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sábado, 26 de dezembro de 2020

OS PRIMÓRDIOS DA IGREJA NA CHINA E EXTREMO ORIENTE

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OS PRIMÓRDIOS DA IGREJA NA CHINA E EXTREMO ORIENTE

Esse texto tem como objetivo demonstrar que não houve perseguições gratuitas aos outros cristãos com doutrina heréticas, houve de forma pontual pela população de certos lugares, e por parte do Império Bizantino, que o historiador Philip Jenkis afirma no seu “guerras santas” que a ortodoxia se deu pela violência e o braço do império romano, lembrando que o Papa Virgílio foi levado a força para Constantinopla a mando do Imperador Juliano para assinar os três cânones, vemos a importância da assinatura de um Papa, e também a forma como Roma tratava às perseguições que sofria, tudo era resolvido com argumentos, não com choros de pobres coitados perseguidos. Podemos afirmar que o que a cristandade crê não foi definido por quatro patriarcas, 3 Rainhas e dois Imperadores, pelos mil e quinhentos anos seguintes, como afirma o historiador em seu livro, o que a cristandade sempre levou como ortodoxia, foi exatamente o que os concílios decidiram, que inclusive tiveram a participação de nestorianos e monofisitas, isto o que o senhor Philip Jenkis escreveu se chama anacronismo histórico, podemos observar que existem nestorianos e monofisitas até hoje, respectivamente em Antioquia e Alexandria como um patriarcado, e tendo uma vasta área que seguem essas igrejas, como Etíopia, Eritréia, Caldéia, grande parte da Índia, extremo Oriente e Oriente setentrional, isso também acaba com a falácia da janela 10/40 que protestantes dizem nunca terem ouvido falar de Jesus Cristo, sim, já ouviram, e muito antes de uma igreja protestante pensar em existir.

O concílio de calcedônia foi um grande triunfo da ortodoxia da Igreja, foi realizado em novembro de 451, neste concílio vemos a definição do que hoje conhecemos como as duas naturezas de uma substância referente a humanidade e a divindade de Jesus Cristo, hoje a Igreja não calcedônias reconhece que o conflito se deu por uma má interpretação um jogo de palavras que não foi bem entendido de ambos os lados. Nestório, patriarca de Constantinopla desde 428. Afirmava que em Jesus havia dois “eus” ou duas pessoas: uma divina, com a sua natureza divina, e outra, humana, com a sua natureza humana. Essa doutrina foi rejeitada pelo Concilio de Éfeso em 431. Muitos seguidores de Nestório não aceitaram a decisão do Concilio e se separaram da Igreja, formando o bloco nestoriano. Espalharam-se até a China e a Índia, mas em nossos dias são um pequeno número, pois nos últimos quatro séculos a maioria voltou à comunhão católica.

Não podemos falar em divisões no cristianismo, podemos falar questões teológicas e filosóficas que já aconteceram com os apóstolos quando deixaram Jerusalém, sempre houve uma interpretação única na igreja dentro da história sobre questões teológicas, isso não quer dizer que todos pensavam iguais, correntes teologicas sempre existiram e existem e existirão. Em meados do século 4, a tese de alguns historiadores de vários tipos de cristianismos é falaciosa, tendo em conta a ortodoxia de sempre. talvez metade de todos os cristãos pertenciam ao mesmo grupo que é a grande igreja católica, a representante da ortodoxia, considerava herética ou cismática tanto as doutrinas Nestorianas quanto as monofisitas., as novas divisões continuavam a crescer, podemos verificar que todas essas correntes foram derrotadas definharam com tempo, muitas voltaram aà comunhão com Roma

Após o concílio de calcedônia ocorreram numa grande escala uma resistência contra a doutrina ortodoxa que virou dois grandes movimentos duradouro, que são denominados respectivamente os nestorianos e os monoteístas (monofisitas), e cada um deixou remanescentes até os dias de hoje. Verificamos aqui que os dois centros do cristianismo oriental eram Alexandria no Egito e ante o que é na Síria, justamente onde cresceram as heresias de nestório e monoteístas.( Aos 11/11/94 a comunidade cristã monofisita da Assíria (Iraque), representada por seu Patriarca Mar Dinkha IV, e o S. Padre João Paulo II assinaram uma Declaração conjunta que professa a fé em Cristo como definida pelo Concílio de Calcedônia em 451 e como fora guardada pela Igreja Católica através dos séculos.

Aliás, em 1986 semelhante Declaração conjunta foi assinada pelo Patriarca Zikka Iwas I, da comunidade monofisita síria, ratificando Declaração anterior feita pelo Patriarca Moran Mar e Paulo VI.

Por sua vez, em 1973 o Patriarca copta Shenouda III, em nome dos monofisitas do Egito emitiu juntamente com Paulo VI uma Declaração de fé cristológica professando a doutrina do Concíliode Calcedônia.)

Os Jacobitas (ou Igreja Ortodoxa Jacobita) são um grupo de cristãos originários da Síria, geralmente integrada no conjunto das Igrejas Ortodoxas Orientais, cujos membros se encontram atualmente, na sua maioria, no Sul da Índia. O seu nome deriva de Jacob Baradeu, bispo de Edessa no séc. VI, que reavivou a heresia de Eutiques (o Eutiquianismo) ou heresia Monofisita, segundo a qual a natureza humana de Jesus Cristo foi absorvida pela natureza divina, o que contrariava o dogma da Igreja que afirmava que Jesus Crista mantinha as duas naturezas, humana e divina (o chamado Diofisimo). Antioquia, chamada “Rainha do Oriente”, foi uma das sedes dos quatro patriarcados originais, junto com Jerusalém, Alexandria e Roma. Foi também um grande centro teológico, monástico, cultural e litúrgico na Igreja antiga. Os cristãos sírios que não abraçaram o monofisismo são os melquitas,

Igreja siro-malancar católica
Como vimos anteriormente na Igreja caldeia, os siro-orientais evangelizaram, durante os séculos VII a XIII, grande parte da Ásia Central. Daquela evangelização surgiu a Igreja siro-malabar, que, séculos mais tarde, com a chegada dos portugueses, passou a depender de Roma.
No entanto, segundo explica Nadal, em 1665, aproveitando certo vazio de poder deixado pelos portugueses, e com o desejo de preservar seu próprio rito, o arquidiácono Tomás Parambil e muitos seguidores romperam com Roma e passaram a obedecer o patriarca ortodoxo siro-ocidental.
Criou-se assim a Igreja malancar ortodoxa. No entanto, em 1930, uma parte da Igreja siro-malancar ortodoxa voltou novamente a obedecer Roma.

De 542 a 578 e o maior líder da igreja monofisismo foi Jacob baradeus cujo apelido refere-se aos trapos que usava para escapar da atenção das autoridades imperiais, constantemente em alerta contra esse notório dissidente. Traduzir seu nome como Jacó, o vagabundo não seria fora de propósito em vez de viver no palácio de luxo, ele ficava sempre em movimento vaganndo de cidade em cidade. Ele perambulou entre o Egito e a Pérsia ordenando bispos e padres para o crescimento secreto da igreja. Sua carreira em outras palavras foi mais parecida com a de um apóstolo primitivo e a de um prelado medieval, existiram muitos outros como ele. Numericamente, Jacob conquistou muito mais conversões que Paulo de Tarso, e também percorreu uma área maior.

A lenda sobre a chegada à China de São Tomé ganhou uma nova informação quando Wang Weifan, mestre estudioso da História do Cristianismo primitivo assim como de Arte e Cultura Chinesa, ao analisar as pedras em baixo-relevo de dois túmulos da dinastia Han do Leste (25-220) encontradas em Xuzhou, na província de Jiangsu, nelas descobriu representados episódios Bíblicos. Se os estudos provarem que Wang Weifan tem razão, então a chegada do Cristianismo à China recua para o final do século I, quinhentos anos antes do que até hoje se pensava.

OS NESTORIANOS NA CHINA

Existiam comunidades cristãs espalhadas pelo Sul da Índia e evangelizadas por S. Tomé quando os nestorianos se espalharam pelas costas do Ceilão, Índia e pela Ásia Central até à Mongólia. Haviam outros reinos cristãos (os monofisistas) situados na Geórgia e Arménia, que se tinham separado da Igreja de Roma no Concílio de Calcedónia em 451.

A primeira referência a nestorianos na China é do ano 552 quando, durante o reinado bizantino do Imperador Justiniano (527-565), dois monges nestorianos persas, que viveram longo tempo na China, daí conseguiram sair com os segredos da produção de seda.
Certo foi os nestorianos terem ficado a viver na China desde a aprovação do Imperador Tai Zong (626-649) no ano de 635 (uma informação importante, e que nesse tempo , quando os nestorianos levaram o evangelho à china, o povo chinês reconheceu em Maria a rainha mãe, pois, no império chinês a mãe do rei também era rainha, e Jesus foi apresentado como o rei dos reis, isso foi um choque para os nestorianos, pois, eles acreditavam que Maria era Christotokos e não Theotokos) como consta numa estela encontrada perto de Chang’an (Xian) e que actualmente está no Museu da Floresta de Estelas. Foram os padres jesuítas portugueses Álvaro Semedo (1586-1657) e Manuel Dias Júnior (1574-1659) quem traduziram a estela, que se revelou nestoriana e que os precedia mil anos.

Na Memória da Diocese de Macau vem o seguinte: “O célebre monumento syro-sinico de Si-ngan- fú (西安府, Xian fu) descoberto em 1625, e interpretado em linguagem chinesa vulgar pelo missionário jesuíta português P. Manuel Dias, dá claro testemunho da existência do Cristianismo na China, apresentando uma narração sumária da propagação do Evangelho neste país desde o ano de 635 até 781 da nossa era. Efetivamente, em 1625, provavelmente em princípios de Março, foi desenterrada uma grande lápide de pedra, no arrabalde ocidental de Xian, no Shaanxi” que havia sido erigida pelo nestoriano Zazdbozed, do clero secular, natural da cidade de Balk no Turquestão, na reunião anual do Inverno de 780-781, como se vê do final da inscrição nela gravada: “Erigida no segundo ano do período Kien-Chung (781) da grande dinastia Tang, estando o ano em Tso-yo, no sétimo dia do primeiro mês, que foi Domingo”. No topo da lápide está uma cruz, sob a qual foram gravados nove caracteres em três colunas que dizem: “Monumento comemorativo da nobre lei de Ta-Tsin no Império do Meio”. Segundo o texto, Alopen chegou a Si-ngan-fu (Xian) em 635, vindo do país de Ta-Chin (大秦, Daqin era o nome que os chineses davam ao Império Romano) provavelmente a Pérsia; o Imperador Tai-Tsong (太宗, Tai Zong) enviou o seu ministro Fang Huang ling a recebê-lo e conduzi-lo ao palácio e, depois de se convencer da verdade da sua religião, favoreceu a sua propagação e por ordem do mesmo Imperador, foi construído, em 638, um mosteiro nestoriano; outros se construíram no reinado do seu sucessor Kao Tsong (高宗, Gao Zong) (650-683) e Alopen foi promovido a Grande Senhor Espiritual, Protetor do Império. A placa de Si-ngan-fu tem gravada uma inscrição com 1780 caracteres”, segundo o Padre Manuel Teixeira.

A História dos Nestorianos teve a sua origem em Antioquia, cidade na actual Turquia. Na Escola de Antioquia formou-se Nestorius, que foi Patriarca de Constantinopla de 428 a 431. Esta Escola advogava a separação das duas Naturezas de Cristo, a humana e a divina, e por consequência consideravam que Maria, a Nossa Senhora, não era Mãe de Deus, mas do Homem, Jesus. Tal ia contra o que os Alexandrinos defendiam. A Igreja de Alexandria era de tradição neo-platónica e fazia a interpretação simbólica da Bíblia, contemplando mais o Verbo Divino do que a humanidade de Cristo. O pensamento grego fundiu-se com a herança da revelação cristã e Cirilo venceu os nestorianos, em 431 no terceiro Concílio em Éfeso, com a tese (monofisista) de que em Cristo há uma só pessoa numa dupla Natureza (humana e divina). Era a Natureza de Cristo que se debatia no Concílio de Éfeso, ao qual Nestório não compareceu, tendo prevalecido a doutrina da Natureza divina de Cristo, defendida pelo Patriarca de Alexandria, S. Cirilo.

Condenado pelo Concílio de Éfeso, o Patriarca de Constantinopla, Nestório foi excomungado em 431 e deposto pelo Imperador exilou-se no Egito. A sua doutrina expandiu-se para Oriente, de Edessa, os nestorianos daí expulsos fugiram para a Pérsia. Ctesifonte (uma das quatro capitais persas) tornou-se o seu principal centro, que aceitou estes cristãos fugidos do Império Romano. Após Roma ter abraçado a Religião Cristã, na Pérsia os cristãos passaram a ser considerados inimigos e começaram a ser perseguidos. Muitos foram mortos, o que os levou a empreender nova viagem para mais longe, passando a Igreja do Oriente para a Índia e pelos países da Ásia Central, chegaram ao Extremo Oriente.
Vivia o Nestorianismo (Jing Qiao) na China há mais de dois séculos quando, a 30 de Setembro de 845, por decreto do Imperador Wu Zong da dinastia Tang foram proscritas no país as religiões estrangeiras. Tal se deveu sobretudo aos templos budistas serem detentores de imensas fortunas, quando os cofres do Estado estavam na penúria. Já os cristãos nestorianos, referenciados na estela do século VIII enterrada pouco depois do Decreto de proibição das religiões, viram-se forçados a fugir para as estepes do Norte, juntando-se a algumas tribos mongóis que, por volta do ano mil foram por eles convertidos. As tribos mongóis foram unificadas por Gengis Khan e mais tarde tomaram o poder na China, como dinastia Yuan. Os irmãos Polo encontraram-se com nestorianos quando chegaram em comércio ao reino dos mongóis. Uma pedra com o nome de quatro monges nestorianos, encontrada no templo budista Yunju, no distrito de Fangshan, subúrbios de Beijing comprova a sua estadia aí, assim como um documento árabe que fala de dois monges vindos de Beijing que chegaram à Pérsia em 1275.

Em 11/11/1994 o Patriarca Mar Dinkha IV, da Igreja Assíria do Oriente, e o Santo Padre João Paulo II assinaram uma declaração que professa a mesma fé cristológica; este foi um caso entre outros semelhantes ocorridos anteriormente.

Foi o bispo de Edessa de 543/544 até sua morte em 578. Ele é venerado como um santo na Igreja Ortodoxa Oriental e sua festa é 31 de julho. Os esforços missionários de Jacó ajudaram a estabelecer a Igreja Ortodoxa Siríaca, também conhecida como a Igreja “Jacobita”, depois de seu fundador homônimo, e garantiu sua sobrevivência apesar da perseguição.

Jacob nasceu em c. 500 na cidade de Tall Mawzalt , e era filho de Theophilus bar Manu, um sacerdote. Aos dois anos de idade, Jacob foi deixado aos cuidados de Eustáquio, Abade do Mosteiro de Fsilta, e estudou grego, siríaco e textos religiosos e teológicos. A mãe de Jacob retornou mais tarde ao mosteiro e tentou trazê-lo para casa, porém, Jacó recusou-se a voltar e declarou sua dedicação a Cristo. Após a morte de seus pais, Jacó doou sua herança aos pobres e deixou vários escravos herdados, a quem concedeu a casa de seus pais. Mais tarde, Jacob foi ordenado diácono e sacerdote no mosteiro. Nessa época, Jacob tornou-se renomado como milagreiro e as pessoas procuravam-no buscando cura. Vários milagres são atribuídos a Jacob, como a ressurreição dos mortos, a cura dos cegos, a obtenção de chuva e a interrupção do movimento do sol. Ele também é conhecido por ter terminado o cerco deEdessa como Khosrow eu estava aflito com uma visão e abandonou o cerco.

A Imperatriz Theodora , uma não-calcedoniano, aprendeu de Jacob e convidou-o para se encontrar com ela em Constantinopla , no entanto, ele estava relutante em fazê-lo. Em uma visão, Jacob foi instruído a viajar para Constantinopla, e assim, em c. 527, ele chegou na capital. Theodora recebeu Jacob com honra, no entanto, ele não estava interessado na vida na corte, e entrou no Mosteiro de Sykai , onde permaneceu por 15 anos. Enquanto em Constantinopla, ele ganhou o favor de Theodora e Al-Harith ibn Jabalah , rei dos Ghassanids ambos companheiros não-calcedonianos. Um surto de perseguição de não-calcedonianos realizado por Efraim , Patriarca de Antioquia, incitou a Imperatriz Teodora e Al-Harith a exortar o Papa Teodósio I de Alexandria a consagrar bispos para combater Efraim e garantir a sobrevivência do não-calcedonismo. Assim, Jacob foi consagrado Bispo de Edessa pelo Papa Teodósio em Constantinopla em 543/544.
Após sua nomeação episcopal, Jacob viajou para Alexandria , onde ele, com dois bispos não calcedonianas, consagraram Conon como Bispo de Tarso e Eugenius como Bispo de Seleucia . Ele então começou a consagrar clérigos não-calcedonianos através da Mesopotâmia, Anatólia, Síria, Palestina e Egito. Neste momento, através de sua obra missionária, Jacob pretendia restaurar o não-calcedoniano como a posição oficial da Igreja no Império Romano do Oriente (Bizâncio). O governo romano tentou impedir o renascimento não-calcedoniano e aprisionar Jacó, no entanto, em suas viagens ele usou um disfarce e, assim, ficou conhecido como Burde’ana.“Homem em roupas esfarrapadas”, do qual deriva o apelido “Baradaeus”. Jacob ordenou Sérgio Bari Karya como Bispo de Haran e Sérgio de Tella como Patriarca de Antioquia em 544. Após a morte de Sérgio de Tella em 547, com Eugênio, Jacó ordenou Paulo como Patriarca de Antioquia em 550. Diferenças entre Jacó e Eugênio e Conon surgiram mais tarde e Jacob anatematizou o casal por sua adesão ao triteísmo , e eles anatematizaram Jacó na acusação de adesão ao sabelianismo.

Em 553, o Imperador Justiniano I convocou o Segundo Concílio de Constantinopla em uma tentativa de unir calcedonianos e não-calcedonianos. No entanto, o concílio não convenceu os não-calcedonianos sírios, e Jacó começou a formar uma igreja separada, não-calcedoniana, que mais tarde se tornaria a Igreja Ortodoxa Siríaca. Jacob ordenou João de Éfeso como Bispo de Éfeso em 558. Em 559, Jacó consagrou Ahudemmeh como Metropolita do Oriente. Em 566, Jacob participou de discussões realizadas pelo imperador Justino II. Em Constantinopla, entre calcedonianos e não-calcedonianos, com o objetivo de um compromisso entre as duas facções. No final das discussões em 567, Justino emitiu um edital que foi acordado por todos que compareceram, no entanto, o edital foi rejeitado por um conselho não-calcedoniano em Raqqa. Mais tarde, em 571, Jacob Baradaeus e outros bispos não-calcedonianos deram sua aprovação a um decreto de união com a igreja de Calcedônia, pois ambos concordaram que eles tinham as mesmas crenças, mas as expressaram de forma diferente. Jacó e os outros bispos posteriormente aceitaram a comunhão de João Escolástico , Patriarca Ecumênico de Constantinopla. Isso irritou muitos não-calcedonianos, no entanto, e os bispos retiraram sua aprovação do decreto.
Sem o conhecimento de Jacob, Paulo, Patriarca de Antioquia e vários outros bispos não-calcedonianos tinham sido torturados pelo governo romano (Bizâncio) e, a contragosto, concordaram em aderir ao calcedonismo. Jacó consequentemente proibiu Paulo de receber a comunhão e Paulo se refugiou no Reino dos Ghassanidas. Três anos depois, Paulo foi levado perante um sínodo não-calcedônio e Jacob o restaurou à comunhão por sua penitência. Isso enfureceu os não-calcedonianos egípcios e, em 576, o papa Pedro IV de Alexandria depôs Paulo como Patriarca de Antioquia, contrariando a lei canônica. Jacó denunciou Pedro, no entanto, em um esforço para reunir não-calcedonianos, ele viajou para Alexandria e concordou em dar seu consentimento ao depoimento de Paulo sobre a condição de que ele não fosse excomungado, restaurando assim boas relações entre os não-calcedonianos sírios e egípcios. No entanto, no retorno de Jacó à Síria, muitos não-calcedonianos sírios expressaram raiva pelo compromisso e violência entre os partidários de Jacó e Paulo. O rei Al-Mundhir III ibn al-Harith , sucessor de Al-Harith, e Paulo tentaram discutir o conflito com Jacó, no entanto, ele se recusou a buscar outro compromisso.

Jacob, com vários outros bispos, deixou abruptamente a Síria com a intenção de viajar para Alexandria. No caminho, Jacob e seu grupo pararam no Mosteiro de São Romano em Maiuma, onde ficaram doentes e Jacó morreu em 30 de julho de 578. [9] Segundo Cyriacus, bispo de Mardin , os restos mortais de Jacob foram mantidos no local. Mosteiro de São Romano até se mudar para o Mosteiro de Fsilta em 622.

Senhor Jenkis, seja menos ideológico e mais pesquisador.

Uma resposta à: Fhilip Jenkins, Guerras santas, capítulo 1, Rio de janeiro, LEYA, 2013

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Pe. Manuel Pérez Candela

Pe. Manuel Pérez Candela
Pároco da Paróquia Nossa Senhora da Imaculada Conceição - Sobradinho/DF