|
Papa Francisco no Memorial da Paz em Hiroshima, novembro de 2019 |
No
aniversário de 75 anos da primeira bomba atômica que explodiu em Hiroshima, o
Papa Francisco reitera, numa mensagem enviada ao governador da província de
Hiroshima, Hidehiko Yuzaki, que somente sem armas nucleares o mundo pode
aspirar à paz.
Giancarlo la Vella/Mariangela
Jaguraba – Vatican News
O Papa Francisco se dirige às pessoas
que, nesta quinta-feira (06/08), em Hiroshima e em todo o Japão, recordam as
milhares de vítimas da primeira bomba nuclear. Francisco saúda os sobreviventes
do hibakusha, termo japonês que se refere aos que sobreviveram à explosão
atômica.
A viagem apostólica ao Japão em 2019
“Tive o privilégio de ir pessoalmente
às cidades de Hiroshima e Nagasaki, durante minha visita apostólica em novembro
do ano passado, em que visitei o Memorial da Paz de Hiroshima e o Parque
Hipocentro de Nagasaki, escreve o Pontífice na mensagem enviada ao governador
da província de Hiroshima, Hidehiko Yuzaki. Nesses lugares, Francisco meditou
sobre a aniquilação das muitas vidas humanas e das duas cidades. Mais uma vez o
Santo Padre tornou-se defensor e portador do grito dos pobres, que estão sempre
entre as primeiras vítimas da violência e dos conflitos.
A escolha da paz
“Para
que a paz floresça”, enfatiza Francisco em sua mensagem, “todos devem depor
suas armas, sobretudo as mais poderosas e destruidoras, como as armas
nucleares, que podem paralisar e destruir cidades, países inteiros”. O Papa
repete o que disse no Memorial da Paz de Hiroshima, em 24 de novembro de 2019:
“O uso da energia atômica para fins bélicos é imoral, assim como a posse de
armas nucleares é imoral. Que as vozes proféticas dos sobreviventes de
Hiroshima e Nagasaki continuem servindo de aviso para nós e para as gerações
futuras”, conclui o Papa.
Vatican News
Nenhum comentário:
Postar um comentário