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terça-feira, 3 de janeiro de 2023

Cardeais brasileiros manifestam pesar pela morte do Papa Emérito Bento XVI

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CARDEAIS BRASILEIROS MANIFESTAM PESAR PELA MORTE DO PAPA EMÉRITO BENTO XVI

Os cardeais brasileiros expressaram, com pesar, notas de condolências pela morte do Papa emérito Bento XVI, ocorrida na manhã do dia 31 de dezembro, aos 95 anos de idade. Todos agradeceram a Deus pela vida de Bento, sua contribuição para a missão e a história da Igreja. Pediram, ainda, para que nos próximos dias as Igrejas Particulares celebrem santas missas por seu sufrágio.

cardeal Paulo Cezar Costa, da arquidiocese de Brasília, se uniu ao Papa Francisco e à Igreja Universal, determinando que em todas as paróquias da arquidiocese de Brasília, até o dia 5 de janeiro – quando acontecerá o funeral -, celebrem-se missas com o Povo de Deus em sufrágio pela alma do Papa Bento XVI, “pedindo ao Senhor que recompense com o prêmio dos justos aquele que foi um simples e humilde trabalhador da vinha do Senhor”.

Em nota publicada na manhã do sábado, 31 de dezembro, o cardeal Odilo Pedro Scherer, arcebispo de São Paulo, disse que Bento XVI foi um homem simples, humilde, sensível e até tímido, muito atencioso e fino no trato com as pessoas. “Foi um intelectual e teólogo de grande profundidade e seus escritos e homilias certamente serão uma referência para a Igreja também no futuro. Como poucos, ele compreendeu os problemas do nosso tempo e deu indicações essenciais para a vida e a missão da Igreja”, consta em um dos trechos.

“Demos graças a Deus por Bento XVI e por sua contribuição para a vida e a missão da Igreja. Que o Senhor da vinha receba, agora, esse humilde e dedicado operário de sua messe e lhe dê a recompensa por suas fadigas em favor do reino de Deus. Descanse na paz de Deus, papa emérito Bento XVI!”, diz dom Odilo na conclusão da nota.

“Vida consagrada à oração”

O arcebispo de Salvador, na Bahia, cardeal Sergio da Rocha, expressou imensa gratidão ao Papa emérito que se apresentou como “humilde operário da vinha do Senhor”, aos 19 de abril de 2005, logo após ser eleito Sucessor do Apóstolo Pedro, tendo vivido com humildade, sabedoria e fidelidade o seu ministério petrino até o gesto humilde e corajoso de sua renúncia no dia 11 de fevereiro de 2013.

“Nós tivemos a graça de contar com a presença dele no Brasil, em 2007, por ocasião da Conferência de Aparecida e da canonização de Santo Antonio de Sant’Ana Galvão. Como Papa Emérito, se dispôs a “uma vida consagrada à oração”, segundo ele mesmo declarou, testemunhando sempre o seu amor à Igreja e a comunhão com o seu sucessor, o Papa Francisco”, diz um trecho da nota do cardeal Sergio.

Na ocasião, o cardeal convidou a todos os fiéis da arquidiocese de Salvador a rezarem para que Deus lhe conceda a recompensa eterna. “Peço que em todas as Igrejas da arquidiocese de São Salvador da Bahia, sejam feitas orações e celebradas missas pelo seu descanso eterno”.

O Papa do Amor

O arcebispo de Manaus, cardeal Leonardo Steiner, salientou que o Papa Bento XVI foi um fiel seguidor de Jesus. “Homem de Igreja! Eleito Papa aos 19 de abril de 2005, apresentou-se como simples humilde trabalhador na vinha do Senhor, sentindo-se consolado pelo fato do Senhor saber trabalhar e agir também com instrumentos insuficientes. Ao renunciar despediu-se, agradecido, como simples peregrino iniciando a etapa final de sua peregrinação nesta terra, que terminou no dia de hoje”.

“As catequeses, os escritos permanecem como ensinamentos, como obra teológica e catequética de inspiração. Foi o Papa do amor! A Encíclica Deus caritas est, é um dos textos que acorda para a essência da vida humana, mas também da fé. Buscou apresentar os fundamentos da fé, especialmente ao retomar o mistério da encarnação e a fé como encontro. A sua afabilidade nos encontros permanece como sinal de sua personalidade, colegialidade e comunhão. Serviu à causa da paz, do ecumenismo, da dignidade da pessoa humana, na fidelidade ao Concílio Ecumênico Vaticano II”.

 Já o cardeal Orani João Tempesta, arcebispo do Rio de Janeiro, declarou que a notícia divulgada na manhã do último dia do ano de 2022 era para todos uma oportunidade de um grande exame de consciência no ano que termina e de se colocar disponível para o novo ano que se inicia, agora com o olhar retrospectivo de um grande homem de Deus que partiu e que serviu à Igreja como “simples e humilde trabalhador na vinha do Senhor”. 

“Ao me deslocar para Roma nestes dias para suas exéquias recordo com carinho dos vários encontros pessoais que tivemos com ele e, em especial, seu grande amor à Igreja e à Cristo que marcou sua vida e missão. Devem ressoar em nossos corações as palavras do seu testamento espiritual: “Permanecei firmes na fé! Não vos deixeis confundir! Jesus Cristo é verdadeiramente o caminho, a verdade e a vida – e a Igreja, com todas as suas dificuldades, é verdadeiramente o Seu Corpo”. 

Para mim são também profundas as palavras do ministério do Papa Bento XVI: “Cooperatores veritatis!”. Sempre busquemos ser, com Cristo, cooperadores da Verdade do Evangelho! Agora no céu, suplicamos, que o Papa Bento XVI junto de Deus interceda por todos nós que o amamos e continuamos reverenciando a sua obra, o seu pontificado, e o seu sorriso discreto e amável, uma das maiores obras teológicas e pastorais de todos os tempos. Descanse em paz! Deus lhe pague pelo seu testemunho de construtor de pontes, sem jamais renunciar a verdade da fé católica e apostólica”.

A homenagem de milhares de fiéis ao Papa emérito Bento XVI

Fiéis em fila para prestar homenagem ao Papa emérito
Bento XVI  (Vatican Media)

Pelo segundo dia consecutivo continuam as homenagens de fiéis e peregrinos de todas as partes do mundo que desde as primeiras horas desta terça-feira se colocaram em fila para poder entrar na Basílica Vaticana onde se encontram os restos mortais do Papa Emérito Bento XVI, que faleceu na manhã do último sábado, 31 de dezembro de 2022. Na fila três gerações: crianças, adultos, pessoas idosas. Leigos e religiosos. Será possível homenagear os restos do Papa Emérito até quarta-feira à noite.

Silvonei José – Vatican News

Pouco depois das 5 da manhã desta terça-feira os primeiros fiéis chegaram à Via di Porta Angelica, a poucos passos da Praça São Pedro, para se alinharem para entrar na Basílica de São Pedro e poder homenagear o Papa emérito Bento XVI. Tantos jovens presentes e para muitos deles, foi o primeiro Papa.

O corpo de Bento XVI em exposição em São Pedro

Após um rito particular, os restos mortais do Papa Emérito foram transferidos na manhã de ontem, segunda-feira, do Mosteiro Mater Ecclesiae, para a Basílica de São Pedro, junto ao Altar da Confissão. O corpo do Papa emérito permanecerá no interior da Basílica por três dias, até o funeral no dia 5 de janeiro, na Praça São Pedro. Após a primeira entrada do presidente italiano Mattarella no dia de ontem cerca de 65.000 pessoas prestaram sua última homenagem a Joseph Ratzinger, que será enterrado nas Grutas do Vaticano, no local onde se encontrava o túmulo de João Paulo II. Até ao meio-dia desta terça seriam no total 100.000 os fiéis que passaram pela Basílica de São Pedro.

Imediatamente após o presidente italiano Mattarella, a primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, chegou a São Pedro, assim como Alfredo Mantovano, Subsecretário da Presidência do Conselho, e o Ministro da Agricultura, Francesco Lollobrigida.

O rito presidido por Gambetti

Na pequena capela, no Mosteiro Mater Ecclesiae onde o corpo de Bento descansou todo o dia de domingo ao lado de um grande crucifixo, de um presépio e de uma árvore de Natal, estava o fiel secretário dom Gänswein, e as Memores Domini que ajudaram Ratzinger diariamente ao longo dos anos. Presentes também os antigos ajudantes de câmara e um pequeno grupo da Mater Ecclesiae que recitaram uma breve oração. Os restos mortais do Papa Emérito foram então transportados para a Basílica em procissão através da Porta de Oração. Um percurso de apenas alguns metros por uma estrada de curvas e árvores que durante todo o dia de domingo, começando com as primeiras visitas privadas de bispos e cardeais, foi ocupada por centenas de pessoas que não queriam esperar pela abertura nesta segunda-feira da Basílica e foram cumprimentar o Papa Emérito. Um fluxo que durou até o final da tarde de domingo.

A homenagem de milhares de fiéis ao Papa emérito Bento XVI |VNews

65 mil pessoas em São Pedro

Muitos retornaram à Praça de São Pedro nesta segunda-feira, esperando em fila dupla desde as primeiras horas da manhã. Estimativas iniciais falaram de 40 mil pessoas que foram prestar suas últimas homenagens ao Pontífice Emérito após cinco horas da abertura, tornando-se 65 mil no final do dia. Um grande afluxo é esperado também hoje e  amanhã nos dias da exposição do corpo de Bento XVI. No dia 5 de janeiro, quinta-feira, dia do funeral presidido pelo Papa Francisco, são esperadas aproximadamente 50-60 mil pessoas.

A Rádio Vaticano - Vatican News transmite, ao vivo, como comentários em português a Santa Missa a partir das 5h30 da manhã, hora de Brasília.

"O Dicastério para a Comunicação, com o apoio dos Cavaleiros de Colombo, coloca à disposição dos meios de comunicação estruturas e links de áudio-vídeo para garantir a transmissão em mundo-visão da Missa fúnebre de Bento XVI, presidida pelo Papa Francisco".

Quantas pessoas você tem na vida? Com quantas você pode contar?

fizkes | Shutterstock
Por Talita Rodrigues

É quando tudo ao seu redor desmorona, quando tudo o que você enxerga é cinza, sem cor, que você percebe quem permanece do seu lado.

Você já se perguntou sobre quantas pessoas você tem na vida? Mais do que isso: com quantas pessoas você pode, de fato, contar?

Geralmente é quando você mais precisa que você começa a perceber quem é de verdade e é para valer – e quem não é.

É quando tudo ao seu redor desmorona, quando tudo o que você enxerga é cinza, sem cor, que você percebe quem permanece do seu lado em meio às suas longas tempestades.

Nos momentos mais áridos desta vida, você se dá conta de quem permanece com você em meio à dureza do seu coração. Você percebe quem permanece ao seu lado mesmo quando você não tem absolutamente mais nada a oferecer de positivo e de bom para essa pessoa – justamente porque tudo o que você é capaz de enxergar e de oferecer é cinza. 

Você percebe quem ora por você e te abençoa nas noites mais escuras que a sua alma já enfrentou – mesmo quando tudo o que você consegue oferecer a essa pessoa é a sua rispidez diante da vida e a tua dor. 

Escuta aqui: pouco importa a quantidade de pessoas que você possui na sua vida! O que importa de verdade é cada pessoa que está disposta a estar com você em meio à guerra, para te socorrer quando você estiver ferido e sem forças para levantar. 

É sobre quem está soprando ao seu ouvido insistentemente que a batalha ainda não acabou e que você é capaz de se levantar, de ir à luta e de vencê-la. 

É também sobre quem acredita em você, mesmo que você já tenha perdido a fé em você mesmo. 

Eu espero do fundo do meu coração que você tenha alguém que represente de forma humana a presença de Deus em sua vida, para que você não desista jamais de você mesmo – e da vida.

“A vida não é triste. Ao contrário. É muito alegre. Se você dissesse que o exílio é triste, então se compreenderia. Comete-se um erro chamando a vida ao que se deve acabar. Só as coisas do céu merecem ser chamadas assim. 

Compreendendo isso, vê-se que a vida não é triste. Mas alegre. Muito alegre!”

Santa Teresinha do Menino Jesus

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A oração dos bispos e fiéis chineses por Bento XVI

POPE-HONGKONG/BISHOP

Em particular, é recordada a Carta aos católicos chineses escrita por Bento XVI em 2007, documento reconhecido como uma "Magna Carta" destinada a orientar o caminho da Igreja na China".

Gratidão e alegria, entrelaçadas com uma emoção vibrante de consolação, orações e memória agradecida pelo Papa emérito Bento XVI, falecido no último dia de 2022. Estes são os sentimentos com os quais os católicos chineses participaram das celebrações litúrgicas do domingo, 1° Janeiro de 2023, Solenidade de Maria Santíssima Mãe de Deus.

Na Arquidiocese de Pequim, todas as igrejas e lugares de oração foram reabertos em 1º de janeiro de 2023, após mais um período de fechamento devido às medidas de contenção da pandemia de Covid-19. Na catedral dedicada a São Salvador, 300 fiéis puderam participar de cada uma das 6 Missas celebradas.

No primeiro dia do ano novo, nas Santas Missas celebradas em toda a China, rezavam-se orações em sufrágio pela alma do Papa Bento. Algumas capelas e altares laterais foram reservadas para receber atos de devoção dos batizados ao Papa emérito. Os sites católicos, por meio de suas contas ativas em redes sociais como o WeChat, divulgam notícias de Roma no que se refere à celebração do seu funeral e à homenagem prestada pelo povo de Deus aos seus restos mortais, destacando em particular a solicitude apostólica com que o Papa Bento XVI apoiou e favoreceu o progresso da Igreja Católica na China. Recorda-se unanimemente que o Papa Ratzinger reabriu o diálogo com o governo chinês, e presta-se homenagem à Carta aos católicos chineses publicada por Bento XVI em 2007, documento reconhecido como uma "Magna Carta" destinada a orientar o caminho da Igreja na China.

Os bispos chineses expressaram à Agência Fides com palavras simples e diretas sua participação na emoção do povo de Deus pela partida do Papa emérito. “A notícia de sua morte - comenta o bispo de Lanzhou (província de Gansu), Dom Joseph Han Zhi-hai - causou uma mistura de tristeza, gratidão e sentimentos de consolação. Estávamos rezando por ele, seguindo o que também havia sido pedido pelo Papa Francisco. Depois veio a notícia de sua morte, que nos pegou de qualquer forma de surpresa. Estamos consolados, confiando no fato de que também ele, como escreve São Paulo Apóstolo de si mesmo, combateu o bom combate, terminou a carreira, guardou a fé. Agora ele receberá a coroa da vitória! O Papa Ratzinger - acrescenta o bispo de Lanzhou - deu uma grande contribuição à Igreja, especialmente à nossa Igreja na China. Por isso lhe agradecemos para sempre, em nome de toda a Igreja e de todo o coração. Tive a alegria de conhecê-lo em Roma em 2008. Foi um encontro inesquecível para mim, que vou guardar na memória como um tesouro para o resto da minha vida. Rezo para que sua alma vá imediatamente para o Reino de Deus, para o lugar que Jesus lhe preparou, e que descanse em Sua paz."

Também Dom Matthias Du Jiang, da Diocese de Ba Meng (interior da Mongólia), recorda que “o Papa Bento, Servo dos servos de Deus, foi fiel a Cristo durante toda a sua vida. Pelo sua profunda e vasta sabedoria e pela sua santidade é certamente um grande Doutor da Igreja do tempo contemporâneo. Guardaremos para sempre sua memória em nossos corações, cheios de gratidão”.

Breves palavras de sincero agradecimento ao Papa Bento XVI e seu amor e apoio à Igreja na China também vêm de Dom Antonio Li Hui, bispo coadjutor da Diocese de Pingliang (Província de Gansu). “Nós - afirma Dom Li Hui - ofereceremos Missas e orações por ele. Que o Senhor lhe conceda desfrutar de felicidade sem fim no Reino dos Céus."

*Agência Fides

Santo Antero

Santo Antero | apologistasdafecatolica
03 de janeiro 
Santo Antero

Santo Antero, sucessor de São Ponciano, foi o décimo nono Papa da Igreja. Era natural da Grécia, tendo seu pontificado durado pouco mais de um mês. Assumiu a Cadeira de Pedro em novembro de 235 e morreu martirizado no mês de janeiro do ano subsequente.

Apesar do curto período em que permaneceu à frente da Igreja de Cristo, seu nome ficou marcado pelo importante empenho na preservação do acervo documental católico, permitindo aos historiadores o acesso à diversas informações escritas da Igreja primitiva. Graças a isto, foram mantidas as bases de conhecimento de muitas coleções redigidas pelos notários.

Ele se encarregou especialmente em organizar as atas concernentes aos mártires da Igreja, determinando que fossem lavradas cópias para serem guardadas nas igrejas. Definiu também a compilação de documentos canônicos oficiais, os quais foram guardados em um lugar chamado “scriniun”. Muitas recompilações foram queimadas por ordem do imperador Diocleciano, mas voltaram a ser redigidas para desaparecerem novamente nos tempos do Papa Honório III (1225).

Sofreu o martírio sob o governo de Maximiano, no dia 03 de Janeiro de 236, tendo seu corpo sido sepultado junto às catacumbas de São Calixto.

Reflexão:

Santo Antero dedicou-se em colecionar e catalogar as atas dos mártires e certamente, isto contribuiu para que muitas das preciosas histórias não se perdessem no tempo. Verdadeiros exemplos e forças motrizes que revigoram a fé, o exemplo dos mártires nos confirma que a terra é com razão chamada um vale de lágrimas. Lágrimas umedecem os olhos não só do crente, mas também do infiel. Para todos a vida é uma luta, ou na linguagem de Jó "uma guerra". Para os infiéis, que tem os olhos voltados para a terra, mesmo que materialmente vitoriosa, a batalha resulta muitas vezes na perdição, na derrota eterna; para os outros, esta guerra, sobretudo com as baixas causadas pelo martírio, a salvação. Santo Antero preservou zelosamente o ensinamento destes Santos mártires e acabou agremiando-se a eles, com o recebimento da gloriosa coroa do martírio. Seus exemplos, nos indicam a postura a tomar no combate: Olhos fixos para o alto, onde os espinhos, as quedas e as baixas são muitas vezes, necessariamente inevitáveis.

segunda-feira, 2 de janeiro de 2023

Jantar ou não jantar? Saiba o que podemos comer à noite

Shutterstock

O que devemos comer à noite?

A hora de jantar muitas vezes é motivo de dúvidas para quem segue um regime alimentar, como o caso das dietas sociais. Comer ou não comer, e, principalmente quais alimentos podemos inserir em nossa alimentação à noite? A verdade é que o período noturno é tão importante quanto qualquer parte do nosso dia, e, por isso, não devemos abdicar de seguir os mandamentos de uma alimentação saudável.

Se você é daquelas pessoas que comem pouco ou não sentem fome durante o dia, mas quando chega em casa tarde começa a atacar a geladeira, você pode estar com a síndrome da fome noturna, um problema muito comum cujos principais causadores podem ser a correria e o estresse do dia a dia. O segredo para evitar prejuízos à saúde e aumento de peso causados pela síndrome é planejar e conhecer os melhores alimentos para consumir à noite. A nutricionista Juliana Saldanha destaca que o melhor a fazer é fracionar as refeições durante o dia.

"No caso da fome noturna, consumir corretamente as refeições da tarde e noite é fundamental. Muitas pessoas substituem o jantar por lanches inadequados ou deixam de comer à noite, o que aumenta o apetite de madrugada. Por isso, a dica é jantar e fazer um pequeno lanche (ceia) antes de dormir. Isso garante a saciedade até o dia seguinte pela manhã, quando as refeições recomeçarão", orienta Juliana.

Geralmente, quem costuma sentir mais fome à noite tende a comer doces e carboidratos refinados em excesso, já que o acesso a estes alimentos costuma ser mais fácil e prático. Então uma maneira eficaz de evitar este tipo de deslize é investir nas substituições inteligentes, já que não é recomendado pular o jantar. A recomendação oficial é que o almoço tenha 35% do valor energético total do dia e o jantar 20%. Então, mesmo que o metabolismo trabalhe mais lentamente após as 18 horas, é necessário investir em uma refeição completa, porém mais leve.

"É interessante evitar doces e alimentos muito açucarados à noite, pois esses alimentos elevam a glicose sanguínea rapidamente. Mas como o nível glicêmico cai rapidamente também, surge daí a sensação maior de fome", explica a nutricionista.

Melhores alimentos para consumir à noite

Juliana alerta que há alimentos saudáveis e de baixa caloria que distraem a fome à noite, melhoram o sono e mantêm o corpo hidratado. Confira quais são estes alimentos, considerados ideais para se consumir à noite:

Leite e iogurte – "Alimentos ricos em proteína garantem maior saciedade e por um período maior de tempo", explica Juliana. Por isso, invista em alimentos ricos em proteína, seja de origem animal ou vegetal.

Castanhas (oleaginosas) – Além de também serem ricas em proteínas, as castanhas possuem fibras que beneficiam a saúde do sistema digestivo e garantem a sensação de saciedade.

Hortaliças e legumes (Couve, agrião, espinafre, tomate, pepino, etc) – Fonte de vitaminas e minerais, as verduras são saudáveis, pouco calóricas e ajudam a distrair a fome.

Água, chás, mate, limonada – Manter a hidratação é fundamental à noite. Além disso, alguns chás, como os de erva-doce e de camomila são ótimos para acalmar e garantir a qualidade do sono.

Dom Paulo Cezar presidiu missa em sufrágio de Bento XVI

Missa em sufrágio de Bento XVI | arqbrasilia

O Cardeal Dom Paulo Cezar, Arcebispo de Brasília, presidiu neste sábado, 31/12, às 12h15, na Paróquia Nossa Senhora da Saúde, uma missa em sufrágio do Papa emérito Bento XVI, que morreu neste dia, aos 95 anos. Concelebrou: Dom Giambattista Diquatro – Núncio Apostólico no Brasil, Dom Joel Portella Amado – Secretário Geral da CNBB, Dom Alberto Ortega Martín – Núncio Apostólico no Chile e Legado Pontifício para a posse presidencial, Monsenhores da nunciatura, Padre Eduardo Peters – Vigário Geral e Padre Rafael Santos – Pároco da Paróquia Nossa Senhora da Saúde e Vigário Episcopal para o vicariato Norte.

Fonte: https://arqbrasilia.com.br/

Um pulmão espiritual para o mundo. Assim via Bento XVI a África

Bento XVI | Vatican News

O SECAM, Simpósio das Conferências Episcopais da África e Madagáscar presta homenagem ao Papa Emérito, Bento XVI, e põe em relevo a visão do Pontífice que convocou a II Assembleia Especial do Sínodo dos Bispos para a África.

Dulce Araújo - Vatican News

"A Igreja Família de Deus em África e Madagáscar recebeu com grande tristeza e profunda emoção a notícia da morte do Papa Emérito, Bento XVI, no sábado 31 de dezembro de 2022" - lê-se numa mensagem assinada pelo Cardeal Fridolin Ambongo, Vice-Presidente do SECAM.  

Este grande servo de Deus, que regressa à casa do Pai, com toda a serenidade, na oitava do Natal deu, ao longo do seu ministério pontifício, um grande testemunho da nova evangelização ; um servidor do amor na verdade (Caritas in veritate). Serviu toda a Igreja com tanta abnegação e trabalhou incansavelmente em prol da justiça, da paz, da reconciliação e do diálogo entre culturas - escreve o Cardeal.

O Arcebispo de Kinshasa sublinha ainda que « O povo africano sabe que Bento XVI sempre o teve a peito ao longo do seu pontificado. Convocou a segunda Assembleia Especial do Sínodo dos Bispos para África a fim de dar à Igreja de Deus no continente africano um novo ímpeto carregado de esperança evangélica e caridade. Encorajou a África a confiar em si mesma para se erguer com dignidade. Ele viu nela "o pulmão espiritual para uma humanidade que parecia estar em crise de fé e esperança" Africae Munus 13."

A Igreja em África e Madagáscar - garante o Cardeal Ambongo - «reza fervorosamente ao Senhor para que acolha este servo fiel do Evangelho no seu Reino de paz e luz. »

O Vice-Presidente do SECAM conclui, exprimindo em nome pessoal e do organismo que representa, a homenagem da Igreja de África e Madagáscar a Bento XVI, que « olhou para a África com fervor, convicção e generosidade.» 

Recorde-se que o Presidente eleito do SECAM, Cardeal Richard Baawobr, do Gana, faleceu em finais de novembro de 2022, aos 63 anos de idade, poucos meses depois de ter sido criado Cardeal.

O mundo presta condolências pela morte de um grande papa

Photo by Andreas SOLARO / AFP
Por Hugues Lefèvre

Assim que a morte de Bento XVI foi anunciada, as redes sociais foram inundadas com mensagens de condolências em 31 de dezembro de 2022. Veja aqui:

Nas horas que se seguiram ao anúncio da morte do Papa emérito Bento XVI em 31 de dezembro, muitos chefes de Estado e figuras públicas saudaram um “grande teólogo” que “a história não esquecerá”, prestando particular homenagem ao seu ato de renúncia em 2013.

No Twitter, o presidente francês Emmanuel Macron enviou seus pensamentos “aos católicos da França e do mundo, lamentando a partida de sua santidade Bento XVI, que trabalhou com alma e inteligência para um mundo mais fraterno”.

O Presidente polonês Andrzej Duda prestou homenagem à memória do Papa emérito Bento XVI que foi “um colaborador próximo de São João Paulo II”. “O mundo perdeu um dos maiores teólogos dos séculos XX e XXI, colaborador próximo de São João Paulo II”, seu predecessor polonês no Vaticano, lamentou no Twitter o chefe de estado deste país tradicionalmente ligado à fé católica. O primeiro ministro polonês Mateusz Morawiecki disse que “ao longo de sua vida, Bento XVI mostrou a profundidade espiritual e intelectual do cristianismo”. “Ele deixa para trás um grande legado – que possamos fazer durar”, concluiu no Twitter o chefe de governo da Polônia.

Para a primeira-ministra italiana Giorgia Meloni, Bento XVI “foi um gigante da fé e da razão”. Em um tweet, ela prestou homenagem “à profundidade espiritual, cultural e intelectual de seu magistério”. “Um grande homem da história que a história não esquecerá”, acrescentou ela, expressando as condolências do governo italiano. Muitos deputados italianos também o elogiaram como um grande teólogo.

O presidente da República Portuguesa enviou uma mensagem de condolências ao Papa Francisco pelo falecimento do Papa Emérito Bento XVI, afirmando que foi “símbolo de estabilidade e de defesa dos valores da Igreja Católica”, segundo informa Agencia Ecclesia.

“O Presidente da República sublinhou que ao longo dos seus oito anos de Pontificado, o Papa Bento XVI permaneceu um símbolo de estabilidade e de defesa dos valores da Igreja Católica: o Amor ao próximo, a Solidariedade e o apoio aos mais pobres e aos mais desprotegidos e a importância do Perdão e da Reconciliação”, refere a Presidência da República.

Numa nota publicada na internet, recordam-se as viagens do Papa Bento XVI a Portugal, nomeadamente a que aconteceu em 2010, por ocasião “por ocasião do 10.º aniversário da beatificação dos Pastorinhos de Fátima, Francisco e Jacinta Marto”.

Marcelo Rebelo de Sousa evocou “as palavras de apreço” de Bento XVI “expressas relativamente a Portugal na visita apostólica de 2010, quando visitou Lisboa, Fátima e o Porto.

Lula também expressou seu pesar pela morte do Papa emérito.

"Recebi com tristeza a notícia da morte do papa emérito Bento XVI. Tivemos a oportunidade de conversar na sua vinda ao Brasil em 2007 e no Vaticano, sobre seu compromisso com a fé e ensinamentos cristãos. Desejo conforto aos fiéis e admiradores do Santo Padre."

Fonte: https://pt.aleteia.org/

domingo, 1 de janeiro de 2023

Sem nós, não é possível a paz

30giorni.it
Arquivo 30Dias - 12/2010

Sem nós, não é possível a paz

Do Iraque e Afeganistão à crise entre Israel e Palestina, das relações com a Europa ao diálogo entre islã e cristianismo. O ponto de vista da República Islâmica do Irã em um artigo do vice-ministro do Exterior para a Europa

de Ali Ahani, vice-ministro do Exterior

A partir da esquerda, o presidente paquistanês Asif Ali Zardari, o presidente iraniano Mahmoud Ahmadinejad e o afegão Hamid Karzai na cúpula do Economic Cooperation Organization (Eco), em Istambul, a 23 de dezembro de 2010 [© Afp/Getty Images]

A colaboração com a Europa
As relações com a Europa remontam à antiguidade, sempre houve várias esferas de colaboração, mesmo com altos e baixos. Atualmente são os comuns interesses reais a solicitar-nos para que usemos todas as nossas potencialidades, superando alguns pontos de vista políticos por parte europeia. Por exemplo, o comércio. Alguns anos atrás o volume do comércio bilateral com a Europa representava 60% das trocas comerciais totais iranianas, hoje é 40%. Os europeus foram substituídos por outros. E se a Europa mantiver esta tendência, os volumes serão reduzidos ainda mais. As trocas com a China, que antes chegavam a 2 bilhões de dólares, agora chegam a 30 bilhões. Os empresários não esperam.
Outro âmbito de colaboração é a energia. A Europa depende principalmente da Rússia, e a União Europeia procura diversificar as fontes de provimentos. O Irã é uma fonte de petróleo e gás com o qual a Europa pode contar, mesmo assim ignora, por opção política. O projeto Nabucco [o transporte tubular que levará gás da Ásia para a Europa, bypassando pelo Irã, ndr] demonstra isso. Os próprios especialistas afirmam que preterir a grande fonte energética de gás iraniano no futuro não dará margens de lucros ao Nabucco.
O diálogo com os europeus sempre foi vivo, em nível de direitos humanos, de investimentos, de luta às drogas, de imigração, de meio ambiente. Hoje o dossiê nuclear bloqueou tudo, ou pelo menos enfraqueceu-o muito.

Um olhar sobre a crise atual
Agora olhemos às crises em curso: Iraque, Afeganistão, Paquistão, processo de paz entre Israel e Palestina. Áreas nas quais os Estados Unidos e os governantes europeus têm dificuldade em encontrar uma medida.
São todas crises que queremos atenuar. Depois da ocupação americana do Iraque a nossa posição foi logo clara: contra a invasão e a favor de um processo democrático no país. Nós fomos os primeiros a reconhecer o Iraque democrático, apesar das críticas de alguns países árabes que nos acusavam de colaborar com os Estados Unidos, enquanto para nós era uma linha de princípio em favor da democracia. Tivemos contatos com vários grupos presentes no país, favorecendo um governo de coalizão nacional, afirmando também que as potências de ocupação devem deixar o país o quanto antes. Felizmente o processo político foi para esta direção, e com estas bases sempre apoiamos o governo iraquiano. Os problemas não terminaram, mas a direção tomada pelo país está certa.
O Afeganistão tem a sua complexidade específica. Três fatores complicaram uma crise já complexa: extremismo, terrorismo e droga. Fatores também inter-relacionados. Depois de nove anos de ocupação militar pergunto-me se a estabilidade e a segurança melhoraram. A minha resposta é negativa.
No que se refere à droga: antes da ocupação a produção era de 200 toneladas por ano, no ano passado chegou-se a 7 mil toneladas, das quais mais de 90% desembarcam na Europa. Às interrogações sobre as atividades de luta às drogas os americanos respondiam que a sua presença tinha como função o antiterrorismo, não antidroga. Evidentemente para eles não era um problema. Para a Europa sim. Propusemos insistentemente aos europeus encaminhar uma colaboração para bloquear o fluxo do ópio na fonte. Responderam-nos positivamente, mas nunca prosseguiram no assunto.
O contexto afegão torna-se cada vez mais preocupante. O extremismo se acentua. A nossa opinião é que a solução da crise afegã deve ser encontrada na esfera regional. Os de fora não conhecem as raízes das crises, e apenas com militares europeus e americanos a luta ao terrorismo não tem sucesso. Com efeito, nós encaminhamos uma iniciativa de nível regional com o Afeganistão e o Paquistão, contando com chefes de Estado e Ministros do Exterior, realizando várias reuniões, e pretendemos intensificar estas conversas. Acreditamos que podemos chegar a soluções concretas. O apoio da comunidade internacional, da ONU e dos países europeus, poderia contribuir positivamente: são os nossos auspícios. E certamente a Itália poderia ter um papel importante para os projetos comuns de reconstrução do Afeganistão e a criação de empregos, para que no país seja criado um ambiente econômico mais favorável.
Paralelamente pode-se treinar as forças afegãs de segurança, da polícia e do exército: assim se resolve a crise.
O Irã tem 940 quilômetros de fronteira com o Afeganistão, em trinta anos entraram no nosso país três milhões de refugiados, regulares e irregulares, e nós sustentamos sozinhos o grande custo de acolhida para poder ajudá-los. Atualmente há 330 mil crianças afegãs que estudam no Irã e 5 mil universitários. Isso sem falar dos problemas sociais que criam no nosso país, violências, homicídios...
Criar estabilidade no Afeganistão é nosso interesse nacional. Por isso estamos abertos à colaboração com os europeus.
Na questão do Oriente Médio, até agora a União Europeia não teve um papel determinante, é doador e espectador. Espera-se que depois do Tratado de Lisboa possa encontrar uma colocação melhor como ator independente. O contexto médio-oriental é complicado, houve muitos projetos de paz e pergunto-me porque nenhum deles jamais deu frutos.
Uma das razões é o comportamento de Israel, que não acredita na paz e ignora as resoluções das Nações Unidas, para não falar da questão das colônias e do assédio de Gaza. Também neste caso quem projeta a paz não considerou as raízes da crise, entre as quais há, em evidência, o destinos dos refugiados palestinos, que devem poder voltar aos seus lugares de origem e decidir com voto democrático o próprio futuro. Se isso acontecer, será um bom sinal para o futuro do Oriente Médio. Não podemos ignorar os protagonistas concretos em campo. Em Teerã sempre criticamos quando a União Europeia culpa o Hamas e as forças palestinas, considerando-os terroristas e não interlocutores. Mas eles são os verdadeiros protagonistas do cenário palestino, e qualquer projeto de paz deve passar por eles.
Sobre a tentativa de paz do governo americano até agora estamos céticos. Como pode o governo americano dar atenção adequada aos problemas se apoia as posições de Israel e das lobby judaicas internas, em particular sobre o tema da volta dos refugiados e da condição palestina em geral? Considerando tudo isso, não se pode chegar a uma solução.
Nós pensamos assim, talvez estejamos errados, mas tento exprimir-me com franqueza.

A partir da esquerda, o Ministro do Exterior brasileiro Celso Amorim, o presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva, o presidente iraniano Mahmoud Ahmadinejad, o primeiro-ministro turco Recep Tayyip Erdogan, e o ministro do Exterior turco Ahmet Davutoglu, por ocasião da assinatura do acordo para a troca de urânio de baixo enriquecimento por combustível nuclear, em Teerã, a 17 de maio de 2010 [© Associated Press/LaPresse]

As relações com a Santa Sé
E agora falemos das relações com a Santa Sé. Dos meus encontros recentes com Sua Excelência Mamberti e o cardeal Tauran compreendi que há ótimas chances para uma colaboração. A visita do cardeal Tauran no Irã, para a 7ª Sessão do Encontro Inter-religioso entre Igreja Católica e Islã, é a prova disso. Com a Santa Sé partilhamos o parecer sobre importantes questões globais. Um dos problemas que aflige a humanidade é o afastamento da religião. Ambos notamos que aumenta a distância entre sociedade e religião, e que algumas vezes há fobia contra a religião, como no projeto daquele pastor americano que queria queimar os exemplares do Alcorão. A Santa Sé, na pessoa do cardeal Tauran, adotou uma clara posição de condenação, neutralizando a iniciativa deste senhor, enquanto, infelizmente, algumas autoridades europeias premiam personagens que ofendem o islã e a religião em geral. É um percurso perigoso. Para impedir tais fenômenos pede-se um compromisso comum. Nós compartilhamos a declaração final do Sínodo dos Bispos do Oriente Médio com relação ao juízo sobre a ocupação de terras alheias, e a necessidade de um desarmamento nuclear mundial.
Acolhemos favoravelmente o diálogo entre islã e cristianismo. As minorias religiosas devem ser respeitadas. Assim como esperamos que os direitos das minorias islâmicas na Europa sejam respeitados é do mesmo modo óbvio que sejam respeitadas também as minorias cristãs presentes no Oriente Médio e em outros países. Nós insistimos na convivência pacífica fundamentada no respeito: o Irã constitui um exemplo de convivência pacífica entre muçulmanos e cristãos. Estes últimos, assim como os judeus, gozam de total respeito e têm seus representantes no Parlamento, as suas igrejas e as suas sinagogas gozam da liberdade de culto. Isso deve ser válido em todos os lugares no mundo.

A questão da Turquia
Sabemos que alguns países europeus se opõem à adesão da Turquia à União Europeia. Devemos ser realistas. Sabemos que tal oposição tem motivações históricas que levam ao tempo dos otomanos... Porém, a realidade de hoje criou uma condição devido à qual a Turquia, ao invés, poderia tornar-se um Estado membro. Pergunta-se se isso seja do interesse da Europa. Certamente a presença da Turquia na União Europeia ajudará esta última a entender melhor o mundo islâmico. E, somando tudo, é do interesse da União Europeia. Apesar das reservas de alguns países.

Pe. Manuel Pérez Candela

Pe. Manuel Pérez Candela
Pároco da Paróquia Nossa Senhora da Imaculada Conceição - Sobradinho/DF