contaram tudo ao prefeito.

Irritado, mandou outro grupo liderado por seu filho. Porém o dragão assustou os cavalos e o jovem caiu e morreu na hora. O prefeito consternado decidiu mandar um tribuno pedir ajuda à santa prodigiosa. Eudóxia lhe respondeu com uma carta, que ao ser colocada em contato com o jovem, ele ressuscitou. Aureliano se converteu e com ele toda a família e os seus magistrados. A filha Gelásia foi envida ao convento, o jovem ressuscitado se tornou diácono e mais tarde, o bispo de Heliópolis.

Eudóxia, chegou a ser a superiora do convento. Nesta função, ela concentrou suas forças para auxiliar os pobres, curar os enfermos com seus dons pelas orações, convertendo os pagãos, rezando e jejuando. Na época do imperador Trajano, ela foi denunciada pela disseminação da fé cristã. Acusada de bruxaria e fraude, sem julgamento Eudóxia foi decapitada em 1o. de março de 114. Santa Eudóxia se tornou digna de ingressar no Reino dos Céus, também pelo testemunho da fé em Cristo. O seu culto se manteve ao longo dos séculos e foi mantido pela Igreja, no dia de sua morte.

*Fonte: Pia Sociedade Filhas de São Paulo Paulinas http://www.paulinas.org.br

https://arquisp.org.br/

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2022

O rádio ainda vive e pode ser uma ferramenta de fraternidade

Editora Cidade Nova

O rádio ainda vive e pode ser uma ferramenta de fraternidade.

Seja para educar, informar, divertir, evangelizar, formar ou ouvir a comunidade, o rádio permanece como uma forte ferramenta para levar a fraternidade aos quatro cantos do mundo.

por Teresa Breda   publicado em 14/02/2022, modificado em 16/02/2022

No dia 13 de fevereiro celebramos o Dia Mundial do Rádio. Há quem diga que esse meio de comunicação de massa tão único acabou. Nos últimos tempos, ficamos tão adaptados ao novo conceito de comunicação nichada como o podcast, que por vezes podemos nos esquecer de que esse meio tão prático, acessível, informativo e, até mesmo, divertido ainda vive - e permanece forte, de pé. 

Aqui no Brasil, a primeira voz a viajar pelas ondas radiofônicas foi a do então presidente Epitácio Pessoa durante o centenário da independência, em 07 de setembro de 1922. O aparelho chegou ao país pelas mãos do cientista Edgar Roquette Pinto, o Pai da Radiodifusão brasileira, como ficou conhecido. 

E foi em 1986 que Flávio Valente teve seu primeiro contato com o rádio e se apaixonou pelo meio. Ele ainda era estagiário na Rádio Bandeirantes, mas a partir daí construiu uma bela vida ao seu lado: trabalhou como repórter, produtor, em todos os setores da reportagem, e ganhou prêmios no Rio Grande do Sul de jornalismo econômico, de Direitos Humanos, Educação e da Associação Riograndense de Imprensa, em cobertura policial.

Atualmente, exerce outro serviço no jornalismo, mas sua rotina com o meio nunca cessou.

“Tomo banho conectado no aplicativo de uma rádio. Cozinho ouvindo rádio. Asso o churrasco conectado numa rádio local ou então em alguma rádio pelo mundo. O rádio é o companheiro de todas as horas.”

Para Flávio, mesmo com avanço tecnológico, o meio permanece com as suas características próprias que o fazem quase que insubstituível, como por exemplo a ausência de internet para que funcione, assim podemos ouví-lo em qualquer lugar. Além disso, por utilizar apenas a voz, ele se torna acessível para toda a população. O jornalista conclui que este aspecto prático e amplo concede ao rádio uma grande potência para que ele se torne uma ferramenta de fraternidade. 

“Eu mesmo faço essa experiência do programa Prisma, aqui em Porto Alegre. Todas as quartas, fazemos um programa de uma hora com diversas ações que signifiquem a construção de uma nova humanidade.”

Ronnaldh de Oliveira também enxerga o mesmo potencial. Jornalista, ele conta que uma das experiências mais fortes que teve foi poder levar instituições de jovens em conflito com a lei para dentro dos estúdios.

“Por meio dessa ferramenta poderosa de comunicação pudemos redirecionar socialmente muitos jovens presos. A autoestima deles foi crescendo através dos programas porque entendiam ali que eram sujeitos de muitos dons, que podiam fazer algo além do crime. O rádio é uma ferramenta de mudança de vidas, de encontro com os seus sonhos, com seus dons, com o seu próprio eu.”

Sobre o futuro do rádio ambos são enfáticos: ele ainda vive e não acabará. “O Podcast apesar de ser um streaming de áudio, segue uma lógica diferente do rádio. É como se os programas fossem disponibilizados para que o povo ouça. O rádio vai além, interage em  tempo real com seus ouvintes e a grade da emissora caminha durante o dia com o seu público”, conclui Ronnaldh. 

Seja para educar, informar, divertir, evangelizar, formar ou ouvir a comunidade, o rádio permanece como uma forte ferramenta para levar a fraternidade aos quatro cantos do mundo. 

Fonte: https://www.cidadenova.org.br/

Pe. Manuel Pérez Candela

Pe. Manuel Pérez Candela
Pároco da Paróquia Nossa Senhora da Imaculada Conceição - Sobradinho/DF