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sábado, 14 de outubro de 2023

Cardeal de Kinshasa: o Sínodo representa um novo começo na Igreja

O cardeal Ambongo durante a missa  (Vatican Media)

Dom Fridolin Ambongo Besengu, arcebispo metropolitano da capital congolesa, fez a homilia da missa celebrada na manhã desta sexta-feira (13) na Basílica Vaticana aos participantes do Sínodo dos Bispos: podemos combater o mal que vemos em ação com as "armas da sinodalidade, que requerem unidade, caminhar juntos, discernimento na oração".

Francesca Sabatinelli - Vatican News

O Sínodo é um "tempo de graça e discernimento", para olhar para o que passou, "com as suas glórias e as suas falhas" e é um tempo "para tirar lições para um novo começo". O Sínodo dos Bispos é o que a Igreja precisava. O cardeal Fridolin Ambongo Besengu, arcebispo metropolitano de Kinshasa, na República Democrática do Congo, proferiu a homilia da missa para os participantes da Assembleia Sinodal celebrada na manhã desta sexta, 13 de outubro, no altar da Cátedra da Basílica de São Pedro, antes da oitava Congregação Geral.

Ele descreveu o Sínodo sobre a Sinodalidade como um "novo Pentecostes", pelo qual se deve agradecer a Deus, que renovará a Igreja que está encontrando em Roma, vinda de todos os continentes, reunida "como uma só família", apesar da diversidade cultural, chamada a chorar e a se comover com suas fraquezas e a pedir perdão a Deus por suas falhas.

Um momento da missa na Basílica de São Pedro (Vatican Media)

O cardeal, olhando para o Evangelho do dia, falou da luta de Jesus contra o demônio, "sempre presente e ativo em nosso mundo", forte em sua invisibilidade e em sua capacidade de se mostrar sob várias formas, até mesmo as "mais sedutoras e tranquilizadoras", e pronto para semear a discórdia. Portanto, disse Ambongo, olhando com coragem para a realidade, como a Igreja, "não será difícil ver até que ponto o maligno está trabalhando" para dividir. O apelo é para que se tenha coragem de combatê-lo, por meio das "armas da sinodalidade, que exigem unidade, caminhar juntos, discernimento na oração, ouvir uns aos outros e o que o Espírito tem a dizer à Igreja".

A celebração eucarística na manhã desta sexta (13) na Basílica Vaticana (Vatican Media)

O poder do Espírito Santo

O Espírito Santo, conclui o cardeal Ambongo, é uma arma poderosa à disposição da Igreja e o protagonista de ser uma Igreja sinodal, para que possa ser levada "do sonho à realidade, das palavras à vida concreta", onde se pode "caminhar juntos em comunhão, participação e missão".

Fonte: https://www.vaticannews.va/pt

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Pe. Manuel Pérez Candela

Pe. Manuel Pérez Candela
Pároco da Paróquia Nossa Senhora da Imaculada Conceição - Sobradinho/DF