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quinta-feira, 24 de março de 2022

Conferência episcopal dos EUA “em oração” pela decisão que pode reverter Roe x Wade

Imagem ilustrativa / Pixabay

WASHINGTON DC, 23 mar. 22 / 03:19 pm (ACI).- O arcebispo de Los Angeles, dom José Gomez, presidente da Conferência dos Bispos Católicos dos Estados Unidos (USCCB, na sigla em inglês), e os presidentes de vários comitês da USCCB, falaram sobre a decisão da Suprema Corte que poderia reverter a decisão Roe x Wade, que liberou o aborto nos EUA em 1973.

“Enquanto nossa nação aguarda a decisão da Suprema Corte dos Estados Unidos em Dobbs x Jackson Women's Health Organization, nos unimos em oração e esperança de que os estados possam mais uma vez proteger mulheres e crianças da injustiça do aborto", disse o comunicado divulgado em 21 de março.

“Ao afirmar o valor de cada vida humana, acolhemos com beneplácito a possibilidade de salvar incontáveis crianças por nascer, assim como evitar que as mulheres e famílias vivam a dor do aborto”, continua a mensagem.

Em 1º de dezembro, a Suprema Corte dos EUA ouviu os argumentos orais sobre a constitucionalidade da lei do Estado do Mississipi que proíbe o aborto a partir da 15ª semana de gestação, caso conhecido como Dobbs x Jackson Women's Health Organization.

Uma decisão a favor da lei pró-vida do Mississippi pode afetar as decisões em Roe x Wade de 1973 e Planned Parenthood x Casey de 1992.

A USCCB diz “depois de quase meio século de aborto legalizado, mais de 65 milhões de crianças morreram por aborto e um número incalculável de mulheres, homens e famílias sofrem as consequências”.

"A Igreja Católica tem uma longa história de serviço aos mais vulneráveis ​​e continua sendo a maior prestadora privada de serviços sociais nos Estados Unidos", disse a organização, um "testemunho em palavras e obras da beleza e a dignidade de cada vida humana, incluindo mãe e filho”.

O comunicado afirma que a ajuda a milhões de pessoas é dada por meio de "ministérios e agências diocesanas, hospitais católicos e sistemas de saúde, clínicas de imigração, abrigos e escolas e paróquias católicas".

Também “através de comunidades religiosas, dos centros de assistência à gravidez, dos serviços de reassentamento de refugiados, das agências de adoção e lares adotivos, das maternidades e ministérios paroquiais”.

Os presidentes dos comitês da USCCB também pediram que o país “priorize o bem-estar de mulheres, crianças e famílias com recursos materiais e acompanhamento pessoal, para que nenhuma mulher se sinta forçada a escolher entre seu futuro e a vida de seu filho”.

Proclamamos uma visão para nossa sociedade que defende a verdade de que toda vida humana é sagrada e inviolável.

Compromissos da USCCB

A USCCB se compromete a "redobrar os esforços para acompanhar mulheres e casais que enfrentam gestações inesperadas ou difíceis, e durante os primeiros anos de paternidade, proporcionando-lhes cuidados amorosos e compassivos por meio de iniciativas como Walking with Moms in Need (Caminhando com mães necessitadas) e muitas outras".

A organização também quer garantir que “as paróquias católicas sejam lugares acolhedores para mulheres que enfrentam gravidezes desafiadoras ou lutam para cuidar de seus filhos após o parto, para que qualquer mãe que precise de assistência receba apoio vital e esteja conectada aos programas e recursos apropriados onde possa conseguir ajuda".

Eles também se comprometeram a “ajudar os católicos a reconhecer as necessidades das gestantes e mães em suas comunidades, permitindo que os fiéis conheçam essas mães, as escutem e as ajudem a conseguir as necessidades da vida para si e seus filhos”.

Outra promessa é procurar “ser testemunhas do amor e da vida, ampliando e melhorando a extensa rede de atenção integral que inclui centros de assistência à gravidez, maternidades e agências católicas de saúde e serviços sociais”.

A USCBB anunciou que redobrará sua "defesa de leis que garantam o direito à vida dos nascituros e que nenhuma mãe ou família fique sem recursos básicos necessários para cuidar de seus filhos, independentemente de sua raça, idade, situação imigratória ou qualquer outro fator".

Fonte: https://www.acidigital.com/

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Pe. Manuel Pérez Candela

Pe. Manuel Pérez Candela
Pároco da Paróquia Nossa Senhora da Imaculada Conceição - Sobradinho/DF