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domingo, 28 de novembro de 2021

Em um dia como hoje, São Paulo VI se salvou de tentativa de assassinato

São Paulo VI | ACI Digital
Por Walter Sánchez Silva

REDAÇÃO CENTRAL, 27 nov. 21 / 07:00 am (ACI).- Em 27 de novembro de 1970, depois de descer do avião no qual chegou ao aeroporto de Manila (Filipinas), o papa Paulo VI se salvou de morrer esfaqueado.

Depois de descer do avião, o pontífice foi cumprimentado por várias autoridades civis e eclesiásticas. Em seguida, um homem vestido como sacerdote conseguiu chegar onde ele estava.

O homem era o pintor boliviano Benjamín Mendoza y Amor Flores que sofria de problemas mentais. Ele conseguiu alcançar o papa com a faca na jugular, ferindo-o duas vezes. Os que estavam à sua volta pensavam que era um crucifixo e não uma arma.

O boliviano foi preso imediatamente após o ataque. Foi perdoado pelo pontífice.

O arcebispo norte-americano Paul Marcinkus, apelidado de "O Gorila" por sua grande estatura e corpulência, foi quem impediu o homem de esfaquear o papa novamente.

Em agradecimento por sua coragem e por tê-lo salvado, são Paulo VI presenteou o arcebispo com um cálice que usou em 28 de novembro de 1970 em uma missa de ordenação de vários sacerdotes. O cálice está atualmente preservado em um seminário em Chicago (Estados Unidos).

Em seu primeiro discurso nas Filipinas, o papa Paulo VI disse que “o objetivo de nossa visita a Manila é de ordem espiritual e apostólico. Nossa felicidade será imensa se, com essa viagem, os fiéis católicos reafirmarem sua fé para manifestá-la de maneira sincera e coerente; se forem estimulados na busca dessa feliz fusão de sua herança religiosa com as novas demandas de um mundo moderno”.

“Gostaríamos que se consolide sua vontade de viver em boa harmonia com todos, de promover o desenvolvimento social em nome da caridade de Cristo da qual são testemunhas, de valorizar as virtudes cívicas de integridade, de desinteresse e de serviço, semelhantes, para todos, já que essas virtudes são a base da prosperidade dos povos grandes, livres e unidos ”, acrescentou o papa.

Em outubro de 2014, durante a cerimônia de beatificação de Paulo VI, apresentou-se na Praça de São Pedro um relicário com a camiseta ensanguentada usada pelo pontífice no dia do ataque em 1970.

A viagem do papa Paulo VI às Filipinas ocorreu durante uma longa turnê que incluiu Irã, Paquistão, Filipinas, Samoa, Austrália, Indonésia, Hong Kong e Sri Lanka.

Esta foi a última viagem que são Paulo VI fez em seu pontificado e durou de 26 de novembro a 5 de dezembro de 1970.

Fonte: https://www.acidigital.com/

Santa Catarina Labouré

Santa Catarina Labouré | arquisp
28 de novembro

Santa Catarina Labouré

A breve jaculatória que os cristãos recitam há mais de um século: “Ó Maria, concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a vós”, foi ditada pela Bem-Aventurada Virgem, no dia 28 de julho de 1830, a uma filha da caridade.

“Vês os raios que saem das minhas mãos?”, perguntou-lhe a Virgem; “são as graças que não me são pedidas”. E a convidou a fazer com que aquela invocação fosse reproduzida em uma medalhinha e depois difundida entre os fiéis. Esta é, em poucas palavras, a história da “medalha milagrosa”, a qual teve e tem ainda ampla repercussão entre os devotos de Maria.

Por trás deste pequeno veículo das extraordinárias graças derramadas por Maria sobre a humanidade está a humilde figura de Catarina Labouré — santa que viveu à sombra uma existência silenciosa, mas produtiva, a serviço dos pobres.

Quando tinha 12 anos, sonhou com um homem de face luminosa e serena que ela não conhecia, o qual a chamou para este serviço. Viu-o depois numa pintura, quando pela primeira vez entrou no convento das filhas da caridade: era são Vicente de Paulo.

Catarina tinha uma numerosa família para cuidar, depois da prematura morte da mãe. E quando o pai, um modesto proprietário rural, soube do propósito da filha de tornar-se freira, opôs-se com todos os meios. Para dissuadi-la de uma escolha que privaria a família da ajuda financeira, mandou-a trabalhar em Paris, em um pequeno restaurante popular, freqüentado por operários e por muitos rapazes que trabalhavam nas fábricas.

Em Paris, em contato com a pobreza, Catarina fez amadurecer a própria vocação e, aos 23 anos, pôde finalmente ser acolhida entre as filhas da caridade e dedicar-se aos pobres, aos velhos abandonados, aos meninos de rua. Um serviço que ela não interrompeu nunca, pois o privilégio de ser escolhida pela Virgem para difundir a “medalha milagrosa” não modificou sua vida, feita de humilde e silencioso serviço aos pobres.

*Fonte: Pia Sociedade Filhas de São Paulo Paulinas http://www.paulinas.org.br

https://arquisp.org.br/

São Tiago das Marcas

S. Tiago das Marcas | arquisp
28 de novembro

São Tiago das Marcas

Nasceu em Monteprandone, na província de Ascoli Piceni, região de Le Marche ou das Marcas, Itália, no ano de 1394. Seu nome de batismo era Domingos Gangali. Órfão ainda criança, foi educado pelo tio, que o conduziu sabiamente no seguimento de Cristo. Estudou em Perugia, onde se diplomou em direito civil junto com o grande João de Capistrano, agora santo.

Decidiu deixar a profissão para ingressar na Ordem dos Franciscanos, onde estudou teologia e ordenou-se sacerdote. Quando vestiu o hábito, tomou o nome de Tiago, que logo foi completado com o "das Marcas", em razão de sua origem. Foi discípulo de outro santo e seu contemporâneo da Ordem, Bernardino de Sena, que se destacava como o maior pregador daquela época, tal qual conhecemos.

Também Tiago das Marcas consagrou toda a sua vida à pregação. Percorreu toda a Itália, a Polônia, a Boêmia, a Bósnia e depois foi para a Hungria, obedecendo a uma ordem direta de Roma. Permanecia num lugar apenas o tempo suficiente para construir um mosteiro novo ou, num já existente, restabelecer a observância genuína da Regra da Ordem Franciscana.

Depois, partia em busca de novo desafio ou para cumprir uma das delicadas missões em favor da Igreja, para as quais era enviado especialmente, como fizeram os papas Eugênio IV, Nicolau V e Calisto III. Participou na incursão da cruzada de 1437 para expulsar os invasores turcos muçulmanos. Humilde e reto nos princípios de Cristo, nunca almejou galgar postos na Igreja, chegando a recusar o cargo de bispo de Milão.

Viveu em extrema penitência e oração, oferecendo seu sacrifício a Deus para o bem da humanidade sempre tão necessitada de misericórdia. Mas os severos e freqüentes jejuns a que se submetia minaram seu organismo, chegando a receber o sacramento da unção dos enfermos seis vezes. Mesmo assim, chegou à idade de oitenta anos.

Faleceu em Nápoles, pedindo perdão aos irmãos franciscanos pelo mau exemplo que foi a sua vida. Era o dia 28 de novembro de 1476. Seu corpo foi sepultado na igreja de Santa Maria Nova, daquela cidade. A sua biografia mostra muitos relatos dos prodígios operados por sua intercessão, tanto em vida quanto após a morte. O papa Bento XIII canonizou Tiago das Marcas em 1726 e marcou o dia de sua morte para a celebração de sua lembrança.

*Fonte: Pia Sociedade Filhas de São Paulo Paulinas http://www.paulinas.org.br

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sábado, 27 de novembro de 2021

Como é evangelizar em uma das cidades mais cosmopolitas do mundo?

Shalom em Nova York | Vatican News

“As grandes cidades são multipolares, multiculturais. E temos o dever de dialogar com esta realidade, sem ter medo. Então, trata-se de manter um diálogo pastoral sem relativismos, que não negocia a própria identidade cristã, mas que deseja alcançar o coração do próximo, dos outros que são diferentes de nós, e ali semear o Evangelho. “(Papa Francisco)

“Desta galáxia de imagens e sons, emergirá o rosto de Cristo e ouvir-se-á a sua voz? Porque somente quando vir o seu rosto e ouvir a sua voz, é que o mundo conhecerá a boa nova da nossa redenção. Esta é a finalidade da evangelização.” (São João Paulo II)

A Comunidade Católica Shalom

A Comunidade Católica Shalom foi fundada no Brasil em 1982 quando São João Paulo II visitou a cidade de Fortaleza por ocasião de um Congresso Eucarístico. Nesse contexto, o então arcebispo de Fortaleza Dom Aloísio Lorscheider convidou Moysés Azevedo, um jovem da pastoral juvenil, para dar um presente ao papa durante o ofertório da missa. Moises sentiu que Deus o chamava a ofertar sua própria juventude pela evangelização de outros jovens, especialmente os mais distantes da igreja. Dois anos depois desse encontro, a Comunidade Shalom foi oficialmente fundada como um centro de evangelização com uma lanchonete para evangelizar, salas para grupos de oração, espaço para a santa missa e capela.

A Comunidade teve o seu reconhecimento pontifício em 2007 e atualmente está presente em mais de 30 países.

Os missionários da Comunidade Shalom são leigos consagrados com promessas em pobreza, obediência e castidade como Comunidade de Vida e Aliança, abertos a ir aonde quer que a igreja os enviar.

Shalom é uma comunidade carismática de louvor, a sua missão principal é levar os jovens a fazer uma experiência profunda de Deus por meio de grupos de oração, acompanhamentos, lectio divina, seminários de vida no Espírito Santo, acampamentos, serviço, entre outros.

Comunidade Shalom em Nova York:

https://youtu.be/szANQYEzkiQ

As atividades missionárias da Comunidade em Nova York

A Comunidade Católica Shalom foi convidada pelo Bispo Nicholas DiMarzio da Diocese do Brooklyn para estabelecer uma missão em Williamsburg, Brooklyn. Williamsburg é conhecido como “zona morta da fé” e é uma das partes do mundo com a maior concentração de jovens.

Essa primeira missão da Comunidade Shalom em Nova York foi fundada em 22 de outubro de 2020, dia de São João Paulo II, santo muito querido por esse carisma de nova evangelização. A fundação dessa missão tem contado com a oferta de vida de cinco jovens missionários do Brasil, da França, do México e dos Estados Unidos, entre eles está um padre que é responsável pela missão e capelão da igreja.

São Francisco como grande influencer da missão em Nova York

A missão da Comunidade Shalom no Brooklyn está profundamente enraizada na experiência de São Francisco de Assis. Os missionários foram enviados para uma pequena igreja chamada San Damiano Mission, o mesmo nome da igreja que São Francisco escutou a voz de Deus “Vai e reconstrói a minha igreja!”. São Francisco é um dos baluartes da Comunidade e tem uma grande influência na forma de vida dos consagrados e no modo que evangelizam nessa cidade.

Encontro, diálogo, amor esponsal a Cristo, amor fraterno, radicalidade do evangelho, ministros da paz, e pobreza (baseada em uma experiência profunda de Deus como pai) são fortes características na vida de São Francisco e transbordam para a vida dos consagrados e missão da Comunidade.

Pessoas de diversas religiões como: judeus, muçulmanos, sikh, ortodoxos, evangélicos e pessoas sem religião têm visitado a igreja, os missionários para conversar, tomar um café, participar de uma trilha e até estar presente em momentos de oração e adoração ao Santíssimo Sacramento.

Os missionários esperam, assim, que a casa deles se torne mais e mais um lugar de paz e de encontro com o Belo que atrai a todos por meio da misericórdia e do amor.

Evangelizar com simplicidade e humildade diante da “onipotência” de Nova York

Essas palavras podem parecer contraditórias, mas os missionários as veem como palavras de sabedoria para a evangelização. Eles percebem que ao mesmo tempo que as pessoas se interessam pelo que causa admiração, elas também são atraídas pelo simples, por aqueles que se fazem próximos e um com elas.

Em uma cidade onde todos correm, encontrar um missionário que está disponível e que tem tempo para ouvir e conversar de forma pessoal, chama a atenção. Os missionários se percebem como servos frágeis do Senhor, mas ao mesmo tempo, contando com a graça de Deus, se sentem impulsionados para ser canais dessas graças constantemente àqueles que se aproximam.

Nessa cidade é necessário ser criativo. O Espírito Santo é o maior protagonista de toda a ação evangelizadora da Comunidade. Nesta metrópole, tudo é organizado com tanta qualidade, intensidade e criatividade. Dessa forma, só o Espírito de Deus é capaz de gerar a verdadeira coragem e o entusiasmo necessário para que se possa evangelizar da forma que Deus enviar.

A Comunidade Católica Shalom em Williamsburg experimenta diariamente o contato com pessoas que trazem uma profunda sede de Deus. Mesmo sendo real que muitos jovens não queiram ir à igreja, toda vez que eles veem consagrados alegres, eles ficam curiosos e se abrem a possibilidade de participar de um momento de oração, retiro ou algum evento.

Uma realidade muito perceptível nessa cidade é que as pessoas estão sempre cercadas de muitas outras pessoas, mas muitos se sentem só. Existe uma grande necessidade de presença, comunidade, família.

New York uma cidade de todos

“As grandes cidades são multipolares, multiculturais. E temos o dever de dialogar com esta realidade, sem ter medo. Então, trata-se de manter um diálogo pastoral sem relativismos, que não negocia a própria identidade cristã, mas que deseja alcançar o coração do próximo, dos outros que são diferentes de nós, e ali semear o Evangelho. “ (Papa Francisco)

A multiculturalidade de Nova York gera estupor. A cidade tem de tudo e todo o mundo está representado nela, existem muitas coisas boas e muitos desafios também. Diante disso, os missionários percebem estas realidades como oportunidades de pesca. Aonde quer que eles vão, eles testemunham a alegria da pesca. Seja quando jogam vôlei com os grupos da cidade, participam de eventos de troca de língua, ou vão para um simples aniversário, testemunho que tudo é ocasião de uma alegre evangelização, em todo momento é possível sentir-se missionário, o povo pede e tem sede!

Instagram: @shalomnewyork

Email: shalomnewyork03@comshalom.org

Fonte: https://www.vaticannews.va/

7 detalhes do significado da Medalha Milagrosa que você precisa conhecer

ACI Digital

REDAÇÃO CENTRAL, 27 nov. 21 / 06:00 am (ACI).- A Virgem da Medalha Milagrosa, cuja festa é celebrada hoje, 27 de novembro, pediu a santa Catarina Labouré que fizesse uma medalha igual a que ela viu no momento da aparição. Ela fez esta medalha e Deus realizou muitos milagres e alcançou muitas graças aos que a utilizam. Mas, o que indicam os símbolos que aparecem na medalha e qual é a sua mensagem?

1. Triunfa sobre Satanás

Na frente da Medalha Milagrosa, aparece a Virgem Maria esmagando a cabeça da serpente que está sobre o mundo: Ela, a Imaculada, tem todo poder em virtude de sua graça para triunfar sobre Satanás.

2. Evoca o Apocalipse

As doze estrelas da cabeça de Maria e a cor de seu manto mostram a mulher vestida de sol, do Livro do Apocalipse.

3. Raios das graças

Suas mãos estendidas, transmitindo raios de graça são sinal de sua missão de Mãe e Medianeira das graças que derrama sobre o mundo e a quem lhes peça.

4. Sinal da Imaculada

A famosa inscrição "Oh Maria" afirma a Imaculada Conceição da Virgem, manifestada a Santa Catarina nesta aparição em 27 de novembro de 1830, muito antes do dogma ser proclamado em 1854. Do mesmo modo, indica a missão de intercessão da Mãe de Deus, a quem podemos procurar com confiança.

5. A realeza de Maria

O globo, que representa a terra, está sob os pés da Virgem Maria, porque Ela é a rainha do céu e da Terra.

6. Mãe do crucificado

Na parte de trás da Medalha está a letra "M", símbolo de Maria e da sua maternidade espiritual. A cruz é o mistério da redenção e sustenta a letra "Yota" do alfabeto grego ou a "I", que é um monograma do nome "Jesus". Tudo isso simboliza a Mãe de Cristo crucificado.

7. A Igreja com os Corações Sagrados

As doze estrelas são um símbolo da Igreja que Cristo fundou nos Apóstolos. Enquanto os Sagrados Corações de Jesus e Maria se referem à devoção que os cristãos devem ter a ambos os corações.

Fonte: https://www.acidigital.com/

Ano Novo litúrgico, como será?

Crédito: SlidePlayer

Ano Novo litúrgico

Ao chegar ao final do ano, as pessoas já começam a se preparar para as chamadas, festas da virada. Essas celebrações acontecem do dia 31 de dezembro para o dia 01 de janeiro. É, de fato, importante para o cristão, render graças a Deus pelo ano que está findando, como também, entregar nas mãos do Senhor, o ano novo que se inicia, tendo em vista a vontade que deve partir do coração dos fiéis de fazer tudo para Ele, Nele e com Ele, pois tudo é de Deus (cf. Rm 11, 36)

A vida da Igreja também é regida por um calendário que ajuda os fiéis a vivenciarem o itinerário dos mistérios salvíficos de Cristo. O Ano Novo Litúrgico se inicia com as Primeiras Vésperas do I Domingo do Advento e termina com o sábado da 34ª (ou 33ª) Semana do Tempo Comum, após a Solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo Rei do Universo.

Imagem: Pai Eterno

E, a cada ano, a Igreja sabiamente coloca um dos três Evangelhos Sinóticos para serem refletidos durante os Domingos e grandes Celebrações. Para celebrar o Mistério de Cristo presente na Palavra que é proclamada, dividiu as celebrações dominicais ao longo de três anos litúrgicos, chamados de: Ano A, Ano B e Ano C. o Ano A é reservado para São Mateus, o Ano B para São Marcos e o Ano C para São Lucas. Já o Evangelho de São João é inserido em todos os anos e está reservado, sobretudo, para as grandes festas e solenidades.

Neste I Domingo do Advento do Ano C, então, começaremos a refletir sobre o Evangelho de São Lucas. Um Evangelho que tem como grande temática a misericórdia de Deus, também a presença dos relatos mais pormenorizados da infância de Jesus, e uma presença marcante do Espírito Santo em diversas passagens.

Para acompanhar a Liturgia Diária não faltam meios. Hoje a facilidade da internet, dos smartphones e, até mesmo de publicações impressas sistematizadas facilitam a vida do católico que deseja degustar diariamente a Palavra de Deus. Com uma pesquisa com o título “Liturgia Diária”, dezenas de sites, aplicativos e publicações vão aparecer. É só escolher a que mais te ajuda a crescer espiritualmente e adentrar nas páginas da Escritura Sagrada lendo-a junto com a Igreja. Além disso, muitos comentários do Evangelho podem ser obtidos para aqueles – todos nós – que precisam de uma mãozinha para entender o que está escrito. Um deles, e esse a gente recomenda vivamente

Acompanhar a Liturgia da Igreja, diariamente, nos faz vivenciar a espiritualidade de sair no nosso tempo (chronos) para entrar no tempo de Deus (Kairós), que é o tempo da graça e da salvação.

Fonte: https://arqbrasilia.com.br/

Duas histórias sobre o Advento que as crianças vão amar

Shutterstock
Por Ricardo Sanches

Ajude os pequenos a entrar no clima deste tempo de preparação para o Natal.

O Advento é um período de preparação para o Natal. Mas como explicar este tempo litúrgico para as crianças? Como conduzi-las neste período de interioridade e conversão.

Existem inúmeras maneiras. Uma delas é inclui-las na preparação da coroa do Advento, no calendário e na montagem da árvore de Natal e do presépio.

Enquanto você tem a ajuda dos pequenos, que tal ir contando a eles sobre a história do nascimento do Salvador?

A seguir, separamos duas histórias típicas do Advento que as crianças vão amar. Boa leitura em família!

História do Advento 1: O sonho da Virgem Maria

Maria conta a José, seu esposo, sobre um sonho que ela teve:

“José, ontem à noite tive um sonho muito estranho, como um pesadelo. A verdade é que não o entendo. Tratava-se de uma festa de aniversário de nosso Filho.

A família esteve se preparando por semanas decorando sua casa. Apressavam-se de loja em loja comprando todos os tipos de presentes. Parece que toda a cidade estava no mesmo clima, porque todas as lojas estavam abarrotadas. Mas achei algo muito estranho: nenhum dos presentes era para nosso Filho.

Envolveram os presentes em papéis muito lindos e colocaram fitas e laços muito belos. Então os puseram sob uma árvore. Sim, uma árvore, José, aí mesmo dentro de sua casa. Também decoraram a árvore; os ramos estavam cheios de bolas coloridas e ornamentos brilhantes. Havia uma figura no topo da árvore. Parecia um anjinho. Estava lindo.

Por fim, o dia do aniversário de nosso Filho chegou. Todos riam e pareciam estar muito felizes com os presentes que davam e recebiam. Mas veja, José, não deram nada a nosso Filho. Eu acredito que nem sequer o conheciam. Em nenhum momento mencionaram seu nome. Não lhe parece estranho, José, que as pessoas tenham tanto trabalho para celebrar o aniversário de alguém que nem sequer conhecem? Parecia-me que Jesus se sentiria como um intruso se tivesse assistido a sua própria festa de aniversário.

Tudo estava precioso, José, e todo mundo estava tão feliz, mas tudo ficou nas aparências, no gosto dos presentes. Dava-me vontade de chorar, pois essa família não conhecia Jesus. Que tristeza tão grande para Jesus – não ser convidado a Sua própria festa!

Estou tão contente de que tudo era um sonho, José. Que terrível se esse sonho fosse realidade!”

História do Advento 2: As árvores que sonham

Era uma vez, no cume de uma montanha, três pequenas árvores amigas que sonhavam grande sobre o que o futuro proporcionaria para elas.

A primeira arvorezinha olhou para as estrelas e disse: “Eu quero guardar tesouros. Quero estar repleta de ouro e ser cheia de pedras preciosas. Eu serei o baú de tesouros, mas formoso do mundo”.

A segunda arvorezinha observou um pequeno arroio em seu caminho por volta do mar e disse: “Eu quero viajar através de mares imensos e levar a reis poderosos sobre mi. Eu serei o navio mas importante do mundo”.

A terceira arvorezinha olhou para o vale e viu homens curvados de tantos infortúnios, fruto de seus pecados e disse: “Eu não quero jamais deixar o topo da montanha. Quero crescer tão alto que quando as pessoas do povoado se detenha para me olhar, levantarão seu olhar ao céu e pensarão em Deus. Eu serei a árvore, mas alta do mundo”.

Os anos passaram. Choveu, brilhou o sol e as pequenas árvores se converteram em majestosos cedros. Um dia, três lenhadores subiram ao cume da montanha. O primeiro lenhador olhou à primeira árvore e disse: “Que árvore tão formosa!”, E com o arremesso de seu brilhante machado a primeira árvore caiu. “Agora me deverão converter em um baú formoso, vou conter tesouros maravilhosos”, disse a primeira árvore.

Outro lenhador olhou a segunda árvore e disse: “Esta árvore é muito forte, é perfeita para mim!”. E com o arremesso de seu brilhante machado, a segunda árvore caiu. “Agora deverei navegar mares imensos”, pensou a segunda árvore, “Deverei ser o navio, mas importante para os reis, mas capitalistas da terra”.

A terceira árvore sentiu seu coração afundar-se de pena quando o último lenhador se fixou nela. A árvore se parou direito e alto, apontando ao céu. Mas o lenhador nem sequer olhou para cima, e disse: “Qualquer árvore me servirá para o que procuro!”. E com o arremesso de seu brilhante machado, a terceira árvore caiu.

A primeira árvore se emocionou quando o lenhador a levou a oficina, mas logo veio a tristeza. O carpinteiro o converteu em um mero presépio para alimentar as bestas. Aquela árvore formosa não foi preenchida com ouro, nem conteve pedras preciosas. Foi apenas usada para pôr o pasto.

A segunda árvore sorriu quando o lenhador o levou perto de um estaleiro. Mas não estava junto ao mar mas sim a um lago. Não haviam por ali reis a não ser pobres pescadores. Em lugar de converter-se no grande navio de seus sonhos, fizeram dela uma simples barcaça de pesca, muito pequena e débil para navegar no oceano. Ali ficou no lago com os pobres pescadores que nada de importância têm para a história.

Passou o tempo. Uma noite, brilhou sobre a primeira árvore a luz de uma estrela dourada. Uma jovem pôs a seu filho recém-nascido naquele humilde presépio. “Eu queria lhe haver construído um formoso berço”, disse-lhe seu marido… A mãe lhe apertou a mão e sorriu enquanto a luz da estrela iluminava o menino que agradavelmente dormia sobre a palha e a rudimentar madeira do presépio. “O presépio é formoso” disse ela e, de repente, a primeira árvore compreendeu que continha o maior tesouro do universo.

Passaram os anos e uma tarde, um gentil mestre de um povo vizinho subiu com uns poucos seguidores a bordo do velho barco de pesca. O mestre, esgotado, ficou dormindo enquanto a segunda árvore navegava tranqüilamente sobre o lago. De repente, uma impressionante e aterradora tormenta se abateu sobre eles. A segunda árvore se encheu de temor, pois as ondas eram muito fortes para o pobre barco em que se converteu. Apesar de seus melhores esforços, faltavam-lhe as forças para levar a seus tripulantes seguros à borda. Naufragava!. Que grande pena, pois não servia nem para um lago!. Sentia-se um verdadeiro fracasso. Assim pensava quando o mestre, sereno, levanta-se e, elevando sua mão deu uma ordem: “calma”. Imediatamente, a tormenta lhe obedeceu e deu lugar a um remanso de paz. De repente a segunda árvore, convertida no barco de Pedro, soube que levava a bordo o rei do céu, terra e mares.

A terceira árvore foi convertida em lenhos e por muitos anos foram esquecidos como escombros em um escuro armazém militar. Que triste jazia naquela penúria inútil, que longe parecia seu sonho de juventude! De repente uma sexta-feira na manhã, alguns homens violentos tomaram bruscamente esses madeiros. A terceira árvore se horrorizou ao ser forçada sobre as costas de um inocente que tinha sido golpeado sem misericórdia.

Aquele pobre réu o carregou, doloroso, pelas ruas ante o olhar de todos. Ao fim chegaram a uma colina fora da cidade e ali lhe cravaram mãos e pés. Ficou pendurado sobre os madeiros da terceira árvore e, sem queixar-se, apenas rezava a seu Pai enquanto seu sangue se derramava sobre os madeiros. A terceira árvore se sentiu envergonhada, pois não só se sentia uma fracassada, sentia-se além cúmplice daquele crime ignominioso. Mas no domingo na manhã, quando, ao brilhar o sol, a terra se estremeceu sob suas madeiras, a terceira árvore compreendeu que algo muito maior havia ocorrido. De repente tudo tinha mudado.

Seus lenhos banhados em sangue agora refulgiam como o sol. Encheu-se de felicidade e soube que era a árvore, mas valiosa que tinha existido ou existirá jamais, pois aquele homem era o rei de reis e se valeu dela para salvar o mundo! A cruz era trono de glória para o rei vitorioso. Cada vez que as pessoas pensarem nele recordarão que a vida tem sentido, que são amadas, que o amor triunfa sobre o mal.

Por todo mundo e por todos os tempos milhares de árvores o imitarão, convertendo-se em cruzes que pendurarão no lugar, mas digno das Igrejas e lares. Assim todos pensarão no amor de Deus e, de uma maneira misteriosa, chegou a tornar-se realidade seu sonho. A terceira árvore se converteu no, mas alto do mundo, e ao olhá-lo todos pensarão em Deus.

Fonte: https://pt.aleteia.org/

ESPIRITUALIDADE: Amor sem limites (Parte 5/19)

Capa: Fragmento de um ícone de meados de
século XVII atribuído a Emanuel Lombardos.

Um Monge da Igreja do Oriente

AMOR SEM LIMITES

Tradução para o português:
Pe. André Sperandio

Ecclesia

9. O Deus Vivente

Senhor-amor, se te chamo amor, se descubro em ti o amor sem limites, não quero com isso deificar um "sentimento".

O amor sem limites não é um sentimento de amor, um sentimento humano e subjetivo.

Meu amor, Tu não és um atributo metafísico; Tu não és uma experiência psicológica; Tu não és um imperativo moral; Tu não és uma entidade impessoal; a sombra que passa, a imagem que empalidece.

Meu amor sem limites, Tu és o vivente supremo, o Deus vivente. Vou a Ti como ao primeiro amante. Vou a Ti como ao amante apaixonado (um amante apaixonado que não pode sofrer nenhuma paixão, mas que carrega dentro de si, ao máximo, o impulso apaixonado ativo). Vou a Ti como ao amante de quem flui todo amor.

Meu bem-amado vem a mim. E porque vem a mim, eu posso ir até ele. Eu ouço o ruído de seus passos, Escuto sua voz. Ele vem para sempre.

10. As profundezas do mundo

Filho meu, esse mundo é um mundo de sinais. Precisamos decifrar a escrita secreta.

É bom que descubras em todo o momento e que admires a beleza do mundo e que te lembres do ato criador. Porém, a partir de um certo instante, isso já não basta. É preciso pôr tudo esse esplendor em seu contexto total, em seu contexto patético, ao mesmo tempo doloroso e misterioso.

Se percebeste que o mistério do universo é o amor sem limites, mas um amor imolado por nós, não poderás mais ver as coisas como te eram apresentadas antes. A beleza "natural" se apaga ante a visão do sacrifício do amor.

Vês o sol. Pensa no que é a luz do mundo, velado pelas trevas.

Vês as árvores e seus ramos que a cada primavera volta a enverdecer. Pensa naquele que, suspenso em um madeiro, atrai tudo a si.

Vês as pedras e as rochas. Pensa na pedra que, em um jardim, obstruía a entrada de um sepulcro. Foi movida e, desde então, a porta desta tumba não voltou a fechar novamente.

Vês as ovelhas e os cordeiros. Inocentes se deixam conduzir ao matadouro e não abrem a boca. Pensa naquele que, de uma maneira única, quiz ser o Cordeiro de Deus.

Admiras as manchas que escurecem a brancura de algumas pétalas. Pensa no sangue precioso que brotou da pureza absoluta.

11. Onde está o teu apoio?

Pobres filhos ... quereis ficar sem mim. Mas, onde mais poderão encontrar apoio?

Pobre Filho, acreditas poder escapar de mim, submergindo no que pensas ser a natureza, no que tu denominas natureza. Mas o que abraças, não é de modo algum a natureza, em sua verdade, em sua profundidade.

Crês que viverás mais afastando-te para longe do amor que está para além de todos os limites, e que amas mais além do visível. Queres te entregar exclusivamente ao visível. Falas de afirmar a tua pessoa, de realizar-te a ti mesmo. Falas do alimento terrestre e esperas deles a harmonia e a alegria.

Porém, irás enfrentar a rejeição que irá opor a ti todos os elementos da criação. O universo não concede paz a quem pretenda separar uma situação ou uma pessoa do amor total.

Buscas estar sustentado pela realidade. Concebes a natureza como realidade isenta.

Queres apoiar-te sobre um bastão ... mas esse bastão traspassará a tua mão.

Em um mundo onde tudo se encontra enlaçado por um amor sem limites, todas as criaturas que desejas alcançar isoladamente, sem referência ao amor absoluto, irão se retirar um após o outro para longe de ti. Ficarás abandonado, ferido, estendido pelo caminho. Todos te abandonarão no momento em que me abandonares.

Pobre filho, em quem irás buscar a salvação, senão em mim? A quem encontrarás para te amar, senão a mim?

® NARCEA, S.A. EDIÇÕES
Dr. Federico Rubio e Galí, 9. 28039 - Madrid
® EDITIONS ET LIBRAIRIE DE CHEVETOGNE Bélgica
Título original: Amour sans limite
Tradução (para o espanhol): CARLOS CASTRO CUBELLS
Tradução para o português: Pe. André Sperandio
Capa: Fragmento de um ícone de meados de século XVII atribuída a Emanuel lombardos
ISBN: 84-277-0758-4
Depósito Legal: M-26455-1987
Impressão: Notigraf, S. A. San Dalmácio, 8. 28021 - Madrid

Fonte: https://www.ecclesia.org.br/

Um ano dedicado a Scalabrini pelos 25 anos da sua beatificação

2021.11.18 Logo Ano Scalabriniano 2021-22 in portoghese

As Congregações dos Scalabrinianos e Scalabrinianas iniciaram a 9/11/2021 um ano dedicado ao seu fundador, João Batista Scalabrini, pelos 25 anos da sua beatificação. Querem com isso rezar, celebrar e divulgar a espiritualidade scalabriniana, tão atual nesta época em que um serviço estável aos migrantes é mais do que nunca necessário. Um ano que tem como lema: "Fazer do mundo a Pátria da Humanidade".

Dulce Araújo – Vaticannews

Há 25 anos – a 9 de novembro de 1997 – o homem que cedo pensou nos migrantes e fundou duas congregações, uma masculina e outra feminina, para cuidar deles, era beatificado pelo Papa João Paulo II.

Os filhos e filhas do Beato João Batista Scalabrini, atualmente presentes em dezenas de países, querem acolher esta importante efeméride para, ao longo de um ano (2021-2022) agradecerem a Deus pelo dom desta figura profética e renovarem as intuições que ele teve em relação às migrações. Estas últimas são – afirma o scalabriniano português, P. Rui Pedro Manuel da Silva – uma potencialidade para a missão universal, caritativa e evangelizadora da Igreja.

João Batista Scalabrini, nasceu em Como, no norte da Itália, em 1839. Foi Bispo de Piacenza e cedo compreendeu que os migrantes (então italianos que emigravam para as Américas à procura de uma vida melhor) não deviam ser deixados sós. Faleceu em 1905, deixando duas Congregações que dão continuidade à sua espiritualidade no mundo, procurando fazer dele a "Pátria da Humanidade" : os Missionários e Missionárias de São Carlos Borromeo, mais conhecidos/as por scalabrinianos/as. 

Fonte: https://www.vaticannews.va/

No Brasil, cidade da primeira igreja da Medalha Milagrosa é marcada pelo “Milagre da Chuva”

Santuário da Medalha Milagrosa, em Monte Sião (MG) -
Foto: Facebook Santuário da Medalha Milagrosa

REDAÇÃO CENTRAL, 27 nov. 21 / 08:00 am (ACI).- No sul de Minas Gerais, Monte Sião é uma cidade que pode ser considerada uma terra de graças, mais especificamente, terra de Nossa Senhora da Medalha Milagrosa. Lá está situada a primeira Igreja do mundo dedicada a esta devoção mariana e onde, por intercessão da Virgem, a população viu acabar um período de seca.

Em 1830, na França, Nossa Senhora apareceu para a irmã Catarina de Labouré e lhe pediu que cunhasse medalhas conforme lhe era mostrado: a Virgem com os braços estendidos, dos quais saiam raios de luz, em pé sobre um globo, pisando em uma serpente, com a inscrição “Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a vós” ao seu redor; na parte de trás, a letra “M” com uma cruz por cima e, em baixo, o coração de Jesus, rodeado por uma coroa de espinhos, e o coração de Nossa Senhora, transpassado por uma espada, e ao redor, doze estrelas.

À religiosa, Maria prometeu abundantes graças aos que usassem essa medalha. A devoção logo se espalhou pelo mundo e chegou ao Brasil. Já em 1849 – apenas 19 anos após as aparições na França –, foi construída a primeira Igreja dedicada à Medalha Milagrosa, em Monte Sião (MG).

Segundo o site da arquidiocese de Pouso Alegre, no ano das aparições da Virgem à santa Catarina Labouré, a região de Monte Sião era habitada por cerca de 105 famílias católicas, não havia igreja nem padre e a comunicação era precária. Mas, os relatos indicam que, por volta de 1838, quando o lugarejo foi “elevado a arraial do Jabuticabal, a devoção da Medalha Milagrosa já estava ali”.

Em 29 de março de 1949, foi autorizada a edificação da capela de Nossa Senhora da Medalha Milagrosa. Sua respectiva bênção oficial ocorreu a 13 de abril de 1850.

Entretanto, a história mais marcante das graças concedidas a esse povo pela Virgem Maria se deu em torno da imagem de Nossa Senhora da Medalha Milagrosa do altar-mor da igreja. A peça foi trazida de Portugal, em 1860, e, em 1937 foi retirada de lá, a pedido do então bispo, pois possuía traços femininos e sensuais que delineiam seu busto e cintura.

Santuária da Medalha Milagrosa | ACI Digital

A imagem foi levada para uma capela na zona rural e os fiéis logo sentiram por sua ausência. Após essa data, a cidade “foi assolada por uma grande seca”, até 1939. Segundo relatos, chovia normalmente em todas as cidades da região, menos em Monte Sião, e o povo associava a falta de chuva, à ausência da imagem da padroeira.

Foi então que um grupo de fiéis decidiu solicitar ao padre que a imagem fosse colocada novamente no altar-mor e, após muito questionamento foi permitida a volta da imagem da padroeira.

Isto aconteceu no dia 5 de novembro de 1939. Era uma tarde ensolarada, quando a procissão composta pelo pároco, autoridades, banda de música e principalmente o povo, trazia o andor com a imagem da padroeira. Chegando na entrada da cidade começou a cair os primeiros pingos e em seguida uma grande chuva, fazendo com que a própria imagem e os seus fiéis devotos entrassem na igreja todos molhados. O episódio ficou conhecido como “Dia do Milagre da Chuva”. A partir de então, as plantações prosperaram, as criações não morreram mais e o ciclo da chuva voltou ao normal.

Esta foi a primeira das muitas graças que a população de Monte Sião recebe ainda hoje sob a intercessão de Nossa Senhora da Medalha Milagrosa.

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A história desse lugar e o grande fluxo de devotos que recebe fizeram com que, em 5 de novembro de 1999, igreja matriz fosse elevada a Santuário de Nossa Senhora da Medalha Milagrosa, um local que vive com especial fervor o dia 27 de novembro, ao celebrar sua padroeira.

Fonte: https://www.acidigital.com/

Pe. Manuel Pérez Candela

Pe. Manuel Pérez Candela
Pároco da Paróquia Nossa Senhora da Imaculada Conceição - Sobradinho/DF