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segunda-feira, 17 de janeiro de 2022

Cardeal lamenta aumento de ataques a locais de culto

Basílica do Santuário Nacional da Imaculada Conceição em
Washington, D.C. / Crédito: Basílica do Santuário Nacional
da Imaculada Conceição

NOVA IORQUE, 17 jan. 22 / 09:08 am (ACI).- Como parte do Dia Nacional da Liberdade Religiosa 2022 celebrado neste sábado, o cardeal Timothy Dolan, arcebispo de Nova York, lamentou o vandalismo contra locais de culto nos EUA.

"Por quase dois anos, os bispos dos EUA notaram a tendência preocupante de vandalismo nas igrejas católicas e a destruição de estátuas", disse o cardeal num comunicado de 14 de janeiro.

Houve pelo menos 113 incidentes em 29 estados e no Distrito de Columbia desde maio de 2020. Os incidentes incluem incêndio criminoso, imagens danificadas, pichações com suásticas e linguagem anticatólica, atos de destruição e vandalismo.

O cardeal Dolan, presidente do Comitê de Liberdade Religiosa da Conferência dos Bispos Católicos dos Estados Unidos (USCCB, na sigla em inglês), comentou que “outros grupos religiosos também experimentam essas agressões e, em algumas comunidades, ocorrem com muito mais frequência”.

“Um ataque a uma casa de culto é certamente um ataque à comunidade específica que ali se reúne. É também um ataque ao princípio fundamental da América como um lugar onde todas as pessoas podem praticar livremente sua fé. E é um ataque ao espírito humano, que anseia conhecer a verdade sobre Deus e como agir à luz da verdade”, refletiu.

Por outro lado, o cardeal Dolan destacou que “a arte religiosa instrui e inspira” e “nos lembra que vivemos mais plenamente quando direcionamos nossa vida para nosso Criador e nosso próximo”.

“A desfiguração de tais símbolos públicos do sagrado degrada nossa vida comum e prejudica o bem comum”, disse Dolan. "Tomemos a determinação de promover a liberdade religiosa para todas as pessoas e honrar o lugar do sagrado tanto em nossas vidas como em nossas paisagens”.

Fonte: https://www.acidigital.com/

O Papa: "Tenho saudades de poder andar nas ruas como em Buenos Aires"

O Papa Francisco visita uma loja de discos | Vatican News

Francisco responde com uma breve carta ao jornalista Javier Martínez Brocal que, em 11 de janeiro, o havia fotografado saindo da loja de discos: "Siga a vocação dos jornalistas mesmo que isso signifique colocar o Papa em dificuldade".

Salvatore Cernuzio/Raimundo de Lima – Vatican News

"O que mais sinto falta nesta Diocese (de Roma) é de não poder mais andar pelas ruas, como fazia em Buenos Aires, andando de uma paróquia para outra." Uma confidência expressa desde o início de seu pontificado e que o Papa Francisco agora repete numa carta em resposta ao jornalista espanhol Javier Martínez Brocal. Ele é o diretor do Rome Reports que, no último dia 11 de janeiro, estava passando em torno do Pantheon no centro de Roma, e que imortalizou o Papa deixando Stereosound, a loja de discos cujos donos ele conhece desde o tempo em que era arcebispo de Buenos Aires.

A foto em preto e branco do Pontífice na entrada da chamada "discoteca Pantheon" - como os romanos chamam a loja -, com um disco de música clássica debaixo do braço dado a ele pela proprietária da loja, Letizia Giostra, e sua filha Tiziana, tornou-se viral nas redes sociais em poucos minutos, e foi retomada por sites do mundo inteiro.

Humor e vocação

Brocal escreveu ao Papa para dizer-lhe que lamentava que ele, um amante da liberdade, fosse obrigado a ficar dentro de casa porque cada vez que saia, era pego por uma câmera. Mas acrescentou que notícias como estas das saídas imprevistas do Papa conseguem nos fazer sorrir em um momento em que só falamos de tragédias. Francisco agradeceu por este "nobre e belíssimo" post. Ao mesmo tempo, acrescentou na carta, "não se pode negar que foi uma 'falta de sorte' que, depois de tomar todas as precauções, havia um jornalista esperando por uma pessoa na praça de táxi". Escreveu o Papa em tom de brincadeira, como ele deixou claro logo em seguida na missiva: "Não devemos perder nosso senso de humor". O Pontífice encorajou, ademais, a se "cumprir a vocação própria" do jornalista "mesmo que isso signifique colocar o Papa em dificuldade".

Uma visita "humana

O Papa Francisco - não é de se surpreender suas saídas fora de programa, após ter visitado uma loja de ótica em 2015 e depois uma loja ortopédica em 2016 - tinha ido à loja de música no coração de Roma no final da tarde da última terça-feira para abençoar as instalações recentemente reformadas. Durante cerca de dez minutos ele falou com os proprietários, conhecidos de longa data desde o tempo em que se hospedava, como arcebispo de Buenos Aires, na Casa do Clero, na Via della Scrofa. Foi uma visita "belíssima" e "humana", como relatou a proprietária da loja.

A saudade de sair pelas ruas

Desde o início de seu pontificado, Francisco revelou a saudade de circular livremente pela cidade como estava acostumado a fazer na metrópole porteña, onde também usava habitualmente o transporte público. "Sinto saudades de sair às ruas, isto sim eu desejo, a tranquilidade de andar na rua, ou ir a uma pizzaria para comer uma boa pizza... Sempre fui 'da rua'", revelou ao jornal argentino La voz del pueblo em 2015. E dois anos depois, em 2017, entrevistado pela Scarp de tenis, uma revista dos sem-teto de Milão apoiada pela Caritas, ele repetiu: "Só me falta uma coisa: a possibilidade de sair e andar pelas ruas. Eu gosto de visitar paróquias e encontrar as pessoas". Um conceito que ele repetiu numa recente entrevista à rádio espanhola Cope.

Fonte: https://www.vaticannews.va/pt

Santo Antão, abade

S. Antão | arquisp
17 de janeiro

Santo Antonio do Deserto ou Antão do Egito

Antonio do Deserto nasceu na cidade de Conam, no coração do antigo Egito, em 251, e batizado com o nome de Antão. Era o primogênito de uma família cristã de camponeses abastados e tinha apenas uma irmã.

Aos vinte anos, com a morte dos pais, herdou todos os bens e a irmã para cuidar. Mas, numa missa, foi tocado pela mensagem do Evangelho em que Cristo ensina a quem quer ser perfeito: "Vende os teus bens, dá aos pobres e terás um tesouro nos céus. Depois, vem e me segue". Foi exatamente o que ele fez. Distribuiu tudo o que tinha aos pobres, consagrou sua irmã ao estado de virgem cristã e se retirou para um deserto não muito longe de sua casa.

Passou a viver na oração e na penitência, dedicado exclusivamente à Deus. Como, entretanto, não deixava de atender quem lhe pedia orientação e ajuda, começou a ser muito procurado. Por isto, decidiu se retirar ainda para mais longe, vivendo numa gruta abandonada, por dezoito anos. Assim surgiu Antonio do Deserto o único discípulo do santo mais singular da Igreja: São Paulo, o ermitão.

Mas seus seguidores não o abandonavam. Aos cinqüenta e cinco anos, atendeu o pedido de seus discípulos, abandonando o isolamento do deserto. Com isto, nasceu uma forma curiosa de eremitas, os discípulos viviam solitários, cada um em sua cabana, mas todos em contato e sob a direção espiritual de Antonio.

A fama de sua extraordinária experiência de vida santa no deserto, correu o mundo. Passou a ser o modelo do monge recluso e chamado, até hoje, de "pai dos monges cristãos".
Antonio não deixou de ser procurado também pelo próprio clero, por magistrados e peregrinos que não abriam mão de seus conselhos e consolo. Até o imperador Constantino e seus filhos estiveram com ele.

Mas, o corajoso Antonio esteve em Alexandria duas vezes: em 311 e 335. A primeira para animar e confortar os cristãos perseguidos por Diocleciano. E a segunda, para defender seu discípulo Atanásio, que era o bispo, e estava sendo perseguido e caluniado pelos arianos e para exortar os cristãos a se manterem fiéis à doutrina do Concílio de Nicéia de 325.

Ele também profetizou sua morte, depois de uma última visão de Deus com seus santos, que ocorreu aos cento e cinco anos, em 17 de janeiro de 356, na cidade de Coltzum, Egito. Antonio do Deserto ou Antão do Egito, foi colocado no Livro dos Santos para ser cultuado no dia de sua morte. Santo Atanásio foi o discípulo e amigo que escreveu sua biografia, registrando tudo sobre o caráter, costumes, obras e pensamento do monge mais ilustre da Igreja Católica antiga.

As suas relíquias são conservadas na igreja de Santo Antonio de Viennois, na França, onde os seus discípulos construíram um hospital e numerosas casas para abrigar os doentes abandonados. Mais tarde, se tornaram uma congregação e receberam o nome de "Ordem dos Hospedeiros Antonianos", que atravessou os séculos, vigorosa e prestigiada.

*Fonte: Pia Sociedade Filhas de São Paulo Paulinas http://www.paulinas.org.br

https://arquisp.org.br/

domingo, 16 de janeiro de 2022

Vacina contra a Covid: o sacrifício de um indígena para garantir a imunização do pai

EM Estado de Minas
Por Ricardo Sanches

O jovem indígena caminhou com o pai nas costas por 6 horas até chegar ao posto de saúde mais próximo de onde eles vivem.

A imagem correu o mundo: um indígena carrega o pai nas costas no caminho até o posto de saúde para que ele recebesse a vacina contra a Covid-19.

O fato aconteceu no Brasil, mais especificamente no estado do Pará. A cena foi flagrada pelo médico Erik Jennings Simões, que postou a fotografia no seu perfil no Instagram.

De acordo com o médico, o indígena Tawy Zó’é, de 24 anos, caminhou com o pai dele, Wahu Zó’é, 67, nas costas por mais de seis horas até o posto de vacinação mais próximo da aldeia onde eles vivem. A aldeia fica no norte do estado. No trajeto, a densa floresta amazônica, com seus “morros, igarapés e obstáculos”. Nenhum deles, entretanto, foi entrave para o filho, que queria ver o pai imunizado.

Depois de receber a vacina no posto de saúde, o indígena andou mais seis horas com o pai nas costas: era a volta para a casa.

Segundo a BBC, o filho teve que carregar o pai porque o senhor tinha a visão comprometida, além de problemas urinários.

A BBC também informou que a fotografia foi tirada em janeiro de 2021 e postada somente um ano depois. Neste tempo, muita coisa aconteceu. Infelizmente, o senhor Wahu morreu por causa de complicações no trato urinário. Já o rapaz continua firme e forte na aldeia. Ele já recebeu a terceira dose da vacina contra a Covid.

A imagem, portanto, eterniza o imenso amor e o duro sacrifício de um filho pelo pai.

A Covid entre os indígenas do Brasil

O povo Zó’é é considerado bem isolado da sociedade por conta da região em que habitam. Talvez isso explique o fato de, segundo o médico Erik Jennings, não se ter registrado nenhum caso de Covid-19 entre essa população desde o início da pandemia.

Uma realidade muito diferente da situação geral dos indígenas no Brasil. Segundo o Ministério da Saúde, entre os povos atendidos pela Secretaria Especial de Saúde Indígena (SESAI), desde março de 2020 foram confirmados 57,3 mil casos de covid-19 entre indígenas no país. A doença causou cerca de 860 mortes entre essa população.

Ainda segundo o Ministério da Saúde, 85% dos indígenas com mais de 18 anos já receberam duas doses ou dose única da vacina contra Covid.

Fonte: https://pt.aleteia.org/

Número de suicídios aumenta na Espanha para “níveis históricos”

Shutterstock | Ollyy
Por Francisco Vêneto

Aumentos alarmantes foram registrados inclusive entre adolescentes e idosos.

O número de suicídios na Espanha aumentou para “níveis históricos” nesta pandemia.

Entre os dados alarmantes divulgados no final do ano passado está o fato de que, em 2020, o país registrou o maior número de suicídios da sua história: 3.941 pessoas tiraram a própria vida, 74% das quais eram homens e 26% mulheres. Trata-se de um aumento de 7,4% na comparação com 2019. Os números de 2021 ainda não foram consolidados.

Outra informação alarmante é que, em 2020, o suicídio se tornou a primeira causa de mortes não naturais na Espanha. As mortes por acidentes de trânsito, por exemplo, são cerca de três vezes menos frequentes do que os suicídios no país.

A faixa etária com o maior número de suicídios entre os espanhóis é a dos 40 a 59 anos, com um total de 1.608 em 2020, mas há um crescimento muito preocupante na faixa dos jovens menores de 15 anos: houve 14 suicídios de adolescentes desse grupo etário em 2020, nada menos que o dobro dos casos de 2019. Ainda em 2020, foi registrado 20% de aumento do número de suicídios também entre os maiores de 80 anos.

Por outro lado, também tem chamado atenção o fato de que, entre as medidas preventivas, está crescendo o reconhecimento da importância da espiritualidade e da religião como fatores capazes de ajudar as pessoas que pensam em suicídio a não cometerem o ato.

Um exemplo vem da Colômbia, onde a Universidade Católica Luis Amigó, de Medellín, realizou uma pesquisa nos registros psicológicos de pessoas que se suicidaram e constatou que, na grande maioria dos casos, não constam dados sobre fatores espirituais ou religiosos na análise da vida dessas pessoas. Os pesquisadores observam, no entanto, que “o fator espiritual-religioso é indispensável tanto na prevenção do suicídio quanto na intervenção oportuna antes do ato suicida” e mesmo depois do fato consumado, no tocante aos familiares impactados pela perda violenta. Eles acrescentam, porém, que a relevância do fator espiritual-religioso é “em grande parte desconhecida pelos profissionais de saúde mental”.

O assunto é, promissoramente, cada vez mais abordado também pelas pastorais da Igreja Católica envolvidas na promoção da vida e no acolhimento e acompanhamento espiritual das pessoas em risco de suicídio.

Fonte: https://pt.aleteia.org/

II Domingo do Tempo Comum - Ano C

Dom Paulo Cezar | arqbrasilia

Palavra do Pastor

II Domingo do Tempo Comum - Ano C

Dom Paulo Cezar Costa

Arcebispo Metropolitano de Brasília

Fazei tudo o que ele vos disser

A Palavra de Deus, no Evangelho deste domingo, nos faz olhar para o mistério de Maria, nesta bela narrativa das Bodas de Caná (Jo 2, 1-11). Uma festa de casamento onde está presente a Mãe de Jesus, Jesus e seus discípulos. Nesta festa, o vinho vem a faltar. O vinho significa os tempos messiânicos, os bens messiânicos. A mãe de Jesus lhe diz: “Eles não tem mais vinho”. Jesus responde: “Que queres de mim, mulher? Minha hora ainda não chegou”. A hora de Jesus é o momento da sua morte, da sua entrega na cruz. O Evangelho de São João é voltado para essa hora. É o momento da glorificação do Filho do Homem. Maria diz aos servos: “Fazei tudo o que ele vos disser”. Ela aponta para os servos a vontade do Filho. Os servos, nesta cena, são descritos com a palavra grega diakonos. Diakonos significa o discípulo. Ela, nesta cena, nos aponta a vontade do Filho, mas onde está contida a vontade do Filho? Onde encontrar a vontade do Filho? A vontade do Filho se encontra nas Escrituras, na Palavra de Deus, principalmente nos Evangelhos.

O papa Bento XVI, na Verbum Domini, n. 27 afirma que o mistério de Maria está intimamente ligado à Palavra de Deus.  “No nosso tempo, é preciso que os fiéis sejam ajudados a descobrir melhor a ligação entre Maria de Nazaré e a escuta crente da Palavra divina”. Maria foi a mulher que acolheu a Palavra, gerou a Palavra, viveu da Palavra de Deus. Olhando para ela, nossa Igreja Arquidiocesana quer ser uma Igreja fiel a este mandato de Maria. Para isso, o nosso Plano Arquidiocesano de Pastoral se centra na Palavra de Deus.

Queremos que a palavra de Deus esteja no centro da vida de cada católico, de cada pastoral, de cada movimento, como já nos exorta a Verbum Domini, n. 73: “Nesta linha, o sínodo convidou a um esforço Pastoral particular para que a Palavra de Deus apareça em lugar central na vida da Igreja, recomendando que «se incremente a “pastoral bíblica”, não em justaposição com outras formas da pastoral mas como animação bíblica da pastoral inteira». Não se trata simplesmente de acrescentar qualquer encontro na paróquia ou na diocese, mas de verificar que, nas atividades habituais das comunidades cristãs, nas paróquias, nas associações e nos movimentos, se tenha realmente a peito o encontro pessoal com Cristo que Se comunica a nós na sua Palavra. Dado que «a ignorância das Escrituras é a ignorância de Cristo», então podemos esperar que a animação bíblica de toda a pastoral ordinária e extraordinária levará a um maior conhecimento da Pessoa de Cristo, Revelador do Pai e plenitude da Revelação divina”.

Parte-se da firme convicção de que a Palavra de Deus ouvida, acolhida, meditada, rezada formou no decorrer da história da salvação, homens e mulheres livres e operantes e que ela continuará a realizar esta mesma realidade hoje. Por isso, trabalhamos por uma Igreja centrada na Palavra, uma Igreja que escute a Palavra, a medite, a reze. Queremos que a Palavra de Deus continue a formar, hoje, o discípulo missionário, a comunidade eclesial missionária.

Fonte: https://arqbrasilia.com.br/

Papa Francisco: Deus quer o melhor para nós, quer que sejamos felizes

Papa Francisco na oração do Ângelus. Foto: Vatican Media
Por Mercedes de la Torre

Vaticano, 16 jan. 22 / 10:33 am (ACI).- Na oração do Ângelus dominical hoje, 16 de janeiro, o papa Francisco refletiu sobre o episódio das bodas de Caná, quando Jesus transformou água em vinho. O papa destacou que “Deus quer o melhor para nós, Ele quer que sejamos felizes”, pois “a alegria que Jesus deixa no coração é plena e sem pretensões”.

O papa disse que “o evangelista João não fala de um milagre, ou seja, de um evento poderoso e extraordinário que gera maravilhas. Ele escreve que em Caná ocorre um sinal, que desperta a fé dos discípulos”.

Nesse sentido, Francisco destacou que “o primeiro sinal ocorre enquanto dois recém-casados estão em dificuldade no dia mais importante de suas vidas. No meio da festa, falta um elemento essencial, o vinho, e a alegria corre o risco de acabar em meio às críticas e insatisfação dos convidados. Imaginemos como uma festa de casamento pode continuar apenas com água, é terrível…”.

“Simbolicamente, isto nos diz que Deus quer o melhor para nós, Ele quer que sejamos felizes. Ele não estabelece limites e não nos pede recompensa. No sinal de Jesus não há espaço para segundos fins, para exigências ao casal. Não, a alegria que Jesus deixa no coração é plena e sem pretensões. Nunca é aguada!”, afirmou.

O papa comentou que “é bonito pensar que o primeiro sinal que Jesus realiza não é uma cura extraordinária ou um prodígio no templo de Jerusalém, mas um gesto que atende a uma necessidade simples e concreta das pessoas comuns”. Acrescentou que “é um gesto doméstico”, porque “Ele está pronto para nos ajudar, para nos reerguer”. Por isso, convidou a estar atentos a esses “sinais” em nossas vidas.

Além disso, o Papa destacou que a primeira a notar o problema foi a Virgem Maria, que “discretamente o aponta para Jesus. E Ele intervém sem clamor, quase dar a perceber. Tudo se passa de forma reservada, ‘nos bastidores’: Jesus diz aos serventes para encher as talhas de água, que se transforma em vinho”.

“É assim que Deus age, com proximidade e discrição. Os discípulos de Jesus veem isto: eles veem que graças a Ele a festa de casamento se tornou ainda mais bela. E eles também veem a maneira de agir de Jesus, seu serviço escondido, de tal forma que os elogios pelo bom vinho vão então para o noivo. Assim a semente da fé começa a se desenvolver neles, ou seja, eles creem que em Jesus Deus está presente, o amor de Deus”, disse o papa.

Então, Francisco sugeriu “um exercício que pode nos fazer muito bem”, que consiste em “procurar em nossas memórias os sinais que o Senhor realizou em nossa vida, para nos mostrar que Ele nos ama; aquele momento difícil em que Deus me fez experimentar seu amor”.

“Perguntemo-nos: com que sinais, discretos e solícitos, Ele me fez sentir sua ternura? Quando me senti mais perto do Senhor, senti sua ternura, sua compaixão? Cada um de nós na história tem esses momentos, vamos procurar esses sinais, vamos lembrar... Como eu descobri sua proximidade e me deixou uma grande alegria no coração? Revivamos os momentos em que vivemos a sua presença e a intercessão de Maria”, convidou o Papa.

Por fim, o papa Francisco incentivou a rezar à Virgem Maria para que "Ela, a Mãe, que como em Caná está sempre atenta, nos ajude a valorizar os sinais de Deus em nossa vida”.

Fonte: https://www.acidigital.com/

O Papa manifesta proximidade ao Brasil atingido pelas enchentes

Papa reza pelas vítimas das enchentes no Brasil | Vatican News

Após a oração mariana deste II Domingo do Tempo Comum, o Papa Francisco lembrou aqueles que perderam a vida nas enchentes causadas pelas fortes chuvas que desde o início do mês de dezembro têm atingido vários Estados do Brasil. Tendo atingido inicialmente a Bahia e Minas Gerais, já são dez Estados castigados pelas chuvas e consequentes enchentes.

https://youtu.be/ZwuEuCUMPlo

Raimundo de Lima/Benedetta Capelli – Vatican News

Manifesto minha proximidade às pessoas afetadas por chuvas fortes e inundações em diferentes regiões do Brasil nas últimas semanas. Rezo em particular pelas vítimas e suas famílias, e por aqueles que perderam suas casas. Que Deus ajude os esforços daqueles que estão prestando socorro.

Foram as palavras do Santo Padre após a oração mariana do Angelus, ao meio-dia deste domingo, 16 de janeiro, II Domingo do Tempo Comum. A oração de Francisco ilumina a difícil situação do Brasil, onde a emergência nos dez Estados atingidos pelas chuvas e inundações continua elevada (durante e no pós-inundações), particularmente nos Estados da Bahia e Minas Gerais, nos quais já morreram 50 pessoas. As consequências para a população têm sido desastrosas, com a perda de casas, escolas e infraestrutura. Entre as localidades afetadas está Brumadinho, em Minas Gerais, onde o rompimento da barragem em 25 de janeiro de 2019 havia causado 270 mortes. Há também temores de rompimento de 42 barragens no país, incluindo a de Usina de Carioca, perto de Pará de Minas, onde mais de cem mil pessoas foram alertadas. Em Ouro Preto, lugar famoso por sua herança histórica, um deslizamento de terra e lama varreu um edifício neocolonial do século XIX, o primeiro da cidade, felizmente sem causar feridos. Segundo o último relatório da Defesa Civil, Minas tem atualmente 374 cidades em estado de emergência e 30,5 mil pessoas desabrigadas.

Atuação da Caritas

Diante das necessidades de tantas pessoas, tem havido uma mobilização internacional. A Caritas internacional está coordenando as ajudas em estreita colaboração com a Caritas brasileira. Os EUA e a União Europeia também forneceram as primeiras ajudas. Bruxelas enviou um milhão de euros em fundos de emergência para responder às consequências das enchentes. "Este financiamento - escreve a Comissão Europeia em uma nota - visa cobrir necessidades urgentes através do fornecimento de alimentos, água potável, abrigo e artigos domésticos. Os parceiros humanitários também apoiarão a população com serviços de saúde para mitigar o risco de epidemias".

Fonte: https://www.vaticannews.va/pt

São Tamaro

S. Tomaro | arquisp
16 de janeiro

São Tamaro (Tammaro)

Sabemos que no século cinco houve a grande invasão dos vândalos no norte da África liderados pelo rei Genserico. Eles promoveram a separação entre a nova população vândala e os cidadãos romanos. Em conseqüência, muitos padres acabam expulsos da África, incluindo Tammaro.

Os registros mostram que após de serem ameaçados os sacerdotes foram embarcados num navio que ficaria à deriva até atracar próximo da costa sul da Itália. Alí os sobreviventes desembarcaram e iniciaram uma caminhada de pregação do Evangelho ao longo dessa península.

Segundo a tradição, o sacerdote Tammaro foi um aluno da escola de Santo Agostinho, embora não haja registros que comprovem esse fato. E ainda, segundo os estudiosos, Tammaro se tornou um monge eremita na região de Caserta. Devido à sua sabedoria e solidariedade, o povo o teria aclamado bispo.

São muitos os registros da veneração que o povo tinha por esse religioso, principalmente os calendários litúrgicos antigos, além das inúmeras igrejas erguidas em sua homenagem.
Mesmo tendo deixado poucos dados e testemunhos de sua vida, a recordação e veneração de seu nome se mantiveram vigorosos ao longo dos séculos chegando aos nossos dias.

Sabe-se que o seu culto teria surgido na região do Benevento, especificamente onde hoje está a cidade de Nápoles. No século dezessete, os habitantes o proclamaram como seu padroeiro difundindo amplamente o seu culto.

Tammaro morreu por volta do ano 490, com a idade já avançada, na Vila Literno e foi sepultado na Catedral de Benevento, Itália. As relíquias foram colocadas em uma urna de mármore a qual resistiu ao bombardeio que destruiu a igreja onde estava para salvaguarda durante a Segunda Guerra Mundial.

Hoje, uma parte dessas relíquias encontra-se em Grumo Nevano, na Basílica dedicada à Santo Tammaro, que é venerado em 16 de janeiro.

*Fonte: Pia Sociedade Filhas de São Paulo Paulinas http://www.paulinas.org.br

https://arquisp.org.br/

Santo Arnaldo Janssen

S. Arnaldo Janssen | arquisp
15 de janeiro

Santo Arnaldo Janssen

Arnaldo Janssen nasceu em Goch, na Baixa Renânia, Alemanha, em 05 de novembro de 1837. Ele era o segundo filho de uma família numerosa de cristãos fervorosos de classe média e se tornou um gigante por sua obra de fundador e pela atividade fecunda do seu apostolado, junto aos pobres, migrantes, clérigos e fiéis.

Após concluir o estudo colegial na diocese de Gaesdonck em 1855, seguiu para Munster , ingressando na real academia da Prússia para estudar matemática, ciências naturais e filosofia. Dois anos depois seguiu para a universidade de Bonn, na Alemanha, onde se diplomou e obteve a habilitação para lecionar todas as matérias do colegial. Assim, tendo apenas 20 anos já era professor.

Pouco depois, entrou no Seminário de Munster e se consagrou sacerdote em 05 de agosto de 1861. Por quase doze anos, se dedicou ao ensino na escola pública e ao Apostolado da Oração como diretor na diocese, em Munster. Neste período amadureceu a idéia de se dedicar exclusivamente a obra missionária. Decidiu e renunciou aos cargos de professor e diretor. Este foi o derradeiro passo para o início de sua atividade de fundador.

Em 1873 fundou uma revista mensal chamada de "O pequeno mensageiro do Sagrado Coração", com o objetivo de informar os fiéis da necessidade de missionários no país e no exterior. Em 1874, conheceu o bispo de Hong Kong , percebendo que suas angustias eram as mesmas, teve a inspiração de fundar uma congregação missionária, que pudesse suprir as necessidades dos clérigos e dos fiéis.

No ano seguinte, instituiu na cidade de Steyl, Holanda, a primeira comunidade missionária de origem alemã, para a formação de sacerdotes e irmãos, que recebeu o nome de Sociedade do Verbo Divino. Padre Arnaldo resolveu que a base de formação sacerdotal teria a Regra da Terceira Ordem Dominicana. Nos anos que se sucederam, as obras e o apostolado se expandiram para o Extremo Oriente, América e África.

Depois, fundou a Congregação das Missionárias Servas do Espírito Santo em 1889, e a das Servas do Espírito Santo da Adoração Perpétua em 1896, em Steyl. As três congregações foram fundadas na Holanda, porque alí os cristãos eram menos perseguidos e as chances de um possível fechamento das casas seria menor.

Mais tarde, este foi o motivo que levou o Padre Arnaldo Janssen a se refugiar no território holandês, e naquela cidade, onde permaneceu, se dedicando à sua esplendida obra de fundador e aos migrantes e pobres.

Morreu em 15 de janeiro de 1909, consumido pelo trabalho. A Igreja o canonizou em 2003 e o proclamou pioneiro do movimento missionário moderno nos países de língua alemã, holandesa e eslava. Seu culto litúrgico foi indicado para o dia de sua morte.

*Fonte: Pia Sociedade Filhas de São Paulo Paulinas http://www.paulinas.org.br

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Pe. Manuel Pérez Candela

Pe. Manuel Pérez Candela
Pároco da Paróquia Nossa Senhora da Imaculada Conceição - Sobradinho/DF