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sábado, 9 de janeiro de 2021

JERUSALÉM - Cidade santa (Parte 3/3)

Ruas de Jerusalém | TripAdvisor
JERUSALÉM - (bíbl) Cidade santa.
O Rubinato Principal desempenha as funções do Supremo Tribunal Religioso. Durante os trinta anos do mandato britânico, a Cidade Nova de Jerusalém se desenvolveu em ritmo acelerado. Entre outras obras, foi inaugurada a Universidade Hebraica, no monte Scopus. Em 1948, Jerusalém tornou-se novamente capital de Estado judaico soberano. Jerusalém é sede do Governo, do Parlamento, da Corte Suprema, dos Ministérios, do Rubinato Chefe, da Agência Judaica e de muitas das grandes instituições religiosas e culturais judaicas. Em 1967, Jerusalém tornou-se novamente cidade una, unificada, chegando-se ao fim de 19 anos de divisão artificial. Reunificada, continua sendo a capital de Israel, santuário e centro espiritual para todos os judeus. 

O vínculo cristão com Jerusalém teve início com Jesus de Nazaré e a associação tradicional de muitos lugares na cidade com a história de sua vida. Essencialmente é vínculo religioso isento de qualquer elemento de cultura nacional. No decorrer do tempo, muitos lugares de culto foram construídos por cristãos de várias denominações, tais como os ortodoxos (gregos, sírios e armênios), católicos (gregos e romanos), coptas, etíopes, protestantes e anglicanos. Igrejas de diversas denominações funcionam em Jerusalém.

Seus direitos nos lugares sagrados à cristandade foram definidos no decorrer do século XIX sob o que se tornou conhecido como "status quo" desde a época do império otomano. Continuou em vigor durante o período do mandato britânico e continuou em vigor hoje em Israel. A partir da independência do Estado de Israel, a Igreja Católica passou a reinvidicar o status jurídico de internacionalização da Cidade Santa de Jerusalém.

Em diversas ocasiões o papa Paulo VI manifestou esse propósito, procurando apresentar os seus argumentos e as suas vantagens, segundo o ponto de vista de uma liberdade religiosa controlada em plano internacional. Para encerrar o Ano Santo da Redenção, comemorativo do 1950º aniversário da morte de Cristo no ano 33, em 1984, o papa João Paulo II dirigiu aos bispos, sacerdotes, religiosos e a todos os fiéis católicos uma carta apostólica sobre a cidade de Jerusalém, patrimônio sagrado das três grandes religiões monoteístas.

O primeiro encontro de Jerusalém com o Islã no século VII foi também seu primeiro encontro com árabes que eram os apóstolos do Islã, conquistando sob sua bandeira um vasto império desde o Golfo Pérsico até o Atlântico. Árabes muçulmanos governaram Jerusalém até o fim do século XI, ou seja, durante aproximadamente 480 anos. No princípio do domínio árabe, a mesquista de Omar foi construída como monumento no monte do Templo (691) sobre o lugar onde - de acordo com a tradição - o patriarca Abraão amarrou seu filho para o sacrifício e onde mais tarde se erigiu o Templo. Subsequentemente, a mesquita de El-Aqsa (El-Aqsa significa "a borda") foi construída na margem do monte. No decorrer do tempo tornou-se a terceira mesquista na ordem de santidade muçulmana depois dos santuários de Meca e Medina, com a conotação à tradição que daí Maomé partir em direção à eternidade.


Dicionário Enciclopédico das Religiões
Ed. Vozes - Petrópolis (RJ) 1995
Págs. 1444/1445

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Pe. Manuel Pérez Candela

Pe. Manuel Pérez Candela
Pároco da Paróquia Nossa Senhora da Imaculada Conceição - Sobradinho/DF