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sábado, 3 de julho de 2021

SÃO PEDRO FIXA A SUA SEDE EM ROMA

S. Pedro | Apologistas da Fé Católica

SÃO PEDRO FIXA A SUA SEDE EM ROMA

PROVAS DESSE FATO, ANO 42 OU 44

Depois de ter saído da prisão (Alguns autores dizem que são Pedro fora a Roma antes da sua prisão e que ali tornou pouco depois, o que faz com que uns fixem essa ida a 42, outros a 44 e até alguns, como Dom Ceillier, a 58.), São Pedro, deixando em seu lugar em Antioquia São Evódio, um dos seus discípulos ( Nicéforo, história eclesiástica, livro 2, capítulo 25— Teodoreto, Tradição da Igreja.), partiu com Marcos, seu secretário, para a capital do império, Roma, onde fixou a sua sede para sempre. Assim como um valente general, logo que começa a peleja, lança às vezes a sua bandeira ao meio das tropas inimigas para animar os seus soldados, também o chefe da Igreja, vendo travado o combate da fé com o paganismo, vai ele mesmo implantar o estandarte da Cruz no centro da idolatria. “E desse modo, diz S. Leão Magno, que um pobre barqueiro, que tinha trepidado diante de uma simples escrava, foi encarar sem medo a onipotência dos Césares.”

Esse fato importante, e de uma coragem evidentemente sobrenatural, tem toda a certeza histórica possível. Toda a tradição o afirma pela voz dos homens e dos monumentos. Atestam-no: no primeiro século, S. Papias, Papa S. Clemente e Santo Inácio de Antioquia; no segundo século, S. Dionísio, bispo de Corinto, Santo Irineu (livro III, capítulo 3) e S. Justino, em sua Apologia; no terceiro, S. Clemente de Alexandria, Tertuliano, Orígenes e S. Cipriano; no quarto, Arnóbio, Santo Epifânio”, Eusébio, São João Crisóstomo e Santo Ambrósio; no quinto, S. Jerônimo, Santo Agostinho “, S. Optato”, Orósio”, Teodoreto”, etc. “A ida de S. Pedro a Roma, diz Barônio, é certificada por todos os escritores eclesiásticos nas duas Igrejas, grega e latina”.

No século segundo, Caio, jurisconsulto romano do tempo do Papa Zeferino, refere que os fiéis afluíam a Roma a fim de visitar os sepulcros de S. Pedro e de S Paulo. Juliano, o Apóstata, diz que, antes da morte de S. João, eram venerados secretamente pelos cristãos os corpos desses dois Apóstolos. Desde os primeiros séculos até os nossos dias, essa veneração e afluência dos fiéis têm conservado sempre esse caráter de perpetuidade e de universalidade, que é como o selo incomunicável da verdade. Ademais, o estabelecimento da sede de S. Pedro em Roma comemora-se na Igreja com uma festa especial desde tempo imemorial. Dão fé disso os mais antigos Martirológios; e um concílio de Tours, celebrado em 567, intentou remediar os abusos que nela se haviam introduzido. Belet, teólogo parisiense que escrevia há 500 anos, diz que se tinha instituído essa festa para desviar os cristãos de imitar os idólatras, que, em certos dias do mês de fevereiro, punham carnes sobre as sepulturas de seus pais. Esse último testemunho, sobretudo, faz evidentemente remontar essa festa aos primeiros dias do cristianismo.

Além disso, nenhuma seita antiga negou esse ponto histórico tão importante. Dentre os modernos, impugnaram-no alguns protestantes; mas os sábios mais recomendáveis da Reforma conformam-se a esse respeito com toda a história. “Nós temos, diz o Barão de Stark, em favor da primazia do episcopado de S. Pedro em Roma, o testemunho de toda a antiguidade cristã, desde Papias e Irineu, que ambos viviam no segundo século da Igreja e dos quais o primeiro era um discipulo de S. João Evangelista.” Basnage declara que nenhuma tradição tem mais testemunhos em seu favor e que não se pode duvidar dela sem destruir toda a certeza histórica. Pearson diz que nenhum dos antigos contestou a fundação da Igreja romana por S. Pedro nem a sucessão dos Papas. Puffendorf, em seu Livro da monarquia do Pontífice romano, e Grócio, em suas Cartas, falam claramente a favor da primazia da Igreja romana e da sua sucessão episcopal; e é tão incontestável essa verdade que nem Lutero, nem Calvino, nem os centuriadores de Magdeburgo tentaram impugná-la (Centuriadires deMagdeburgo> Nome dado a sete ministros protestantes que, em 1552, principiaram a publicar em magdeburgo uma história eclesiástica, repartida por séculos, à qual puseram o título centúrias). Calvino diz que não ousa negar que S. Pedro morresse em Roma, “por causa do consenso dos escritores”, propter scriptorum consensum. Leibnitz, Hammond, Scaligero, Newton, Blondel, Barratier, Bertoldo, Cave, Shroch, William, Cobbet, etc. declararam-se tão abertamente pela ida de S. Pedro a Roma como os mais fervorosos católicos. “É preciso ter perdido o juízo, diz o sábio alemão Leandro, para rejeitar o testemunho unânime da antiguidade eclesiástica e não admitir que S. Pedro estivesse em Roma. (Nícolas, estudos filosóficos, tratado da história da infalibilidade dos Papas; Gorini e John Maccorry, supremacia de São Pedro. Calvino, institutas, livro 4 e 6).

ORIGENS DOS TRÊS PRIMEIROS PATRIARCADOS

Roma era a capital do mundo, principalmente do Ocidente: Pedro estabeleceu nela a sua sede, “para dali apascentar os cordeiros e as ovelhas de Jesus Cristo”. Antioquia, cognominada a grande, para distingui-la de suas homônimas, em número de dez ou doze, era a capital do Oriente, e Pedro para lá tinha levado a sua sede. Alexandria era a capital do Egito: de Roma, Pedro enviou para ali Marcos, seu discípulo, cerca do ano 60, a fim de fundar uma Igreja em seu nome (Alexandriae Marcum proefecit Petrus [Nicéforo, Félix, Teodoreto]. Roma, Antioquia e Alexandria eram, de alguma sorte, diz Jager, as três metrópoles do politeísmo; cada uma delas tinha um panteão. O chefe dos Apóstolos começa por implantar ali o estandarte sagrado; vai assim direto ao inimigo e o fere no coração. Cada uma dessas três grandes capitais estava colocada no centro do movimento intelectual e comercial da parte do mundo a que ela presidia. Porém todas três podiam corresponder-se mutuamente, receber ou dar expeditamente as suas ordens, porque estavam situadas às margens desse mar, que não é mais que um Iago em comparação do imenso oceano. Era, pois, difícil imaginar melhor situação para os patriarcados nos pontos de vista geográfico, político e religioso. As igrejas dessas três grandes capitais do mundo então conhecido chamaram-se patriarcas e apostólicas. por causa da supremacia de Pedro. É isso tão notório que, no século V, querendo um imperador e um concílio ecumênico, o de Calcedônia, conferir a dignidade de patriarca ao bispo da nova Roma ou de Constantinopla, recorreram ao sucessor de Pedro nestes termos: “Dignai-vos derramar também por sobre a lgreja de Constantinopla os raios de vosso primado apostólico”. O que mostra que, no sentir da Igreja, o patriarcado não é mais que uma dimanação do primado de Pedro, cuja plenitude reside na sede de Roma. (Bastará que uma Igreja seja fundada por Pedro para ser patriarcal? Não. É necessário, diz Thomassin, que Pedro quisesse ali estabelecer de um modo especial a preeminência do seu trono, da disciplina, livro 1, capítulo 3).

Tratado de história eclesiástica, volume 1 — Padre RIVAUX, 1876— Brasília: Editora Pinus, 2011.

Fonte: Apologistas da Fé Católica

É ordenado na França apenas 1 padre para cada 12 que falecem

Ordenação da Diocese de Nanterre, 2021 | © Marc-Antoine Mouterde
Por Francisco Vêneto

Além disso, a França perde um edifício cristão e ganha uma mesquita a cada 15 dias.

É ordenado na França apenas 1 padre para cada 12 que falecem, conforme dados publicados pelo jornal Le Figaro. A idade avançada dos sacerdotes franceses é um dos grandes desafios pastorais do país, que tem a menor participação de fiéis na Santa Missa em todo o continente europeu.

A média de idade dos padres na França é de 75 anos, com algumas dioceses em situação particularmente delicada: na de Arras, por exemplo, nada menos que a metade dos sacerdotes tem mais de 80 anos.

Em dias recentes, a notícia de que o país contará neste ano com 130 novos sacerdotes trouxe uma lufada de esperança aos católicos franceses, mas o trabalho que os espera é gigantesco numa terra que se tornou profundamente secularizada.

A redução drástica das vocações religiosas e a baixa participação numérica de fiéis na vida da Igreja contrasta, além disso, com um cenário de expansão da religião islâmica numa nação que tantos santos e santas já deu a Cristo: de acordo com Edouard de Lamaze, presidente do Observatório do Patrimônio Religioso de Paris, a França perde um edifício cristão e ganha uma mesquita a cada 15 dias.

1 padre para cada 12 que falecem

Os padres franceses literalmente sentem o peso do muito trabalho que lhes coube nestes tempos, com um preocupante crescimento do risco de “burnout” – o esgotamento físico e emocional grave. Em paralelo, fala-se agora também no crescente risco de “bore out”, um termo que procura registrar a sensação de não mais se ter espaço ou serventia na vida dos outros.

Diante da tentação do desânimo ou até da desistência, porém, vale recordar a parábola do grão de mostarda e as menções do próprio Cristo ao pequeno rebanho das suas ovelhas. Nem sempre os números decidem. A Igreja mesma, afinal, se estendeu por todos os continentes a partir de um ínfimo grupo de doze pescadores, despreparados e chamados de uma das mais periféricas e problemáticas províncias de um poderoso império pagão que se expandia com força – mas abertos à graça de Deus e dispostos a testemunhar a Boa Nova ao preço da própria vida.

Fonte: Aleteia

Estudo revela que ir à Missa traz benefícios à saúde

Guadium Press
“A Missa não é um seguro de vida contra a morte, mas sim um seguro de Vida Eterna que começa já a partir desta vida”, afirmou o Padre Sergio G. Román.

Redação (02/07/2021 16:56, Gaudium Press) Nos últimos anos vários estudos mostraram que praticar alguma religião traz benefícios para a saúde. Um deles, realizado pela ‘Harvard Chan School of Public’, chamado ‘Association of religious service attendance with mortality among Women’ (Associação de assistência a serviços religiosos com mortalidade de mulheres), revelou que ir à Missa traz muitos benefícios para a saúde.

Para obter esta porcentagem, os pesquisadores relacionaram dados sobre a assistência a serviços religiosos e mortalidade entre as mulheres. Dados que foram coletados com mais de 74 mil mulheres, tendo em conta algumas considerações como antecedentes clínicos, estilos de vida e fatores demográficos.

Guadium Press

Os que vão à Missa têm menos risco de morrer por câncer

De acordo com o estudo, as mulheres que vão à Missa ou procuram a Igreja para rezar pelo menos uma vez por semana têm 27% menos risco de enfermidade cardiovascular, e 21% menos risco de morrer por câncer.

O estudo conclui de maneira contundente assegurando que “a religião e a espiritualidade estão sendo um recurso pouco apreciado e que os médicos deveriam explorar mais com seus pacientes”.

Guadium Press

Os que vão à Missa recebem os benefícios da graça divina de uma forma palpável

“A Missa não é um seguro de vida contra a morte, mas sim um seguro de Vida Eterna que começa já a partir desta vida (…) Os que vão à Missa recebem de uma forma palpável os benefícios da graça divina que se manifestam em uma vida mais sã, mais ordenada, mais integrada à comunidade e mais harmônica no familiar”, afirmou o Padre Sergio G. Román.

O sacerdote conclui explicando que “a enfermidade volta ao homem especialmente vulnerável e necessitado da misericórdia de Deus e por isso Jesus nos deixou como mandato não somente pregar o Evangelho, mas o visitar e ungir os enfermos. Seria muito interessante um estudo médico sobre a efetividade do sacramento da Unção dos Enfermos em seus pacientes. A experiência sacerdotal nos ensina que este santo sacramento atua maravilhosamente nos enfermos, dando-lhes fortaleza para lutar contra sua enfermidade, serenidade, tranquilidade de alma e muitas vezes, muito frequentemente, dando-lhes a saúde do corpo”, conclui o Padre Román. (EPC)

Fonte: https://gaudiumpress.org/

Roma em 2022: Papa convida famílias do mundo inteiro a preparar encontros locais

O logo traz a Praça São Pedro,
lugar indicativo por excelência da Igreja católica

Francisco apresentou nesta sexta-feira (2) o X Encontro Mundial das Famílias que acontece em junho de 2022. A sede será Roma, porém, o Pontífice antecipou que a modalidade de participação será ampliada. Através de um tuíte, convidou cada diocese a “ser o centro de um encontro local para suas próprias famílias e comunidades”. Nesta sexta-feira (2), também foi revelado o logotipo do evento e, assim, os símbolos estão apresentados: logotipo, hashtag (#WMOF2022), oração e hino.

Andressa Collet - Vatican News

O Papa Francisco, através de uma mensagem em vídeo, apresentou nesta sexta-feira (2) o X Encontro Mundial das Famílias marcado para o período de 22 a 26 de junho de 2022, em Roma. Na ocasião, também foram divulgadas as modalidades de participação, além de ser revelado o logo do evento, com o próprio vídeo de animação, promovido pelo Dicastério para os Leigos, a Família e a Vida, e organizado pela diocese de Roma. Assim, a próxima edição já tem logotipo, hashtag (#WMOF2022), oração, hino, imagem e forma “inédita e multicêntrica” de participação, como antecipou o próprio Pontífice pelo vídeo e um tuíte:

“O próximo Encontro Mundial das Famílias com o tema ‘Amor em família: vocação e caminho da santidade’, assumirá uma forma multicêntrica e ampliada: cada diocese pode ser o centro de um encontro local para suas próprias famílias e comunidades.”

https://youtu.be/02QCvep9mlo

Dioceses do mundo inteiro envolvidas

O encontro, inicialmente previsto para 2021, será promovido em 2022 com iniciativas globais nas dioceses do mundo inteiro, análogas às que, ao mesmo tempo, se farão em Roma, a sede oficial. Essa foi a forma encontrada para poder permitir que as famílias e comunidades se sintam protagonistas, num momento em que ainda é difícil viajar por conta da pandemia.

Roma, então, segundo uma nota divulgada pela Sala de Imprensa da Santa Sé, vai receber o Festival das Famílias e o Congresso teológico-pastoral, ambos realizados na Sala Paulo VI, no Vaticano, além da missa na Praça São Pedro. Ao mesmo tempo, em cada diocese, os bispos podem se mobilizar em nível local para programar iniciativas similares, a partir do tema e com o uso dos símbolos do encontro.

O cardeal Kevin Farrell, prefeito do Dicastério para os Leigos, a Família e a Vida, comenta que, ao longo dos anos, “esse importante encontro eclesial tem recebido uma participação sempre crescente das famílias. Milhares de pessoas que participaram das edições mais recentes, com a riqueza da sua língua, cultura e experiência, foram um sinal eloquente da beleza da família para a Igreja e para a humanidade inteira. Devemos continuar por esse caminho, procurando envolver ainda mais as famílias nessa belíssima iniciativa”. Já o cardeal Angelo De Donatis, afirmou que “se trata de aproveitar uma oportunidade preciosa e única para relançar a pastoral familiar com fervor missionário e criatividade renovados, a partir das indicações que foram dadas pelo Santo Padre na exortação Amoris laetitia, ou seja, com a participação dos esposos, das famílias e dos pastores”.

A descrição do logotipo

O logo pensado para o X Encontro Mundial das Famílias retoma a forma elíptica da colunata de Bernini, na Praça São Pedro, lugar indicativo por excelência da Igreja católica, e o envia ao seu significado original, que é o abraço acolhedor da Igreja-Mãe de Roma e do seu bispo a todos os homens e mulheres. As cores dominantes, amarelo e vermelho, são uma clara referência ao brasão de Roma, um traço gráfico que visa expressar uma intensa ligação com a comunidade.

Já as figuras humanas que estão debaixo da cúpula e da cruz que representam marido, mulher, filhos, avós e netos. Uma imagem que evoca a ideia da Igreja como “família de famílias”, proposta por Amoris Laetitia (AL 87), em que “o amor vivido nas famílias é uma força permanente para a vida da Igreja” (AL 88). A cruz de Cristo, delineada no alto, e os muros de proteção parecem ser erguidos pelas famílias, como autênticas pedras vivas da construção eclesial. Do lado esquerdo, em cima da fina linha da colunata, percebe-se a presença de uma família que se encontra na mesma posição das estátuas dos santos que estão em cima das colunas da praça. Dessa forma, nos recordam que a vocação à santidade é uma meta possível para todos. Indicam, também, que é possível viver a santidade na simplicidade da vida quotidiana.

A família à esquerda, que aparece por detrás da linha da colunata, representa também as famílias não católicas, distantes da fé e da Igreja, que observam de fora o evento eclesial que acontece dentro. A comunidade eclesial sempre teve uma grande atenção para eles. Além disso, percebe-se um dinamismo das figuras em movimento para a direita. Vão para fora. São famílias em saída, testemunhas de uma Igreja que não é autorreferencial, vão à procura de outras famílias, para tentar se aproximar delas e partilhar a experiência da misericórdia de Deus.

A oração oficial

O amor na família: vocação e caminho de santidade

Pai Santo,

estamos aqui diante de Ti

para louvar-Te e agradecer-Te

pelo grande dom da família.

Nós Te pedimos pelas famílias

consagradas no sacramento do matrimônio,

para que possam redescobrir

todos os dias a graça recebida

e, como pequenas Igrejas domésticas,

saibam testemunhar a Tua presença

e o amor com o qual Cristo ama a Igreja.

Nós Te pedimos pelas famílias

Que passam por dificuldades e sofrimentos,

doença ou por problemas que só Tu conheces:

que Tu as sustentes e as tornes conscientes

do caminho de santificação ao qual as chamas,

para que possam experimentar a Tua infinita misericórdia

e encontrar novos caminhos para crescer no amor.

Nós Te pedimos pelas crianças e jovens

para que possam encontrar-Te

e responder com alegria à vocação que planejaste para eles;

por seus pais e avós,

para que sejam conscientes

de serem um sinal da paternidade e maternidade de Deus

no cuidado dos filhos que, na carne e no espírito,

Tu confias a eles;

pela experiência de fraternidade

que a família pode dar ao mundo.

Senhor, concede que cada família

possa viver a própria vocação à santidade na Igreja

como um chamado para ser protagonista da evangelização,

a serviço da vida e da paz,

em comunhão com os sacerdotes e em cada estado de vida.

Abençoa o Encontro Mundial das Famílias.

Amém.

Oração oficial para o X Encontro Mundial das Famílias 22-26 de junho de 2022

Fonte: Vatican News

Ginasta dos EUA leva fé católica à Olimpíada de de Tóquio

Grace McCallum | Inside Gymnastics Magazine

REDAÇÃO CENTRAL, 02 jul. 21 / 04:14 pm (ACI).- A ginasta olímpica americana Grace McCallum é uma jovem católica que levará suas habilidades e sua fé em Cristo aos jogos olímpicos de Tóquio, no Japão.

Os XXXII Jogos Olímpicos da história moderna serão realizados na cidade de Tóquio, entre 23 de julho e 8 de agosto deste ano. A competição esportiva mais importantes do mundo estava programada para 2020, mas foi adiada para o 2021 devido às medidas de combate à pandemia da covid-19.

 Grace, de 18 anos, é uma das seis atletas da equipe de ginástica feminina dos Estados Unidos. Nascida em Isanti, no estado americano de Minnesota, Grace é filha de Sandy e Ed McCallum, e tem cinco irmãos. A família McCallum pertence à paróquia de Santa Elizabeth Ann Seton, na cidade de Isanti, mas também frequenta a igreja de São Patrício, em Oak Grove.

Segundo a revista católica Central Minnesota Catholic em 2019, Grace não viaja a nenhum lugar sem levar seu terço e uma cruz especial, herança da avó. Sua mãe disse à revista que sua filha “viaja com essas coisas para ter paz e calma”.

A família McCallum valoriza o poder da oração. Sua mãe, Sandy, afirmou que a oração é fundamental para a filha. É “uma daquelas áreas que consideramos que ´mantém ela concentrada´. Que continue rezando, porque realmente faz a diferença”.

Sandy afirmou que não há nada mais significativo para sua filha do que as pessoas que vêm e dizem que estão orando por ela, pois a ginástica é um esporte muito difícil.

Ela contou que, em 2019, durante os campeonatos realizados nos Estados Unidos, Grace e toda sua família rezaram pedindo a intercessão de Santa Filomena, a santa da crisma de Grace. O dia 11 de agosto, dia da festa de Santa Filomena, foi também o segundo dia da competição naquele ano, na qual Grace conquistou a medalha de bronze. Sandy disse que “foi genial” que o sucesso de Grace fosse coroado no dia da santa.

Grace é consciente do talento que Deus lhe deu para a ginástica. “Preciso usá-lo e não o desperdiçar”, disse a jovem.

Sua mãe sempre viaja acompanhando a filha nas competições, embora a única coisa que a motiva é ir à igreja. “Eu encontro uma igreja perto, porque me ajuda a me concentrar e posso estar ali para a Grace”, disse.

Fonte: ACI Digital

São Tomé, apóstolo

Diocese de São Carlos
03 de julho

SÃO TOMÉ, APÓSTOLO

São Tomé, também conhecido como Tomás, foi um dos doze discípulos escolhidos por Jesus, conforme nos relatam os Evangelhos. (Mt 10, 13; Mc 3, 18 e Lc 6, 15). Parece que enquanto era discípulo de Jesus, Tomé era dado ao pessimismo e à dúvida. Na passagem de João 11, 16, quando Jesus é avisado que seu amigo Lázaro está doente, Tomé diz: "Vamos para lá, para também morrermos com Ele." Numa outra intervenção (Jo 14, 5-6) Tomé interviu e fez com que Jesus falasse uma de suas frases mais famosas e importantes: "Disse-lhe Tomé: Senhor, não sabemos para onde vais; como saberemos o caminho" Respondeu-lhe Jesus: Eu sou o caminho e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim." Por fim, na passagem mais famosa de São Tomé, em Jo 20, 24-29, ele duvida da ressurreição de Jesus. Então, o Mestre aparece aos onze, com Tomé presente e este faz sua mais linda profissão de fé: "Meu Senhor e meu Deus!" Mais uma vez, ele propicia a Jesus outra mensagem importante: "Você acreditou porque me viu, Tomé. Felizes os que creem sem ter visto!" Depois de ver jesus ressuscitado e depois de receber o Espírito santo em Pentecostes, Tomé se transformou num grande pregador e deu sua vida por Jesus. Sua imagem conta-nos um pouco de sua história. Vamos conhece-la.

O manto marrom de São Tomé

O manto marrom de São Tomé fala-nos sobre a humildade do santo. Sua humildade propiciou sua "volta" para Cristo. Se ele tivesse permanecido com o coração duro, cético e fechado, sua história teria tomado um rumo muito diferente. Mas ele foi humilde e reconheceu seu erro. Sua profissão de fé "Meu Senhor e meu Deus" é testemunha de sua humildade.

O livro na mão direita de São Tomé

O livro na mão direita de São Tomé significa sua missão de vida: pregar o Evangelho de Jesus Cristo; contar para todos sua experiência com o Mestre e seu caminho da dúvida para a fé, das trevas para a luz. São Tomé pregou o Evangelho no Oriente, especialmente na Índia. Lá, converteu a muitos, realizou vários milagres e renovou a esperança de milhares de fiéis; tudo em nome do livro que está em sua mão direita: o Evangelho, ou seja, a Boa Nova de Jesus Cristo. Mas, por isso também, ele foi martirizado.

A túnica vermelha de São Tomé

A túnica vermelha de São Tomé simboliza o sangue de Cristo e o próprio sangue de São Tomé, que morreu mártir por causa de seu anúncio do Evangelho. Chegando á região do atual Estado de Kerala, na Índia, São Tomé dedicou-se a pregar o Evangelho ao povo. Vendo que ele convertia muitos ao cristianismo pelo poder de suas palavras, sacerdotes hindus decidiram mata-lo, caso ele não renegasse a fé em Cristo. Como ele não renegou Jesus, foi morto.

A lança de São Tomé

A lança na mão esquerda de São Tomé mostra-nos a forma como ele foi martirizado: a lançadas. Assim, aquele que duvidara da ressurreição de Cristo, entregou sua vida por anunciar que Jesus estava vivo e atuante. Mas seu testemunho deixou uma semente cristã na Índia. Na região onde ele pregou o Evangelho foram construídas sete igrejas e o cristianismo ainda persiste firme, cercado por várias outras crenças.

Milagre

Uma das igrejas de Kerala foi construída diante de poste fixado ali por São Tomé. Na ocasião, São Tomé profetizou que as águas do mar nunca chegariam até ali. E, de fato, no tsunami recente de 2004, quando toda a região foi devastada pelas ondas gigantes, a Igreja de São Tomé, onde estão suas relíquias, permaneceu intacta. As águas chegaram somente até o poste fixado pelo santo.

Oração a São Tomé

"Ó Apóstolo São Tomé, experimentaste o desejo de querer morrer com Jesus, sentiste a dificuldade de não conhecer o Caminho, e viveste na incerteza e na obscuridade da dúvida, no dia de Páscoa. Na alegria do encontro com Jesus Ressuscitado, na comoção da fé reencontrada, num ímpeto de terno amor, exclamaste: "Meu Senhor e meu Deus!" Ó Espírito Santo, no dia de Pentecostes, transformou-te num corajoso missionário de Cristo,incansável peregrino do mundo, até aos extremos confins da terra. Protege a tua Igreja, a mim e à minha família e faz com que todos encontrem o Caminho, a Paz e a Alegria para anunciar, com paixão e abertamente, que Cristo é o único Salvador do Mundo, ontem, hoje e sempre. Amém."

Fonte:https://cruzterrasanta.com.br/

sexta-feira, 2 de julho de 2021

STF começa hoje julgamento do século sobre Terras Indígenas

Foto: Tiago Miotto/CIMI
30 de junho de 2021

O Supremo Tribunal Federal (STF) inicia, hoje (30/6), o julgamento que definirá o futuro das demarcações das Terras Indígenas (TIs) no Brasil.

A Corte vai analisar a ação de reintegração de posse movida pelo governo de Santa Catarina contra o povo Xokleng, referente à TI Ibirama-Laklãnõ, onde também vivem os povos Guarani e Kaingang. Em 2019, o STF deu status de “repercussão geral” ao processo, o que significa que a decisão servirá de diretriz para a gestão federal e todas as instâncias da Justiça no que diz respeito aos procedimentos demarcatórios.

Os ministros também vão analisar a determinação do ministro Edson Fachin, de maio do ano passado, de suspender os efeitos do Parecer 001/2017 da Advocacia-Geral da União (AGU). A norma oficializou o chamado “marco temporal”, entre outros pontos, e vem sendo usada pelo governo federal para paralisar e tentar reverter as demarcações. Na mesma decisão do ano passado, Fachin suspendeu, até o final da pandemia da Covid-19, todos os processos judiciais que poderiam resultar em despejos ou na anulação de procedimentos demarcatórios. Essa determinação também deverá ser apreciada pelo tribunal.

O “marco temporal” é uma interpretação defendida por ruralistas e setores interessados na exploração das TIs que restringe os direitos constitucionais dos povos indígenas. De acordo com ela, essas populações só teriam direito à terra se estivessem sobre sua posse no dia 5 de outubro de 1988, data da promulgação da Constituição. Alternativamente, se não estivessem na terra, precisariam estar em disputa judicial ou em conflito material comprovado pela área na mesma data.

“O ‘marco temporal’ é uma interpretação defendida por ruralistas e setores interessados na exploração das TIs que restringe os direitos constitucionais dos povos indígenas”

A tese é injusta porque desconsidera as expulsões, remoções forçadas e todas as violências sofridas pelos indígenas até a promulgação da Constituição. Além disso, ignora o fato de que, até 1988, eles eram tutelados pelo Estado e não podiam entrar na Justiça de forma independente para lutar por seus direitos.

O julgamento estava marcado anteriormente para 11 de junho, mas foi suspenso por um pedido de “destaque” do ministro Alexandre de Moraes, um minuto após começar. Os demais ministros sequer chegaram a depositar seus votos. Apesar disso, o voto do relator, ministro Edson Fachin, foi divulgado.

O julgamento será transmitido pela TV Justiça, com apresentação e debate dos votos. Não há garantia que seja concluído nessa data ou mesmo na sessão extraordinária, já marcada para o dia seguinte (1o de julho), porque os ministros podem pedir para avaliar o processo melhor, com um pedido de “vistas”, suspendendo-o e transferindo-o para uma data incerta.

A TI Ibirama-Laklãnõ está localizada entre os municípios de Doutor Pedrinho, Itaiópolis, Vitor Meireles e José Boiteux, 236 km a noroeste de Florianópolis (SC). A área tem um longo histórico de demarcações e disputas, que se arrasta por todo o século XX, no qual foi reduzida drasticamente. Foi identificada por estudos da Fundação Nacional do Índio (Funai) em 2001, e declarada pelo Ministério da Justiça, como pertencente ao povo Xokleng, em 2003. Os indígenas nunca pararam de reivindicar o direito ao seu território ancestral.

“A cada tempo que se passa, se encontram grandes dificuldades para a demarcação de terra no Brasil. Os povos indígenas precisam ter reconhecidos seus direitos tradicionais”

Foto: Tiago Miotto/CIMI

O que dizem os participantes do processo?

“A demora na demarcação das terras indígenas é muito preocupante. Porque, a cada tempo que se passa, se encontram grandes dificuldades para a demarcação de terra no Brasil. Os povos indígenas precisam ter reconhecidos seus direitos tradicionais. E nós gostaríamos que fosse julgada a repercussão geral, que fosse a favor, que não se falasse mais em marco temporal.” – Brasílio Priprá, uma das principais lideranças Xokleng

“A gente espera que o Supremo possa adotar uma interpretação mais justa, razoável, e que possa ajudar a efetivar direitos. E não mais utilizar, por exemplo, a tese do marco temporal, para limitar o reconhecimento de direitos a nós, povos indígenas… o que já vem acontecendo nos últimos dez anos. Mas também pode fortalecer a nossa luta nesse enfrentamento com os outros poderes, que utilizam do marco temporal como um critério para restringir direitos”. – Samara Pataxó, advogada da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib)   

“A forma como o povo perdeu o território foi a forma mais violenta, mais vil, mais terrível. Houve, no início do século passado, a demarcação sem critérios técnicos. Perdeu-se, na década de 1920, parte significativa do território. Em 1950, a mesma coisa. Depois, a construção de uma barragem levou as melhores terras. E nesse contexto se dá a disputa do povo Xokleng, para que de fato seja garantida a devolução dessas áreas roubadas”.  – Rafael Modesto, advogado da comunidade Xokleng e também assessor jurídico do Conselho Indigenista Missionário (Cimi).  

“A forma como o povo perdeu o território foi a forma mais violenta, mais vil, mais terrível”

Levante Pela Terra

Povos indígenas de todas as regiões do país têm se mobilizado contra a tese do marco temporal. Desde o dia 8 de junho, em torno de 850 lideranças, de 50 povos, estão mobilizadas no acampamento Levante Pela Terra, em Brasília, contra o avanço da agenda anti-indígena do governo Bolsonaro e da bancada ruralista no Congresso.

“O levante é um chamado da terra a todos os povos do Brasil para que nós mostremos para esse genocida quem são os verdadeiros donos da terra. Estamos em Brasília pela garantia dos nossos direitos originários e para dizer ‘fora Bolsonaro genocida, e seus projetos maquiavélicos contra as populações indígenas’”, afirma Kretã Kaingang, coordenador da Apib.

Nos territórios, há semanas os povos indígenas têm se mobilizado contra o “pacote da maldade” que tramita no Congresso Nacional, a exemplo do Projeto de Lei 490/2007, que abre as terras indígenas para a exploração econômica predatória e inviabiliza, na prática, novas demarcações. Nos “trancaços” de rodovias, rituais e rezas, os povos também se posicionam contrários à tese do marco temporal, que busca restringir os seus direitos constitucionais.

Fonte: Ascom/ Cimi

https://repam.org.br/

Todos os cientistas são ateus?

Editora Cléofas

Pesquisadores da Universidade Rice (EUA) entrevistaram 9.422 cientistas em oito regiões do mundo: França, Hong Kong, Índia, Itália, Taiwan, Turquia, Reino Unido e EUA. Os resultados vão surpreender você.

Como cientistas veem a religião

Como alguns cientistas tornaram-se famosos não em seus campos de especialidade, mas vendendo livros criticando as religiões, criou-se uma suposição de que a maior parte dos cientistas são ateus ou pregadores do ateísmo, escreveu o “Diário da Saúde”.

Mas essa suposição foi mais uma vez contestada.

E agora pela primeira vez por uma pesquisa em nível mundial, que analisou como os cientistas encaram a religião e como se relacionam com ela.

Pesquisadores da Universidade Rice (EUA) entrevistaram 9.422 cientistas em oito regiões do mundo: França, Hong Kong, Índia, Itália, Taiwan, Turquia, Reino Unido e EUA.

A equipe também viajou a estas regiões para realizar entrevistas em profundidade com 609 desses participantes, o que torna esta a maior pesquisa mundial já realizada sobre as relações entre fé e ciência do ponto de vista dos cientistas.

Mais religiosos que a média

“Mais da metade dos cientistas na Índia, Itália, Taiwan e Turquia se auto identificam como religiosos”, relata Elaine Howard Ecklund, principal autora da pesquisa.

“E é impressionante que existem aproximadamente o dobro de ‘ateus convictos’ na população em geral de Hong Kong, por exemplo (55%) do que na comunidade científica neste país (26%)”, acrescentou.

Taiwan é outro exemplo, onde 54% dos cientistas identificam-se como religiosos, em comparação com 44% da população em geral.

Conflito, que conflito?

No geral, os resultados contestam a suposição tradicional sobre o caráter irreligioso dos cientistas de todo o mundo.

Quando perguntados sobre os termos de um eventual “conflito” entre religião e ciência, apenas uma minoria dos cientistas em cada contexto regional acredita que haja de fato um conflito entre ciência e religião.

No Reino Unido – um dos países mais seculares do mundo – menos de um terço (32%) dos cientistas caracterizaram a interface entre ciência e fé como sendo de conflito.

Nos EUA, este número foi de apenas 29%. E 25% dos cientistas de Hong Kong, 27% dos cientistas indianos e 23% dos cientistas de Taiwan acreditam que a ciência e a religião podem coexistir e serem usadas uma para apoiar a outra.

Religião como apoio à Ética

Além dos resultados quantitativos, os pesquisadores descobriram nuances nas respostas dos cientistas durante as entrevistas. Por exemplo, numerosos cientistas expressam como a religião pode fornecer um “ponto de checagem” em áreas eticamente nebulosas.

“(A religião fornece uma) forma de verificação naquelas ocasiões em que você pode ser tentado a pegar um atalho porque você deseja que algo seja publicado e você pensa: ‘Ah, essa experiência não foi boa o suficiente, mas se eu retratá-la desta forma, vai parecer que é’”, comentou um professor de biologia do Reino Unido.

Finalmente, muitos cientistas mencionaram modos de acomodar as visões ou práticas religiosas, sejam dos alunos ou dos seus colegas.

“As questões religiosas (são) muito comuns aqui porque todo mundo fala a que templo vai, a qual igreja pertence. Assim, não é realmente um problema que escondemos: nós simplesmente falamos a respeito porque, em Taiwan, nós temos pessoas [de] diferentes religiões”, disse um professor de biologia de Taiwan.

Fonte: http://pt.aleteia.org/2016/01/19/todos-os-cientistas-sao-ateus/

https://cleofas.com.br/

O que é a Ciência? – explicando de forma simples e compreensível

Shutterstock | alphaspirit
Por Alexandre Ribeiro

E por que devemos ter cuidado com os “negacionistas" e com os "oportunistas".

Durante a pandemia de Covid-19, poucos termos foram mais maltratados do que a palavra “Ciência”. Especialmente os políticos usaram e abusaram da “Ciência”. Os políticos de esquerda dizendo que os de direita eram “inimigos da Ciência”. E os políticos de direita dizendo que os de esquerda eram “manipuladores da Ciência”.

Sempre que um político começa a atacar seu adversário e cita a “Ciência”, eu imagino alguém perguntando: “antes de prosseguir, o senhor(a) poderia por favor nos dizer o que entende por ‘Ciência’?” “Afinal, o que é a ‘Ciência’ para o senhor(a)?”

Isso também serve para aquele nosso amigo, amiga ou parente que fica atacando seu inimigo político (ou, por outro lado, defendendo seu ídolo político) citando a “Ciência”.

Definição

Dito de forma bem simples, a Ciência é o campo da atividade humana que busca descobrir leis que possam explicar a realidade. Ou seja, a Ciência investiga os padrões e regularidades (leis) da natureza e das coisas (realidade).

Assim, a Ciência nos ajuda a formular opiniões corretas sobre os fatos. E isso é muito importante, porque a nossa opinião (a nossa crença, aquilo em que acreditamos) vai acabar determinando as nossas atitudes e o nosso modo de agir.

“O negacionista”

Quando alguém de esquerda acusa o adversário de direita de ser “negacionista” (ou seja, irracional e anti-científico), ele deve apresentar as razões pelas quais acredita que seu adversário seja de fato “negacionista”. 

Por exemplo, uma pessoa tem uma atitude “negacionista” quando nega a eficácia das vacinas no combate à pandemia de Covid-19. Ou seja, um “negacionista” tem como atitude, entre outras formas de agir, negar uma proposição verdadeira (“as vacinas anti-covid são eficazes” é uma proposição verdadeira).

Fica difícil discutir com um “negacionista extremista”, pois de fato ele tem como critério de pensamento e ação a irracionalidade. 

“O oportunista”

Por outro lado, quando alguém de direita acusa o adversário de esquerda de ser “oportunista” (ou seja, um tipo de farsante ou manipulador de dados científicos segundo seus interesses), ele deve provar sua acusação.

Por exemplo, uma pessoa tem uma atitude “oportunista” quando defende o confinamento total (lockdown) como forma de combater a Covid-19. Ou seja, o “oportunista” nega a complexidade da realidade e das formas de vida das pessoas. Ele tende ao viés autoritário, pois considera os dados científicos como infalíveis (assim, pode ser chamado de “oportunista cientificista”).

Fica difícil discutir com um “oportunista extremista”, pois de fato ele tem como critério de pensamento e ação o totalitarismo, tornando-se assim um inimigo da liberdade.

Infalibilidade

A Ciência não é infalível. Tampouco pode-se prescindir dela. Ou seja, as leis e as diretrizes que a Ciência formula não são definitivas (elas podem ser aperfeiçoadas), mas não podem ser desprezadas, pois nos ajudam a enfrentar com rigor e critério os problemas que se apresentam.

Resumindo

  • a Ciência nos ajuda a descobrir leis que possam explicar a realidade e responder a seus problemas;
  • a Ciência, ainda que falível e aperfeiçoável, não pode ser negada (negacionismo) sem que isso cause graves danos à saúde das pessoas;
  • por outro lado, a Ciência não pode ser tratada com a verdade última e absoluta (oportunismo cientificista) sem que isso cause graves danos à liberdade.

É preciso estar alerta contra os “negacionistas” (irracionais) e contra os “oportunistas” (cientificistas), pois se ambos somarem suas forças, podem acabar destruindo de uma vez só a saúde e a liberdade de um povo.

Fonte: Aleteia

Nas últimas duas semanas, fogo em várias igrejas no Canadá

Guadium Press
Ontem um incêndio destruiu a centenária igreja católica em Morinville.

Redação (01/07/2021 11:38Gaudium Press) Outra igreja católica foi incendiada na madrugada de quarta-feira. Os moradores presenciaram o momento em que o campanário e o telhado da igreja desmoronaram, cercados por chamas. Ela era o “coração e a alma” da cidade de Morinville, onde havia estado por mais de um século, de acordo com o prefeito Barry Turner.

“O que aconteceu foi um evento terrível e trágico para nossa comunidade”, declarou o prefeito de Morinville em uma coletiva de imprensa, horas depois da Igreja de St. Jean Baptiste pegar fogo.

Jason Kenney, primeiro-ministro de Alberta, afirmou que esse incêndio parece ser um crime de ódio e chamou-o de “inaceitável”.

“Esses ataques direcionados às igrejas cristãs são tentativas de destruir os locais espirituais que são importantes para as pessoas de fé em Alberta, inclusive para muitos indígenas”, disse Kenney.

Ele acrescentou que instruiu a polícia na província para intensificar o “monitoramento e proteção de potenciais alvos locais “.

Primeiro-ministro do Canadá

Pelo menos seis outras igrejas católicas no Canadá pegaram fogo na última semana.

Ontem, o primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau, mostrou seu descontentamento com os vários incêndios recentes em igrejas em todo o Canadá, dizendo que “destruir lugares de culto, não é o caminho a seguir”.

Os comentários de Trudeau vêm após várias investigações sobre os incêndios “suspeitos” – alguns acreditam ser criminosos – em diversas igrejas tanto católicas quanto anglicanas nas últimas semanas.

Fonte: https://gaudiumpress.org/

Pe. Manuel Pérez Candela

Pe. Manuel Pérez Candela
Pároco da Paróquia Nossa Senhora da Imaculada Conceição - Sobradinho/DF