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terça-feira, 26 de dezembro de 2017

Santo Estêvão, diácono e primeiro mártir

REDAÇÃO CENTRAL, 26 Dez. 17 / 04:00 am (ACI).- Neste dia 26 de dezembro, é celebrado o primeiro mártir de toda a Igreja Católica, Santo Estêvão. O protomártir morreu apedrejado logo depois de ser arrastado para fora da cidade, após ser levado ante o Sinédrio por falsas acusações. Ele acusou os judeus por ter chegado ao ponto de não reconhecer o Salvador e também de tê-lo crucificado.

Santo Estêvão, enquanto recebia o golpe das pedras, pronunciou as seguintes palavras: “Senhor Jesus, recebe meu espírito”. Estando de joelhos antes de morrer, exclamou com força: “Senhor, não lhes tenha em conta pecado”.
Na celebração da festa deste santo em 2013, o Papa Francisco assinalou que, “na verdade, na ótica da fé, a festa de Santo Estêvão está em plena sintonia com o significado profundo do Natal”.
“No martírio, de fato, a violência é vencida pelo amor, a morte pela vida. A Igreja vê no sacrifício dos mártires seu ‘nascimento ao céu’. Celebramos hoje, pois, o ‘nascimento’ de Estêvão, que em profundidade brota do Natal de Cristo. Jesus transforma a morte dos que o amam em aurora de vida nova”, acrescentou o Santo Padre.
Também o Papa Emérito Bento XVI, em 2012, ao falar do santo refletiu: “De onde o primeiro mártir cristão tirou a força para fazer frente a seus perseguidores e chegar até a entrega de si mesmo? A resposta é simples: de sua relação com Deus, de sua comunhão com Cristo, da meditação sobre a história da salvação, de ver a ação de Deus, que alcança seu ápice em Jesus Cristo”.
ACI Digital

segunda-feira, 25 de dezembro de 2017

Feliz Natal! Hoje nasceu o Salvador!

REDAÇÃO CENTRAL, 25 Dez. 17 / 04:00 am (ACI).- Neste dia 25 de dezembro, a Igreja celebra a Solenidade do nascimento de Jesus Cristo. É um dia de alegria e gozo, porque o Senhor veio ao mundo para trazer a salvação. Por isso, a ACIDigital deseja a todos um feliz Natal e que Jesus também nasça em sua família e coração.

Como o sol ilumina a escuridão ao amanhecer, a presença de Cristo invade a escuridão do pecado, do mundo, do demônio e da carne para mostrar o caminho a seguir. Com sua luz, mostra a verdade de nossa existência. O próprio Cristo é a vida que renova a natureza caída do homem e da natureza. O Natal comemora a presença renovadora de Cristo que vem para salvar o mundo.
A Igreja em seu papel de mãe e mestra, através de uma série de festas busca conscientizar o homem deste fato tão importante para a salvação de seus filhos. É, portanto, necessário que todos os fiéis vivam com o reto sentido a riqueza da experiência real e profunda do Natal.
Evangelho de São João 1,1-18
1 No princípio era a Palavra, e a Palavra estava com Deus; e a Palavra era Deus. 2 No princípio estava ela com Deus. 3 Tudo foi feito por ela e sem ela nada se fez de tudo que foi feito. 4 Nela estava a vida, e a vida era a luz dos homens. 5 E a luz brilha nas trevas, e as trevas não conseguiram dominá-la.
6 Surgiu um homem enviado por Deus; Seu nome era João. 7 Ele veio como testemunha, para dar testemunho da luz, para que todos chegassem à fé por meio dele. 8 Ele não era a luz, mas veio para dar testemunho da luz: 9 daquele que era a luz de verdade, que, vindo ao mundo, ilumina todo ser humano.
10 A Palavra estava no mundo - e o mundo foi feito por meio dela - mas o mundo não quis conhecê-la. 11 Veio para o que era seu, e os seus não a acolheram. 12 Mas, a todos que a receberam, deu-lhes capacidade de se tornarem filhos de Deus isto é, aos que acreditam em seu nome, 13 pois estes não nasceram do sangue nem da vontade da carne nem da vontade do varão, mas de Deus mesmo.
14 E a Palavra se fez carne e habitou entre nós. E nós contemplamos a sua glória, glória que recebe do Pai como filho unigênito, cheio de graça e de verdade. 15 Dele, João dá testemunho, clamando: 'Este é aquele de quem eu disse: O que vem depois de mim passou à minha frente, porque ele existia antes de mim'. 16 De sua plenitude todos nós recebemos graça por graça. 17 Pois por meio de Moisés foi dada a Lei, mas a graça e a verdade nos chegaram através de Jesus Cristo. 18 A Deus, ninguém jamais viu. Mas o Unigênito de Deus, que está na intimidade do Pai, ele no-lo deu a conhecer.
ACI Digital

domingo, 24 de dezembro de 2017

Hoje é celebrado o quarto e último domingo do Advento

REDAÇÃO CENTRAL, 24 Dez. 17 / 04:00 am (ACI).- Celebramos hoje o quarto domingo do Advento e a Igreja reflete sobre o anúncio do nascimento de Jesus feito a Maria.

Todos são convidados a imitar Maria, a “Virgem do Advento”, que desde aquele “Sim” ao anjo, por nove meses preparou humildemente sua casa e seu coração para ter em seus braços o Salvador.
Em ambiente familiar, recomenda-se que todos os preparativos sejam com o firme propósito de aceitar Jesus no lar, na comunidade, no trabalho, na paróquia etc. Reunidos, é tempo de acender a quarta e última vela da Coroa do Advento.
Evangelho
Lc 1,26-38
Naquele tempo, 26 o anjo Gabriel foi enviado por Deus a uma cidade da Galileia, chamada Nazaré, 27 a uma virgem, prometida em casamento a um homem chamado José. Ele era descendente de Davi e o nome da virgem era Maria. 28 O anjo entrou onde ela estava e disse: “Alegra-te, cheia de graça, o Senhor está contigo!”
29 Maria ficou perturbada com essas palavras e começou a pensar qual seria o significado da saudação.
30 O anjo, então, disse-lhe: “Não tenhas medo, Maria, porque encontraste graça diante de Deus. 31 Eis que conceberás e darás à luz um filho, a quem porás o nome de Jesus. 32 Ele será grande, será chamado Filho do Altíssimo, e o Senhor Deus lhe dará o trono de seu pai Davi. 33 Ele reinará para sempre sobre os descendentes de Jacó, e o seu reino não terá fim”.
34 Maria perguntou ao anjo: “Como acontecerá isso, se eu não conheço homem algum?”
35 O anjo respondeu: “O Espírito virá sobre ti, e o poder do Altíssimo te cobrirá com sua sombra. Por isso, o menino que vai nascer será chamado Santo, Filho de Deus. 36 Também Isabel, tua parenta, concebeu um filho na velhice. Este já é o sexto mês daquela que era considerada estéril, 37 porque para Deus nada é impossível”. 38 Maria, então, disse: “Eis aqui a serva do Senhor; faça-se em mim segundo a tua palavra!” E o anjo retirou-se.
ACI Digital

Mensagem de Natal

O nascimento do Salvador traz esperança e alegria, pois Deus está conosco! Ele veio habitar entre nós, na humilde manjedoura de Belém. Ele continua a manifestar o seu amor na simplicidade da vida cotidiana. A nossa resposta ao amor de Deus revelado em Jesus Menino, neste Natal, seja feita de muita oração e de muito amor. Acolha o amor do Menino Deus para amar a todos, como ele nos ensinou, pois somos todos irmãos. Seja testemunha do amor de Deus, promovendo a reconciliação e paz. Seja portador de esperança e de alegria, especialmente aos que mais sofrem. Tenha um feliz Natal! Que as bênçãos do Menino Deus, em sua vida e em sua família, se estendam ao longo do ano novo!


                                              
                                               Cardeal Sergio da Rocha
                                                      Arcebispo de Brasília

IV Domingo do Advento O “Sim” de Maria

+ Sergio da Rocha
Cardeal Arcebispo de Brasília
O Evangelho deste último domingo do Advento ressalta a figura de Maria de Nazaré, “a serva do Senhor”, “cheia de graça”, por meio da qual recebemos Jesus, o “Filho do Altíssimo”, o Messias anunciado pelos profetas. Em Jesus Cristo, cumpre-se, de modo definitivo, a profecia de Natã ao rei Davi a respeito da “casa” e do “reino” que irão durar para sempre (2Sm 7,16). O Evangelho nos recorda que José era descendente de Davi e anuncia que o menino que vai nascer receberá “o trono de seu pai Davi” e que “o seu reino não terá fim” (Lc 1,32-33). Na Carta aos Romanos, São Paulo glorifica a Deus pelo “mistério manifestado”, em Jesus Cristo, “levado ao conhecimento de todas as nações” (Rm 16,26). No nascimento do Salvador, as profecias se realizam e manifestam-se o amor e a salvação de Deus para todos os povos.
No cumprimento das profecias messiânicas ocupa lugar especial o “sim” de Maria. O seu “sim” nos leva a louvar a Deus e a seguir o seu exemplo. Assim como Maria, nós também somos chamados a dizer “sim” a Deus, acolhendo a sua Palavra e cumprindo a sua vontade nas situações em que vivemos. Nas alegrias ou dores, possamos repetir as palavras de Nossa Senhora: “Eis aqui a serva do Senhor; faça-se em mim segundo a tua palavra!”(Lc 1,38).
Contudo, o Evangelho nos mostra que o cumprimento da palavra de Deus, em Maria, aconteceu pelo “poder do Altíssimo”, “pelo Espírito Santo”. Nós necessitamos muito da graça de Deus para discernir e cumprir a sua vontade. Por meio do “sim” de Maria, nasce o Salvador. Por meio do nosso “sim”, acolhemos Jesus como nosso Salvador e nos dispomos a ajudar as pessoas a fazerem o mesmo, pelo testemunho de fé e de amor cristão.
Estamos para celebrar o Natal de Jesus, a partir da noite deste domingo. O convite à conversão, simbolizado pela cor litúrgica roxa do Advento, cederá lugar ao branco festivo natalino. Contudo, as festas ou presentes não devem ofuscar ou substituir o sentido genuíno do Natal do Senhor, no qual o presente maior a ser recebido é o próprio Jesus. Não há verdadeiro Natal sem Jesus! Para que o Natal seja feliz, participe e convide a sua família e amigos para participarem da missa de Natal. Ao mesmo tempo, procure promover a reconciliação, o perdão e a paz entre as pessoas, a começar da sua família. Infelizmente, vivemos num tempo de muita agressividade e violência, que não condizem com a vida cristã. Faça a sua parte para construir uma família mais unida e um mundo mais fraterno. Não se deixe dominar pelo ódio, pela vingança ou ressentimento. Diga “sim” à Palavra que nos ensina a amar o próximo como Jesus amou!
Arquidiocese de Brasília

domingo, 17 de dezembro de 2017

Terceiro domingo do Advento, o domingo da alegria ou Gaudete

REDAÇÃO CENTRAL, 17 Dez. 17 / 04:00 am (ACI).- O terceiro domingo do Advento é chamado “Gaudete”, ou da alegria, devido à primeira palavra do prefácio da Missa: Gaudete, ou seja, alegra-se.

Nesta data são permitidos paramentos rosas, como sinal de alegria, e a Igrejaconvida os fiéis a se alegrar porque o Senhor está perto.
Há dois domingos do ano que se permite usar a cor rosa nos paramentos e estes são o quarto domingo da Quaresma (Laetare) e o terceiro domingo do Advento (Gaudete), porque, em meio à “espera”, recorda-se que está próxima a alegria da Páscoa ou do Natal, respectivamente.
Na Coroa do Advento, também se costuma acender uma vela rosa.
EvangelhoJo 1,6-8.19-28
6Surgiu um homem enviado por Deus; seu nome era João. 7Ele veio como testemunha, para dar testemunho da luz, para que todos chegassem à fé por meio dele. 8Ele não era a luz, mas veio para dar testemunho da luz. 19Este foi o testemunho de João, quando os judeus enviaram de Jerusalém sacerdotes e levitas para perguntar: “Quem és tu?” 20João confessou e não negou. Confessou: “Eu não sou o Messias”.
21Eles perguntaram: “Quem és, então? És tu Elias?” João respondeu: “Não sou”. Eles perguntaram: “És o Profeta?” Ele respondeu: “Não”.
22Perguntaram então: “Quem és, afinal? Temos que levar uma resposta para aqueles que nos enviaram. O que dizes de ti mesmo?” 23João declarou: “Eu sou a voz que grita no deserto: ‘Aplainai o caminho do Senhor’” — conforme disse o profeta Isaías. 24Ora, os que tinham sido enviados pertenciam aos fariseus 25e perguntaram: “Por que então andas batizando, se não és o Messias, nem Elias, nem o Profeta?”
26João respondeu: “Eu batizo com água; mas no meio de vós está aquele que vós não conheceis, 27e que vem depois de mim. Eu não mereço desamarrar a correia de suas sandálias”.
ACI Digital

III Domingo do Advento: Exulto de Alegria no Senhor!

                    + Sergio da Rocha
            Cardeal Arcebispo de Brasília

O terceiro Domingo do Advento é denominado Domingo “Gaudete” ou “Domingo da Alegria”. A palavra latina “gaudete” é tomada da antífona de entrada da missa, Gaudete in Domino, isto é, Alegrai-vos no Senhor, extraída da Carta de S. Paulo aos Filipenses (Fl 4,4s), que se completa com a afirmação “O Senhor está perto”, indicando a razão de ser dessa alegria. Na liturgia deste domingo, pode-se utilizar a cor rósea para melhor exprimir a alegria que acompanha a espera do Senhor. As leituras proclamadas manifestam também o motivo deste convite à alegria, neste Advento.
A missão proclamada pelo profeta Isaías se realiza plenamente em Jesus, o Messias: “proclamar a boa-nova aos humildes, curar as feridas da alma, pregar a redenção para os cativos e a liberdade para os que estão presos; proclamar o tempo da graça do Senhor” (Is 61,1-2). O cumprimento dessa missão é fonte de alegria: “exulto de alegria no Senhor e minha alma regozija-se em meu Deus”, proclama o profeta. O convite à alegria encontra-se também na Primeira Carta aos Tesssalonicenses: “Irmãos, estai sempre alegres!” (1Ts 5,16). Com Maria, mãe do Salvador e nossa Mãe, cantamos o Magnificat como Salmo responsorial deste domingo, reconhecendo “o amor de Deus” que se estende “de geração em geração”, realizando “maravilhas” em sua vida e na vida “dos que o respeitam”. 
Entretanto, a alegria cristã deve ser acompanhada da conversão e do crescimento na vida nova em Cristo. Afirma S. Paulo: “Rezai sem cessar. Daí graças em todas as circunstâncias... Afastai-vos de toda espécie de maldade!” (1Ts 5,17.22), recordando que é Deus quem nos “santifica totalmente”, de modo que tudo o que somos “seja conservado sem mancha alguma para a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo” (5,23). 
O Evangelho nos mostra o “testemunho” de João Batista motivando-nos à conversão, através da humildade, da verdade e da coragem, por ele demonstradas diante dos sacerdotes e levitas que o questionavam. “Ele confessou e não negou” (Jo 1,20), afirma o Evangelho. Necessitamos hoje testemunhar publicamente a nossa fé, imitando a humildade e a firmeza de João Batista, jamais negando Jesus Cristo, seja por palavras, seja pelo nosso modo de agir.
Em todo o Brasil, estamos vivendo a Campanha para a Evangelização. Além da oração e da participação nas iniciativas pastorais da Igreja, somos convidados a participar, neste domingo, da Coleta Nacional para a Evangelização. Trata-se de um gesto muito importante de comunhão e partilha, pois a coleta é destinada à promoção e à manutenção da evangelização na Arquidiocese e em todo o Brasil.
Arquidiocese de Brasília

sexta-feira, 15 de dezembro de 2017

Dom Washington Cruz: “quem defenderá a família?”

Dom Washington Cruz: “quem defenderá a família?”
O arcebispo metropolitano de Goiânia (GO), em artigo publicado esta semana no site da arquidiocese coloca a questão de quem se encarrega, nesse momento, para defender a família. Antes, ele situa o leitor: “Se não fosse a minha fé em Deus, na Providência Divina, eu diria que o futuro da humanidade está ameaçado. Já estamos convivendo com falta de água e cresce, em ritmo acelerado, a poluição do ar, dos rios e do mar. Crescem também os conflitos entre nações, a violência ganha cada vez mais adeptos, a vida já não vale nada“.

Ao apresentar esse quadro com tantas ameaças, o arcebispo faz uma ressalva: “acredito que a esperança está na família. Tudo começa nela e a colheita do que se planta a ela retorna, levando problemas e alegrias. Ela é a base de formação do indivíduo para a vida em comunidade, a ética, a solidariedade e tantos outros valores, mas essencialmente para o amor. Uma família cristã educa para a dignidade e a paz, ensinando o mandamento “ame seu próximo como a si mesmo” desde a tenra idade dos seus filhos“.
A família resiste
Dom Washington pondera: “É claro que não existe família perfeita, assim como nada é perfeito neste mundo, mas se a vida no mundo está difícil, imaginem o que seria dele sem a família. É verdade que seus membros recebem influência da sociedade desde que nascem e levam para dentro dela todas as contradições do mundo. E o mistério está aí. Mesmo assim, a família resiste e provoca grandes mudanças de vida e superações consideradas impossíveis, por meio do amor“.
E, neste momento, coloca a questão: “quem defenderá a família? Ser exemplo de integridade para sua família, plantando para a chegada de bons frutos, com amorosidade, já é uma fórmula milenar de sucesso na construção da vida familiar. Mas, pensando no contexto, defender a família é defender cada cidadão que a integra, em seus direitos de acesso ao alimento de cada dia e à moradia; ao trabalho; a uma real assistência na área da saúde; à educação integral, cultura, segurança e ao lazer, entre outros. Sem resolver essas questões básicas necessárias para uma vida digna, a família e o mundo estarão sempre ameaçados“.
E conclui: “O Ano do Laicato, cuja abertura ocorreu em 26 de novembro, é uma ocasião para toda Igreja no Brasil vivenciar intensamente, por meio de orações, celebrações e reflexões, além de motivar uma participação maior dos leigos na vida da Igreja e da sociedade. O tema do Ano é ‘Cristãos leigos e leigas, sujeitos na ‘Igreja em saída’, a serviço do Reino’, e o lema ‘Sal da terra e luz do mundo’. A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) conclamou todas as dioceses do país a celebrarem o Ano do Laicato em 2018. O Regional Centro-Oeste da CNBB celebrará o Ano do Laicato e da Família, para cumprir o último dos compromissos assumidos na Assembleia do Povo de Deus, em 2015, para vivência nos três anos seguintes: a primeira foi o Ano da Misericórdia (2016) e a segunda (2017), o Ano Vocacional Mariano“.
Arquidiocese de Goiânia/CNBB

A bela oração que Jorge Bergoglio escreveu antes de ser ordenado sacerdote

O Pe. Jorge Mario Bergoglio celebrando Missa
REDAÇÃO CENTRAL, 13 Dez. 17 / 08:00 am (ACI).- Em 2013, o jornal italiano ‘Avvenire’ publicou para o dia do aniversário da ordenação sacerdotal de agora Papa Francisco uma bela oração escrita pelo jovem jesuíta pouco antes de ser presbítero para sempre.


Reproduzimos o texto publicado por ‘Avvenire’:
“Quero crer em Deus Pai,
que me ama como um filho,
e em Jesus, o Senhor,
que infundiu seu Espírito na minha vida,
para fazer-me sorrir e levar-me, assim,
ao Reino eterno de vida.
Creio na Igreja.
Creio que, na história, que foi tocada
pelo olhar de amor de Deus,
no dia da primavera, 21 de setembro,
Ele saiu ao meu encontro para
me convidar a segui-lo.
Creio na minha dor,
infecunda pelo egoísmo, no qual me refugio.
Creio na mesquinhez da minha alma,
que busca receber sem dar… sem dar.
Creio que os outros são bons e que
devo amá-los sem medo e sem traí-los jamais,
sem buscar uma segurança para mim.
Creio na vida religiosa.
Creio que quero amar muito.
Creio na morte cotidiana, ardente, da qual fujo,
mas que sorri para mim, convidando-me a aceitá-la.
Creio na paciência de Deus, acolhedora,
boa como uma noite de verão.
Creio que o meu pai está no céu, junto ao Senhor.
Creio que o Padre Duarte também está lá,
intercedendo pelo meu sacerdócio.
Creio em Maria, minha Mãe,
que me ama e nunca me deixará sozinho.
E espero a surpresa de cada dia,
em que se manifestará o amor, a força,
a traição e o pecado,
que me acompanharão até o encontro definitivo
com esse rosto maravilhoso
que não sei como é,       
do qual fujo continuamente,
mas que quero conhecer e amar.
Amém”.

quarta-feira, 13 de dezembro de 2017

Santa Luzia, padroeira dos olhos

Santa Luzia (ACI Digital)
REDAÇÃO CENTRAL, 13 Dez. 17 / 04:00 am (ACI).- Neste dia 13 de dezembro, a Igreja celebra a festa da Santa Luzia, padroeira dos olhos, porque, segundo uma antiga tradição, teriam arrancado os olhos dela por proclamar firmemente a fé, mas, ela recuperou a visão.

Segundo “as atas” de Santa Luzia, ela nasceu na Siracusa, Sicília (Itália), em uma família nobre e foi educada na fé, tanto que fez votos de virgindade, em segredo. Seu pai morreu durante sua infância e sua mãe Eutiquia a incentivada a contrair matrimônio com um jovem pagão.
Estando sua mãe enferma, Luzia propôs que fossem em romaria ao túmulo de Santa Águeda, em Catânia, e que se Eutiquia ficasse curada, isto seria a confirmação de que não deveria se casar. Deus ouviu suas orações e, milagrosamente, sua mãe se curou. Ela, então, revelou que desejava se consagrar a Deus e repartir sua fortuna entre os pobres. Eutiquia lhe deu a permissão.
O pretendente de Luzia se incomodou e delatou a santa como cristã. O juiz insistiu para que desistisse, mas Santa Luzia lhe respondeu: “É inútil que insista. Jamais poderá me apartar do amor a meu Senhor Jesus Cristo”.
O juiz a ameaçou a prostituí-la e ela lhe disse: “O corpo fica poluído somente se a alma consente”. Esta frase era muito admirada por Santo Tomás de Aquino porque corresponde ao princípio moral de que não há pecado se não se consente o mal.
Pela graça de Deus, os guardas não puderam mover Santa Luzia do local onde estava e a sentença não pôde se cumprir. Então, tentaram queimá-la na fogueira e também fracassaram. Por último, decapitaram-na e, mesmo assim, Santa Luzia seguiu exortando os fiéis para que permaneçam firmes.
Na Idade Média, era invocada contra as enfermidades dos olhos, talvez porque seu nome significa “luz”. Isto originou várias lendas como a de que o tirano mandou que os guardas lhe tirassem os olhos e ela recuperou a vista.
Em 1894, descobriram uma inscrição sepulcral nas catacumbas da Siracusa com o nome de Santa Luzia, a mártir que, com certeza, viveu no século IV.
Neste dia dedicado à Santa Luzia, trazemos a oração à protetora dos olhos:
Ó Santa Luzia, preferistes que vossos olhos fossem vazados e arrancados ao ter que negar a fé e conspurcar vossa alma; e Deus com um milagre extraordinário, vos devolveu outros dois olhos sãos e perfeitos para recompensar vossa virtude e vossa fé, e vos constituiu protetora contra as doenças dos olhos, eu recorro a vós que protejais minhas vistas e cureis a doença de meus olhos.
Ó Santa Luzia, conservai a luz de meus olhos, de minha alma, a fé pela qual posso conhecer o meu Deus, compreender seus ensinamentos, reconhecer o seu amor para comigo e nunca errar o caminho que me conduzirá, onde vós Santa Luzia, vos encontrais em companhia de Anjos e Santos.
Santa Luzia, protegei meus olhos e conservai minha fé. Amém!
ACI Digital

Pe. Manuel Pérez Candela

Pe. Manuel Pérez Candela
Pároco da Paróquia Nossa Senhora da Imaculada Conceição - Sobradinho/DF