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quarta-feira, 28 de abril de 2021

SANTA GIANNA BARETTA MOLLA

Sta. Joana Beretta Molla | Canção Nova
28 de abril

Joana Beretta Molla (1922-1962) 

Gianna Beretta nasce em Magenta (Milão, Itália) aos 04 de outubro de 1922. Desde sua primeira juventude, acolhe plenamente o dom da fé e a educação cristã, recebidas de seus ótimos pais. Esta formação religiosa ensina-lhe a considerar a vida como um dom maravilhoso de Deus, a ter confiança na Providência e a estimar a necessidade e a eficácia da oração.

Durante os anos de estudos e na Universidade, enquanto se dedicava diligentemente aos seus deveres, vincula sua fé com um compromisso generoso de apostolado entre os jovens da Ação Católica e de caridade para com os idosos e os necessitados nas Conferências de São Vicente. Laureada em medicina e cirurgia em 1949 pela Universidade de Pavia (Itália), em 1950 abre seu consultório médico em Mêsero (nos arredores de Milão). Especializa-se em pediatria na Universidade de Milão em 1952 e, entre seus clientes, demonstra especial cuidado para as mães, crianças, idosos e pobres.

Enquanto exercia sua profissão médica, que a considerava como uma «missão», aumenta seu generoso compromisso para com a Ação Católica, e consagra-se intensivamente em ajudar as adolescentes. Através do alpinismo e do esqui, manifesta sua grande alegria de viver e de gozar os encantos da natureza. Através da oração pessoal e da dos outros, questiona-se sobre sua vocação, considerando-a como dom de Deus. Opta pela vocação matrimonial, que a abraça com entusiasmo, assumindo total doação «para formar uma família realmente cristã».

Inicia seu noivado com o engenheiro Pedro Molla. Prepara-se ao matrimônio com expansiva alegria e sorriso. Ao Senhor tudo agradece, e ora. Na basílica de São Martinho, em Magenta, casa aos 24 de setembro de 1955. Transforma-se em mulher totalmente feliz. Em novembro de 1956, já é a radiosa mãe de Pedro Luís; em dezembro de 1957 de Mariolina e, em julho de 1959, de Laura. Com simplicidade e equilíbrio, harmoniza os deveres de mãe, de esposa, de médica e da grande alegria de viver.

Em setembro de 1961, no final do segundo mês de gravidez, vê-se atingida pelo sofrimento e pela dor. Aparece um fibroma no útero. Antes de ser operada, embora sabendo o grave perigo de prosseguir com a gravidez, suplica ao cirurgião que salve a vida que traz em seu seio e, então, entrega-se à Divina Providência e à oração. Com o feliz sucesso da cirurgia, agradece intensamente a Deus a salvação da vida do filho. Passa os sete meses que a distanciam do parto com admirável força de espírito e com a mesma dedicação de mãe e de médica. Receia e teme que seu filho possa nascer doente e suplica a Deus que isto não aconteça.

Alguns dias antes do parto, sempre com grande confiança na Providência, demonstra-se pronta a sacrificar sua vida para salvar a do filho: «Se deveis decidir entre mim e o filho, nenhuma hesitação: escolhei - e isto o exijo - a criança. Salvai-a». Na manhã de 21 de abril de 1962 nasce Joana Manuela. Apesar dos esforços para salvar a vida de ambos, na manhã de 28 de abril, em meio a atrozes dores e após ter repetido a jaculatória «Jesus eu te amo, eu te amo» morre santamente. Tinha 39 anos. Seus funerais transformaram-se em grande manifestação popular de profunda comoção, de fé e de oração. A Serva de Deus repousa no cemitério de Mêsero, distante 4 quilômetros de Magenta, nos arredores de Milão (Itália).

«Meditata immolazione» (imolação meditada), assim Paulo VI definiu o gesto da Beata Gianna recordando, no Ângelus dominical de 23 de setembro de 1973, «uma jovem mãe da Diocese de Milão que, para dar a vida à sua filha sacrificava, com imolação meditada, a própria». É evidente, nas palavras do Santo Padre, a referência cristológica ao Calvário e à Eucaristia.

Foi beatificada por João Paulo II no dia 24 de abril de 1994, no Ano Internacional da Família.

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S. LUÍS MARIA GRIGNION DE MONTFORT, PRESBÍTERO FUNDADOR DA COMPANHIA DE MARIA

S. Luís Maria Grignion de Monfort | Canção Nova
28 de abril

“Eu não acho que uma pessoa possa ter uma união íntima com Nosso Senhor e uma perfeita fidelidade ao Espírito Santo, sem não tiver uma grandíssima união com a Santíssima Virgem”. Eis o fundamento da espiritualidade de Luís Maria Grignion de Montfort.

“Toda a nossa perfeição - escreveu – consiste em ser conforme, unidos e consagrados a Jesus”; imitar Maria quer dizer seguir “a criatura mais conforme a Jesus”.
Luís Maria Grignion, segundo de dezoito filhos, nasceu no dia 31 de janeiro de 1673, em Montfort-sur-Meu, em uma família da Bretanha, profundamente cristã. Ali, viveu apenas poucas semanas, após ter recebido o batismo um dia depois do seu nascimento.

Predisposição à vida interior

Apesar das dificuldades econômicas, aos 12 anos frequentou o colégio jesuíta de São Tomás Becket, em Rennes; a seguir, transferiu-se para Paris, onde entrou para o seminário de São Sulpício e estudou na Universidade Sorbonne.
Com 27 anos, em 5 de julho de 1700, dia de Pentecostes, foi ordenado sacerdote. Algumas testemunhas narram que ele permaneceu o dia inteiro em adoração como “um anjo diante do altar”.

Defesa da verdade diante da heresia jansenista

Luís Maria Grignion era um homem de oração e ação. A sua obra evangelizadora distinguiu-se logo pela defesa da fé católica contra o racionalismo, protestantismo, galicanismo e o difuso jansenismo.
Um dos seus primeiros encargos foi o de capelão do hospital de Poitiers. Era muito amado pelos doentes e pobres, devido ao seu zelo missionário e dedicação incondicionada, o que causou inimizade entre alguns sacerdotes, pelo seu comportamento excêntrico. Por isso, teve que deixar o cargo.

Peregrinação a pé e missão popular

Após dois meses de peregrinação a pé, em 1706, chegou a Roma; ali recebeu o título de “Missionário Apostólico” do Papa Clemente XI, do qual recebeu também de presente um crucifixo de marfim, - que sempre o levou consigo – com o convite de se dedicar à evangelização da França.
Antes de voltar à sua pátria, Luís Maria Grignion, que gostava de se definir “servo de Maria”, visitou a Santa Casa de Loreto; ele era muito atraído pela vida de submissão de Jesus à Virgem na casa de Nazaré.
Ele continuou a ser impedido na diocese de Poitiers. Por isso, dedicou-se à missão popular, entre os habitantes da zona rural da nativa Bretanha e da Vandea, e à edificação da Igreja, não apenas espiritual, mas também física, reconstruindo até algumas capelas.

“A verdadeira devoção mariana é cristocêntrica”

Seguir Maria para “encontrar Jesus Cristo”: esta convicção de Luís Maria transformou-se em uma pastoral, cuja centralidade era o culto à Virgem Maria, a propagação da oração do Terço e a organização de procissões e celebrações marianas.

A cruz “fonte de sabedoria”

Luís Maria Grignion nunca fugiu da cruz; pelo contrário, não obstante a sua grande estima entre os fiéis, sofreu pela perseguição, dentro e fora da Igreja.
O Bispo de Nantes, por exemplo, negou-se abençoar o Calvário que o sacerdote havia construído, com a contribuição de muitas pessoas, ao término da sua missão em Pontchâteau. A sua obra foi destruída e reconstruída, várias vezes: primeiro, sob o reinado de Luís XIV e, depois, durante a Revolução Francesa.
Mas, o missionário nunca desanimou e comentava: “Se não pudermos edificar a cruz aqui, a edificaremos em nosso coração”.

“Totus tuus”

Nos últimos anos de vida, o santo fez pregações nas dioceses de Luçon e La Rochelle, a pedido dos respectivos bispos, abertamente contrários aos jansenistas.
No dia 28 de abril de 1716, enquanto participava de uma missão, São Luís Maria Grignion de Montfort faleceu de pneumonia, com a idade de 44 anos. Todo o povo se reuniu diante do seu leito de morte para receber a sua bênção.
Luís Maria Grignion foi beatificado, em 1888, pelo Papa Leão XIII e canonizado, em 1947, por Pio XII. O próprio Papa João Paulo II, que o inscreveu no Calendário geral da Igreja, em 1996, adotou para o seu Pontificado o moto “totus tuus”, extraído da sua espiritualidade.
São Luís Maria Grignion de Montfort, fundador das Filhas da Sabedoria (1703) e da Companhia de Maria (1705), é recordado pelos seus escritos marianos, como o Tratado da verdadeira devoção à Santíssima Virgem, redigido em 1712.
Esta obra permaneceu escondida em um cofre por 150 anos; ao ser reencontrada, em 1842, foi publicada no ano seguinte. Hoje, é traduzida em numerosas línguas, por ser o ponto de referência da espiritualidade mariana mundial.

Vatican News

S. PEDRO CHANEL, SACERDOTE E MÁRTIR DA OCEANIA

S. Pedro Chanel | Vatican News
28 de abril

Pedro (Pierre em francês) nasceu em Cuet, França, em 12 de julho de 1803, e batizado pelos seus pais, ricos agricultores, em 16 de julho, memória litúrgica da Bem-Aventurada Virgem Maria do Monte Carmelo. Em toda a sua vida, manteve uma constante devoção a Nossa Senhora.
Pedro era um menino simples e educado. O pároco de Cras-sur-Reyssouze, abade João Trompier, notou que ele tinha vocação para o sacerdócio. Por isso, o convidou a frequentar a escola preparatória do Seminário da sua Paróquia, onde foi bem recebido, em 11 de novembro de 1814.
Em plena adolescência, Pedro apaixonou-se pelas cartas que chegavam dos missionários. Assim, começou a amadurecer a sua vocação para as Missões. No dia da Crisma, escolheu, como seu segundo Santo protetor, São Luís Gonzaga; assim quis ser chamado Pierre-Louis (Pedro-Luís). Ao saber que sua mãe o havia consagrado a Nossa Senhora, antes do seu nascimento, acrescentou também o nome de Maria aos seus dois nomes: Pedro-Luís-Maria.

A missão: um sonho a ser realizado

Ao entrar para o Seminário, Pedro-Luís-Maria dedicou-se com afinco aos estudos, mas ficou conturbado pela dúvida e incerteza sobre a sua escolha de vida, que conseguiu superá-las com a oração, sobretudo à Virgem.
Em 15 de julho de 1827, Pedro foi ordenado sacerdote e nomeado vice-pároco em Ambérieu e, a seguir, pároco em Crozet. Porém, jamais deixou de nutrir seu sonho de ser missionário. Por duas vezes consecutivas, pediu ao seu Bispo para partir em missão, mas o pedido lhe foi negado.
No entanto, fez amizade com o Padre Jean-Claude Colin, que, com outros sacerdotes diocesanos, fundou a Sociedade de Maria. Entre os principais carismas da nova Congregação religiosa estava a obra de evangelização do mundo não cristão. Pedro notou seu profundo vínculo com Maria e o ideal da missão. Então, sentindo-se em casa, decidiu tornar-se Marista.

Da França à Oceania: a longa viagem rumo ao mundo desconhecido

Em 1835, a Santa Sé pediu à diocese de Lyon para enviar missionários à Oceania, um convite que envolveu também os Maristas. Os religiosos, por sua vez, também aceitaram, mas pediram à Santa Sé que a sua Congregação fosse aprovada primeiro. De fato, a aprovação da Sociedade de Maria ocorreu em 29 de abril de 1836.
Pedro foi um dos designados para partir em missão Pierre: emitiu seus votos religiosos, em 24 de setembro, dia de Nossa Senhora das Mercês. Um mês depois, aos 33 anos, partiu de Le Havre, com o Irmão Delorme: foi necessário mais de um ano para chegar ao arquipélago de Hoorn e, depois, desembarcar na Ilha de Futuna. Os dois sacerdotes apresentaram-se ao rei Niuliki, que lhes ofereceu hospitalidade em sua própria casa. Desde então, Pedro começou a se adaptar aos costumes da Ilha e a aprender a língua local.
Após um mês da sua chegada, em 8 de dezembro de 1837, celebrou, secretamente, a primeira Missa na cabana que o rei mandou construir para ele e o Irmão Delorme. Não podendo ficar escondido, por muito tempo, decidiu convidar o rei e seus parentes para a Missa do Natal, à meia-noite do Natal, que foi uma grande festa! A notícia da Missa natalina do Padre Chanel espalhou-se, logo, por toda a Ilha, tanto que muitos foram até à cabana, transformada em Capela, pedir ao missionário para repetir a celebração.

O primeiro mártir na Oceania

Com o passar do tempo, o Padre Pedro Chanel começou a visitar as aldeias da Ilha, aproximar as pessoas, cuidar dos enfermos e idosos, destacando-se por sua bondade e mansidão.
Em dois anos, tendo ficado muito conhecido em Futuna, muitos começaram a se interessar pela religião do sacerdote; alguns, sentindo-se preparados, pediram para ser batizados.
Entretanto, a fama dos religiosos começou a irritar o rei Niuliki, que, ao temer pela sua autoridade, passou a impedir o ministério dos missionários, a ponto de serem obrigados a deixar a Ilha. O soberano fez com que fossem insultados, maltratados e roubados; mandou perseguir os catecúmenos e os sacerdotes até ficaram sem ter o que comer. Não obstante, Pedro manteve sua paciência e humildade e não desanimou.
Ao saber da conversão do seu filho primogênito, o príncipe Meitala, o soberano entrou em pânico e, muito irado, reuniu os membros da família e decidiu mandar matar o Padre Chanel, confiando a execução ao seu genro, Musumusu. Assim, em 28 de abril de 1841, o missionário foi massacrado, tornando-se o primeiro mártir da Oceania.
Com esta execução, o rei prensava ter erradicado, definitivamente, a nova religião da Ilha. Pelo contrário, no ano seguinte, outros missionários chegaram a Futuna e construíram uma igrejinha no lugar do martírio. Em 1844, todos os habitantes da Ilha já tinham se convertido ao Catolicismo.
Em 17 de novembro de 1889, o Papa Leão XII beatificou o Padre Pedro Chanel e, em 12 de junho, o Papa Pio XII o canonizou, concedendo-lhe o título de protomártir e padroeiro da Oceania.

Vatican News

terça-feira, 27 de abril de 2021

A Grande Descoberta do Cardeal Newman

Cardeal Newman | ACI Digital

Por Padre Maurílio Texeira Penido

Já no V século São Vicente de Lerins, em seu Commonitorium, procurara mostrar que a fé cristã, ao desenvolver-se, amplia-se sem todavia transmudar-se. Porém, as indicações sumárias que nos legou, antes agitavam questões que as resolviam. Os grandes escolásticos, propondo embora certos princípios de solução, não trataram o problema com a merecida amplitude, de sorte que a questão, suscitada em 434, aguardou 14 séculos — até 1845 — para ser examinada a fundo: o Ensaio sobre o desenvolvimento da doutrina cristã, do cardeal Newman, foi a genial continuação do Commonitorium. A teoria de Newman representa contribuição de importância capital, não só para a apologética como ainda e sobretudo para a teologia. Introduziu, com efeito, neste ramo de saber, uma realidade fecundíssima: o tempo.

Newman transferiu arrojadamente para o campo histórico o problema apologético da Igreja. Em vez de argumentar, a perder fôlego, sobre textos da Bíblia — a letra mata — vamos interrogar a história, grande mestra da verdade. Por não ser duma essência abstrata, subsistindo no mundo de Platão, mas uma religião concreta, vivida por milhões de homens, o cristianismo estará fatalmente submetido à historicidade. Acompanhemos-lhe pois a existência desde os primeiros albores, atentemos no seu crescer e colhamos as lições que nos inculca esse espetáculo.

Ora, pondera Newman, se existe verdade incontestável, é que o cristianismo, tal qual no-lo apresenta a história durante 16 séculos, nunca foi protestante. Com ironia mordaz aponta Newman que, se quisermos afirmar a existência do protestantismo antes de Lutero, deveremos admitir que misterioso e devastador dilúvio varreu-o da face da terra de maneira tão radical que nem mesmo deixou cadáveres a testemunhar-lhe a fugaz realidade. Tome o protestante qualquer de suas doutrinas prediletas — sua noção de fé, de culto espiritual, a negação da eficácia dos sacramentos ou da Igreja visível — e debalde há de procurá-las no cristianismo primitivo tal qual a história no-lo mostra.

Essas doutrinas são meras deduções da Escritura, feitas com 16 séculos de atraso. Se há coisa certa, historicamente falando, é que o cristianismo antigo não se pautava pela Bíblia interpretada ao sabor de cada um, mas pela tradição oral: a pregação dos Apóstolos e a dos Bispos sucessores dos Apóstolos. Essa pregação revestia um caráter de testemunho objetivo — como demonstra sobejamente o livro dos Atos — no qual não era permitido introduzir modificação alguma. Os Apóstolos eram testemunhas do próprio Cristo, os primeiros Bispos eram testemunhas dos Apóstolos e, por eles, de Cristo. Assim, por exemplo, no século II, Santo Irineu, Bispo de Lião, afirmava que a doutrina por ele ensinada fora recebida de seu mestre São Policarpo, Bispo de Esmirna, o qual por sua vez a recebera diretamente de São João Evangelista, o qual a recebera imediatamente do mesmo Cristo. Uma cadeia de testemunhas que não admitiam interpretações privadas — logo subjectivas e divergentes —, mas ensinavam autoritativamente c exigiam absoluta submissão a esse ensinamento.

Quando S. Paulo, por exemplo, “percorreu a Síria e Cilícia, confirmando as igrejas e ordenando-lhes que guardassem os preceitos dos Apóstolos e dos presbíteros” (Atos dos Apost., c. 15, v. 41), está claro que tolheu aos fiéis todo e qualquer livre exame. Em face do cristianismo histórico, o protestantismo ortodoxo vê-se acuado a sustentar este paradoxo: Cristo fundou uma religião para em seguida fazê-la desaparecer sem deixar vestígios e esperar 16 séculos — qual bela adormecida no bosque — a vinda do príncipe encantado, Lutero.

Eles estão sempre em busca duma fabulosa simplicidade primitiva, nós nos assentamos sobre a plenitude católica. Eles procuram o que nunca foi encontrado, nós aceitamos e praticamos o que mesmo eles reconhecem ser algo essencial. Eles são constrangidos a manter que a doutrina da Igreja nunca foi pura, nós dizemos que nunca se pode deturpar. Nós acreditamos que uma promessa divina preserva a Igreja da corrupção doutrinal; eles, ninguém sabe que promessa os anima a demandarem aquela pureza imaginária.” (Cardeal Newman, Ensaio sobre o desenvolvimento da doutrina cristã)

Fonte: PENIDO, Padre M. Teixeira-Leite, O cardeal Newman. Rio, Vozes, 1946, p. 81-83.

Alessandro Lima

Veritatis Splendor

Arcebispos brasileiros participam de apresentação de Relatório de Liberdade Religiosa

Dom Odilo Scherer, Dom Orani Tempesta, Dom Sérgio da Rocha,
Dom Walmor Oliveira / Fotos: CNBB

REDAÇÃO CENTRAL, 27 abr. 21 / 09:30 am (ACI).- A Fundação Pontifícia Ajuda à Igreja que Sofre (ACN) realiza hoje, terça-feira, 27 de abril, às 19 horas, live de apresentação do Relatório de Liberdade Religiosa no Mundo, que contará com a participação dos arcebispos de São Paulo, Cardeal Odilo Pedro Scherer, do Rio de Janeiro, Cardeal Orani João Tempesta, de Salvador, Cardeal Sérgio da Rocha, e de Belo Horizonte, Dom Walmor de Oliveira Azevedo, que também é presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).

O Relatório foi lançado mundialmente no último dia 20 de abril em seis idiomas. Trata-se do o único estudo realizado por uma instituição católica que abrange todas as religiões e analisa a situação em 196 países do mundo.

Nesta sua 15ª edição, o Relatório observa que a liberdade religiosa tem sido violada em um de cada três países. O direito fundamental à liberdade religiosa não foi respeitado em 62 (31,6%) dos 196 países pesquisados, entre 2018 e 2020. De acordo com o estudo, em 26 desses países as pessoas sofrem perseguição e, em 95% deles, a situação ficou ainda pior durante o período analisado.

Segundo o presidente executivo internacional da ACN, Thomas Heine-Geldern, com este “relatório sobre a Liberdade Religiosa no Mundo, queremos levantar as nossas vozes para falar em nome daqueles que já não podem e daqueles que são perseguidos e oprimidos em todo o mundo por causa de sua fé”.

Com a divulgação do relatório em diferentes países, indicou Heine-Geldern, o objetivo da ACN é alcançar “o maior número possível de pessoas e atingir um amplo público em geral interessado nos direitos humanos”.

A apresentação do relatório nesta terça-feira no Brasil acontecerá às 19h e será transmitida através do canal da ACN Brasil no Youtube e do Facebook da ACN Brasil

Para ver a íntegra do relatório, acesse: acninternational.org/religiousfreedomreport.

ACI Digital

A história de quando o Papa Francisco mentiu para sua mãe

Jorge con mamma Regina e Papà Mario.
HO / BERGOGLIO FAMILY / AFP
Por Gelsomino Del Guercio

O futuro Papa Francisco, aos 19 anos, escondeu sua vocação de sua mãe Regina. E quando ela descobriu que ele estudava Teologia e não Medicina, Jorge respondeu: "A minha medicina é a das almas".

Jorge Mario Bergoglio, quando jovem, prometeu à sua mãe que seria médico. E quando dona Regina percebeu que ele não estava estudando Medicina, mas Teologia, e o acusou de ter mentido para ela, ela respondeu. “Não menti, a minha medicina é a das almas”.

“Vou estudar medicina”

Emanuela Pizziolo conta no livro “Papa Francisco, la fuerza de la humildad” (Editora Quadratum), que o futuro pontífice, aos 19 anos, recém-formado, disse à mãe que queria avançar nos estudos. “Que boa notícia, filho”, exclamou dona Regina.

“E que faculdade você vai escolher?” “Medicina”, responde Jorge. Havia entusiasmo na família pela escolha do rapaz, que de certa forma já esperava por isso.

Quarto de estudos

Dona Regina passou a se preocupar com o ambiente de estudos de Bergoglio em casa, pois em um lar cheio de irmãos e irmãs havia barulho a qualquer hora do dia.

Por isso, ela resolveu preparar um quarto de estudos para ele, com escrivaninha e estante. Nesse quartinho, Jorge começou a passar o tempo estudando.

“Ele se tornará um grande médico”

“Meu filho vai se tornar um grande médico”, garantiu dona Regina aos vizinhos e a todos que ouviram suas palavras com orgulho sobre o filho mais velho. “Às vezes ele até se esquece de comer, mergulhado nos livros.”

Nesse ínterim, Jorge pedira à mãe que não entrasse no quarto de estudos, explicando que ele próprio cuidaria da limpeza, pois temia que ela perdesse involuntariamente alguns papéis ou notas importantes.

A descoberta

Certa tarde de 1957, porém, dona Regina aproveitou um momento de ausência de Bergoglio para fazer uma limpeza mais caprichada no quarto.

Assim que entrou no ambiente de estudos, ela entendeu imediatamente que havia algo errado. Em vez de livros de medicina, ela encontrou um número impressionante de textos de teologia e filosofia. Dona Regina saiu do quarto com as mãos trêmulas e foi para a cozinha.

“Remédio para almas”

Pouco depois, chegou Bergoglio. Regina lhe disse: “Jorge… você me disse que estudava medicina”. “Sim, mãe”, respondeu ele. “Por que você mentiu para mim”, insistiu Dona Regina. “Não, mãe, estou estudando medicina para as almas!”, disse o futuro Papa Francisco.

A mãe começou a chorar. A decepção foi forte. Para uma família de imigrantes como a deles, um filho médico teria sido uma verdadeira redenção social.

“Dois anos de luta”

Jorge havia lutado contra o chamado de Deus por dois anos e quanto mais tentava escapar do que agora sabia ser o seu destino, mais inevitável se tornava a necessidade de se entregar totalmente ao Senhor.

Aleteia

No coração do Papa, a dignidade das pessoas presas e dos idosos

A audiência com Francisco foi direcionada sobre
a distância entre os direitos adquiridos e a realidade 

Francisco recebeu nesta segunda-feira (26), no Vaticano, Mauro Palma, presidente da autoridade competente na Itália relativa aos direitos das pessoas privadas da liberdade pessoal. Em entrevista ao Vatican News para contar sobre a audiência, o jurista e professor italiano de Direitos Humanos comentou que houve "grande partilha com Francisco sobre muitas questões e sobre a dor dos invisíveis".

Davide Dionisi, Benedetta Capelli e Andressa Collet - Vatican News

Entre a série de audiências no Vaticano na segunda-feira (26), o Papa Francisco recebeu um grupo que trabalha junto à autoridade competente na Itália relativa aos direitos das pessoas privadas da liberdade pessoal. Entre eles, o presidente do organismo independente, o jurista e professor de Direitos Humanos, Mauro Palma, um dos principais especialistas em nível internacional na luta contra a tortura e as diferentes formas de privação de liberdade, não apenas no campo criminal.

A entrevista com o presidente Palma

Na audiência, um diálogo franco e sincero, uma conversa direcionada principalmente na distância entre os direitos adquiridos e a realidade. Direitos que passam também pelo reconhecimento da dignidade de um nome. O presidente Mauro Palma relata, então, como foi o encontro com o Papa Francisco:

R - Foi uma conversa absolutamente abrangente, os setores com os quais nos ocupamos são pelo menos quatro: aquele de direito penal, a prisão; aquele dos migrantes, dos centros para migrantes com as repatriações forçadas; aquele das casas de saúde para idosos e aquele para os deficientes. Todos os setores que estão na agenda do Santo Padre de forma muito clara. Portanto, ele era um interlocutor ansioso por saber. O embaraço e a emoção iniciais por estar sentado à mesa para conversar com o Santo Padre são superados não pelo fato de ter diante de si uma pessoa com quem falar sobre coisas distantes a ele, mas uma pessoa que coloca todo o seu compromisso com essas questões. Há também a sua experiência, e eu fiquei impressionado com a maneira como ele lembra, por exemplo, das visitas feitas a algumas prisões ou a uma casa-família... lembra das pessoas, das situações.

Qual o cenário que o senhor repassou para o Papa, qual é a situação atual na Itália?

R - Nas diversas áreas, o quadro desenhado é este: o ser privado de liberdade, mesmo que por diferentes razões, tem um elemento comum de maior vulnerabilidade com respeito aos direitos, que é tornar-se em um certo sentido 'anônimo'.  No ano passado, por exemplo, ao me dirigir ao Parlamento, falei sobre o direito a um nome. Vou dar um exemplo: os 130 migrantes que morreram no domingo são números, não são nomes. Assim como quando houve motins na prisão no ano passado, os 13 mortos não tinham um nome, eles eram números. O anonimato como a perda de qualquer subjetividade de ser uma pessoa. Esse é o ponto no qual eu queria focalizar a minha reflexão, pois daqui transcorrem todos os pontos mais técnicos. Um exemplo é o dos dois baluartes que são o direito à tutela da própria identidade e o direito à tutela da integridade física e psíquica. Baluartes que são afirmados por todas as Declarações e Convenções. E, ainda assim, a distância que vemos com frequência entre os direitos enunciados e os direitos praticados é uma distância muito forte. Daí a necessidade de construir redes sociais mais sólidas, limiares de atenção mais sólidos e, portanto, de alguma forma, o nosso papel de autoridade nacional quer ser um olhar sobre esses mundos que são menos visíveis.

Vatican News

Na Índia, em 4 dias, covid-19 mata 14 sacerdotes

Guadium Press
A segunda onda de infecções geradas pelo coronavírus parece, humanamente falando, não ter limites. Entre os dias 20 e 23 de abril, 14 sacerdotes morreram vítimas da pandemia.

Redação (26/04/2021, 17:30, Gaudium Press) A segunda onda de casos de coronavírus tem enchido todos os espaços da mídia com cenas angustiantes e os recordes de vítimas são ultrapassados diariamente.

Tudo tem concorrido para agravar a situação e a esperança dos que têm fé repousa na misericórdia divina.

Recordes que ultrapassam recordes, motivos para crescer na confiança e esperança

Na Índia os recordes de vítimas se ultrapassam a si mesmo, as infecções e os números de contaminações já ultrapassam 16 milhões de casos.

A crise da saúde também afetou o atendimento dos atos religiosos relacionados aos ritos dos últimos sacramentos.

A Igreja Católica na Índia, que compreende o Rito Latino e as Igrejas Católicas de Rito Oriental Siro-Malabar e Siro-Malankara, tem mais de 30.000 padres, diocesanos e religiosos.
Os 14 que morreram nos últimos 3 dias estão entre os mais de 20 padres que a Igreja perdeu com o vírus no mês passado, relata o Matters India.

Entre os dias 20 e 23 de abril, 14 sacerdotes morreram vítimas da pandemia.

A última vítima da Covid-19 foi o padre Lijo Thomas, da arquidiocese de Nagpur.
O padre de 38 anos morreu em 23 de abril no Hospital Christ, Chandrapur, no estado indiano de Maharashtra, um dos estados mais afetados da Índia.

Horas antes, a diocese de Dumka, no estado indiano de Jharkhand, perdeu o padre S. Christudas, um ativista dos direitos tribais. O padre de 58 anos havia se recuperado de Covid-19 há alguns dias, mas morreu após sofrer uma queda.
No mesmo dia, o vírus mortal ceifou a vida dos padres Srinivasan, membro da província jesuíta de Madurai, Diago Dsouza da província jesuíta de Bombaim e Arulsamy da arquidiocese de Bhopal, no estado indiano central de Madhya Pradesh.

No último dia 22 de abril, os padres Martin Anthony da arquidiocese de Bangalore e Praveen Hrudayaraj da província jesuíta de Karnataka entregaram suas almas a Deus.
A Diocese de Lucknow, no estado de Uttar Pradesh, perdeu o Padre Basant Lakra em 21 de abril. No mesmo dia faleceram os padres George Karamayil, SJ de Patna, Thomas Akkara, SVD, Joseph Cherusseril da Arquidiocese de Raipur e Theodore Toppo da Congregação, Carmelita da Imaculada da Diocese de Jagdalpur.

Em 20 de abril, a Arquidiocese de Raipur, no estado de Chhattisgarh, na Índia central, perdeu o padre Antony Kunnath.
O padre Sanjay Francis, da diocese de Meerut, também faleceu no mesmo dia.

Um modo eficiente de ajudar as vítimas

Certamente, se estivéssemos com eles antes que morressem, todos eles pediriam nossas orações pelo eterno descanso de cada um deles.

As orações são retroativas e, mesmo não tendo ouvido deles este pedido, podemos pedir que o Pai Celeste os tenha recebido no Paraíso:

–Que as almas dos fiéis defuntos, pela Misericórdia de Deus, descansem em Paz.
Amém!

https://gaudiumpress.org/

São João Paulo II e São João XXIII: santos há sete anos

S. João Paulo II e S. João XXIII | Vatican News

Naquele dia, 4 Papas na Praça São Pedro. Há sete anos, no dia 27 de abril de 2014, no Domingo da Divina Misericórdia, o Papa Francisco canonizava João Paulo II e João XXIII, com a presença do Papa emérito Bento XVI.

Vatican News

A Praça São Pedro ainda ornamentada com as cores da Páscoa da Ressurreição, perfumada pelas flores, mas acima de tudo de santidade. Era o dia 27 de abril de 2014, o centro do cristianismo oferecia ao mundo o testemunho de "dois homens corajosos, cheios da parresia do Espírito Santo", o rosto da bondade de Deus, da sua misericórdia, à Igreja e ao mundo”. O Papa Francisco assim definiu João XXIII e João Paulo II na homilia da Missa celebrada na Praça São Pedro, com a presença de mais de 500 mil pessoas, provenientes de várias partes do mundo.

Santos no Domingo da Divina Misericórdia

Era o Domingo da Divina Misericórdia, instituído por João Paulo II em 1992, no primeiro domingo depois da Páscoa, a chamada Domenica in albis. Uma decisão também inspirada nas visões da Irmã Faustina Kowalska, a religiosa polonesa que viveu no início do século XX e canonizada pelo próprio Wojtyla no ano 2000. Na Missa da Praça São Pedro, estava presente também o Papa emérito Bento XVI, escolhido por João Paulo II em 1981 para guiar a Congregação para a Doutrina da Fé, e seu sucessor no trono de Pedro. Um verdadeiro vínculo de amizade na fé.

O milagre que permitiu a canonização de João Paulo II foi a cura de uma grave lesão cerebral em Floribhet Mora, em 1º de maio de 2011, dia de sua beatificação. Para João XXII, tratou-se de uma canonização Pro gratia, isto é, sem a comprovação de algum milagre.

Papa Francisco e Bento XVI na Missa de Canonização

Viam Jesus em cada sofredor

Na homilia Francisco assim definiu os dois Papas: “Tiveram a coragem de contemplar as feridas de Jesus, tocar as suas mãos chagadas e o seu lado trespassado. Não tiveram vergonha da carne de Cristo, não se escandalizaram d’Ele, da sua cruz (...) porque em cada pessoa atribulada viam Jesus”. “Foram dois homens corajosos, cheios da parresia do Espírito Santo, e deram testemunho da bondade de Deus, da sua misericórdia, à Igreja e ao mundo”. “Foram sacerdotes, bispos e papas do século XX. Conheceram as suas tragédias, mas não foram vencidos por elas. Mais forte, neles, era Deus; mais forte era a fé em Jesus Cristo, Redentor do homem e Senhor da história; mais forte, neles, era a misericórdia de Deus que se manifesta nestas cinco chagas; mais forte era a proximidade materna de Maria”.

Pastores do Povo de Deus

Santos capazes de seguir em frente e fazer crescer a Igreja, explica Francisco, que descreve João XXIII como o Papa da docilidade ao Espírito Santo. Ao convocar o Concílio Vaticano II em 1959, “deixou-se conduzir e foi para a Igreja um pastor, um guia-guiado, guiado pelo Espírito”.

Quanto a João Paulo II, Francisco o chama "o Papa da Família, ele mesmo disse uma vez que assim gostaria de ser lembrado: como o Papa da família”. Francisco chamou-os de "Pastores do Povo de Deus", e pediu que ambos nos ensinem "a não nos escandalizarmos das chagas de Cristo, a entrarmos no mistério da misericórdia divina que sempre espera, sempre perdoa, porque sempre ama".

Vatican News

Santa Zita, Virgem

Santa Zita | Paulus Editora
27 de abril

Zita, nasceu em 1218, perto da cidade de Luca e como tantas outras meninas ela foi colocada para trabalhar em casa de nobres ricos. Era a única forma de uma moça não se tornar um peso para a família, pobre e numerosa. Ela não ganharia salário, trabalharia praticamente como uma escrava, mas teria comida, roupa e, quem sabe, até um dote para conseguir um bom casamento, se a família que lhe desse acolhida se afeiçoasse a ela. Zita foi empregada doméstica durante trinta anos.

A família onde trabalhava não costumava tratar bem seus criados. Era maltratada pelos patrões e pelos demais empregados. Porém, agüentou tudo com humildade e fé, rezando muito e praticando muita caridade. Aliás, foi o que tornou Zita famosa entre os pobres: a caridade cristã. Tudo que ganhava dos patrões, um pouco de dinheiro, alimentos extras e roupas, dava aos necessitados. Aos poucos, Zita conquistou a simpatia e a confiança dos patrões e a inveja de outros criados.

Certa vez, Zita foi acusada de estar dando pertences da despensa da casa para os mendigos. Assim, quando o patriarca da casa perguntou o que levava escondido no avental, ela respondeu: "são flores" e soltando o avental uma chuva delas cobriu os seus pés. Esta é uma de suas tradições mais antigas citadas pelos seus fervorosos devotos.

A sua vida foi uma obra de dedicação total aos pobres e doentes que durou até sua morte. O seu túmulo, na basílica de São Frediano, conserva até hoje o seu corpo que repousa intacto.

Santa Zita é a padroeira das empregadas domésticas.  

Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR
Reflexão
Santa Zita nos ensinou que não precisamos de um sobrenome, nem de riquezas, nem de posição social para sermos engrandecidos pelo Senhor. Ela soube conquistar plenamente o coração de todos por sua vida dedicada à simplicidade. Para Deus o que vale não são as grandes obras mas o amor que colocamos em cada uma delas, por mais simples que sejam. É o amor que santifica nossas obras. Que sejam hoje abençadas todas as empregadas domésticas e que santa Zita seja companhia nas tarefas do dia-a-dia.
Oração
Concedei-nos, ó Deus, a sabedoria e o amor que inspirastes à vossa filha Santa Zita, para que, seguindo seu exemplo de fidelidade, nos dediquemos ao vosso serviço, e vos agrademos pela fé e pelas obras. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.

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Pe. Manuel Pérez Candela

Pe. Manuel Pérez Candela
Pároco da Paróquia Nossa Senhora da Imaculada Conceição - Sobradinho/DF