Deus é o Senhor da História, por
isso pode tocar no coração de quem não O conhece, para que exerça a missão
confiada por Ele, na História da Salvação.
Padre Cesar
Augusto, SJ - Vatican News
A primeira
leitura nos fala de como um rei estrangeiro, não pertencente ao povo judeu,
recebe de Deus a missão de salvá-lo.
Ciro, o rei
persa, sente-se imbuído de justiça e realiza a missão messiânica de libertar os
judeus. Isso, à luz do Evangelho que veremos em seguida, significou dar a Deus
o que é de Deus, ou seja a seu Povo. Os judeus, sendo libertados, poderão
voltar para casa, para o Templo e, com mais facilidade prestarão culto a Javé.
Deus é o
Senhor da História, por isso pode tocar no coração de quem não O conhece, para
que exerça a missão confiada por Ele, na História da Salvação.
No
Evangelho, os judeus para apanharem Jesus em algum erro desastroso,
preparam-lhe uma armadilha. Seja qual for a resposta do Senhor, ele se dará
mal. Mas Jesus, conhecendo os corações das pessoas, intuiu a malícia e devolveu
a pergunta com outra, altamente inteligente, que eles poderão, caindo na
própria armadilha, só o perceberão depois.
Para os
judeus, por causa da proibição de fazer imagem de criatura alguma, a moeda com
o retrato do imperador era uma transgressão, no entanto, certamente por causa
das necessidades econômicas, se esqueciam disso e a utilizavam normalmente.
Jesus lhes pergunta de quem é a efígie, ou seja, quem está retratado na moeda. Ingenuamente colocam a mão no bolso, tiram uma moeda e dizem que o retrato é de César, do imperador. Ora, só o fato de trazerem consigo um objeto, no caso a moeda, com o retrato de alguém, demonstra a conivência deles em relação ao preceito de não fazer imagens ou outros objetos que retratam criaturas. Jesus nada fala a esse respeito, pois o constrangimento é geral.
Fonte: https://www.vaticannews.va/pt
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