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terça-feira, 4 de janeiro de 2022

O Papa: liberdade religiosa é valorizar os irmãos em suas diferenças

Vatican News

No vídeo com a primeira intenção de oração deste ano, Francisco afirma que perseguir as pessoas "simplesmente por professar publicamente sua fé não só é inaceitável, é desumano, é insano".

https://youtu.be/6xpVIO1fp_U

Vatican News

No vídeo com a primeira intenção de oração deste ano, divulgado nesta terça-feira (04/12), o Papa Francisco pede para rezar pelas pessoas que são perseguidas por causa de sua fé. Esta edição de janeiro contém uma mensagem forte a favor da liberdade religiosa e das pessoas que sofrem discriminação.

O Vídeo do Papa deste mês conta com o apoio da fundação pontifícia "Ajuda à Igreja que Sofre" (AIS), organização internacional caritativa católica cuja missão é ajudar os fiéis onde quer que sejam perseguidos, oprimidos ou estejam necessitados, através da informação, oração e ação. Reforça a ideia de que nas sociedades em que vivemos e nos desenvolvemos, há de florescer o reconhecimento dos direitos e da dignidade que todos temos pelo fato de sermos pessoas.

Como é possível que hoje muitas minorias religiosas sofram discriminação ou perseguição? Como permitimos que nesta sociedade altamente civilizada existam pessoas que são perseguidas simplesmente por professar publicamente sua fé? Isso não só é inaceitável, é desumano, é insano.    

"A liberdade religiosa não se limita à liberdade de culto, ou seja, a que se possa ter um culto no dia prescrito pelos seus livros sagrados", ressalta Francisco na mensagem. A liberdade religiosa está ligada ao conceito de fraternidade e para começar a percorrer os caminhos da fraternidade que o Papa tanto insiste há anos, é necessário não só respeitar os outros, mas valorizá-los "em suas diferenças e reconhecê-los como verdadeiros irmãos".

Como seres humanos, temos tantas coisas em comum que podemos conviver acolhendo as diferenças com a alegria de ser irmãos. Que uma pequena diferença, ou uma diferença substancial como a religiosa, não obscureça a grande unidade de ser irmãos. Vamos escolher o caminho da fraternidade. Porque ou somos irmãos, ou todos perdemos.

"Rezemos para que as pessoas que sofrem discriminação e perseguição religiosa encontrem nas sociedades em que vivem o reconhecimento e a dignidade que nasce de ser irmãos e irmãs", conclui o Papa.

Segundo o Relatório sobre a Liberdade Religiosa no Mundo publicado pela AIS em abril de 2021, a liberdade religiosa foi violada em um terço dos países do mundo, onde vivem cerca de 5,2 bilhões de pessoas. O mesmo relatório afirma que mais de 646 milhões de cristãos vivem em países onde a liberdade religiosa não é respeitada.

Desde 2020 tem sido denunciado uma quantidade de minorias étnicas e religiosas, especialmente as de origem muçulmana, que não desfrutam de plenos direitos de cidadania nos países em que vivem.

Fonte: https://www.vaticannews.va/pt

Dez cardeais perdem o direito de votar em um futuro papa em 2022

Papa Francisco preside um consistório / Daniel Ibáñez (ACI)

Vaticano, 04 jan. 22 / 11:50 am (ACI).- O ano de 2021 foi o primeiro de seu pontificado em que o papa Francisco não convocou um consistório para a criação de novos cardeais. É muito provável que 2022 veja a distribuição de novos barretes vermelhos, já que, durante o ano, dez cardeais farão 80 anos e, assim, perderão o direito de voto num futuro conclave para a escolha de um novo papa.

O colégio dos cardeais é composto por 215 Cardeais. Desses, 120 eleitores, teto máximo estabelecido pelo papa são Paulo VI e sempre confirmado por seus sucessores, e 95 não eleitores. Neste ano, o número de eleitores cairá para 110.

O primeiro cardeal a completar 80 anos em 2022 será Ricardo Ezzati Andrello, arcebispo emérito de Santiago do Chile, criado pelo papa Francisco no consistório de 2014, que faz aniversário na próxima sexta-feira, 7 de janeiro.

Em abril, mais dois cardeais criados pelo papa Francisco deixarão o eleitorado. No dia 7 o cardeal Gualtiero Bassetti, arcebispo de Perugia-Città della Pieve e presidente da Conferência Episcopal Italiana, faz 80 anos, e, no dia 13, o cardeal espanhol Ricardo Blazquez Perez, arcebispo de Valladolid.

No dia 6 de junho será a vez do arcebispo emérito da Cidade do México, Norberto Rivera Carrera, nomeado cardeal por são João Paulo II em 1998.

Em setembro, o cardeal Gregorio Rosa Chavez, bispo auxiliar de San Salvador, que recebeu o barrete vermelho do papa Francisco em 2017, faz 80 anos no dia 3, e, no dia 22, o cardeal Ruben Salazar Gomez, colombiano, arcebispo emérito de Bogotá, criado por Bento XVI no consistório de novembro de 2012.

No dia 1º de outubro o cardeal Giuseppe Bertello, ex-governador da Cidade do Vaticano, fará 80 anos e no dia 18 do mesmo mês o cardeal Gianfranco Ravasi, presidente do Pontifício Conselho para a Cultura, perderá o direito de voto no conclave. Ele foi criado cardeal por Bento XVI em 2010.

No dia 7 de novembro será o 80º aniversário de outro cardeal criado por Bento XVI: Andrè Vingt-Trois, arcebispo emérito de Paris.

O último a completar 80 anos em 2022 será um dos homens mais próximos e ouvidos pelo papa Francisco: o cardeal hondurenho Oscar Andrés Rodriguez Maradiaga, arcebispo de Tegugicalpa, que recebeu a púrpura de João Paulo II em fevereiro de 2001.

A Europa tem atualmente 52 cardeais eleitores, que cairão para 47 no final de 2022. Três italianos, um espanhol e um francês perderão o direito de voto. As Américas contam com 36 votantes no colégio cardinalício, mas ao longo do ano o número cairá para 31, chegando aos 80 anos de idade um chileno, um mexicano, um salvadorenho, um colombiano e um hondurenho. Ásia, com 15 eleitores, África, com 14, e Oceania, cm três, não terão nenhum cardeal octogenário em 2022. A África perdeu em 2021 três cardeais eleitores. Os cardeais Gabriel Zubeir Wako, do Sudão do Sul, Wilfrid Napier, da África do Sul, e Maurice Evenor Piat, das Ilhas Maurício, chegaram aos 80 anos.

Dos atuais 120 cardeais eleitores, 12 foram criados por são João Paulo II, 38 por Bento XVI e 70 por Francisco. Ao final deste ano serão respectivamente dez, 34 e 66.

Fonte: https://www.acidigital.com/

Como se tornar uma pessoa mais generosa este ano

Kelly Sikkema | Unsplash CC0
Por Zoe Romanowsky

A generosidade muda o mundo ao nosso redor. Aqui estão 7 maneiras de dar o pontapé inicial para ter essa virtude mais presente em sua vida

Você pode não gostar de fazer resoluções de Ano Novo, mas aposto que gostaria de alguns hábitos melhores. Todos nós gostaríamos. Quando construímos hábitos melhores, tornamo-nos pessoas melhores. E um dos hábitos mais transformadores com os quais podemos nos comprometer é nos tornar mais generosos.

Generosidade é muito mais do que doar dinheiro ou bens — é dar mais de si mesmo, de várias maneiras. É uma atitude e uma disposição do coração.

Ser generoso é algo central para o ser humano, e é mais central para construir a cultura do que imaginamos. Em seu livro, O Hábito da Generosidade, o autor best-seller Matthew Kelly, diz que “cada ato de generosidade muda o curso da vida de alguém e, portanto, o desdobramento da história humana”.

Em um momento em que o medo e o isolamento ganharam força, escolher ser generoso pode ser uma das melhores maneiras de começar a curar nós mesmos e nossas comunidades.

Então, aqui estão algumas maneiras de se tornar uma pessoa mais generosa este ano…

Faça algo generoso todos os dias

Se você se comprometer a fazer uma coisa generosa intencional todos os dias, isso se tornará um jeito de ser. Facilite esse trabalho — um comentário, um gesto, um ato amoroso.

Ofereça palavras que edifiquem outras pessoas

Faça questão de elogiar seus entes queridos com mais frequência, falar com um tom suave e oferecer encorajamento e palavras de gratidão.

Simplifique doar de forma consistente

Apoiar organizações, pessoas e causas em que acreditamos é mais fácil quando organizamos com antecedência. Configurar uma doação automática, por exemplo, pode facilitar tudo. Além disso, nenhuma quantidade é muito pequena.

Priorize relacionamentos

Como você pode ser um cônjuge, amigo, vizinho, filha ou filho mais generoso? Talvez seja dedicando mais tempo para ouvir, prestando mais atenção ou visitando pessoas que você não vê regularmente.

Seja mais amigável

Não é preciso muito esforço para sorrir um pouco mais, acenar para alguém, deixar alguém passar na sua frente, usar o “por favor”, “obrigado” e “com licença”. Há muitas oportunidades para fazer pequenos gestos que têm grandes efeitos.

Observe quem precisa de ajuda

Quem está passando por dificuldades? Pode ser a pessoa de quem você está mais próximo, ou pode ser um vizinho, alguém que você conhece na Igreja ou uma pessoa que você vê na rua. Reconhecer a necessidade de uma pessoa às vezes é tudo o que é preciso, e outras vezes pode haver algo tangível que você pode realmente fazer para ajudar.

Envolva-se

Talvez você já faça muito e este item não é para você. Mas para muitos de nós, envolver-se em algo é uma ótima maneira de ser mais generoso. Seja uma associação de bairro, uma escola, grupo, um ministério na igreja ou algo on-line – empreste sua presença e apoio em algum lugar e você descobrirá que recebe mais do que dá.

Há inúmeras maneiras de ser mais generoso. Cada um de nós é criativo o suficiente para encontrar as maneiras específicas que fazem sentido em nossa própria vida. Se priorizarmos a generosidade, descobriremos que nosso ano será muito mais significativo e frutífero – e quem não quer isso?

Fonte: https://pt.aleteia.org/

Aborto foi a maior causa de mortes em 2021

Crédito: Guadium Press
O número de abortos cometidos em 2021 chegou a 42,6 milhões, sendo assim a principal causa de morte do ano.

Redação (03/01/2022 15:18, Gaudium Press) Segundo os dados de Worldometer.info, o aborto foi a maior causa de mortes em 2021.

Wordometer é uma ferramenta de estatísticas coordenada por desenvolvedores, pesquisadores e voluntários que fornecem relevantes dados estatísticos em tempo real.

Wordometer foi eleito pela American Library Association (ALA) como um dos melhores sites de referência gratuitos. Além disso, os dados do site são utilizados como referência por vários governos e meios de comunicação ao redor do mundo.

Worldometer de 31 de dezembro de 2021

Segundo o informe, o número de mortes ocasionados por outras razões somaram 58,7 milhões. Já o aborto atingiu o surpreendente número de 42,6 milhões ao meio-dia do dia 31 de dezembro. Isso representa um pouco mais de 42% de todas as mortes de 2021.

Em comparação às mortes por Covid 19, a Organização Mundial da Saúde (OMG) contabilizou cerca de 3,5 milhões de vítimas em 2021.

O número de bebês abortados foi maior que o número de seres humanos que morreram de câncer, AIDS, malária e doenças relacionadas com álcool e tabaco.

Pelo segundo ano consecutivo, o aborto atinge números exorbitantes. Em 2020 foram contabilizados 42,7 milhões de abortos, segundo dados do Wordometer. No próximo 21 de janeiro de 2022, acontecerá em Washington DC a 49ª “Marcha pela Vida” que terá como tema “A igualdade começa no útero”, para lutar pelo direito à vida de todo ser humano. (FM)

Fonte: https://gaudiumpress.org/

Bispos e padres apresentam a visão do presidente chinês ao clero de Hong Kong

Bandeiras da China / Crédito: Daniel Ibáñez (ACI Prensa)

HONG KONG, 03 jan. 22 / 02:32 pm (ACI).- A agência de notícias Reuters informou sobre um encontro que qualificou como "histórico" no qual bispos e líderes religiosos chineses expuseram ao clero católico de Hong Kong a visão da religião com "características chinesas" do presidente da China, Xi Jinping.

Quatro padres informaram à Reuters sobre o encontro realizado em 31 de outubro, um encontro descrito como "a aproximação mais assertiva" de Pequim na tentativa de influenciar a diocese de Hong Kong, cujo bispo, dom Stephen Chow, foi  consagrado em maio de 2021 consagrado. A cidade de Hong kong congrega vários ativistas pró-democracia e defensores dos direitos humanos.

Os padres disseram que, embora os líderes católicos de Hong Kong tenham se reunido na China continental com seus homólogos individualmente, a reunião de outubro foi a primeira vez que os dois lados se encontraram formalmente.

Segundo os padres, não se falou publicamente do encontro e se evitaram os discursos políticos.

No encontro de um dia realizado via Zoom, promovido pelo Gabinete de Relações do Governo Central em Hong Kong e pela Administração Estatal de Assuntos Religiosos, estiveram três bispos e cerca de 15 líderes religiosos da China apoiados pelo governo, e cerca de 15 clérigos de Hong Kong.

Susanne Ho, porta-voz da diocese de Hong Kong, disse à Reuters que a diocese "não divulga detalhes de encontros privados". Os gabinetes que fazem parte do governo chinês e participaram do encontro preferiram não dar declarações.

A Sala de Imprensa da Santa Sé, também não fez comentários.

Dois dos padres disseram que, sem mencionar o presidente Xi ou dar instruções ou ordens, os representantes da China descreveram a política de "sinicização" do presidente como estando em conformidade com as políticas de inculturação da Santa Sé.

A visão de Xi Jinping, com "características chinesas", visa aproximar as religiões estrangeiras do Partido Comunista Chinês e do Estado, para realizar o chamado "sonho chinês" através do patriotismo e da cultura chinesa.

Um dos padres disse que o encontro “foi apenas o primeiro passo e sinto que eles sabiam que não poderiam aparecer com isso muito pesadamente ou de forma muito dogmática”.

“Todos nós sabemos que a palavra sinicização carrega consigo uma agenda política. Eles não precisaram dizer ", acrescentou. "Xi era o elefante na sala", disse o segundo clérigo, usando a expressão do inglês que designa um problema importante que todo mundo finge não perceber.

Os dois clérigos disseram que os padres de Hong Kong falaram muito sobre a política de inculturação, evitando qualquer possível ofensa política ou questões que pudessem gerar interferência do lado da China continental.

O grupo de Hong Kong tinha como líder o padre Peter Choy, tido pelos locais como próximo do governo chinês.

Três dos clérigos que falaram à Reuters disseram que dom Chow, que na época da reunião ainda era apenas o bispo eleito de Hong Kong, participou brevemente da reunião após seu início, o que pode lhe dar certo espaço para manobrar no futuro.

O novo bispo de Hong Kong, dom Stephen Chow Sau-yan, recebeu a consagração episcopal no dia 4 de dezembro na catedral da Imaculada Conceição, na ilha, e pediu aos fiéis que rezassem por ele, para sempre seguir a vontade de Deus.

O novo bispo ressaltou neste dia que “como sucessor dos apóstolos, pela graça de Deus Todo-poderoso, peço-lhes suas constantes orações para que possa ser sempre leal à vontade do Senhor, como pastor do Povo de Deus em Hong Kong e cumprir fielmente os meus deveres”.

Os padres também disseram à Reuters que o cardeal John Tong abriu e fechou o encontro de 31 de outubro.

Um porta-voz da diocese de Hong Kong disse que o padre Choy, o bispo Chow e o cardeal Tong não quiseram comentar o encontro.

“A pressão está aumentando sobre nós em Hong Kong. Alguns de nós veem (sinicização) como um código para Xi-nização”, disse um clérigo. "Teremos que ser inteligentes para resistir", acrescentou.

No início deste mês, Xi Jingping disse que as religiões na China deveriam abraçar o Partido Comunista. “Temos que seguir na direção do país para a sinicização da religião. Temos que seguir para que os numerosos crentes religiosos se unam ao redor do partido e do governo”, disse o presidente.

Hong Kong é uma região administrativa especial da China. Seus cidadãos gozam da liberdade de culto e da possibilidade de evangelização, enquanto na China continental há uma longa história de perseguição contra os cristãos que desafiam o regime comunista.

Com a aprovação da nova lei de segurança em 2020, o governo chinês ganhou mais poder para suprimir os protestos pró-democracia em Hong Kong, que o regime via como uma ameaça direta ao seu poder.

A lei de segurança nacional de Hong Kong é muito ampla em suas definições de terrorismo, sedição e conspiração internacional.

Pela regra, uma pessoa acusada de qualquer um desses crimes pode receber no mínimo dez anos de prisão, com possibilidade até de prisão perpétua.

Com esta nova lei, as autoridades de Hong Kong condenaram vários líderes pró-democracia, incluindo o advogado Martin Lee e o bilionário Jimmy Lai, a vários anos de prisão em 16 de abril.

Fonte: https://www.acidigital.com/

Papa: “O doente é sempre mais importante do que a sua doença”

Papa Francisco visitando um hospital em Roma | Vatican News

A Mensagem do Papa Francisco para o XXX Dia Mundial dos Enfermos, tem como tema “Sede misericordiosos como o vosso Pai é misericordioso”, com o subtítulo “Colocar-se ao lado de quem sofre num caminho de caridade”. Convidando todos a considerar o doente acima da doença porque “qualquer abordagem terapêutica não pode prescindir da escuta do paciente, da sua história, das suas ansiedades, dos seus medos”.

Jane Nogara - Vatican News

Nesta terça-feira, 4 de janeiro, foi divulgada a Mensagem do Papa Francisco para o XXX Dia Mundial do Enfermo que será celebrado em 11 de fevereiro de 2022. Neste ano o tema é do Evangelho de Lucas: “Sede misericordiosos como o vosso Pai é misericordioso”, com o subtítulo “Colocar-se ao lado de quem sofre num caminho de caridade”.

No início o Papa agradece “ao Senhor o caminho feito durante estes anos nas Igrejas particulares de todo o mundo” e explica: “O XXX Dia Mundial do Enfermo, por causa da pandemia, a sua celebração culminante não poderá ter lugar em Arequipa, no Perú, mas vai realizar-se na Basílica de São Pedro, no Vaticano, e pede que esta celebração "nos ajude a crescer na proximidade e no serviço às pessoas enfermas e às suas famílias”. A mensagem de Francisco está dividia em cinco pontos.

1. Misericordiosos como o Pai

Depois de citar o tema deste trigésimo Dia Mundial, “Sede misericordiosos como o vosso Pai é misericordioso O Papa disse:

“A misericórdia é, por excelência, o nome de Deus, que expressa a sua natureza não como um sentimento ocasional, mas como força presente em tudo o que Ele faz.”

Deus, continuou o Pontífice, “é conjuntamente força e ternura”, por isso podemos dizer que “Ele cuida de nós com a força de um pai e com a ternura de uma mãe, sempre desejoso de nos dar vida nova no Espírito Santo”.

2. Jesus, misericórdia do Pai

No segundo ponto, recordou: “A Suprema testemunha do amor misericordioso do Pai para com os enfermos é o seu Filho unigênito”. Citando quantas vezes os Evangelhos nos narram os encontros de Jesus com pessoas que sofriam de várias doenças, o Papa disse: “Podemos perguntar-nos: Porquê esta atenção particular de Jesus para com os doentes, a ponto da mesma se tornar também a atividade principal na missão dos apóstolos, enviados pelo Mestre a anunciar o Evangelho e curar os enfermos?”

E depois de uma reflexão recordou:

“Quando uma pessoa experimenta na própria carne fragilidade e sofrimento por causa da doença, também o seu coração se sente acabrunhado, cresce o medo, multiplicam-se as dúvidas, torna-se mais impelente a questão sobre o sentido de tudo o que está a acontecer.”

Disto a importância “de se ter ao lado testemunhas da caridade de Deus, que a exemplo de Jesus, misericórdia do Pai, derramem sobre as feridas dos enfermos o óleo da consolação e o vinho da esperança”.

3. Tocar a carne sofredora de Cristo

“O convite de Jesus – escreveu o Papa - a ser misericordiosos como o Pai adquire um significado particular para os profissionais de saúde”. Francisco escreve que o serviço dos profissionais da saúde ultrapassa os limites da profissão para se tornar uma missão. Pois “tocam a carne sofredora de Cristo e isso pode ser um sinal das mãos misericordiosas do Pai”. E quanto aos progressos da ciência e das novas vias terapêuticas Francisco adverte “tudo isso não deve jamais fazer esquecer a singularidade de cada doente, com a sua dignidade e as suas fragilidades”.

“O doente é sempre mais importante do que a sua doença, e por isso qualquer abordagem terapêutica não pode prescindir da escuta do paciente, da sua história, das suas ansiedades, dos seus medos.”

4. Os lugares de tratamento, casas de misericórdia

Com relação a este ponto o Papa fala sobre os “lugares de tratamento”. “Misericordiosos como o Pai, muitos missionários acompanharam o anúncio do Evangelho com a construção de hospitais, dispensários e lugares de tratamento. São obras preciosas, através das quais se concretizou a caridade cristã e se tornou mais credível o amor de Cristo, testemunhado pelos seus discípulos”. Francisco recordou das dificuldades das populações das zonas mais pobres da Terra, onde receber adequados tratamentos continua a ser um luxo. “Testemunha-o, por exemplo, a escassa disponibilidade, nos países mais pobres, de vacinas contra a Covid-19 e ainda mais a falta de tratamentos para patologias que requerem medicamentos muito mais simples”.

“Neste contexto, desejo reafirmar a importância das instituições sanitárias católicas: são um tesouro precioso que deve ser preservado e sustentado; a sua presença caracterizou a história da Igreja pela sua proximidade aos doentes mais pobres e às situações mais esquecidas.”

“Numa época - continua o Papa - em que se difundiu a cultura do descarte e nem sempre se reconhece a vida como digna de ser acolhida e vivida, estas estruturas, como casas da misericórdia, podem ser exemplares na salvaguarda e no cuidado de cada existência, mesmo a mais frágil, desde o próprio início até ao seu termo natural”.

5. A misericórdia pastoral: presença e proximidade

Por fim o Papa escreve sobre a importância dos cuidados espirituais afirmando: “Na verdade, se a pior discriminação sofrida pelos pobres – e os doentes são pobres de saúde – é a falta dos cuidados espirituais, não podemos exonerar-nos de lhes oferecer a proximidade de Deus, a sua bênção, a sua Palavra, a celebração dos Sacramentos e a proposta dum caminho de crescimento e amadurecimento na fé”. Concluindo recorda que a proximidade aos enfermos e o seu cuidado pastoral não competem apenas a alguns ministros (...) visitar os enfermos é um convite feito por Cristo a todos os seus discípulos. Quantos doentes e quantas pessoas idosas há que vivem em casa e esperam por uma visita! O ministério da consolação é tarefa de todo o batizado, recordando-se das palavras de Jesus: "Estive doente e visitastes-Me" (Mt 25, 36).

Fonte: https://www.vaticannews.va/pt

Santa Ângela de Foligno

Sta. Ângela de Foligno | arquisp
04 de janeiro

Santa Ângela de Foligno

A história de Santa Ângela, considerada uma das primeiras místicas italianas, poderia ser o roteiro de um romance ou novela, com final feliz, é claro. Transformou-se de mulher fútil e despreocupada em mística e devota, depois literata, teóloga e, finalmente, santa. A data mais aceita para o nascimento de Ângela, em Foligno, perto de Assis e de Roma, é o ano 1248. Ela pertencia à uma família relativamente rica e bem situada socialmente. Ainda muito jovem casou-se com um nobre e passou a levar uma vida ainda mais confortável, voltada para as vaidades, festas e recreações mundanas. Assim viveu até os trinta e sete anos, quando uma tragédia avassaladora mudou sua vida.

Num curto espaço de tempo perdeu os pais, o marido e todos os numerosos filhos, um a um. Mas, ao invés de esmorecer, uma mulher forte e confiante nasceu daquela seqüência de mortes e sofrimento, cheia de fé em Deus e no seu conforto espiritual. Como conseqüência, em 1291 fez os votos religiosos, doando todos os seus bens para os pobres e entrando para a Ordem Terceira de São Francisco, trocando a futilidade por penitências e orações. O dom místico começou a se manifestar quando Santa Ângela recebeu em sonho a orientação de São Francisco para que fizesse uma peregrinação a Assis. Ela obedeceu, e a partir daí as manifestações não pararam mais.

Contam seus escritos que ela chegava a sentir todo o flagelo da paixão de Cristo, nos ossos e juntas do próprio corpo. Todas essas manifestações, acompanhadas e testemunhadas por seu diretor espiritual, Santo Arnaldo de Foligno, foram registradas em narrações que ela escrevia em dialeto úmbrio e que eram transcritas imediatamente para o latim ensinado nas escolas, para que pudessem ser aproveitados imediatamente por toda a cristandade. Trinta e cinco dessas passagens foram editadas com o título "Experiências espirituais, revelações e consolações da Bem-Aventurada Ângela de Foligno", livro que passou a ser básico para a formação de religiosos e trouxe para a Santa o título de "Mestra dos Teólogos". Muitos dos quais a comparam como Santa Tereza d'Ávila e Santa Catarina de Sena.

Ângela terminou seus dias orientando espiritualmente, através de cartas, centenas de pessoas que pediam seus conselhos. Ao Santo Arnaldo, à quem ditou sua autobiografia, disse o seguinte: "Eu, Ângela de Foligno, tive que atravessar muitas etapas no caminho da penitencia e conversão. A primeira foi me convencer de como o pecado é grave e danoso. A segunda foi sentir arrependimento e vergonha por ter ofendido a bondade de Deus. A terceira me confessar de todos os meus pecados. A quarta me convencer da grande misericórdia que Deus tem para com os pecadores que desejam ser perdoados. A quinta adquirir um grande amor e reconhecimento por tudo o que Cristo sofreu por todos nós. A sexta sentir um profundo amor por Jesus Eucarístico. A sétima aprender a orar, especialmente rezar com amor e atenção o Pai Nosso. A oitava procurar e tratar de viver em contínua e afetuosa comunhão com Deus". Na Santa Missa, ela muitas vezes via Jesus Cristo na Santa Hóstia. Morreu, em 04 de janeiro 1309, já sexagenária, sendo enterrada na Igreja de São Francisco, em Foligno, Itália.

Seu túmulo foi cenário de muitos prodígios e graças. Assim, a atribuição de sua santidade aconteceu naturalmente, àquela que os devotos consideram como a padroeira das viúvas e protetora da morte prematura das crianças. Foi o Papa Clemente XI que reconheceu seu culto, em 1707. Porém ela já tinha sido descrita como Santa por vários outros pontífices, à exemplo de Paulo III em 1547 e Inocente XII em 1693. Mais recentemente o Papa Pio XI a mencionou também como Santa em uma carta datada de 1927.

*Fonte: Pia Sociedade Filhas de São Paulo Paulinas http://www.paulinas.org.br

https://arquisp.org.br/

segunda-feira, 3 de janeiro de 2022

Esta é a intenção de oração do papa Francisco para janeiro de 2022

Papa Francisco / Crédito: Vatican Media

Vaticano, 03 jan. 22 / 09:45 am (ACI).- A Rede Mundial de Oração do papa divulgou a intenção de oração do papa Francisco para janeiro de 2022.

“O papa Francisco confia à sua Rede Mundial de Oração a cada mês intenções de oração que expressam suas grandes preocupações pela humanidade e pela missão da Igreja”, diz o site da iniciativa.

“A sua intenção de oração mensal é uma convocação global para transformar a nossa oração em ‘gestos concretos’, é uma bússola para uma missão de compaixão pelo mundo”, acrescenta.

A intenção do papa para o mês de janeiro de 2022 é "Educar para a fraternidade".

“Rezemos para que todas as pessoas que sofrem discriminações e perseguições religiosas encontrem nas sociedades onde vivem o reconhecimento dos próprios direitos e da dignidade que nasce de ser irmãos”, afirma.

Fonte: https://www.acidigital.com/

Dom Paulo Cezar celebra Padroeira da Paróquia Santa Mãe de Deus em Santa Maria

Créditos: PASCOM Paróquia Santa Mãe de Deus – Santa Maria

No primeiro dia do ano de 2022 (01/01), a Igreja celebra a Solenidade de Santa Maria, Mãe de Deus. Em Santa Maria, cidade a 30 km de Brasília, o Arcebispo Dom Paulo Cezar presidiu Santa Missa em homenagem à Santa Mãe de Deus na Paróquia que leva o mesmo nome.

Em sua homilia, enfatizou que “quem ama verdadeiramente Jesus Cristo anuncia Jesus Cristo pros outros; é aquele anúncio leve, alegre e bonito que a gente dá a todo momento para as pessoas que estão ao nosso redor.” Trouxe a importância da benção e de sermos missionários da Palavra de Deus.

O Arcebispo lembrou a mensagem de final de ano do Santo Padre o Papa, onde o Sumo Pontífice cita que o diálogo entre as gerações, a educação e o trabalho são elementos essenciais para a construção da paz.

Ainda durante a celebração, Padre Luiz Meire, pároco anfitrião, ressaltou que neste primeiro ano de episcopado Dom Paulo Cezar já visitou mais de 120 paróquias. Isso mostra a acessibilidade e a proximidade do Arcebispo com todos os fiéis do Distrito Federal. Ao final da celebração Dom Paulo Cezar cumprimentou e abençoou os paroquianos que atentamente ouviram suas palavras durante toda celebração.

Dom Paulo Cezar também visitou as obras do centro catequético e ficou feliz com o que viu. Graças a Deus e a generosidade de muitos irmãos, a obra já está bastante adiantada, estando mais de 50% concluída. O centro acolherá centenas de catequizandos e comunidades com frequência, pois contará com 6 salas bem amplas para evangelização e um espaçoso salão de festas para cerca de 300 pessoas.

Veja, abaixo, mais fotos da Celebração na Paróquia Santa Mãe de Deus – Santa Maria

Créditos: PASCOM Paróquia Santa Mãe de Deus – Santa Maria

Fonte: https://arqbrasilia.com.br/

Dos Sermões de São Pedro Crisólogo, bispo

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Dos Sermões de São Pedro Crisólogo, bispo

(Sermo 160: PL 52, 620-622) (Séc. V)

Aguele que quis nascer para nós não quis ser ignorado por nós

Embora no mistério da encarnação do Senhor os sinais de sua divindade tenham sido sempre claros, a solenidade que hoje celebramos manifesta e revela de muitas formas que Deus veio ao mundo num corpo humano, para que os homens, mergulhados nas trevas, não perdessem por ignorância o que só puderam alcançar e possuir pela graça.

Com efeito, aquele que quis nascer para nós não quis ser ignorado por nós. Por isso manifestou-se deste modo, para que o grande mistério de seu amor não desse ocasião a um grande erro.

Hoje os Magos que o procuravam resplandecente nas estrelas, o encontram num berço. Hoje os Magos veem claramente, envolvido em panos, aquele que há muito tempo procuravam de modo obscuro nos astros.

Hoje os Magos contemplam maravilhados, no presépio, o céu na terra, a terra no céu, o homem em Deus, Deus no homem e, incluído no corpo pequenino de uma criança, aquele que o universo não pode conter. Vendo-o, proclamam sua fé e não discutem, oferecendo-lhe místicos presentes: incenso a Deus, ouro ao rei e mirra ao que haveria de morrer.

Assim o povo pagão, que era o último, tornou-se o primeiro, porque a fé dos Magos deu início à fé de todos os pagãos.

Hoje Cristo entrou nas águas do Jordão para lavar o pecado do mundo. E João dá testemunho de que foi para isso que veio, ao dizer: Eis o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo (Jo 1, 29). Hoje o servo recebe o Senhor, o homem recebe Deus, João recebe Cristo; recebe-o para obter perdão, não para conceder.

Hoje, como disse o profeta, a voz do Senhor ressoa sobre as águas (SI 28,3). E o que diz esta voz? Eis o meu Filho amado, no qual eu pus o meu agrado (Mt 3, 17).

Hoje o Espírito Santo, em forma de pomba, paira sobre as águas: assim como uma pomba anunciou a Noé o fim do dilúvio, por sua presença os homens saberiam que havia terminado o ininterrupto naufrágio do mundo. Esta pomba não trouxe, como a outra, um ramo da antiga oliveira, mas derramou sobre a cabeça do Senhor toda a riqueza do novo óleo, cumprindo-se assim o que o profeta anunciara: É por isso que Deus vos ungiu com seu óleo, deu-vos mais alegria que aos vossos amigos (Sl 44,8).

Hoje Cristo, convertendo a água em vinho, realiza o primeiro de seus sinais celestes. A água, porém, devia converter-se no sacramento do sangue, a fim de que o Cristo oferecesse aos homens a bebida pura do cálice de seu corpo, conforme a palavra do profeta: O meu cálice precioso transborda (Sl 22,5).

Fonte: https://liturgiadashoras.online/

Pe. Manuel Pérez Candela

Pe. Manuel Pérez Candela
Pároco da Paróquia Nossa Senhora da Imaculada Conceição - Sobradinho/DF