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sábado, 12 de junho de 2021

Mãe de padre brasileiro se torna freira na mesma família religiosa

Instituto do Verbo Encarnado | Facebook
Por Francisco Vêneto

"Estamos seguindo a Cristo no mesmo caminho, na mesma vocação, e, como se não bastasse, com o mesmo carisma, o que é motivo para dar graças a Deus".

A mãe de um padre brasileiro se tornou freira na mesma família religiosa a que o filho pertence, o Instituto do Verbo Encarnado. O próprio padre Jonas Magno de Oliveira relatou a peculiar história vocacional, que tem chamado as atenções nas redes sociais.

Durante uma conversa com a agência de notícias ACI Prensa, o sacerdote testemunhou que começou a sentir o chamado à vida consagrada quando tinha 8 anos e frequentava a Missa com a família, o que lhe permitia constatar o zelo e cuidado pastoral de um sacerdote diocesano que o inspirava a dedicar a vida a Deus.

A família achava que esse primeiro interesse vocacional era “sonho de criança”, mas Jonas tinha a certeza de que era algo maior. Sua mãe, relata o agora sacerdote, não queria forçar a sua vocação, mas ficava ao seu lado ensinando-lhe as virtudes:

“Ela se inspirava em Nossa Senhora, que sempre esteve em silêncio, deixando que Cristo fizesse o que Ele tinha que fazer”.

Jonas tinha 13 anos quando sua mãe foi convidada a fazer os exercícios espirituais de Santo Inácio de Loyola. Enquanto ela transcorria os dias de retiro em silêncio, ele convivia com os formadores no seminário menor do Instituto do Verbo Encarnado, cujo reitor o “ajudou a discernir as preocupações vocacionais e confirmar que eu tinha uma vocação”.

O jovem decidiu entrar no seminário. Por ser filho único, temia que a mãe ficasse sozinha. A Providência, porém, tinha outros planos para ela também…

Mãe de padre brasileiro se torna freira na mesma família religiosa

As irmãs do Instituto Servidoras do Senhor e da Virgem de Matará, que formam o ramo feminino do Instituto do Verbo Encarnado, a convidaram a viver com elas. O fato de ser enfermeira também lhe possibilitaria ajudar a cuidar de pessoas com deficiências mentais, o que a mãe do futuro pe. Jonas achou maravilhoso.

Ela aceitou a proposta e passou a viver com as religiosas pouco depois que ele próprio tinha entrado no seminário menor.

Por sua vez, o pe. Jonas foi ordenado em 8 de maio de 2020 e vive hoje em Roma, de onde se mostra muito agradecido a Deus “por estar tão perto de minha mãe, por estar aqui, por ser sacerdote, na missão, trabalhando e ajudando”.

O jovem sacerdote acrescenta que a vocação da mãe é um “presente espetacular”:

“Quando se fala de vocação, a maioria das pessoas diz: meu pai ou minha mãe foram contra… Mas comigo não foi assim. Minha mãe foi a favor, e não só a favor: agora estamos seguindo a Cristo no mesmo caminho, na mesma vocação, e, como se não bastasse, com o mesmo carisma, o que é muito especial e é um motivo para dar graças a Deus”.

Fonte: Aleteia 

EMPATIA, TERNURA E MANSIDÃO PARA UM MUNDO DILACERADO!

CNBB

Dom Roberto Francisco Ferreria Paz
Bispo de Campos (RJ)

Conheço um Coração tão manso, humilde e sereno; com esta frase, da música do Pe. Joãozinho, apresentamos o mistério central do nosso Deus: seu Coração amoroso e compassivo que anima, conforta e cura nossa saudade e desejo de inteireza e perdão. Num país dividido e doente pela Pandemia, que ainda continua ceifando vidas, descobrir a companhia amiga e consoladora de um Deus que sempre está a procurar-nos, é fonte de luz e esperança.

Nele, mergulhamos na misericórdia que nos faz concertar nosso pobre coração machucado e tão sedento de apoio e acolhida. Com Ele, aprendemos a restaurar relacionamentos, renovar afetos, ser pacientes e suportar as nossas fraquezas e as misérias alheias. Somos capazes de perdoar e recomeçar de novo, não só no plano pessoal, mas escolher a não violência e a firmeza da verdade como estilo de vida e forja de uma política de amizade social e de comunhão como afirma o Papa Francisco.

A ternura, que nos faz partir das nossas fragilidades para compreender e amar os outros onde estão, e como são, respeitando processos e ritmos diferentes, bem como a diversidade de pontos de vista. O Sagrado Coração prioriza sempre as pessoas, superando preconceitos ideológicos ou técnicas de manipulação, reconhecendo a singularidade e a riqueza interior de cada ser humano, seja de credo, raça, etnia ou grupo social.

Sendo frágua de amor e fonte de paz e reconciliação, se torna caminho inspirador da civilização da ternura e da partilha, que a Encíclica Fratelli Tuti propõe e assinala. Para o Sagrado Coração não existem pessoas irrecuperáveis ou fatalmente inimigas, senão irmãos como o filho pródigo, a serem reencontrados e salvos da morte e do sem sentido da sua existência. Coração que abraça também a toda criatura e ser vivo, pois a fraternidade é universal e nos une à toda a Terra que, como afirma São Paulo, geme dores de parto até que se manifeste plenamente a glória dos filhos de Deus.

Que, iluminados e conduzidos por esta presença cordial e transformadora, nos tornemos cada vez mais em cuidadores e amigos dos pobres, pequenos e sofredores, compartilhando, como Jesus, suas dores, esperanças e sonhos na construção do Reino definitivo. Deus seja louvado!

Fonte: CNBB

Hoje a Igreja celebra o Imaculado Coração de Maria

ACI Digital
REDAÇÃO CENTRAL, 12 jun. 21 / 05:00 am (ACI).- No dia após a Solenidade do Sagrado Coração de Jesus, a Igreja celebra a festa do Imaculado Coração de Maria, a fim de mostrar que estes dois corações são inseparáveis e que Maria sempre leva a Jesus.

Esta celebração foi criada pelo papa Pio XII, em 1944, para que, por intercessão de Maria se obtenha “a paz entre as nações, liberdade para a Igreja, a conversão dos pecadores, amor à pureza e a prática da virtude”.

São João Paulo II declarou que esta festividade em honra à Mãe de Deus é obrigatória e não opcional. Ou seja, deve ser realizada em todo o mundo católico.

Durante as aparições da Virgem de Fátima aos três pastorinhos em 1917, Nossa Senhora disse a Lúcia: “Jesus quer servir-Se de ti para Me fazer conhecer e amar. Ele quer estabelecer no mundo a devoção ao Meu Imaculado Coração”.

“A quem a abraçar, prometo a salvação; e serão queridas de Deus estas almas, como flores postas por Mim a adornar o Seu Trono”.

Em outra ocasião, disse-lhes: “Sacrificai-vos pelos pecadores e dizei muitas vezes, em especial sempre que fizerdes algum sacrifício: ‘Ó Jesus, é por Vosso amor, pela conversão dos pecadores, e em reparação pelos pecados cometidos contra o Imaculado Coração de Maria’”.

Muitos anos depois, quando Lúcia era uma postulante no Convento de Santa Doroteia, em Pontevedra (Espanha), a Virgem lhe apareceu com o menino Jesus e, mostrando-lhe o seu coração rodeado por espinhos, disse: “Olha, minha filha, o meu Coração cercado de espinhos que os homens ingratos a todos os momentos me cravam com blasfêmias e ingratidões”.

“Tu, ao menos, vê de me consolar e diz que, todos aqueles que durante cinco meses no primeiro sábado, se confessarem, recebendo a Sagrada Comunhão, rezarem um terço e me fizerem 15 minutos de companhia, meditando nos 15 mistérios do rosário com o fim de me desagravar, eu prometo assistir-lhes à hora da morte com todas as graças necessárias para a salvação dessas almas’”.

Fonte: ACI Digital

Francisco: o amanhã pertence às crianças que protegemos hoje

“As crianças são o futuro da família humana: cabe a todos nós
promover o seu crescimento, saúde e serenidade”. 

O Papa recorda com um tweet o Dia Mundial contra o Trabalho Infantil. De fato, são dezenas de milhões de crianças, muitas delas na África, muitas vezes forçadas a trabalhar em condições miseráveis, sem proteção para a saúde e privadas de educação.

Michele Raviart - Cidade do Vaticano

“As crianças são o futuro da família humana: cabe a todos nós promover o seu crescimento, saúde e serenidade”. Com este tweet na sua conta @Pontifex, o Papa Francisco recordou o Dia Mundial contra o Trabalho Infantil celebrado neste dia 12 de junho em todo o mundo.

Naquele que as Nações Unidas estabeleceram como o ano dedicado ao combate a este fenômeno, 2021 registra 160 milhões de menores que passam seus dias trabalhando em vez de ir à escola e viver sua infância com alegria.

Os apelos de Francisco

“Tantas pessoas, ao invés de fazê-los brincar, os fazem escravos: isso é um flagelo. Uma infância serena permite às crianças olhar com confiança para a vida e para o amanhã. Ai de quem nelas sufoca o alegre impulso da esperança”, disse o Papa em 2013, durante o primeiro ano de seu Pontificado. “Faço um apelo às instituições para que realizem todos os esforços para proteger os menores, preenchendo as lacunas econômicas e sociais que estão na base da dinâmica distorcida em que infelizmente estão envolvidos”, havia reiterado na véspera do Dia contra o Trabalho Infantil no ano passado.

Quadro que se agravou na pandemia

Com as consequências econômicas e sociais da pandemia do coronavírus, o número de crianças forçadas a trabalhar aumentou pela primeira vez em vinte anos. O convite do Pontífice dirigido aos países do mundo na mensagem em vídeo por ocasião da 75ª Assembleia Geral das Nações Unidas, em 25 de setembro passado, foi o de "não ignorar as consequências devastadoras da crise Covid-19 sobre as crianças", que aos milhões "não podem voltar à escola. Uma situação que, "em muitas partes do mundo", ameaça aumentar o trabalho infantil, a exploração, o abuso e a desnutrição".

Drama de áreas pobres, mas não só

De acordo com dados fornecidos pelo Instituto de Estudos Políticos Internacionais (ISPI), a maior parte dos menores entre 5 a 17 anos envolvidos em trabalho infantil, mais de 86 milhões, encontram-se na África Subsaariana, que é também o lugar onde as crianças menores de idade de 11 anos são mais exploradas.

Na Ásia, o trabalho infantil afeta mais de 50 milhões de crianças, principalmente no Sudeste Asiático. É impressionante que mesmo nas áreas mais ricas do planeta, Europa e América do Norte, existam quase 4 milhões de menores trabalhando.

Fonte: Vatican News

São João de Sahagun

S. João de Sahagun | ArquiSP
12 de junho

São João de Sahagun

João Gonzáles de Castrillo, filho de nobres e cristãos, nasceu em 1430 na cidade de Sahagun, reino de León, Espanha. Estudou na sua cidade natal com os monges beneditinos da abadia de São Facundo, recebendo a ordenação sacerdotal em 1453.

O arcebispo de Burgos nomeou-o seu pajem e depois cônego e capelão da diocese. Depois da morte do bispo, João doou todos os seus bens, menos uma residência, onde construiu a capela de Santa Agnes, em Burgos. Devoto da Santíssima Eucaristia, celebrava a missa diariamente, ministrando o sacramento, pregando para a população pobre e ignorante. Essa era sua maneira de catequizar. Mas depois João afastou-se para cursar teologia na faculdade de Salamanca. Porém, antes de retornar à sua diocese, deixou sua marca naquela cidade.

Consta dos registros oficiais que, certa vez, a comunidade dividiu-se em dois partidos antagônicos e a disputa saiu do campo das idéias para chegar a uma luta de vida e morte. Entretanto, antes que a batalha iniciasse, João colocou-se entre os dois, pregou, orientou, aconselhou e um pacto de paz foi assinado entre eles para nunca mais haver derramamento de sangue. Desde então ganhou o apelido de "O Pacificador".

O seu fervor ao celebrar o santo sacrifício emocionava os fiéis, que em número cada vez maior acorria para ouvir seus ensinamentos. Um fato foi relatado sobre ele e que todos aqueles que estavam dentro da igreja também presenciaram: a forma do corpo de Jesus em uma de suas consagrações. Com isso passou a ser o conselheiro espiritual de todos na cidade e todos seguiam seus conselhos.

Em 1463, ele foi acometido de uma doença muito grave. Na ocasião, decidiu que, depois de curado, entraria para uma ordem religiosa. No ano seguinte, ingressou na Ordem dos Eremitas de Santo Agostinho, em Salamanca. Conhecido como João de Sahagun, logo foi o noviço sênior, enquanto continuava a pregar em público, tornando seus sermões cada vez mais eloqüentes e destemidos.

Consta que, durante uma de suas pregações, condenava com veemência os poderosos e, ao perceber a presença de um duque que se sentiu atingido pelo discurso, disse diretamente a ele que não temia a morte, como se adivinhasse seus pensamentos.

Chamado de apóstolo de Salamanca, foi eleito prior da comunidade em 1478. Ele mesmo previu a sua morte. Que ocorreu como uma conseqüência dos dons que possuía de enxergar o coração das pessoas e de aconselhá-las, para conseguir a conversão e a remissão da vida pecadora desses cristãos. Ele foi envenenado, por vingança de uma ex-amante, cujo companheiro, convertido por ele, a abandonou para voltar à vida familiar cristã.

João de Sahagun morreu em 11 de junho de 1479. Venerado ainda em vida por sua santidade, depois da morte as graças e milagres por sua intercessão continuaram a ocorrer. O seu culto foi autorizado para o dia 12 de junho, quando foi declarado santo pela Igreja, em 1690. A cidade de Salamanca considera são João de Sahagun um dos seus padroeiros.

*Fonte: Pia Sociedade Filhas de São Paulo Paulinas http://www.paulinas.org.br

Fonte: Arquidiocese de São Paulo

sexta-feira, 11 de junho de 2021

Lançada a pedra fundamental do Santuário de Frei Galvão

Aleteia

Projeto de santuário dedicado ao primeiro santo brasileiro surgiu logo após a canonização em 2007.

Foi lançada a pedra fundamental do futuro Santuário de Frei Galvão, a ser construído em Guaratinguetá, na arquidiocese de Aparecida.

A bênção do terreno, aliás, foi dada pelo arcebispo emérito de Aparecida, cardeal Raymundo Damasceno Assis, que também presidiu a Santa Missa por ocasião desse histórico lançamento na manhã do sábado passado, 5 de junho. Fez parte da cerimônia o plantio de vinte mudas de árvores regadas com água trazida de nascentes locais, igualmente abençoadas pelo cardeal.

Participaram da cerimônia dom João Bosco, bispo de Osasco; o frei Diego Melo, reitor do santuário; o frei César Külkamp, ministro provincial; o padre Carlos Eduardo Catalfo, reitor do Santuário Nacional de Aparecida; e o padre Wagner Ferreira da Silva, vice-presidente da Canção Nova, junto com outros sacerdotes, religiosas e religiosos, seminaristas e fiéis leigos.

O cardeal Damasceno destacou o caráter histórico do evento para a arquidiocese de Aparecida e para a cidade de Guaratinguetá, recordando que o novo santuário será dedicado “a um filho desta terra: o primeiro brasileiro a ser declarado santo”. O frei Galvão, de fato, nasceu em Guaratinguetá no ano de 1739 e ali passou toda a sua infância. Somente aos 13 anos é que foi enviado pelos pais ao seminário jesuíta de Cachoeira, na Bahia.

Dom Damasceno contou também que a iniciativa de se erigir um santuário dedicado ao frei Galvão começou a tomar forma logo após a sua canonização, em 2007.

Em 2018, a prefeitura de Guaratinguetá aprovou o projeto, que contará com área construída de 52.016,42 m². A igreja terá capacidade para receber 3 mil fiéis. Serão erguidas ainda as capelas do Santíssimo Sacramento, de São José e das confissões, a Praça de Celebrações com capacidade para acolher 10 mil fiéis, uma estátua de 28 metros de altura representando o frei Galvão, um mirante para até 70 pessoas e um Centro de Memória e Cultura com auditório, área de exposições e livraria, bem como estacionamentos e edifício administrativo.

Fonte: Aleteia

Decreto regulamenta os mandatos de governo nas associações internacionais de fiéis

Praça São Pedro  | Vatican News

Promulgada pelo Dicastério dos Leigos, da Família e da Vida e aprovada pelo Papa, a medida pretende promover uma saudável rotatividade nos cargos de governo para que a autoridade possa ser um autêntico serviço à comunhão contra o risco de personalismos e abusos. Possíveis dispensas para os fundadores.

Vatican News

O Dicastério para os Leigos, a Família e a Vida emitiu um Decreto geral que regulamenta a duração e o número de mandatos de governo nas associações internacionais de fiéis e a necessária representação dos membros no processo de eleição do órgão de governo internacional. A medida, aprovada de forma específica pelo Papa Francisco e promulgada hoje, entrará em vigor dentro de três meses. Será vinculativa para todas as associações de fiéis e para outras entidades reconhecidas ou erigidas pelo Dicastério.

O objetivo do Decreto é promover "uma rotação saudável" nos cargos de governo, para que a autoridade seja exercida como um autêntico serviço que se articula em comunhão eclesial.

Uma Nota explicativa publicada pelo Dicastério junto com o Decreto, observa que o Papa Francisco, "em linha com seus antecessores, sugere de compreender as exigências exigidas pelo caminho de maturidade eclesial das agregações de fiéis na ótica da conversão missionária", indicando como prioridades "o respeito à liberdade pessoal, a superação da auto-referencialidade, dos unilateralismos e dos absolutismos, a promoção de uma sinodalidade mais ampla, assim como o bem precioso da comunhão".

A Nota evidencia que "não é raro que a falta de limites aos mandatos de governo fomente, naqueles chamados a governar, formas de apropriação do carisma, personalismos, centralização de funções assim como expressões de auto-referêncialidade, que facilmente causam graves violações da dignidade e da liberdade pessoais e, até mesmo, verdadeiros e próprios abusos. Um mau exercício de governo" - observa-se - "inevitavelmente cria conflitos e tensões que ferem a comunhão, enfraquecendo o impulso missionário".

Por outro lado, a experiência mostrou que "a mudança geracional dos órgãos de governo através da rotação das responsabilidades diretivas, traz grandes benefícios à vitalidade da associação: é uma oportunidade de crescimento criativo e um estímulo ao investimento formativo; revigora a fidelidade ao carisma; dá fôlego e eficácia à interpretação dos sinais dos tempos; encoraja novas e atuais formas de ação missionária".

Ao mesmo tempo, o Dicastério, "ciente do papel fundamental desempenhado pelos fundadores", reserva-se o direito de dispensá-los dos limites estabelecidos para os mandatos (Art. 5 do Decreto), "se considerar oportuno para o desenvolvimento e estabilidade da associação ou da entidade, e se tal dispensa correspondesse à clara vontade do órgão central de governo".

Em artigo para L'Osservatore Romano, o padre jesuíta Ulrich Rhode, decano da Faculdade de Direito Canônico da Pontifícia Universidade Gregoriana e consultor do Dicastério, assinala que, além das 109 entidades reconhecidas ou erigidas pelo Dicastério, o Decreto (com exceção do Art. 3) aplica-se também a outras entidades sujeitas à supervisão do Dicastério, incluindo o Caminho Neocatecumenal, a Organização Internacional de Serviço do Sistema das Células Paroquiais de Evangelização, a Organização Mundial dos Cursilhos de Cristiandade e o Serviço Internacional de Renovação Carismática Católica (CHARIS). Padre Rhode, portanto, afirma: "É de se esperar que muitas associações deverão convocar uma assembléia geral para decidir sobre as mudanças a serem feitas nos estatutos a serem submetidos ao Dicastério para a aprovação necessária. Existe uma urgência particular para aquelas associações nas quais os limites previstos pelo Decreto já foram ou serão superados durante o período do mandato em andamento".

Fonte: Vatican News

Hoje é celebrado o Dia Mundial de Oração pela Santificação dos Sacerdotes

ACI Digital

REDAÇÃO CENTRAL, 11 jun. 21 / 06:00 am (ACI).- Na Solenidade do Sagrado Coração de Jesus, a Igreja também celebra o Dia Mundial de Oração pela Santificação dos Sacerdotes, convocado pelo Santo Padre através da Congregação para o Clero.

“Peçamos também sacerdotes santos, formados ‘segundo o Sagrado Coração de Cristo’”, dizia São João Paulo II, o qual estabeleceu que este dia de oração seja realizado no dia do Coração de Jesus.

Oração pelos Sacerdotes (de Santa Teresa do Menino Jesus)

Ó Jesus, Sumo e Eterno Sacerdote, conservai os vossos sacerdotes sob a proteção do Vosso Coração Amabilíssimo, onde nada de mal lhes possa suceder.

Conservai puros e desapegados dos bens da terra os seus corações, que foram selados com o caráter sublime do Vosso Glorioso Sacerdócio.

Fazei-nos crer no seu amor e fidelidade para Convosco e preservai-os do contágio do mundo.

Dai-lhes também, juntamente com o poder que têm de transubstanciar o pão e o vinho em Vosso Corpo e Sangue, o poder de transformar os corações dos homens.

Abençoai os seus trabalhos com copiosos frutos e concedei-lhes um dia a coroa da vida eterna.

Amém!

Fonte: ACI Digital

SOLENIDADE DO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS

iCatolica

Dom Eurico dos Santos Veloso
Arcebispo Emérito de Juiz de Fora (MG)

Eis o convite de Cristo nesta Solenidade do Sagrado Coração de Jesus em tempos de Pandemia, um convite para confiar em seu amor, em seu coração e aí encontraremos repouso e em paz viveremos, superando todas as adversidades, pois esperamos superar este momento difícil. Queremos refletir neste pequeno artigo sobre a Solenidade do Sagrado Coração, que por sua vez liturgicamente celebramos, compreender ainda historicamente, esta devoção popular que muito ajuda a Espiritualidade cristã e a cada batizado a ser fiel ao seu compromisso com o Amor à Cristo. Faremos um percorrido histórico sobre a devoção do Sagrado Coração de Jesus e finalizaremos com uma breve hermenêutica teológica referente a liturgia desta solenidade.

Os Santos Padres muitas vezes falaram do “Coração de Cristo” como símbolo de seu Amor, tomando-o da Escritura: “Beberemos da água que brotaria de seu Coração quando saiu sangue e água” (Jo 7,37; 19,35). Na Idade Média, São Boaventura considerava como modelo de nosso amor, paciente por nossos pecados, a quem devemos reparar entregando-lhe nosso coração. No século XVII estava muito expandida esta devoção. São João Eudes, já em 1670, introduziu a primeira festa pública do Sagrado Coração. Em 1673, Santa Margarida Maria de Alacoque começou a ter uma série de revelações que a levaram à santidade e ao impulso de formar uma equipe de apóstolos desta devoção. Com seu zelo conseguiram um enorme impacto na Igreja, desde aí está devoção se solidificou de maneira mais quantitativa e qualitativa. Fundando assim o Apostolado da Oração, que pretende conseguir nossa santificação pessoal e a salvação do mundo mediante esta devoção, contava já em 1917 com 20 milhões de associados. E em 1960 chegava ao dobro em todo o mundo. A maior instituição de todo o mundo. Em 1856 Pio IX estendeu sua festa a toda a Igreja. Em 1899 Leão XIII consagrou o mundo ao Sagrado Coração de Jesus (o Equador tinha se consagrado em 1874).

Passando séculos, agora na modernidade São João Paulo II, sempre cultivou essa devoção e sempre a incentivou a todos que desejam crescer na amizade com Jesus. Em 1980, no dia do Sagrado Coração, ele afirmou: “Na solenidade do Sagrado Coração de Jesus, a liturgia da Igreja concentra-se, com adoração e amor especial, em torno do mistério do Coração de Cristo. Quero, hoje, dirigir, juntamente convosco, o olhar dos nossos corações para o mistério desse coração. Ele falou-me desde a minha juventude. A cada ano, volto a esse mistério no ritmo litúrgico do tempo da Igreja”. Seguindo pelo Papa Emérito Bento XVI, em uma de suas homilias no ano sacerdotal, em 2010, afirma: “Celebramos a festa do Sagrado Coração de Jesus e, com a liturgia, por assim dizer lançamos um olhar dentro do Coração de Jesus que, na morte, foi aberto pela lança do soldado romano. Sim, o seu Coração está aberto por nós e aos nossos olhos; e deste modo está aberto o Coração do próprio Deus”, realiza uma comparação ao Sagrado Coração com o Bom Pastor, aquele que dá a vida por suas ovelhas.

Atualmente nosso Santo Padre, Papa Francisco: No primeiro Ângelus deste mês, o Pontífice recordou que o mês de junho é dedicado de modo particular ao Coração de Cristo, uma devoção que une os grandes mestres espirituais e as pessoas simples do povo de Deus. “O Coração humano e divino de Jesus – disse ele – é a fonte onde sempre podemos haurir a misericórdia, o perdão, a ternura de Deus. Podemos ir à esta fonte detendo-nos sobre uma passagem do Evangelho, sentindo que no centro de todo gesto, de toda palavra de Jesus está o amor, o amor do Pai. E podemos fazê-lo também adorando a Eucaristia, onde este amor está presente no Sacramento. Então – conclui Francisco –, também o nosso coração, pouco a pouco, se tornará mais paciente, mais generoso, mais misericordioso. “Jesus, faz com que meu coração se assemelhe ao Seu”, foi a oração do Santo Padre, afirmando ter aprendido com a sua avó a recitar essas palavras, convidando os fiéis a fazerem o mesmo.

Para finalizar nossa reflexão, realizando assim uma exegese histórica desta devoção e uma compreensão exegética desta devoção litúrgica, que por sua importância tornou-se Solenidade, refletimos em Oséias, capítulo 11, primeira leitura, se distingue pela amplidão de horizontes e a elevação de pensamento. É aí apresentado o amor de Deus por Israel sob a imagem de um pai que alimenta, guia e ama seu filho. Este amor é tão grande que, apesar de Israel se ter tornado indigno dele, Deus não quer a punição, mas a misericórdia.

A Solenidade do Sagrado Coração de Cristo nos convida a refletir: a pensar mais em nós do que nele, para chegarmos a entrever seu amor; a ver que somos fruto do seu amor, e que por isso devemos também ser amor para Ele. Dessa reflexão brotará um canto de libertação (cf. Salmo Responsorial: Is 12). Na segunda leitura (Ef 3,8-12.14-19) podemos compreender o desejo mais profundo do homem é amar e ser amado. Um amor não correspondido é um tormento tão grande que pode levar à loucura e ao suicídio. Não sem motivo, o Concílio nos lembra que “Deus não criou o homem deixando-o só; desde o princípio criou-os homem e mulher” (Gn 1,27), e a sua união constitui a primeira forma de comunhão de pessoas (GS 12). E no Evangelho de João 19, 31-37, compreende a uma exaltação do Amor; mostra que tudo é devido ao amor; da criação à redenção, o eterno destino de glória na plenitude do Amor-Deus. Nada mais viril, nada mais forte do que o amor divino-humano do Cristo, nada mais valoroso, mais nobre do que reconhecer e retribuir este amor. Eis a relação do homem com o Sagrado Coração, uma relação de amor, que gera e produz frutos, principalmente nesse momento de fragilidade humana, compreender o AMOR DO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS À TODOS, onde nos impulsiona a amá-lo, respeitá-lo e confiar em amor incondicional principalmente em tempos difíceis, como a atual conjuntura de pandemia, por isso:  “Aprendei de mim, pois sou manso e humilde de coração, e vocês encontrarão descanso” (Mt. 29,11).

CNBB

quinta-feira, 10 de junho de 2021

A menina chinesa que morreu por reparar uma ofensa à Eucaristia

Jarretera I Shutterstock
Por Prof. Felipe Aquino

A pequena mártir que inspirou Fulton Sheen a dedicar uma hora por dia à adoração eucarística durante toda a vida.

Alguns meses antes de sua morte, o Bispo Fulton J. Sheen foi entrevistado pela rede nacional de televisão: “Bispo Sheen, milhares de pessoas em todo o mundo inspiram-se em você. Em quem você se inspirou? Foi por acaso em algum Papa?”.

O Bispo Sheen respondeu que sua maior inspiração não foi um Papa, um Cardeal, ou outro Bispo, sequer um sacerdote ou freira. Foi uma menina chinesa de onze anos de idade.

Explicou que quando os comunistas apoderaram-se da China, prenderam um sacerdote em sua própria reitoria, próximo à Igreja. O sacerdote observou assustado, de sua janela, como os comunistas invadiram o templo e dirigiram-se ao santuário. Cheios de ódio profanaram o tabernáculo, pegaram o cálice e, atirando-o ao chão, espalharam-se as hóstias consagradas.

Eram tempos de perseguição e o sacerdote sabia exatamente quantas hóstias havia no cálice: trinta e duas.

Ato de reparação

Quando os comunistas retiraram-se, talvez não tivessem percebido, ou não prestaram atenção, a uma menininha, que rezando na parte detrás da igreja, viu tudo o que ocorreu. À noite, a pequena regressou e, escapando da guarda posta na reitoria, entrou no templo. Ali, fez uma hora santa de oração, um ato de amor para reparar o ato de ódio. Depois de sua hora santa, entrou no santuário, ajoelhou-se, e inclinando-se para frente, com sua língua recebeu Jesus na Sagrada Comunhão. (Naquele tempo não era permitido aos leigos tocar a Eucaristia com suas mãos).

A pequena continuou regressando a cada noite, fazendo sua hora santa e recebendo Jesus Eucarístico na língua. Na trigésima noite, depois de haver consumido a última hóstia, acidentalmente fez um barulho que despertou o guarda. Este correu atrás dela, agarrou-a, e golpeou-a até mata-la com a parte posterior de sua arma.

Este ato de martírio heroico foi presenciado pelo sacerdote enquanto, profundamente abatido, olhava da janela de seu quarto convertido em cela.

Promessa

Quando o Bispo Sheen escutou o relato, inspirou-se de tal maneira que prometeu a Deus que faria uma hora santa de oração diante de Jesus Sacramentado todos os dias, pelo resto de sua vida. Se aquela pequena pôde dar testemunho com sua vida da real e bela Presença do seu Salvador no Santíssimo Sacramento então, o bispo via-se obrigado ao mesmo. Seu único desejo desde então seria atrair o mundo ao Coração ardente de Jesus no Santíssimo Sacramento.

A pequena ensinou ao Bispo o verdadeiro valor e zelo que se deve ter pela Eucaristia; como a fé pode sobrepor-se a todo medo e como o verdadeiro amor a Jesus na Eucaristia deve transcender a própria vida.

Uma sugestão…

ORAÇÃO PARA ANTES DA COMUNHÃO – (São Tomás de Aquino)

Ó DEUS eterno e todo poderoso, eis que me aproximo do Sacramento de Vosso Filho único, Nosso Senhor Jesus Cristo.

Impuro, venho à fonte da misericórdia; cego, à luz da eterna claridade, pobre e indigente, ao Senhor do Céu e da terra. 

Imploro pois a abundância de Vossa imensa liberalidade para que Vos digneis curar minha fraqueza, lavar minhas manchas, iluminar minha cegueira, enriquecer minha pobreza, e vestir minha nudez.

Que eu receba o Pão dos Anjos, o Rei dos Reis e o Senhor dos Senhores, com o respeito e a humildade, a pureza e a fé, o propósito e a intenção que convém à salvação de minha alma.

Dai-me receber não só o Sacramento do Corpo e do Sangue do Senhor, mas também Seu efeito e sua força.

Ó Deus de mansidão, dai-me acolher com tais disposições o corpo que Vosso Filho único, Nosso Senhor JESUS CRISTO, recebeu da Virgem Maria, que eu seja incorporado a Seu corpo místico e contado entre seus membros.

Ó Pai cheio de amor, fazei que, recebendo agora o Vosso Filho sob o véu do sacramento, possa na eternidade contemplá-lo face a face. Ele que Convosco vive e reina na unidade do ESPIRITO SANTO. Amém.

ORAÇÃO PARA DEPOIS DA COMUNHÃO – (São Tomás de Aquino)

Eu Vos dou graças, ó Senhor Pai Santo, DEUS eterno e todo poderoso, porque sem mérito algum de minha parte, mas somente pela condescendência de Vossa misericórdia, Vos dignastes saciar-me a mim pecador, Vosso indigno servo, com o sagrado Corpo e precioso Sangue de Vosso Filho Nosso Senhor JESUS CRISTO.

E peço que esta santa comunhão não me seja motivo de castigo, mas salutar garantia de perdão.

Seja para mim armadura da fé, escudo de boa vontade e libertação dos meus vícios.

Extinga em mim a concupiscência e os maus desejos, aumente a caridade e a paciência, a humildade e a obediência e todas as virtudes.

Defenda-me eficazmente contra as ciladas dos inimigos, tanto visíveis como invisíveis.

Pacifique inteiramente todas as minhas paixões, unindo-me firmemente a Vós, DEUS uno e verdadeiro, feliz consumação de meu destino.

E peço que Vos digneis conduzir-me, a mim pecador, a aquele inefável convívio em que Vós com o Vosso FILHO e o ESPÍRITO SANTO, Sois para os Vossos Santos a luz verdadeira, a plena saciedade e a eterna alegria, a ventura completa e a felicidade perfeita.

Por CRISTO Nosso Senhor. Amém.

Fonte: Aleteia

Pe. Manuel Pérez Candela

Pe. Manuel Pérez Candela
Pároco da Paróquia Nossa Senhora da Imaculada Conceição - Sobradinho/DF