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segunda-feira, 29 de agosto de 2022

A cultura do descartável nas relações afetivas

Editora Cléofas

A cultura do descartável nas relações afetivas

 POR PROF. FELIPE AQUINO

Hoje, percebe-se essa cultura do descartável quando alguém não é mais útil no trabalho, nos negócios, em uma troca de favores e principalmente nas relações afetivas.

O Papa Francisco, no livro ‘Igreja da Misericórdia’ e também em alguns trechos da encíclica Laudato Si, utilizou a expressão “cultura do descartável” para nos alertar sobre alguns comportamentos que têm feito parte da sociedade moderna, no que concerne a diferentes aspectos, tais como a ecologia e as relações humanas, sejam elas quais forem. De fato, a respeito do último fator, é fácil presenciar pessoas descartando pessoas, quando não há mais uma suposta “utilidade”.

Percebe-se essa cultura do descartável quando alguém não é mais útil no trabalho, nos negócios, em uma troca de favores ou, infelizmente, numa relação afetiva. Esta tende a ser facilmente massacrada pelas imposições da mídia, devido ao culto exacerbado do corpo e dos possíveis prazeres que esse pode oferecer. Não se escolhe mais um parceiro pelo olhar, pelo conteúdo e sorriso, pela inteligência e as boas qualidades. Escolhe-se a pessoa, com a qual supostamente passaremos o resto da vida, fazendo uma análise do corpo físico. O que for mais “sarado” serve.

Ora, sem hipocrisias, obviamente a atração física é importante, mas não pode sobrepor a atração das almas. Quando esta ocorre, automaticamente cria-se um encantamento que une dois seres que se atraem, percebem-se lindos, porque são filhos de Deus.

A atração das almas impede que olhemos somente o exterior, tão cultuado pela mídia, pelas novelas e programas televisivos, os quais ensinam às crianças e adolescentes que bonita é a moça de glúteos fartos e atraente é o rapaz com barriga escultural. Essa mesma mídia tem nos imposto que o legal é descartar, ela tem repetido em nossas mentes– direta ou indiretamente – alguns questionamentos: se a namorada engordou, se o marido está ficando calvo, por que, afinal, tenho que continuar com ela? Por que tenho que continuar com ele?

Sempre sábio esse Papa! Infelizmente, é o que tem acontecido, e nós temos achado bonito cultuar o que é exteriormente belo. Que possamos parar para refletir que todos somos belos e lindos, não importa se baixos ou altos, magros ou gordos, negros ou brancos. Nossos corpos são templos do Espírito Santo e devem ser amados por nós e por outros. Saibamos descartar apenas as ideias abusivas sobre corpos perfeitos e padrões a serem seguidos, e não mais as pessoas, porque elas foram criadas por Deus para serem amadas à sua imagem e semelhança, e não para serem tratadas como objeto que usamos agora e descartamos, porque já não serve mais.

Que os solteiros saibam esperar com fé e alegria aqueles que irão amá-los para sempre, sem descartes; e os que já têm alguém, saibam amar ainda mais, buscando beleza nessa pessoa, mesmo que os anos passem, mesmo que a barriga cresça e o cabelo perca a cor. Afinal de contas, o amor é muito mais que isso tudo.

Fonte: http://pt.aleteia.org/2015/11/09/a-cultura-do-descartavel-nas-relacoes-afetivas/

https://cleofas.com.br/

O perigoso jogo do casamento ioiô

Pawel Michalowski I Shutterstock
Por Juan Ávila Estrada

No relacionamento a dois, o "nós" é uma prioridade, e quem não consegue assimilar isso, continuará falando como um solteiro que não aprendeu a amar.

Eu, tu, ele, nós, vós, eles: esta é a ordem dos pronomes que aprendemos na escola. Sempre ficou claro que o “eu” encabeça a lista de todos, e a ele podemos unir os respectivos “meu” e “me”. Para a filosofia, de fato, o “eu” é chave em toda relação humana.

Mas o que acontece quando esse “eu” se encontra com um “tu” e, juntos, estabelecem uma relação de amor? É possível que os pronomes continuem conservando essa ordem ensinada pelo idioma? Não, não é possível.

Pelo contrário: seria um atentado ao amor pensar que o “eu” continua antecedendo os demais pronomes. Mas então, no relacionamento a dois, poderíamos pensar que o mais importante é o “tu”. Tampouco.

O perigo de um “tu” incondicional e irrevocável entre esposos é de que o “eu” se dilua um pouco, até chegar ao aniquilamento da identidade e do princípio de individualidade e unicidade que há em cada ser humano. Não existe um “eu” sem um “tu”, nem um “tu” sem um “eu”.

Nós

Então vamos esclarecer: na relação a dois, o pronome que encabeça a lista de todos é o “nós”, pois nele se encontram o “eu” e o “tu”, sem que se misturem, sem anulá-los, sem desconhecê-los, simplesmente unindo-os em uma relação de doação e entrega mútua, na qual ambos começam a viver com dois cérebros, mas um só pensamento.

Não é possível construir uma sólida relação entre o casal, se cada um considera que o “eu” é o mais importante de tudo. O “nós” vem para enriquecer a relação e conferir-lhe uma nova dimensão. Já não se trata do “meu” dinheiro, meus problemas, meu tempo, minha vida; esta não é a linguagem do amor, mas de egoístas casados que, em algum momento, conceberam erroneamente o casamento.

Somos esposos, somos uma nova família, somos uma só carne, somos um projeto de Deus; estamos unidos não somente pelo amor humano, mas pela graça do Senhor, que abençoa esse amor e o torna sobrenatural.

Aqui, não se trata de morrer para nada (como equivocadamente interpretam muitos), mas de um novo viver, de um novo nascimento, de um novo vocabulário, pois tudo é novo entre os esposos. Quem não consegue assimilar isso adequadamente, continuará falando como um solteiro que não aprendeu a amar.

Porque, para casar-se, é preciso revisar até o idioma, reestruturá-lo, recompô-lo.

Amadurecimento

O casamento não pode ser construído entre dois “eus”, pois suas vidas ficariam unidas como naquele brinquedo infantil, o ioiô, por uma corda curta que os faria viver em forma de sobe e desce ou pêndulo.

Por mais especialistas que sejam muitos no uso do ioiô, por mais malabarismos que saibam fazer com ele, sempre continuarão no mesmo lugar e a corda se enrolará em si mesma, em um eterno retorno sobre o nada.

O “nós” tem capacidade de extensão, abre-se à vida, revisa sempre suas metas, avalia suas estratégias, é criativo, sabe se renovar e fazer da rotina um trampolim para amadurecer, pois leva o casal a criar raízes.

O “nós” não tem medo dos filhos, porque conhece perfeitamente que eles são consequência natural da escolha deste novo pronome. O “eu” só busca o benefício pessoal e a comodidade. Somente o “nós” permite um “ele” que se diz “nosso”. Só o “nós” concebe a vida como um dom de Deus e como uma materialização desse amor que foi consagrado pelo Criador.

Quando você sentir que o “nós” começa a se enfraquecer, lute pelo “tu” para que o “ele” seja preservado. Em uma crise matrimonial, os filhos precisam ver como seus pais lutam pelo seu casamento. É preciso cuidar do cônjuge sem descuidar dos filhos. Quando duas pessoas sabem cuidar uma da outra como um “nós”, elas têm todo o poder para cuidar do “ele” na sua relação.

Por isso, faço uma nova proposta para os esposos cristãos, de ter uma nova ordem entre os pronomes pessoais: nós, tu, eu, ele, vós, eles.

Fonte: https://pt.aleteia.org/

Os cardeais do mundo no Vaticano com o Papa para refletir sobre a reforma da Cúria

O Papa na reunião com os cardeais | Vatican News

Hoje, 29 e amanhã, 30 de agosto, haverá o encontro a portas fechadas na Sala Nova do Sínodo para aprofundar aspectos da Praedicate Evangelium, a Constituição Apostólica em vigor desde 5 de junho passado. Três sessões entre manhã e tarde, depois a missa na terça-feira, em São Pedro, com os novos cardeais. Os dois dias são também uma ocasião para aprofundar o conhecimento entre os membros do Colégio cardinalício.

Salvatore Cernuzio – Vatican News

São pouco menos de 200 cardeais, dos 226 do Colégio, que participam entre hoje e amanhã, 29 e 30 de agosto, do encontro a portas fechadas desejado e convocado pelo Papa para aprofundar a Constituição Apostólica Praedicate Evangelium, com a qual Francisco reformou a Cúria Romana. Este é provavelmente o maior e mais participado encontro do Papa com o Colégio cardinalício. Nunca nos dez anos de pontificado de Jorge Mario Bergoglio um encontro desse tipo e uma participação assim tão ampla tinha sido vista apenas oito anos, quando o Pontífice convocado o duplo Sínodo sobre a família (2014-15), convidando cerca de 180 bispos e cardeais.

Sessões de trabalho

Tendo vindo a Roma de seus países nos últimos dias para acolher os 20 novos confrades criados no Consistório de 27 de agosto, os purpurados, junto com os patriarcas orientais e superiores da Secretaria de Estado, viverão na Sala Nova do Sínodo três sessões de trabalho entre manhã e tarde, com uma pausa para o almoço. A missa do Papa na Basílica de São Pedro com os novos cardeais, na terça-feira, 30 de agosto, às 17h30, concluirá os dois dias de encontro. Francisco não celebrou a missa com os cardeais no domingo por causa da visita a Aquila.

Aos participantes, disseram eles, foi dada nas últimas semanas uma agenda para indicar temas e perguntas sobre diferentes aspectos relacionados ao Documento. Os debates são feitos durante todo o dia de hoje e amanhã de manhã, em grupos linguísticos e, em seguida, os momentos de discussão na plenária.

O anúncio do Papa

Foi no Angelus de 29 de maio passado, o mesmo em que ele anunciou a criação de novos cardeais, que o Papa Francisco deu a notícia de querer reunir o Colégio Sagrado por dois dias para explicar o conteúdo e as novidades da Constituição Apostólica, promulgada em 19 de março, quase a surpresa após uma gestação de quase dez anos.

"Na segunda e terça-feira, 29 e 30 de agosto, será realizada uma reunião de todos os cardeais para refletir sobre a nova Constituição apostólica Praedicate Evangelium e no sábado, 27 de agosto, realizarei um Consistório para a criação de novos cardeais."

Notícias e indicações da Praedicate Evangelium

O documento entrou em vigor em 5 de junho, na Solenidade de Pentecostes. O texto contém e sistematiza muitas das reformas já implementadas nos últimos anos pelo Papa, estudadas e formuladas pelo Conselho de Cardeais, instituído pelo Papa Francisco nos primeiros anos de pontificado. A Constituição também introduz algumas novidades, começando pela unificação e mudança de nome de diferentes Dicastérios. No entanto, a Praedicate Evangelium - como o próprio nome sugere - confere uma estrutura mais missionária à Cúria para que possa estar cada vez mais a serviço das Igrejas particulares e da evangelização. 

"Missionariedade"

Este é um dos principais aspectos da Constituição apostólica, a chave de leitura para interpretar a reforma, mas também uma direção global para a Igreja deste tempo. Embora focada em mudanças na estrutura de Dicastérios e departamentos, a Praedicate Evangelium "amplia" os confis da Cúria, criando uma linha direta com as Conferências Episcopais e as diferentes Dioceses dos cinco continentes.

Uma ponte entre a Cúria e os episcopados

"Com a Constituição entre as diferentes Igrejas e a Cúria, agora há um espaço de escuta e diálogo", explicou o novo cardeal Leonardo Steiner, arcebispo de Manaus, na Amazônia brasileira, ao Vatican News no encontro do último sábado na Sala de Imprensa da Santa Sé poucas horas antes do Consistório. "Agora, não se vem mais a Roma para dizer o que fizemos, agora se vem para aprender, mas a Cúria também sabe aprender de uma maneira diferente. Percebe-se melhor quem está a serviço do Santo Padre, a serviço dos bispos, e esta é uma esperança de ser uma Igreja mais fraterna em que se ouve, onde se vive e assume a diversidade cultural", disse Steiner.

L’Aquila: Papa Francisco abre a Porta Santa

Foto: Vatican News
Papa deu início ao Jubileu Celestino. Francisco é o primeiro pontífice a presidir este rito após 728 anos.

Redação (28/08/2022 11:30Gaudium Press) Papa Francisco celebrou neste domingo, 28 de agosto, em L’Aquila, o rito de abertura da Porta Santa de Celestino V, na Basílica Santa Maria di  Collemaggio, dia em que se celebra “o Perdão de Celestino”.

Esta basílica emblemática da cidade nasceu de um sonho. No século 13, a Virgem Maria apareceu em sonho ao eremita Pietro da Morrone, pedindo-lhe que lhe dedicasse uma igreja fora dos muros da cidade.

Após este sonho surpreendente, o monge-ermitão e futuro Papa organizou a construção da Basílica de Santa Maria Assunta di Collemaggio, que foi consagrada em agosto 15 de agosto de 1288, durante uma solene concelebração presidida por oito bispos.

Alguns anos mais tarde, no mesmo lugar, o mesmo Pietro di Morrone foi coroado Papa com o nome de Celestino V.

Basílica Santa Maria Assunta di Collemaggio, L'Aquila. Foto: Vatican News
Basílica Santa Maria Assunta di Collemaggio, L’Aquila. Foto: Vatican News

Abertura da Porta Santa

“Abre-me a porta da justiça”, essa foi uma das três invocações proclamadas por Francisco ao bater por três vezes nas portas da Basílica com um ramo de oliveira, que o primeiro cidadão de L’Aquila lhe entregara pouco antes.

O rito de abertura do 728º Perdão Celestino começou com a Ladainha dos Santos, e o Arcebispo de L’Aquila, o Cardeal Giuseppe Petrocchi, os demais concelebrantes e o prefeito da cidade Pierluigi Biondi acompanharam a procissão com o Papa.

O Cardeal Petrocchi explicou o significado do rito penitencial, destacando que “para participar dignamente desta tão desejada celebração, abrimos esta Porta Santa invocando a misericórdia de Deus sobre nós pecadores”.

Em seguida, o Papa pronunciou a seguinte oração:

“Deus de Abraão, Isaac e Jacó, rico em misericórdia e grande em amor”, que a Igreja “tenha a alegria de renovar-se interiormente pela obra do Espírito Santo e caminhar (…) no mundo como um sinal de salvação e redenção”. Ao Onipotente, para “abrir completamente a porta” da sua misericórdia, e “abrir-nos um dia as portas” da sua morada no céu, onde Jesus nos precedeu. “Concedei, vos suplicamos, a todos aqueles que, com renovado empenho e firme fé, cruzarem este limiar, alcancem a salvação, que procede de vós e que conduz a vós”, conclui o Papa.

Os fiéis entraram pela porta, enquanto se ouvia um hino a São Pedro Celestino V e a Salve Saudação do Povo Aquilano.

Quem entrar arrependido na Basílica de Santa Maria em Collemaggio, confessar, comungar e rezar o Credo, o Pai Nosso, a Ave Maria e o Glória, segundo as intenções do Papa, poderá obter a indulgência plenária concedida por Celestino V com a bula “Inter sanctorum solemnia“, mais conhecida como a bula do perdão.

O Jubileu Celestino começa no dia 28 de agosto e vai até 29 de agosto.

O Pontífice partiu às 12h23 de L’Aquila para o Vaticano, concluindo assim sua visita pastoral.

Com informações Vatican News.

Fonte: https://gaudiumpress.org/

Teve início em Aparecida a segunda etapa da 59ª Assembleia Geral da CNBB

59ª Assembleia Geral da CNBB | Vatican News

Nesta segunda-feira no Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida têm início os trabalhos da segunda etapa a 59ª Assembleia Geral da CNBB com a presença de mais de 300 prelados entre cardeais, arcebispo e bispos.

Silvonei José – Vatican News

Teve início no fim da tarde de ontem, domingo (28/08) com a Santa Missa no Altar Central do Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida a segunda etapa da 59ª Assembleia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). O arcebispo de Belo Horizonte (MG) e presidente da CNBB, dom Walmor Oliveira de Azevedo, presidiu a celebração eucarística que contou com a presença dos Franciscanos por ocasião dos 200 anos do nascimento de Santo Antônio de Santana Galvão.

A Assembleia Geral se conclui na próxima sexta-feira, 02 de setembro, com o objetivo de assegurar a votação de temas que devido à pandemia e a exigência da presencialidade do Estatuto da CNBB não puderam ser votados durante a primeira etapa. 

Em entrevista ao A12, o presidente da CNBB disse que em relação à expectativa para esses dias de assembleia traz no coração a esperança.

Dom Walmor e dom Joel | Vatican News

Será um momento de viver a experiência da comunhão, pois ela é a nossa força e o sustento. Então, enquanto trabalhamos, oramos e convivemos vamos nos fortalecer para servir mais e melhor o povo Deus e a Igreja Católica no Brasil”, afirmou.

Em sua homilia dom Walmor recordou o dia dedicado aos catequistas, celebrado ontem, último domingo do mês de agosto. “Os catequistas no Brasil são uma grande multidão, por isso merecem nosso apreço e também o nosso tratamento em relação a este ministério. São gente de fé, cuidando da fé de muita gente”.

Aos bispos e padres presentes na celebração destacou:

"Nossos corações não são de gente que participa de uma convenção, mas de servidores do povo de Deus, coração de peregrinos, como o dessas pessoas que aqui nos cercam e que vêm pela fé, porque confiam na proteção da Mãe, Maria. Estamos aqui com o coração de discípulos e missionários e nesse nosso coração trazemos uma tarja de luto pelas muitas vítimas em razão da Covid-19, mas também da violência e pelas milhares de pessoas que vivem em carência alimentar. Porém, também nosso coração tem motivo para se curar".

Igreja Sinodal

Nesta segunda etapa da Assembleia Geral da CNBB diveros temas serão votados e discutidos. No entanto, o tema central para aprofundamento é “Igreja Sinodal – Comunhão, Participação e Missão”.

De acordo com Dom Walmor, trata-se de um caminho que a Igreja está construindo em comunhão com o Papa Francisco e o mundo todo para que a Igreja se torne mais forte e obtenha mais vigor missionário.

Alguns dos bispos do Brasil não estão presentes no início dos trabalhos por estarem em Roma onde participaram no sábado do Consistório para a criação de novos cardeais. Entre os novos cardeais dois do Brasil: o arcebispo de Brasília, Dom Paulo Cezar e o arcebispo de Manaus, dom Leonardo Steiner. Presentes em Roma também nestes dias todos os cardeais brasileiros na ativa, que deverão retornar ao Brasil para participar da Assembleia em Aparecida no meio da semana.

Primeira escuta

Trata-se da continuidade de um processo de escuta que foi iniciado na primeira fase da 59ª AG CNBB, realizada em formato on-line, em abril deste ano, com os 19 regionais da CNBB sobre a atualização das Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil, DGAE (2019-2023) à luz do processo do Sínodo 2023.

Dom Joel | Vatican News

Nós conversamos com o secretário geral da CNBB, o bispo auxiliar do Rio de Janeiro, dom Joel Portela que nos falou sobre os trabalhos da 59ª Assembleia Geral da CNBB:

Ao explicar o desenho da etapa presencial da 59ª Assembleia Geral dos Bispos do Brasil (CNBB), de 28 de agosto a 2 de setembro, o secretário-geral da CNBB, dom Joel Portella Amado, disse tratar-se de uma fase que será dedicada à votação dos temas que, estatutariamente, exigem a presencialidade do episcopado, como as atualizações no Estatuto da CNBB, o Novo Missal, Ministério do Catequista, Tema Central da 60ª Assembleia Geral da CNBB e Estudo nº 114 cujo título é: “E a Palavra habitou entre nós” (Jo 1,14): Animação Bíblica da Pastoral a partir das comunidades eclesiais missionárias”.

Dom Joel disse também que, além das votações, será realizado o retiro dos bispos e momentos que marcarão as comemorações do ano jubilar de comemorações dos 70 anos da CNBB. Diferente das assembleias presenciais anteriores, nesta assembleia a missa não será realizada na manhã, mas às 18h, todos os dias. O objetivo é ganhar mais tempo para garantir a realização de duas sessões, na parte da manhã, cujo horário será estendido até 12h30 para garantir a votação dos temas. Após o almoço, as tardes, serão dedicadas às reuniões reservadas dos bispos.

Romeiros em Aparecida | Vatican News

Centro de Eventos Padre Vítor Coelho de Almeira, em Aparecida (SP)

Desde 2011, os encontros acontecem no Centro de Eventos Padre Vitor Coelho de Almeida, em Aparecida (SP), e reúnem cardeais, arcebispos, bispos diocesanos e auxiliares, coadjutores, além dos bispos eméritos e representantes de organismos e pastorais da Igreja que são convidados.

Segundo o Estatuto Canônico e o Regimento da CNBB, a Assembleia Geral é o “órgão supremo da CNBB, expressão e realização maior do afeto colegial, da comunhão e corresponsabilidade dos Pastores da Igreja no Brasil”, e tem a finalidade de realizar os “objetivos da CNBB, para o bem do povo de Deus” (art. 27). E, para fazer “crescer a comunhão e a participação” (art. 28).

Fonte: https://www.vaticannews.va/pt

domingo, 28 de agosto de 2022

Dia do Catequista

Dia do Catequista | cnbb

DIA DO CATEQUISTA: “COMO SERVIDOR DA PALAVRA AJUDA A CONHECER E FAZER EXPERIÊNCIA COM JESUS CRISTO”

O último domingo do mês de agosto, 28, é dedicado a vocação de catequista. “Ele como servidor da Palavra ajuda a adultos, jovens, adolescentes e crianças a conhecer e fazer uma experiência com Jesus Cristo”, diz o assessor da Comissão para a Animação Bíblico-Catequética da CNBB, padre Jânison de Sá.

O catequista é alguém que foi chamado por Deus, passou por um tempo de formação na escola de Jesus para depois ser enviado a anunciar e testemunhar. Não se nasce catequista, se adquire conhecimentos teóricos e experiência com a prática concreta”.

Padre Jânison salienta que é importante que o catequista se deixe sempre guiar pelo Espírito Santo, tenha abertura para uma catequese a serviço da Iniciação à vida cristã com inspiração catecumenal, capacidade de construir relações de amizade, diálogo, trabalho em equipe, solidariedade, comunhão e vivenciar o Evangelho de Jesus Cristo.

“Ele exerce um serviço importante na comunidade eclesial missionária. Agradecemos a todos os catequistas por tamanha generosidade e dedicação no serviço a Igreja”, diz o padre.

Por ocasião da data, o presidente da Comissão para a Animação Bíblico-Catequética, dom José Antônio Peruzzo, manifestou gratidão pelo ministério do catequista. “Voltem àquelas primeiras experiências do chamado à catequese – alguém o chamou e você aceitou. A voz era humana, mas a fonte que convidada procedia do Espírito de Deus”, diz dom Peruzzo.

Tivemos esses dias difíceis da pandemia: quantos esquecimentos, quantos distanciamentos e até desânimos, cansaços e certamente até passou na sua mente que já contribuiu bastante e já era hora de deixar para outros, mas estar aqui é recomeçar.

Mensagem dos catequistas

O portal da CNBB publica, em áudio, os depoimentos de catequistas dos diversos regionais da CNBB.

A Rose Medeiros, do regional Norte 1, saudou todos os que assumiram o chamado de anunciar a palavra de Deus sendo testemunhas da Palavra, com coragem e criatividade e na força do Espírito Santo.

O Joseilton Luz de Oliveira, da equipe de coordenação do regional Nordeste 2, desejou que todos sigam a voz do Mestre, na caminhada da vida, rumo à plenitude do Reino de Deus. “Ele mesmo chamou a cada um de nós para que possamos colaborar com a educação da fé do povo de Deus”.

Marcelo Luiz Machado, da coordenação da animação bíblico-catequética do regional Sul 1, reconheceu o árduo trabalho de evangelização de tantos homens e mulheres espalhados pelo imenso Brasil. “Com paciência, zelo e com muito trabalho fazem da catequese um caminho de conversão e segmentam Jesus”.

https://youtu.be/vp6YyMF8qOY

Fonte: https://www.cnbb.org.br/

Se D. Pedro I não era santo, por que seu coração é uma relíquia?

Courtesy of Vulnerável Irmandade Ordem da Lapa
Coração de D. Pedro I preservado desde 1835 pela Irmandade da Lapa
Por Beatriz Camargo

Termo esteve presente nas notícias que anunciaram a chegada ao Brasil do órgão vital de D. Pedro I, que desde 1835 está sob a responsabilidade da Igreja de Nossa Senhora da Lapa, em Portugal.

Morto em 1834, D. Pedro I nunca exalou o odor da santidade, mas seu órgão vital é preservado pela Igreja Católica como uma relíquia há mais 180 anos. Mas, se o 1º Imperador do Brasil não é um santo, por que seu coração é assim reconhecido?

Em primeiro lugar, é importante esclarecer que toda a imprensa que utilizou o termo “relíquia” para ser referir ao coração de D. Pedro I escolheu a palavra correta.

Está nos livros

De acordo com o Dicionário Michaelis, usa-se relíquia para definir “corpo ou parte do corpo de algum santo” ou “objeto que pertenceu a um santo ou fez parte do seu suplício”.

Mas a explicação do verbete inclui outras duas definições: também é uma relíquia qualquer “coisa preciosa, rara ou antiga, a que se dedica grande apreço”, assim como “pessoa ou coisa que no passado foi objeto de grande admiração ou respeito”.

Dessa forma, foi com apreço que a Irmandade de Nossa Senhora da Lapa recebeu a missão de preservar o coração de D. Pedro I.

Desde 7 de fevereiro de 1835, ele é mantido na capela-mor da Igreja de Nossa Senhora da Lapa, localizada na cidade de Porto, em Portugal.

A relíquia está imersa em formol dentro de um recipiente de vidro.

O último pedido de um rei

Retrato de D. Pedro I pintado por Maurício José do Carmo Sandim em 1830
Domínio Público

Mas por que o coração do 1º Imperador do Brasil está em Portugal, enquanto seus restos mortais estão sepultados na cripta imperial do Parque da Independência, em São Paulo?

Segundo registros históricos, foi em seu leito de morte que D. Pedro I – intitulado rei D. Pedro IV em Portugal – manifestou à Imperatriz Dona Amélia o desejo de que seu coração fosse entregue à cidade do Porto como prova de reconhecimento ao apreço dos portugueses à sua família.

D. Pedro I morreu após contrair tuberculose em 24 de setembro de 1834, aos 35 anos, no Palácio de Queluz.

Confira o vídeo que Irmandade da Lapa divulgou em seu canal oficial no Youtube em 2015, ano em que foram celebrados os 180 anos da chegada do coração do monarca à capela-mor da Igreja de Nossa Senhora da Lapa.

Fonte: https://pt.aleteia.org/

Santo Agostinho

S. Agostinho | Wikipedia

28 de agosto
Santo Agostinho

Origens

Seu nome era Aurélio Agostinho. Nasceu em Tagaste, uma cidade do Norte da África dominada pelos romanos, na região onde hoje fica a Argélia, em 13 de novembro do ano 354. Filho primogênito, seu pai, chamado Patrício, era pagão e pequeno proprietário de terras. Sua mãe, pelo contrário, era cristã fervorosa, tanto que tornou-se santa, Santa Mônica, celebrada no dia 27 de agosto, um dia antes da festa de Santo Agostinho. Mônica sempre buscou educar o filho na fé cristã. Agostinho, porém, por causa do exemplo do pai, não se importava com a fé.

Infância

Santa Mônica queria que seu filho se tornasse cristão, mas percebia que a hora de Deus ainda não tinha chegado. Tanto que adiou seu batismo, com receio de que ele profanasse o Sacramento. Aos onze anos, Agostinho foi enviado para estudar em Madauro, perto de Tagaste. Lá, estudou literatura latina e algo que o distanciaria da fé cristã: as práticas e crenças do paganismo local e romano.

Juventude conturbada

Com dezessete anos, foi para Cartago estudar retórica. Lá, embora tenha recebido formação cristã de sua mãe, passou a seguir a doutrina maniqueísta (que enxerga o mundo apenas como bem e mau), negada veementemente pelos cristãos. Além disso, tornou-se hedonista, ou seja, seguidor da filosofia que tem o prazer como fim absoluto da vida. Dois anos depois, passou a viver com uma mulher cartaginense, com a qual teve um filho chamado Adeodato. O relacionamento dos dois durou treze anos. Durante todo esse tempo, Santa Mônica rezava pela conversão do filho.

Passando por várias doutrinas

Agostinho tornou-se um professor de retórica reconhecido. Chegou a abrir uma escola em Roma e conseguiu o posto de professor na corte imperial situada em Milão. Decepcionado com as incoerências do maniqueísmo, aproximou-se do ceticismo. Sua mãe mudou-se para Milão e exerceu certa influência sobre seu comportamento. Nesse tempo, também decepcionado com o ceticismo, Agostinho aproximou-se do bispo Ambrósio (Santo Ambrósio de Milão). A princípio, queria apenas ouvir a retórica excelente do bispo. Antes de se converter, Agostinho separou-se de sua companheira após treze anos de relacionamento e ainda envolveu-se com outras mulheres. Depois, porém, foi se convencendo da verdade sobre Jesus Cristo pelas pregações de Santo Ambrósio. Sua mãe, ao mesmo tempo, não cessava de orar por ele.

Conversão

Depois das buscas incessantes pela verdade e de vários casos amorosos, Agostinho finalmente rendeu-se à coerência da mensagem de Jesus Cristo. Encontrou em Jesus o que não encontrara em nenhuma outra filosofia, em nenhum outro mestre. Assim, ele e seu filho Adeodato, então com 15 anos, foram batizados em Milão por Santo Ambrósio, durante uma vigília Pascal. A partir de então, passou a escrever contra o maniqueísmo, que ele conhecia tão bem. Mas depois disso, escreveu obras tão importantes que o tornaram Doutor da Igreja.

Sofrimentos

Agostinho dedicava grande atenção a Adeodato formando-o na fé e nas ciências humanas. De repente, porém, seu filho veio a falecer. Foi um grande choque. Por causa disso, decidiu voltar para Tagaste. No caminho de volta, aconteceu que sua mãe também faleceu. Agostinho menciona em suas “Confissões” a maravilha e o alimento espiritual que eram os diálogos que ele tinha com sua mãe, Santa Mônica, sobre a pessoa de Jesus Cristo e a beleza da fé cristã. Esses diálogos foram decisivos para sua formação. E agora, com a morte da mãe, muita falta ele sentiu dessas conversas restauradoras.

De vilta à terra Natal

Depois de sepultar sua mãe continuou decidido sua volta para a terra natal. Ele chegou a Tagaste no ano 288. Lá, optou pela vida religiosa. Junto com alguns amigos de fé, deu início a uma comunidade monástica cujas regras foram escritas por ele mesmo. Deste embrião nasceram várias ordens e congregações religiosas masculinas e femininas, todas seguindo as regras e a inspiração “Agostiniana”.

Não se coloca uma lâmpada debaixo da mesa

O bispo de Hipona, percebendo a forte inspiração que Deus colocara na alma de Agostinho, convidou-o para ir junto nas missões e pregações. O bispo, já idoso e enfraquecido, vendo confirmada a sabedoria de Agostinho, ordenou-o como sacerdote, o que foi aceito com grande alegria pelos fiéis. E, depois, em 397, logo após a morte do bispo, o povo, em uma só voz, aclamou Santo Agostinho como bispo de Hipona. Ele ocupou o cargo durante 34 anos, derramando toda sua sabedoria nas pregações, nos livros, na caridade para com os pobres, na espiritualidade profunda. Combateu heresias, tornou-se uma dos mais importantes teólogos e filósofos da Igreja, influenciando pensadores até o presente. Foi aclamado Doutor da Igreja e um dos “Padres da Igreja” por causa de seu ministério iluminador. Entre os livros de maior destaque em suas obras, estão “Confissões” e “Cidade de Deus”, livros autobiográficos que se tornaram best-sellers ao longo de vários séculos e até hoje.

Morte

Santo Agostinho faleceu feliz pela força da Igreja de Hipona, mas, ao mesmo tempo, triste, por causa da invasão bárbara em Hipona, motivo de grandes perseguições contra os fiéis. Sua morte ocorreu em 28 de agosto do ano 430. Mais tarde, em 725, seus restos mortais foram exumados e trasladados para a cidade de Pávia, na Itália, onde são venerados na igreja de São Pedro do Céu de Ouro. A igreja fica perto do local onde ocorreu sua conversão.

Oração a Santo Agostinho

“Gloriosíssimo Pai Santo Agostinho, que por divina providência fostes chamado das trevas da gentilidade e dos caminhos do erro e da culpa a admirável luz do Evangelho e aos retíssimos caminhos da graça e da justificação para ser ante os homens vaso de predileção divina e brilhar em dias calamitosos para a Igreja, como estrela da manhã entre as trevas da noite: alcançai-nos do Deus de toda consolação e misericórdia o sermos chamados e predestinados, como Vós o fostes, a vida da graça e a graça da eterna vida, onde juntamente convosco cantemos as misericórdias do Senhor e gozemos a sorte dos eleitos pelos séculos dos séculos. Amém.”

Fonte: https://cruzterrasanta.com.br/

XXII Domingo do Tempo Comum/Ano C

XXII Domingo Tempo Comum | Ordem do Carmo pt

XXII Domingo do Tempo Comum

Palavra do Pastor

Dom Paulo Cezar Costa

Arcebispo de Brasília

Servidores humildes e abnegados

            A Palavra de Deus deste vigésimo segundo domingo (Lc 14, 1. 7-14) coloca diante de nós a humildade como virtude essencial do discípulo de Cristo. Jesus conta uma parábola para indicar este caminho para os discípulos. Ele estava na casa de um chefe dos fariseus e foi comer em sua casa. Jesus percebe a atitude dos convidados: a busca dos primeiros lugares, o ir sentar-se nos primeiros lugares. A partir daquela situação, Jesus mostra que a dinâmica do Reino de Deus exige uma atitude diferente, a humildade, o ir sentar-se nos últimos lugares. A imagem da festa de casamento relembra a Aliança de Deus com os homens, e, com a humanidade, relembra a nossa identidade de comensais do Reino de Deus, de discípulos de Jesus Cristo. Nessa festa de casamento, é preciso buscar os últimos lugares, ter uma atitude de humildade. E o próprio Jesus ensina: “Por que quem se eleva será humilhado e quem se humilha será elevado” (Lc 14, 11).

A exortação à humildade é bastante frequente na Palavra de Deus, principalmente no novo Testamento.  No antigo Testamento, o texto do Eclesiástico fez todo um elogio à humildade: “Na medida em que fores grande, deverás praticar a humildade, e, assim, encontrarás graça diante do Senhor. Muitos são altaneiros e ilustres, mas é aos humildes que Ele revela seus mistérios” (Eclo 3, 20). A humildade é o meio para se encontrar graças diante dos olhos de Deus: é aos humildes que Deus revela os Seus mistérios. Maria canta, no Magnificat, que Deus olhou a humildade de sua serva. Papa Francisco diz que a humildade é o DNA de Deus. Deus ama a humildade, Deus gosta dos humildes.  Humildade vem de húmus, terra e é nela que o homem encontra a sua real condição: feito do pó da terra, frágil, efêmero, contingente.

A segunda parte do Evangelho coloca diante de nós o cuidado para com os pobres, os necessitados, os últimos da vida da sociedade (Lc 14, 12 – 14). É o cristão e a comunidade de fé que não podem ignorar, mas devem assistir os pobres, os excluídos. Com as expressões: pobres, aleijados, coxos, cegos, o Evangelho quer individuar os pobres, os excluídos. Essas categorias e outras, na sociedade do tempo de Jesus, eram desassistidas, excluídas.

O Evangelho quer relembrar a nós, hoje, o imperativo de assistir aos pobres e aos excluídos. O grande perigo da nossa caminhada de fé é nos tornarmos cristãos burgueses. Falamos de pobre, dizemo-nos comprometidos com os pobres, mas quando nos encontramos com os pobres, com os necessitados, viramos a cara, trocamos de calçada para não os encontrar, fechamos o vidro do carro para não os tocar. Há muita gente falando dos pobres, mas, comprometendo-se com eles, são poucos. Há muitos cristãos e muita gente na sociedade com uma atitude burguesa diante dos pobres, muitas palavras, mas nenhuma ação.  Usando uma expressão do Papa Francisco, o desafio permanece sendo este: o de “tocarmos a carne sofredora de Cristo nos pobres, nos necessitados”. Quando nos dedicamos àqueles que não nos podem retribuir, esperamos a recompensa somente de Deus, na eternidade (Mt 25, 31 – 46).

Que esta Palavra de Deus nos ajude à conversão, a sermos servidores humildes e abnegados de Jesus Cristo e do seu Evangelho.

Fonte: https://arqbrasilia.com.br/

Papa no Perdão Celestino: humildade e mansidão para testemunhar a misericórdia

Papa no perdão Celestino | Vatican News

“Todos podemos experimentar um ‘terremoto da alma’, que nos coloca em contato com a própria fragilidade, limitações e miséria. Nessas circunstâncias, pode-se aprender a mansidão, que junto com a humildade levam a guardar e testemunhar a misericórdia”. Palavras do Papa Francisco na homilia deste domingo (28) na cidade de L’Aquila por ocasião do “Perdão Celestino.”

https://youtu.be/s2utPZLuXO0

Jane Nogara - Vatican News

Na Basílica de Collemaggio em L’Aquila, o Papa Francisco presidiu a Santa Missa na segunda etapa da sua visita pastoral neste domingo, 28 de agosto. Aos falar aos fiéis na sua homilia o Papa iniciou recordando que os Santos são uma fascinante explicação do Evangelho. Pois suas vidas, disse Francisco, são o ponto privilegiado a partir do qual podemos vislumbrar a boa nova que Jesus veio proclamar, ou seja, que Deus é nosso Pai e todos somos amados por Ele. Este é o coração do Evangelho, e Jesus é a prova deste Amor, de sua encarnação, de seu rosto.

Fonte: https://www.vaticannews.va/pt

Pe. Manuel Pérez Candela

Pe. Manuel Pérez Candela
Pároco da Paróquia Nossa Senhora da Imaculada Conceição - Sobradinho/DF