Se somos adeptos do Filho do Homem, ou seja, de Jesus
Cristo, deveremos em nossa vida praticar a justiça e lutar pela paz e pela
verdade.
Padre Cesar Augusto, SJ - Vatican News
O tema da liturgia deste domingo é o senhorio de Deus sobre
a História. Muitas vezes pensamos, influenciados por inúmeros acontecimentos,
que a vida corre seu rumo, independentemente da ação de Deus e que o Senhor nos
olha, quando olha, de modo indiferente, ou até não se importando com o que
fazemos ou sofremos.
A leitura do Livro de Daniel e o Evangelho de Marcos
falam-nos exatamente o contrário e com uma linguagem um pouco incomum para nós,
a linguagem apocalíptica.
A primeira leitura, a de Daniel, pretende insistir com o
povo que enfrente as opressões, as resista, venham de onde vierem. Ele diz que
serão salvos os que tiverem seus nomes escritos no Livro. Mas que livro é esse?
Não se trata de um livro, mas a linguagem apocalíptica quer no informar que
Deus é o Senhor da História, tudo é de seu conhecimento e tudo, não importa o
que seja, será transformado em benefício de seus filhos.
Evidentemente, aqueles que foram seguidores do Bem, ao
morrerem irão para a Vida, os demais, os que foram opressores de seus irmãos,
irão para a vergonha eterna.
O Evangelho apresenta Jesus nos falando sobre discernimento,
sobre como discernir o momento de Deus em nossa vida. No relato de hoje somos
levados ao discernimento quando acontecem situações catastróficas em nossa
vida.
Marcos também nos fala que Deus é o Senhor da História. Ele
se refere ao Filho do Homem, sobre sua vinda. Seu desejo é nos animar com o
poder de Deus que age na História para nos salvar e julgar aqueles que se opõe
ao seu Reino de justiça, de paz e de verdade.
Se somos adeptos do Filho do Homem, ou seja, de Jesus
Cristo, deveremos em nossa vida praticar a justiça e lutar pela paz e pela
verdade. Enfim, nos é pedido sermos homens e mulheres que amam seus
semelhantes, que os tratam como irmãos.
O texto nos fala de realidades que serão passado, como o
sol, a lua, as estrelas e as forças do céu; ao mesmo tempo nos apresenta as
futuras, representadas pelos ramos verdes da figueira, sinais de que o Reino de
Deus já está em nosso meio, acontecendo, se realizando!
Não nos deixemos perturbar por problemas e por aflições, mas
saibamos que ao vivenciarmos essas experiências difíceis e dolorosas, estamos
sob o olhar carinhoso de Deus, que vela por nós, que nos dá Sua graça para
superarmos tudo isso. Será dentro dessas vicissitudes, que seremos salvos, se
nelas nos portarmos como Seus filhos, tratando os demais como irmãos.
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