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sexta-feira, 11 de março de 2022

Simone Caputo Gomes – Estudos sobre as Letras cabo-verdianas

Professora Simone Caputo Gomes - especialista em Literatura
e Cultura cabo-verdianas

Brasileira, Simone Caputo Gomes considera Cabo Verde a sua segunda Pátria. Aproximou-se dele, através da literatura, nos anos 70 e a paixão por esse arquipélago, a sua gente e cultura foi aumentando até hoje. Convidada ao programa “África em Clave Feminina: música e arte”, a Professora Simone falou desta sua segunda Pátria, em vários aspetos semelhante ao Brasil.

Dulce Araújo - Vaticannews

A Professora Simone Caputo Gomes tem o dom de pôr a alma, o carinho, um certo sabor e doçura na sua forma de falar e narrar as coisas. Sente-se isto na conversa que teve connosco no programa "África em Clave Feminina: música e arte", emissão semanal do Programa Português (África) da Rádio Vaticano sobre mulheres artistas da África e da diáspora, para a qual foi convidada na qualidade de promotora da literatura cabo-verdiana, africana. 

Na conversa, focada particularmente sobre a sua obra Cabo Verde: Literatura em Chão de Cultura, explica a razão desse título e a articulação do conteúdo em volta de temas-ícones como o milho, o batuque, o vulcão. Qualquer pessoa mesmo sendo cabo-verdiana/o é raptada pela leitura que faz desses elementos. 

Aposentada de duas Universidades brasileiras, Simone Caputo Gomes é, todavia, Professora Sénior e continua com a agenda plena de conferências, estudos e trabalhos dentro e fora do Brasil. De resto, não podia deixar de ser assim, visto o seu excecional curriculum em estudos de literaturas africanas, como mostra o poeta, ensaísta e editor (Rosa de Porcelana Editora) Filinto Elísio, na sua crónica sobre ela. 

Primeira da sua geração no dar o ponta pé de saída a estudos sobre a literatura de Cabo Verde no Brasil a um certo nível, nos anos 70, Simone Caputo Gomes considera que houve avanços consideráveis nestas décadas em termos de número e qualidade dos estudos produzidos e também pelo aumento de pesquisadores. As mulheres nesses estudos não ficam de fora. Antes pelo contrário! Mas há áreas dos PALOP (Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa) que precisam de uma maior cobertura - afirma.

O melhor, contudo, é ouvir diretamente as suas palavras: 


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Pe. Manuel Pérez Candela

Pe. Manuel Pérez Candela
Pároco da Paróquia Nossa Senhora da Imaculada Conceição - Sobradinho/DF