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quinta-feira, 29 de outubro de 2020

Papas corruptos em uma Igreja infalível? (Parte 4/4): Papas exemplares

Veritatis Splendor
  • Autor: Jesús Urones
  • Fonte: Blog Convertidos Católicos-Religion en Libertad
  • Tradução: Apostolado Veritatis Splendor

É muito fácil listar todos os escândalos que alguns Papas cometeram por escolher mal o seu caminho. O que é realmente difícil e complicado é conhecer toda a História e apontar não apenas o ruim mas também o bom e os grandes dons que muitos deles possuíam. Infelizmente, Satanás é bastante astuto para fazer o protestante não enxergar as coisas, levando-o sempre a ver e pregar tudo o que de ruim encontra na Igreja Católica para, desta forma, regozijar-se na ignorância protestante e fazê-lo crer que está vivendo na Verdade.

Durante 2000 anos a Igreja deu ao mundo muitos Papas bons que, nestas questões costumam a ser esquecidos, afastando-se assim de toda a verdade histórica. É por isso que devem ser lembrados, para que sirvam de exemplo do autêntico Cristianismo.

Mencionarei então alguns entre muitos Santos Padres que passaram pela Igreja Católica. Sem dúvida, de suas vidas e obras se pode aprender muitíssimo:

a) SÃO PONCIANO (MÁRTIR, 230-235)

Foi ordenado Bispo de Roma no ano 231. O imperador Maximino o desterrou para a Sardenha, para trabalho forçado nas minas, no ano 235, juntamente com o presbítero Hipólito. São Ponciano foi o primeiro Papa a abdicar do seu pontificado. Ambos morreram mártires no mesmo ano. Preferiram passar por grandes sofrimentos a renunciar Jesus Cristo. O corpo de Ponciano foi sepultado no cemitério de São Calisto; o de Hipólito, no da Via Tiburtina. A Igreja romana tributava culto a ambos os mártires já no início do século IV. Celebra-se em 13 de agosto o translado dos restos de São Ponciano, Papa, para a cripta dos Papas do cemitério de São Calisto; e de Santo Hipólito, sacerdote, para o cemitério da Via Tiburtina.

b) SÃO DÂMASO (366-384)

Dâmaso defendeu vigorosamente a Fé católica numa época de graves e variados perigos. Em dois Sínodos romanos (anos 368 e 369), condenou o Apolinarismo e o Macedonianismo; também enviou legados para o Concílio de Constantinopla (ano 381), convocado contra as heresias acima. No Sínodo romano do ano 369 (ou 370), Auxêncio, bispo ariano de Milão, foi excomungado, mas manteve a Sé até a sua morte, no ano 374, facilitando a sucessão por Santo Ambrósio. O herege Prisciliano, condenado pelo Concílio de Saragoça (ano 380) dirigiu-se em vão até Dâmaso (Prisciliano era natural da Galícia, Espanha, e há pesquisadores que apontam Dâmaso e sua família também como galega). Dâmaso animou São Jerônimo a realizar sua famosa revisão das versões latinas mais antigas da Bíblia. Durante algum tempo, São Jerônimo também foi seu secretário particular (cf. Ep. 123,10). Um importante cânon do Novo Testamento foi proclamado por Dâmaso no Sínodo romano de 374. A Igreja Oriental recebeu grande ajuda e estímulo de Dâmaso contra o Arianismo triunfante, na pessoa de São Basílio da Cesareia; no entanto, o Papa manteve certa reserva para com o grande Doutor da Capadócia. Dâmaso restaurou sua própria igreja (a atual igreja de São Lourenço em Dâmaso) e a dotou de instalações para os arquivos da Igreja romana. Construiu a Basílica de São Sebastião na Via Apia (ainda visível) como um edifício de mármore conhecido como “a Platônia” (platona, pavimento de mármore), em honra do translado temporário para esse local (ano 258) dos corpos dos Santos Pedro e Paulo, e a decorou com uma importante inscrição histórica. Na Via Argentina, construiu também, entre os cemitérios de Calisto e Domitila, uma Basilícula (pequena igreja), cujas ruínas foram descobertas em 1902 e 1903, onde, segundo o Liber Pontificalis, o Papa foi sepultado com sua mãe e sua irmã.

c) SÃO JOÃO I (MÁRTIR, 526)

Em 523, foi eleito Sumo Pontífice. A Itália era então governada pelo rei Teodorico, que apoiava a heresia ariana. Quando o imperador Justino de Constantinopla decretou o fechamamento de todos os templos arianos dessa cidade e proibiu que os partidários do Arianismo ocupassem empregos públicos (os arianos negavam a divindade de Jesus Cristo, o que é muito grave e contrário à fé católica), o rei Teodorico obrigou o Papa a se dirigir a Constantinopla para convencer o imperador Justino a revogar as leis contra os arianos. Contudo, João não possuía nenhum interesse em apoiar os hereges, como compreendeu o povo desta grande cidade. Assim, mais de 15 mil fiéis saíram às ruas de Constantinopla para receber o Papa João, com velas acesas nas mãos e estandartes; e o fizeram presidir solenemente as festividades de Natal. E embora o imperador Justino tenha devolvido algumas igrejas aos arianos, não permitiu que nenhum destes hereges ocupassem postos públicos. Em razão disto, Teodorico se encheu de fúria e, ao chegar a Ravena o Santo Padre (a cidade onde o rei vivia), o mandou prender. Pouco tempo depois, morreu em razão dos maus tratos e crueldades que recebeu na prisão. Junto com o Papa foram martirizados dois dos seus grandes conselheiros: Boécio e Símaco.

d) SÃO MARTINHO (MÁRTIR, 656)

São Martinho foi o último Papa martirizado (na verdade, mais de 40 Pontífices sofreram o martírio).

Foi eleito Papa no ano 649 e, pouco depois, convocou um Concílio, ou reunião de todos os Bispos, para condenar a heresia dos que afirmavam que Jesus Cristo não tinha vontade humana, mas apenas vontade divina (estes hereges são chamados “monotelistas”).

Constante II era um herege monotelista e, por isso, ordenou que um chefe militar com um batalhão matasse o Pontífice, mas quem se dirigiu para assassiná-lo acabou ficando cego e o chefe militar resolveu mudar de ideia.

Então Constante enviou outro chefe militar, o qual aproveitando que o Papa estava doente, o retirou secretamente de Roma e o levou como prisioneiro para Constantinopla. A viagem durou 14 meses e foi muito cruel e impiedosa: não lhe davam alimentação adequada e, segundo diz ele mesmo em suas cartas, se passaram 47 dias sem que lhe permitissem sequer que molhasse o rosto. Um verdadeiro martírio que ele suportou com grande paciência. Naqueles dias, escreveu estas palavras: “O frio me martiriza; tenho fome e estou doente, mas espero que por estes sofrimentos Deus conceda aos meus perseguidores – após a minha morte – arrependimento e conversão”.

Foi exposto ao público em Constantinopla como um malfeitor, para que o povo pudesse ironizá-lo. Porém, o que conseguiram foi fazer que muitíssimos admirassem a virtude daquele santo homem, que tudo sofria com admirável valor. Um tribunal constituído por hereges o condenou sem permitir que se dissesse uma só palavra em sua defesa. O mantiveram por 3 meses padecendo no cárcere destino aos condenados à morte, mas logo o tiraram dali a pedido do Patriarca-Arcebispo de Constantinopla, para que ali não morresse, porém o mandaram para o desterro.

Seus sofrimentos eram tão grandes que quando alguém o ameaçava com a morte, exclamava: “Seja qual for a morte que me deem, certamente não será mais cruel do esta vida que me obrigam a passar”. Também o ameaçaram de deixar o seu corpo exposto, para que fosse devorado pelos corvos; a isto, respondeu: “Quanto ao meu corpo, Deus se encarregará de cuidar dele. Deus está comigo. Por que vou me preocupar”. E dando um suspiro de esperança, acrescentou: “Espero que o Senhor Deus terá misercórdia de mim e não prolongará por muito tempo a minha vida neste mundo”. Realmente, seus sofrimentos deviam ser muito grandes para preferir morrer a prosseguir vivendo.

Em sua última carta, São Martinho diz assim: “Estou surpreso do total abandono que tenho neste desterro daqueles que foram meus amigos. E me entristece ainda mais a total indiferença com que meus companheiros de trabalho me abandonaram. Não têm dinheiro? Não há sequer algumas libras de alimento para enviar? Ou o medo dos inimigos da Igreja o fazem esquecer da obrigação que todos têm de dar de comer a quem tem fome? Mas, apesar de tudo, sigo rezando a Deus, para que conserve firmes na fé todos aqueles que pertencem à Igreja”.

Morreu mais em virtude do sofrimento e da falta do necessário do que por enfermidade ou velhice, no ano 656. Em Constantinopla, onde fôra tão humilhado, foi declarado Santo e passaram a venerá-lo como um mártir da Religião. Na Igreja de Roma é venerado entre o número dos Santos Mártires. Depois de ser humilhado por alguns anos, passou a ser glorificado por muitos séculos. Nele se cumpriu o que foi anunciado por São Paulo: “Após um curto sofrer nesta terra, nos aguarda uma imensa alegria na glória celeste”.

e) SÃO LEÃO IX (1049-1054)

Teve uma trajetória exemplar, do pai que defende a pureza da fé e dos costumes, bem como a independência da Igreja, intervindo na política mundial para estabelecer a paz, com um talento de bondade evangélica que desarmava até mesmos os seus próprios inimigos.

Um epitáfio em seu sepulcro diz assim: “A Roma vencedora está pesarosa ao tornar-se viúva de Leão IX, segura de que, entre muitos, não haverá um pai como ele”

Era intransigente com os abusos e, sobretudo, era duro consigo mesmo, não permitindo a si mesmo, nem aos seus, obra alguma que pudesse causar escândalo. Escolheu como norma da sua vida aquele ditado: “Vencer o mal através do bem”. Percebeu claramente que o futuro da Igreja estava na reforma das grandes Ordens religiosas e que, uma vez reformadas, não seria tarefa difícil reformar o resto.

f) URBANO II (1088-1099)

É, indubitavelmente, um dos Papas mais insígnes da Idade Média, cujo principal mérito consiste – além da santidade de vida – em ter feito progredir notavelmente e ter levado adiante a reforma eclesiástica, amplamente empreendida pelo [seu antecessor] São Gregório VII (1073-1085). O resultado brilhante dos seus esforços aparece claramente nos grandes Sínodos de Piacenza e de Clermont, de 1095, e na 1ª Cruzada (1095-1099), iniciada neste último Concílio

Inflexível nos princípios e genuíno representante da reforma gregoriana, sabia se acomodar às circunstâncias, procurando tirar delas o máximo possível. Símbolo do seu modo de proceder são Felipe I da França, vicioso e afeminado, mas no fundo homem de boa vontade; e Henrique IV da Alemanha, muito conhecido por seus caprichos e má-fé. Do primeiro, procurou tirar o máximo que pôde através de concessões e paternais conselhos; do segundo, nem sequer tento, mantendo diante dele os princípios da reforma e incentivando sempre os partidários da mesma.

Com nítida visão da necessidade de intensificar o ambiente geral da reforma, incentivou e impulsionou as obras dos apologistas. Assim, portanto, enquanto que com prudentes concessões e vantajosos convênios para a Igreja Urbano II conseguiu fortalecer sua influência na França, Espanha, Inglaterra e outros territórios, na Alemanha prosseguiu em luta aberta e decidida contra Henrique IV. Na França, manteve com energia a santidade do matrimônio cristã frente ao divórcio realizado pelo rei ao separar-se da rainha Berta, chegando até a excomungá-lo em 1094; por outro lado, na questão da investidura leiga, pela qual os príncipes defendiam seu direito de nomear os Bispos, chegou a um acordo, que se tornou base para a solução final e definitiva: o rei renunciava à investidura com o anel e o báculo, deixando para os eclesiásticos a eleição canônica, porém se reservava a eleição à aprovação, que seria então acompanhada pela investidura das insígnias temporais.

Urbano II teve também que se manter enérgico na Inglaterra diante do rei Guilherme que, por ocasião da morte de Lanfranco, não queria reconhecer nem Urbano II e nem o antipapa Clemente III; contudo, ao final, chegou-se a uma espécie de reconciliação.

g) SÃO PIO V (1566-1572)

Nasceu num povoado chamado Bosco, na Itália, em 1504. Seus pais eram bastante peidose, mas muito pobres. Ainda que fosse um menino bastante inteligente, teve que se dedicar até aos 14 anos em cuidar das ovelhas no campos, porque seus pais não tinham como custear-lhe os estudos. Porém, a vida retirada na solidão do campo serviu-lhe muito para se dedicar à piedade e à meditação, e a grande pobreza da família foi-lhe bastante útil para adquirir fortaleza para suportar os sofrimentos da vida. Mais tarde, seria também o Pastor de toda a Igreja.

Uma família rica percebeu que seu filho, Antonio, passou a se comportar melhor ao fazer amizade com o nosso Santo e então se dispôs a custear-lhe os estudos, para que acompanhasse Antonio e o ajudasse a ser melhor. Foi então estudar com os Padres Dominicanos, para se tornar um religioso dessa comunidade. O futuro Pontífice jamais se esquecerá deste grande favor dessa generosa família. Na comunidade, foram-lhe dando cargos de maior importância: mestre dos noviços, superior de diversos conventos; logo o Santo Padre, o Papa, o nomeia Bispo, pois possuía especiais qualidades para governar.

Como o Protestantismo vinha invadindo todas as regiões e ameaça tirar a verdadeira fé de muitos católicos, o Papa nomeou nosso Santo como encarregado da associação que na Itália defendia a verdadeira religião. Ele, viajando quase sempre a pé e em grande pobreza, foi visitando povoados e cidades, prevenindo os católicos contra os erros dos evangélicos e luteranos, se opondo fortemente a todos os que queriam atacar a nossa Religião. Esteve muitas vezes em perigo de ser assassinado, mas nunca se deixou vencer pelo temor. Era sumamente bondoso e generoso com as pessoas de boa vontade, mas demonstrava sua grande ciência e seus dotes oratórios contra os hereges, confundindo-os e afastando dos lugares aonde chegava.

O Papa, para premiar-lhe seus valorosos serviços e para tê-lo sempre próximo como colaborador em Roma, o nomeou Cardeal e encarregado de dirigir toda a luta na Igreja Católica em defesa da Fé contra os erros protestantes.

Pio V parecia um verdadeiro monge no seu modo de viver, rezar e se mortificar. Comia bem pouco. Passava muitas horas rezando. Possuía 3 devoções favoritas: a Eucaristia (celebrava a Missa com grande fervor e passava longos intervalos de tempo de joelhos diante do Santíssimo Sacramento), o Rosário (que recomendava a todos que podia) e a Santíssima Virgem (pela qual sentia uma grande devoção e muita confiança), de quem obteve maravilhosos favores.

O povo comentava admirado: “Este é o Papa que precisávamos!”. A primeira coisa que mandou fazer foi que todo Bispo ou Pároco deveria residir no local para onde foram nomeados (porque havia o péssimo costume de viver em outras cidades, descuidando da diocese ou paróquia para onde tinham sido nomeados). Proibiu a pornografia. Perseguiu e prendeu centenas de bandidos que atacavam as pessoas nos arredores de Roma. Visitava frequentemente hospitais e casas de pobres para oferecer ajuda aos necessitados.

h) SÃO PIO X (1903-1914)

Sendo Cardeal de Veneza, encontrou um idoso que teve seu burrico apreendido pela polícia, animal que era usado para o trabalho. Ao saber disto, o Cardeal se ofereceu para pagar a multa que estava sendo cobrada e a acompanhá-lo na retirada do burrico, porque exigiam o respaldo de uma pessoa de confiança. Diante da negativa do ancião, afirmou que se uma obra boa não custava, não mereceria grande recompensa.

Quando jovem sacerdote, José Sarto, estando com sua irmã, queixou-se de dor de dente, o que fez com que ela o criticasse, rotulando-o de chorão e frouxo; ele respondeu com uma bofetada nela. Porém, sentindo-se envergonhado, pediu desculpas por ter sido violento, defeito que passou a corrigir. (…)

Em 1903, ao morrer Leão XIII, foi convocado a Roma para eleger o novo Pontífe. Em Roma, não era considerado candidato por alguns, por não saber falar francês. Ademais, ele mesmo se considerava indigno de tal nomeação.

Realizada a votação, os Cardeais se inclinaram para o Cardeal Sarto, o qual suplicou para que não o escolhessem, até que certa noite uma Comissão de Cardeais o visitou para fazê-lo enxergar que não aceitar a nomeação era não aceitar a vontade de Deus. Aceitou, portanto, convencido de que se Deus concede um cargo, concede também as graças necessárias para desempenhá-lo.

Escolheu o nome de “Pio” inspirado no fato de os Papas que escolheram esse nome terem sofrido por defender a Religião.

Três eram as suas maiores características: pobreza (foi um Papa pobre que jamais foi servido por mais de duas de suas irmãs, para as quais solicitou um pensão para que não ficassem na miséria após a sua morte); humildade (sempre se sentiu indigno do cargo de Papa e, inclusive, não permitia luxos excessivos em seus aposentos; e suas irmãs, que o atendiam, não gozavam de qualquer privilégio no Vaticano); e bondade (nunca foi difícil se dirigir a Pio X, pois ele sempre estava alegre e disposto a se mostrar como um pai bondoso).

Fundou ainda o Instituto Bíblico para aperfeiçoar as traduções da Bíblia e nomeou uma Comissão encarregada de ordenar e atualizar o Direito Canônico. Promoveu também o estudo do Catecismo.

i) JOÃO XXIII

Foi a autêntica imagem do Bom Pastor. Manso e atento, empreendedor e corajoso, simples e cordial, exerceu cristãmente as obras de misericórdia corporais e espirituais, visitando os encarcerados e doentes, recebendo homens de todas as nações e crenças, e cultivando um forte sentimento de paternidade para com todos. Seu magistério, sobretudo suas encíclicas “Pacem in terris” e “Mater et magistra”, foi muito apreciado.

Convocou o Sínodo romano, instituiu uma Comissão para a revisão do Código de Direito Canônico e convocou o Concílio Ecumênico Vaticano II. Visitou muitas paróquias da sua Diocese de Roma, sobretudo as dos novos bairros. O povo enxergou nele um reflexo da bondade de Deus e o chamou de “o Papa bom”. Mantinha um profundo espírito de oração. Sua pessoa, iniciadora de uma grande renovação na Igreja, irradiava a paz própria de quem sempre confia no Senhor. Faleceu na tarde de 3 de junho de 1963.

O Papa João Paulo II o beatificou em 3 de setembro de 2000 e estabeleceu que a sua festa fosse celebrada em 11 de outubro, recordando assim que foi João XXIII quem solenemente inaugurou o Concílio Vaticano II em 11 de outubro de 1962.

CONCLUSÃO

Creio que estes poucos exemplos são suficiente para saber como na Igreja existem peixes bons e maus, santos e pecadores; porém, ainda existindo pecadores, a Igreja segue peregrinando neste mundo pelo caminho que Cristo nos ensinou. Sendo infalível na doutrina, como Cristo nos deu esse dom, porém sendo formada por seres humanos pecadores.

Não é justo, mas ato próprio do maligno, ressaltar apenas os maus sucessores de São Pedro, não mencionando nunca os grandes Santos Padres que ocuparam a cátedra de São Pedro, que são exemplo para todos os cristãos. É por isso que espero que esta breve lista sirva para dar a conhecer um pouco mais sobre a magnificência da nossa Santa Madre Igreja e do grande amor que todos estes Pontífices tinham para com Cristo e a sua Igreja; servem de exemplos a serem imitados pelos cristãos, sempre esquecidos nos círculos anticatólicos, pois não parece ser bom que as pessoas conheçam a Verdade; interessa apenas tornar públicas as más ações. Com efeito, existem também boas obras nos Papas da nossa Igreja e devemos nos orgulhar deles!

Veritatis Splendor

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Pe. Manuel Pérez Candela

Pe. Manuel Pérez Candela
Pároco da Paróquia Nossa Senhora da Imaculada Conceição - Sobradinho/DF