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terça-feira, 18 de março de 2025

Como adaptar casas com idosos para evitar quedas?

Especialista explica como evitar queda de idosos em casa
Foto: Pexels/Tristan Le / Viva Saúde

Como adaptar casas com idosos para evitar quedas?

Fraturas decorrentes de quedas são uma das maiores causas de morte na terceira idade; Fisioterapeuta dá 4 dicas para adaptar casa com idosos

Por: Viva Saúde

16 março 2025

Estudos apontam que é possível evitar 90% dos casos de fraturas decorrentes de quedas com medidas simples, como instalação de cercas e lonas em piscinas. O fisioterapeuta especialista em traumatologia pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), Cadu Ramos, comenta o que é preciso adaptar em casa para evitar o problema.

Segundo Cadu, em casa, banheiro e cozinha são os ambientes mais perigosos para os acidentes e, quando se trata de idosos e crianças, o problema fica ainda mais grave já que os idosos, por exemplo, possuem a musculatura mais rígida e fraca e eles possuem mais desequilíbrio. Daí, os prejuízos de queda podem ser irreversíveis. Para prevenir, Cadu revela dicas simples podem salvar vidas.

COMO EVITAR QUEDAS EM CASA COM IDOSOS?

Ao se levantar da cama - durante a noite ou pela manhã

É importante evitar usar chinelos ou só meias e, ainda, antes de se levantar vale se sentar na cama primeiro, acender uma luz que deve ficar logo ao alcance das mãos, com algum interruptor na cabeceira da cama ou um abajur.

Livre o caminho

As cadeiras, tapetes, calçados e fios não devem estar no caminho da cama até a porta do quatro, por exemplo, e nem nos corredores de acesso da casa. No mais, as tomadas e quinas devem estar sempre protegidas das crianças.

Cuidado com as subidas

Seja para subir um pequeno degrau ou usar algo para alcançar algum objeto, a atenção precisa ser redobrada nessas horas. Assim, é essencial prestar a atenção e olhar cada degrau antes de pisar e nunca se distrair com outra coisa enquanto sobe ou desce uma escada. Além disso, os objetos devem estar sempre à mão e ao alcance, para subidas maiores - como trocar uma simples lâmpada -, vale chamar sempre um especialista.

Sapatos

Por fim, aqueles modelos em que o pé fica bem encaixado e com sola antiderrapante são os mais ideais para usar dentro de casa, sempre.

Fonte: https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/como-adaptar-casas-com-idosos-para-evitar-quedas,c3d2200bfc6cfab2033ce69b36f82604c10ydxgj.html

Exercícios Espirituais no Vaticano, 8ª Meditação: "Viver mais" (VIII)

Padre Roberto Pasolini prega os Exercícios Espirituais para a Cúria Romana (Vatican News)

Exercícios Espirituais no Vaticano, 8ª Meditação: "Viver mais"

O pregador da Casa Pontifícia, Pe. Roberto Pasolini, fez na manhã desta quinta-feira, 13 de março, a oitava meditação no âmbito dos Exercícios Espirituais da Quaresma à Cúria Romana sobre o tema "A esperança da vida eterna: Viver mais". Publicamos a síntese da reflexão.

Vatican News

Jesus propõe a eternidade como um dom a ser acolhido, não como um bem a ser conquistado. O episódio do jovem rico nos Evangelhos Sinóticos mostra o contraste entre quem busca a vida eterna como um prêmio e o convite de Cristo para abrir mão de toda segurança para segui-lo. O jovem, incapaz de se desapegar das suas riquezas, se afastou entristecido. Pedro, então, pergunta o que aqueles que deixaram tudo para trás receberão, e Jesus promete vida eterna a quem se entrega completamente a Ele.

A dificuldade do desapego diz respeito a todos: temos medo de deixar o que nos é caro, mesmo que a própria vida nos obrigue a isso. Jesus convida a antecipar essa passagem, tornando a eternidade uma realidade já presente. O exemplo de Chiara Corbella Petrillo, que enfrentou a doença com confiança, mostra que é possível viver plenamente com Deus já nesta terra. Não se trata de renúncias, mas de viver intensamente, livres de falsas seguranças.

No Evangelho de João, Jesus se descreve como o pastor que conduz as suas ovelhas a pastos abundantes. A sua voz incita a sair das cercas do medo para encontrar a verdadeira vida. Essa abundância se manifesta no sinal da multiplicação dos pães: o que parece insuficiente, nas mãos de Jesus se torna superabundante. No entanto, a multidão interpreta mal o milagre, buscando apenas o pão material sem perceber o sinal de um alimento mais profundo.

Jesus revela que o verdadeiro pão da vida é ele mesmo. Comer a sua carne e beber o seu sangue significa participar da sua vida e acolher a sua existência como nossa. A Eucaristia não é apenas um ritual, mas uma união transformadora com Cristo. João, em vez de narrar a instituição, enfatiza o lava-pés, destacando que o verdadeiro culto se manifesta no serviço mútuo.

A eternidade não é uma ilusão distante, mas uma realidade que se concretiza na nossa vida quando aprendemos a oferecer com confiança até mesmo o pouco que temos. Aos olhos de Deus, cada gesto de amor nosso tem um valor infinito: tudo pode se tornar eterno.

Fonte: https://www.vaticannews.va/pt

Francisco e as crianças: um amor recíproco

Com cartazes e desenhos, as crianças manifestam seu carinho ao Papa (Vatican Media)

Guiado pelo padre Enzo Fortunato, um grupo de crianças foi ao Gemelli no horário do Angelus rezar pelo Pontífice internado no décimo andar do Hospital. Informado da iniciativa, o Papa enviou uma saudação especial a elas.

Vatican News

“Obrigado, queridas crianças! O Papa ama vocês e espera sempre encontrá-las.”

Assim o Papa Francisco saudou um grupo organizado pelo Pontifício Comitê para o Dia Mundial das Crianças, que foi ao Hospital Gemelli este domingo, no horário do Angelus, rezar pelo Pontífice.

Em volta do monumento dedicado a João Paulo II, intitulado "Não tenham medo", as crianças se reuniram com o padre Enzo Fortunato levando desenhos, cartas, cartazes, bexigas e terços.

Participaram da iniciativa as Escolas da Paz da Comunidade de Santo Egídio, alunos das escolas católicas da Fidae, escoteiros da associação Castorini e até membros da comunidade budista italiana. Também estavam presentes integrantes da cooperativa Auxilium, que ajuda familiares dos pacientes internados no Hospital Pediátrico Bambino Gesù, funcionários do Unicef e da "Ordem do Sorriso".

Crianças rezaram o Angelus no Gemelli (Vatican Media)

Juntos, rezaram o Angelus e com aplauso e alegria acolheram as palavras do Pontífice, lidas pelo padre Fortunato.

No texto, Francisco afirma estar passando por um período de provação, unindo-se aos irmãos enfermos. "O nosso físico está fraco, mas, mesmo assim, nada nos impede de amar, de rezar, de nos doarmos, de sermos uns para os outros, na fé, sinais luminosos de esperança. Nesse sentido, quanta luz brilha nos hospitais e locais de cura! Quanto cuidado amoroso ilumina os quartos, os corredores, as clínicas, os locais onde se realizam os serviços mais humildes!"

O Papa agradeceu a todos pelas orações e acrescentou: "Sei que muitas crianças rezam por mim; algumas delas vieram aqui hoje ao Gemelli como sinal de proximidade. Obrigado, queridas crianças! O Papa ama vocês e espera sempre encontrá-las".

Fonte: https://www.vaticannews.va/pt

segunda-feira, 17 de março de 2025

São Patrício

São Patrício (A12)
17 de março
São Patrício

São Patrício nasceu em 380, na Grã-Bretanha. Apesar de ter nascido em família religiosa, Patrício confessa que até os 16 anos não tinha jamais preocupado seriamente com o serviço de Deus. Além disso, desde pequeno, tinha um verdadeiro horror ao estudo.

Com apenas dezesseis anos, foi preso por piratas irlandeses e vendido como escravo. O adolescente, vendo-se só e abandonado, no sofrimento, solidão e desamparo, voltou-se para Deus.

Os seis anos de cativeiro de Patrício tornaram-se uma remota preparação para seu futuro apostolado. Ele adquiriu um perfeito conhecimento da língua céltica, na qual um dia iria anunciar as boas novas da Redenção. Como seu senhor era um grande sacerdote druida, ele também se familiarizou com todos os detalhes do druidismo.

Patrício era cristão e, depois de muitos descaminhos, conseguiu fugir e chegar na França. Na França, nosso santo dirigiu-se à abadia de São Martinho de Tours, onde viveu quatro anos, tendo sempre visões divinas que lhe mostravam a Irlanda como o país onde deveria ir semear a Fé. São Patrício formou-se como padre missionário, chegando em missão até na Inglaterra. Agora impelido pelo Espírito, São Patrício foi sagrado bispo e destinado para anunciar o Reino aos irlandeses e conseguiu a conversão de todos na Irlanda.

Sobre são Patrício, são contados muitos fatos miraculosos. Dizem que um chefe pagão quis matá-lo à espada. Mas, ao desferir o golpe, seu braço ficou paralisado, só voltando ao normal quando ele, contrito, se converteu. Doou ao apóstolo um estábulo, que foi transformado no primeiro santuário erigido por São Patrício na Irlanda, junto ao qual fundou um mosteiro que se tornaria seu lugar de recolhimento.

Eram tantos os milagres, bênçãos e fatos maravilhosos que acompanhavam o apostolado de São Patrício, que ele mesmo exclama em sua autobiografia:

"De onde provêm essas maravilhas? Como os filhos da Irlanda, que jamais haviam conhecido o verdadeiro Deus e adoravam ídolos impuros, tornaram-se um povo santo, uma geração de filhos de Deus”?

Mas o método do Santo bispo não passou pela política, nem sangue dos mártires, nem pelos milagres e, sim, pela construção de numerosos mosteiros, fazendo que a ilha passasse a ser conhecida como "Ilha do Mosteiros". Faleceu na paz, no dia 17 de março de 461, depois de 30 anos de frutuoso apostolado na Ilha dos Santos, deixando atrás de si inúmeros santos formados em sua escola.

Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, C.Ss.R.

Reflexão:

A escolha de Deus não é pautada pela beleza ou inteligência. Deus escolhe os que quer e garante aos vocacionados as qualidades necessárias ao exercício da missão. São Patrício era um adolescente rebelde que conheceu o sofrimento e, por ele, converteu-se a Deus. Depois de muitas desventuras, encontrou paz vivendo em um mosteiro. Mas, para ele, estava reservada a cruz da missão, e Patrício tornou-se o grande evangelizador da Irlanda. Fez desta ilha sua casa e nela construiu não só mosteiros de pedra, mas fez do coração dos povos celtas um grande santuário. Deixemos que Deus modele nossa vida e cubra de graça todas nossas fraquezas. Com o auxílio do Mestre seremos certamente grandes missionários.

Oração:

Ó Deus, que aos vossos pastores associastes São Patrício, animado de ardente caridade e da fé que vence o mundo, dai-nos, por sua intercessão, perseverar na caridade e na fé, para participarmos de sua glória. Por Cristo nosso Senhor. Amém!

Fonte: https://www.a12.com/

Catequese sobre a Oração – a oração na caminhada quaresmal

A oração na caminhada qyaresmal (Par. Imac. Conc. de Maria))

CATEQUESE SOBRE A ORAÇÃO – A ORAÇÃO NA CAMINHADA QUARESMAL 

Dom Anuar Battisti
Arcebispo Emérito de Maringá (PR)

A Quaresma é um tempo especial de conversão, marcado pelo convite à oração, ao jejum e à caridade. Na primeira catequese refletimos sobre o jejum e a abstinência de carne, compreendendo seu valor como um exercício de renúncia e crescimento espiritual. Agora, damos um passo adiante em nossa caminhada quaresmal, aprofundando-nos na importância da oração. Sem uma vida de oração, nossa busca pela conversão se torna frágil, pois é no diálogo com Deus que encontramos força, discernimento e renovação espiritual para seguir firmes até a Páscoa. 

A oração é o nosso diálogo com Deus. Ela é mais do que palavras recitadas; é um encontro pessoal com o Senhor, um ato de amor e confiança. A oração nos coloca diante de Deus para adorá-Lo, agradecê-Lo, pedir perdão e suplicar por nossas necessidades e pelas necessidades do mundo. 

O Catecismo da Igreja Católica nos ensina que “a oração é a elevação da alma para Deus ou o pedido a Deus de bens convenientes” (CIC 2559). Ela é, portanto, um movimento do coração que nos aproxima do Criador e nos torna mais conscientes de Sua presença em nossa vida. 

Jesus nos ensina com Seu exemplo a importância da oração. Antes de cada momento decisivo de Sua missão, Ele se recolhia para orar: 

  • No deserto, antes de iniciar Seu ministério (Lucas 4,1-13); 
  • Antes de escolher os apóstolos (Lucas 6,12); 
  • No Monte Tabor, na Transfiguração (Lucas 9,28-36); 
  • No Horto das Oliveiras, antes de Sua Paixão (Mateus 26,36-46). 

Além disso, Jesus nos ensinou a oração perfeita, o Pai-Nosso, modelo de toda oração cristã (Mateus 6,9-13). 

A oração pode se manifestar de diversas formas, todas elas válidas e importantes para nossa vida espiritual: 

  • Oração de adoração: Quando louvamos a Deus por quem Ele é, reconhecendo Sua grandeza e soberania. Exemplo: os Salmos de louvor. 
  • Oração de ação de graças: Quando agradecemos a Deus por Suas bênçãos. Exemplo: a oração de Maria no Magnificat (cf. Lucas 1,46-55). 
  • Oração de súplica ou petição: Quando pedimos algo a Deus, seja para nós ou para os outros. Exemplo: a oração de Bartimeu pedindo a cura (cf. Marcos 10,46-52). 
  • Oração de intercessão: Quando rezamos pelos outros, seguindo o exemplo de Cristo que intercede por nós junto ao Pai. Exemplo: a oração sacerdotal de Jesus (João 17). 

A Quaresma nos chama a uma mudança de vida, e a oração é um dos pilares dessa transformação. Quando rezamos com sinceridade, permitimos que Deus molde nosso coração e nos guie para uma vida mais santa. A oração nos fortalece contra as tentações e nos dá forças para perseverar na fé. 

São Paulo nos exorta: “Orai sem cessar” (1 Tessalonicenses 5,17). Isso significa que a oração não deve ser um ato isolado, mas um estado de vida. Podemos orar no silêncio do coração, em nossas atividades diárias e, principalmente, buscando momentos de recolhimento para um encontro mais profundo com Deus. 

Muitas vezes encontramos desafios para manter uma vida de oração, como distrações, desânimo ou falta de tempo. Algumas dicas para superar essas dificuldades incluem: 

  • Criar um hábito: Reservar um momento fixo do dia para rezar. 
  • Escolher um ambiente adequado: Um local tranquilo favorece a concentração. 
  • Recorrer à Palavra de Deus: A Bíblia nos ajuda a rezar com profundidade. 
  • Persistir na oração: Mesmo quando não sentimos consolo, a oração nos fortalece e nos mantém próximos de Deus. 

Nossa Senhora é um modelo perfeito de oração. Desde a Anunciação até Pentecostes, Maria viveu em profunda união com Deus. No Magnificat, ela nos ensina a louvar e agradecer ao Senhor. No Cenáculo, ensina a esperar e confiar na ação do Espírito Santo. 

A oração é um dom precioso que nos permite viver em comunhão com Deus. Quanto mais rezamos, mais experimentamos a paz e a presença do Senhor em nossa vida. 

Nesta Quaresma, somos convidados a intensificar nossa vida de oração, confiando que Deus sempre nos ouve e nos conduz pelo caminho da santidade. Que possamos seguir o conselho de Santo Agostinho:
“Quem reza se salva, quem não reza se condena.” 

Portanto, façamos da oração uma prática diária e perseverante, como parte essencial do nosso caminho de conversão rumo à Páscoa. 


Exercícios Espirituais no Vaticano, 7ª Meditação: "Eternos, não imortais" (VII)

Padre Roberto Pasolini prega os Exercícios Espirituais para a Cúria Romana (Vatican News)

Exercícios Espirituais no Vaticano, 7ª Meditação: "Eternos, não imortais"

O pregador da Casa Pontifícia, padre Roberto Pasolini, fez na tarde desta quarta-feira, 12 de março, a sétima meditação no âmbito dos Exercícios Espirituais da Quaresma à Cúria Romana sobre o tema "A esperança da vida eterna: Eternos, não imortais". Publicamos a síntese da reflexão 

Vatican News

Nossa época gerou uma ilusão de imortalidade, alimentada pelo progresso e pelo bem-estar, que nos leva a ignorar os limites da condição humana. Até mesmo a Igreja, por vezes, enfrenta dificuldades para se redimensionar e oferecer um testemunho credível do Reino de Deus. Essa remoção da morte se manifesta na incapacidade de viver serenamente a espera e na obsessão pela hiperatividade e pela presença constante nos inúmeros âmbitos em que a realidade nos interpela. O medo da morte tornou difícil enfrentar escolhas definitivas, favorecendo o descompromisso e a ilusão de que sempre se pode revogar as decisões tomadas.

A sociedade contemporânea eliminou os rituais e as palavras que, outrora, ajudavam a enfrentar a passagem da morte com sentido e coragem. Hoje, o morrer é frequentemente reduzido a um espetáculo midiático ou a um problema técnico da ciência médica. Esse distanciamento do conceito de morte impede a compreensão do sentido mais profundo da vida e da esperança cristã. São Francisco de Assis, ao chamá-la de “irmã morte”, oferece uma alternativa radical: aceitar a finitude humana como parte de um caminho que conduz à eternidade.

O pecado, entendido como o uso fracassado da liberdade, muitas vezes nasce da tentativa de escapar da precariedade da vida. No entanto, o único verdadeiro antídoto é o amor, vivido de maneira concreta e profunda, como testemunham as palavras de São João: “Nós sabemos que passamos da morte para a vida, porque amamos os irmãos” (1Jo 3,14). Amar até o fim significa aceitar o limite e transformá-lo em uma oportunidade para se doar sem reservas.

Cristo não eliminou a morte, mas a atravessou para nos mostrar que ela pode ser habitada e transfigurada. A encarnação não é apenas uma resposta ao pecado, mas um gesto de amor radical com o qual Deus se envolveu em nossa existência. O Evangelho de Marcos ressalta o paradoxo de um Deus que salva por meio da cruz, revelando-nos que, embora sejamos eternos, não somos imortais.

Paulo adverte os Gálatas sobre o risco de retornar a uma fé baseada no medo e na lei, em vez da confiança no dom gratuito de Deus. João exorta ao discernimento dos espíritos, reconhecendo a encarnação não como uma ideia, mas como um modo concreto de viver a realidade. A encarnação nos pede que permaneçamos firmes na confiança de que a realidade, apesar de suas dificuldades, é o lugar do Reino de Deus. Viver como filhos de Deus e irmãos entre nós é uma escolha que deve ser renovada a cada dia, na certeza de que o amor até o fim não apenas é possível, mas já foi testemunhado por tantas gerações de homens e mulheres. Esse cântico de amor também podemos entoar com a nossa vida.

Fonte: https://www.vaticannews.va/pt

Esperança não é apenas informativa, mas performativa

"O Evangelho não é apenas uma comunicação de realidades que se podem saber, mas uma comunicação que gera fatos e muda a vida".  (ANSA)

"A esperança nos sustenta nas dificuldades, nos dá força para perseverar e nos mantém firmes na certeza de que Deus está conosco. O Concílio Vaticano II abordou a esperança cristã como uma virtude que define o caráter escatológico dos fiéis da Igreja, nossa caminhada para a eternidade, sem prescindir das obrigatoriedades das ações do cotidiano."

Jackson Erpen* - Cidade do Vaticano

Na Bula de Proclamação do Jubileu Ordinário de 2025, somos convidados não só a “beber a esperança na graça de Deus”, mas também a “descobri-la nos sinais dos tempos, que o Senhor oferece”. Como afirma o Concílio Vaticano II, «é dever da Igreja investigar a todo o momento os sinais dos tempos, e interpretá-los à luz do Evangelho; para que assim possa responder, de modo adaptado em cada geração, às eternas perguntas dos homens acerca do sentido da vida presente e da futura, e da relação entre ambas». 

Por isso, para não cair na tentação de nos considerarmos subjugados pelo mal e pela violência, é necessário prestar atenção a tanto bem que existe no mundo. Porém, os sinais dos tempos, que contêm o anélito do coração humano, carecido da presença salvífica de Deus, pedem para ser transformados em sinais de esperança.

“Esperança não é apenas informativa, mas performativa”, é o tema da reflexão do Pe. Gerson Schmidt*:

O Jubileu da Esperança não é apenas um evento litúrgico, mas um chamado à conversão profunda. É uma peregrinação, uma caminhada, uma dinâmica de conversão e salvação proposta para todo o cristão nesse Ano Jubilar. Inspirado no tema “A esperança não confunde” (cf. Rm 5,5), este Ano Santo nos convida a refletir sobre a essência da esperança cristã: uma confiança inabalável no amor de Deus, que nunca falha. A esperança é uma virtude teologal que nos conecta ao futuro, mas que também transforma o presente. A verdadeira esperança cristã não aguarda o futuro escatológico de braços cruzados, mas o prepara com atitudes concretas no hoje da história.

A esperança nos sustenta nas dificuldades, nos dá força para perseverar e nos mantém firmes na certeza de que Deus está conosco. O Concílio Vaticano II abordou a esperança cristã como uma virtude que define o caráter escatológico dos fiéis da Igreja, nossa caminhada para a eternidade, sem prescindir das obrigatoriedades das ações do cotidiano. O Concílio também apresentou a Igreja como uma comunidade aberta, que partilha a condição humana. A esperança cristã é a virtude que nasce da fé nas promessas divinas. Ela fortalece a confiança na graça de Deus, mesmo em momentos de adversidade. Nas intempéries da vida, a esperança não desanima.

Papa Francisco tem refletido sempre em seu Pontificado a virtude da esperança. Não cansa de falar em suas mensagens que “não deixem que lhes roubem a esperança”. Ele mesmo proclama o ano Jubilar que tem como tema a esperança cristã. O Papa Bento XVI dedicou, no seu pontificado, a reflexão das três virtudes teologais em três pequenos documentos: A Carta Apostólica Porta Fidei – falando da fé; as Cartas Encíclicas Spe Salvi – falando da virtude da Esperança e Deus caritas est – apontando a virtude da caridade. Como estamos refletindo a Esperança, nesse Ano Santo Jubilar, importa aqui recuperar alguns pensamentos da Encíclica Spe Salvirefletindo sobre a esperança.

O Papa Bento XVI inicia sua encíclica, dizendo assim: “SPE SALVI facti sumus» – é na esperança que fomos salvos - diz São Paulo aos Romanos e a nós também (Rm 8,24). A «redenção», a salvação, segundo a fé cristã, não é um simples dado de fato. A redenção é-nos oferecida no sentido que nos foi dada a esperança, uma esperança fidedigna, graças à qual podemos enfrentar o nosso tempo presente: o presente, ainda que custoso, pode ser vivido e aceite, se levar a uma meta e se pudermos estar seguros desta meta, se esta meta for tão grande que justifique a canseira do caminho”( Spe S,1). Bento XVI, na sequência, afirma que a fé e a esperança caminham juntas, e diz que a fé é a esperança. Assim, a Carta aos Hebreus liga estreitamente a «plenitude da fé» (10,22) com a « imutável profissão da esperança » (10,23). Paulo lembra aos Efésios que, antes do seu encontro com Cristo, estavam « sem esperança e sem Deus no mundo » (Ef 2,12). Naturalmente, recorda Bento XVI, que Paulo sabe que eles tinham seguido deuses, que tiveram uma religião, mas os seus deuses revelaram-se discutíveis e, dos seus mitos contraditórios, não emanava qualquer esperança. Apesar de terem deuses, estavam « sem Deus » e, consequentemente, achavam-se num mundo tenebroso, perante um futuro obscuro.

Recorda a Encíclica Spe Salvi que São Paulo também diz aos Tessalonicenses assim: não deveis « entristecer-vos como os outros que não têm esperança » (1Ts 4,13). Aparece aqui também como elemento distintivo dos cristãos o fato de estes terem um futuro: não é que conheçam em detalhe o que os espera. Mas cada um de nós sabe em termos gerais que a sua vida não acaba no vazio, no caos geral, no vácuo sem sentido. Somente quando o futuro é certo como realidade positiva, é que se torna vivível também o presente. Sendo assim, podemos agora dizer: o cristianismo não era apenas uma « boa nova », ou seja, uma comunicação de conteúdos até então ignorados. Em linguagem atual, dizemos assim: a mensagem cristã não era só « informativa », mas « performativa ». Significa isto que o Evangelho não é apenas uma comunicação de realidades que se podem saber, mas uma comunicação que gera fatos e muda a vida. A porta tenebrosa do tempo, do futuro, foi aberta de par em par. Quem tem esperança, vive diversamente; foi-lhe dada uma vida nova. Vamos repetir o disse Bento XVI: A mensagem da esperança cristã da salvação não é apenas informativa, mas performativa. Ou seja, transforma a pessoa, sabendo a realidade futura."

*Padre Gerson Schmidt foi ordenado em 2 de janeiro de 1993, em Estrela (RS). Além da Filosofia e Teologia, também é graduado em Jornalismo e é Mestre em Comunicação pela FAMECOS/PUCRS.

Fonte: https://www.vaticannews.va/pt

São José de Arimatéia

São José de Arimateia (A12)
17 de março
São José de Arimateia

José foi contemporâneo de Jesus no século I, e sua origem é Arimatéia (Armathahim, em Hebreu), um povoado no alto do Monte Efraim, na Judéia (região sul do atual Israel, então Reino de Judá). É mencionado nos quatro Evangelhos, na ocasião do recolhimento e sepultamento do corpo de Jesus (Mt 27,57-60, Mc 15,42-46, Lc 23,50-54, Jo 19,38-42).

Destas breves menções, podemos saber que José era rico, membro importante do Sinédrio, o Tribunal Superior dos judeus. Sendo reto e justo, discípulo de Jesus (mas em segredo, por medo dos judeus), esperava o Reino de Deus, e opôs-se à decisão do Sinédrio de condenar o Cristo. Depois da morte do Senhor, teve a coragem de, ao cair da tarde, apresentar-se a Pilatos e lhe pedir o corpo do Crucificado. Pilatos, surpreso de que a morte já tivesse ocorrido, primeiro informou-se do fato com um oficial romano, mas depois concedeu a José a autorização.

José retirou o corpo de Jesus da Cruz, tenho antes providenciado um lençol de linho para envolvê-lo, como era o costume judaico. Presente estava também Nicodemos, igualmente judeu e discípulo escondido de Jesus, que levou grande quantidade de mirra com aloés, substâncias utilizadas para ungir o cadáver. Em seguida, o depositaram num túmulo novo, isto é, ainda não utilizado por ninguém, que José mandara cavar na rocha para si mesmo; este sepulcro estava num jardim próximo ao local da crucifixão. Por fim, José rolou uma grande pedra para fechar a entrada do sepulcro e se retirou.

Todos estes passos do tradicional sepultamento judaico – manto, mirra e aloés, túmulo escavado na rocha com uma pedra para fechá-lo – foram feitos com carinho, mas às pressas, pois também era do costume judaico não executar qualquer tarefa ao cair do sábado, o seu dia sagrado, particularmente naquele, que era a véspera da festa da Páscoa, que devia ser preparada. De fato, a ordem de Pilatos para quebrar as pernas dos outros dois condenados com Jesus, para lhes apressar a morte, foi pedida pelos judeus, de modo a poderem retirar os corpos das cruzes antes do sábado (Jo 19,31-32). À hora do sepultamento, “já cintilavam as luzes do início do sábado” (Lc ,23,54) indicando talvez a luz das primeiras estrelas no céu e / ou as luzes acesas pelos judeus para a noite.

Outras dados sobre José de Arimatéia são fornecidos por escritos apócrifos. Assim, o “Evangelho de Pedro”, do século II, diz que o pedido a Pilatos para a retirada do corpo de Jesus foi feito antes da Crucifixão, e o “Evangelho de Nicodemus” indica que José teria participado da fundação da comunidade cristã da Lídia. Estas informações não são confiáveis, mas também têm pouca importância. O que pode ser muito provável é que José se tenha unido aos discípulos de Jesus de forma mais clara posteriormente à Sua Ressurreição. E certamente faleceu no primeiro século. Também é certo que o manto que levou para envolver Jesus é hoje conhecido como Santo Sudário, uma das evidências mais marcantes da Ressurreição, estudado cada vez mais profundamente pela Ciência, que cada vez mais corrobora os relatos bíblicos a respeito.

O que é completamente fantasioso e sem nenhum fundamento histórico é o conjunto de lendas que surgiram sobre sobre José de Arimatéia a partir do século IV. Elas apenas refletem a importância que os fiéis davam aos primeiros discípulos de Cristo. Entre estas histórias, José teria ficado com o cálice da última Ceia, o famoso Santo Graal das lendas do Rei Arthur e Cavaleiros da Távola Redonda na Inglaterra; neste país, o seu cajado teria sido fincado na terra, em Gastonbury, e ali se transformado numa árvore de espinhos de onde nasciam uvas no Natal; ou teria sido parente distante de Jesus, sendo dono de minas de zinco em Cornwall, aonde teria levado o Cristo (argumento de base do poema “Jerusalém”, de Willian Blake); e muitas outras.

São José de Arimatéia é padroeiro dos mineiros, dos coveiros e diretores de funerais.

Colaboração: José Duarte de Barros Filho

Reflexão:

Imensas foram a caridade e a coragem de José de Arimatéia ao, expondo-se publicamente, num momento de extremo ódio religioso, revelar-se como seguidor de Cristo e atrever-se a pedir o Seu corpo a Pilatos. Não apenas a sua situação e reputação diante dos judeus, mas também a sua própria vida ficou em risco. Se por justificada prudência mantinha-se antes discreto na sua Fé, neste momento de necessidade não pensou mais em si mesmo mas no dever que tinha como cristão, colocando o amor a Deus acima de qualquer outra consideração. O seu cuidado, o melhor possível nas circunstâncias, com o Santíssimo Corpo do Senhor, é um gesto de profundo amor do qual a Igreja será sempre devedora: o que teria acontecido ao corpo de Jesus, e como ocorreria a Sua Ressurreição? Talvez em condições indignas? Certamente Deus, na Sua Providência, levou José a agir, mas ele infinitamente terá o mérito de ter acedido. Esta mesma coragem e caridade devemos nós, os católicos de todos os séculos, ter e praticar. O cuidado com o que é sagrado deve nos mover a ser intrépidos na defesa da nossa Fé, seja nas atenções com os aspectos materiais, Igrejas, objetos de culto como cálices, sacrários; seja, ainda mais, nos aspectos imateriais e espirituais, como ritos litúrgicos, comportamento respeitoso nas cerimônias, vestes ideais (não apenas nas Igrejas), e vivência dos Mandamentos. Será que temos coragem, ao menos, de ajoelhar no momento da Comunhão, e receber a Eucaristia na boca, já que nossas mãos não são ungidas como as dos sacerdotes para tocar em Jesus? Ou, mesmo então, diante do próprio Cristo, vivo e não morto, temos vergonha ou preguiça, mais preocupados com o que os outros pensam do que com o devido respeito a Jesus e à Doutrina da Igreja? Teremos coragem de não ver algo de conteúdo pornográfico, por temer a reação debochada dos mundanos? A Paixão de Jesus deu a São José de Arimatéia a força para enfrentar o ridículo, a incompreensão, a exposição, possíveis retaliações na sociedade e no trabalho, e o possível risco de morte. É para viver tal caridade que participamos da Igreja e dos Sacramentos, especialmente da Eucaristia.

Oração:

Senhor Deus, que desejais mais do que nós mesmos, no Vosso infinito amor, a nossa ressurreição para o Céu, concedei-nos por intercessão e exemplo de São José de Arimatéia a graça de nos envolver no Seu manto de misericórdia e ungir-nos com o bom odor das Vossas bênçãos, para que tenhamos a coragem de viver corretamente o Evangelho, auxiliando a despregar da cruz dos pecados os membros da Vossa Igreja, a começar por nós mesmos, e merecer assim o santo e infinito repouso do Paraíso. Por Nosso Senhor Jesus Cristo e Nossa Senhora. Amém.

Fonte: https://www.a12.com/

domingo, 16 de março de 2025

Exercícios Espirituais no Vaticano, 6ª Meditação: "Renascer" (VI)

Padre Roberto Pasolini prega os Exercícios Espirituais para a Cúria Romana (Vatican News)

Exercícios Espirituais no Vaticano, 6ª Meditação: "Renascer"

O pregador da Casa Pontifícia, padre Roberto Pasolini, fez na manhã desta quarta-feira, 12 de março, a sexta meditação no âmbito dos Exercícios Espirituais da Quaresma à Cúria Romana sobre o tema "A esperança da vida eterna: Renascer". Publicamos a síntese da reflexão.

Vatican News

O caminho da salvação se manifesta como um renascimento espiritual, ilustrado no Evangelho de João através do diálogo entre Jesus e Nicodemos. Jesus afirma que, para ver o Reino de Deus, é necessário “renascer do alto”, um conceito que desconcerta Nicodemos e que remete à necessidade de uma mudança profunda e radical. Essa transformação não é simples e, muitas vezes, desperta temor, pois exige abandonar certezas e esquemas consolidados.

Jesus explica que o renascimento acontece através da água e do Espírito, não como um retorno biológico à infância, mas como uma nova abertura à ação do Espírito. Muitos temem a mudança e tentam se agarrar a experiências passadas, mas o verdadeiro renascimento implica confiar em Deus e deixar-se conduzir a horizontes inexplorados. Essa passagem lembra o Êxodo de Israel no deserto, onde o povo temia a morte, mas encontrava salvação ao voltar o olhar para um sinal oferecido por Deus. Hoje, o sinal da salvação é Cristo elevado na cruz.

O batismo representa o símbolo dessa nova vida: não uma mudança imediata e visível, mas o início de um caminho de transformação. No entanto, ao longo da história, a eficácia do batismo enfraqueceu, tornando-se muitas vezes um rito cultural mais do que uma escolha consciente de fé. Isso levou a uma crise na Igreja, em que a vida cristã parece distante e abstrata para muitos.

Jesus convida a uma escolha radical: colocar a relação com Ele acima de qualquer outro vínculo, não como negação dos afetos, mas como reconhecimento de que somente em Deus se encontra a verdadeira vida. Isso exige a coragem de “perder a própria vida” no sentido biológico e psíquico, para reencontrá-la na dimensão eterna.

Por fim, Jesus usa a metáfora do parto para explicar que o renascimento espiritual é uma passagem dolorosa, mas necessária. Cada pessoa é chamada a sair dos próprios “ventres” de origem para acolher a plenitude da vida eterna. São Francisco é um exemplo de quem abandonou toda segurança para abraçar plenamente a vida nova em Cristo.

Em suma, o verdadeiro renascimento não é uma ilusão, mas uma realidade acessível àqueles que se deixam transformar pelo Espírito, vivendo desde já a promessa da eternidade.

Fonte: https://www.vaticannews.va/pt

Outras formas de jejuar na Quaresma

Imagem de Dom Bosco | Salesianos, FMA, Todos os Sangues.

Outras formas de jejuar na Quaresma segundo são João Bosco

Por Abel Camasca*

16 de mar de 2025

A Quaresma é tempo de jejum e abstinência, mas essas renúncias relacionadas à alimentação não são as únicas formas de penitência. São João Bosco ensinou que é possível jejuar com as várias partes do corpo.

Aqueles que conheceram dom Bosco diziam que ele era rigoroso nas exigências prescritas pela Igreja para o tempo litúrgico da Quaresma. No entanto, o fundador dos salesianos também incentivou a prática de outros tipos de jejum.

Nas "Memórias Biográficas de Dom Bosco" (Volume 12) conta-se que um dia o santo recomendou que seus rapazes jejuassem, dominando as diversas partes do corpo.

“Nunca permitam, meus queridos amigos, que o corpo mande; mortifiquem-no nesta metade da Quaresma, que ainda nos resta”, disse o pai e mestre da juventude.

Para isso os exortou a jejuar dos olhos, ou seja, a não olhar para imagens, pinturas ou fotografias contrárias à virtude da modéstia, evitando também a leitura de livros imorais ou contrários à fé.

Quanto aos ouvidos, ordenou-lhes fugir de conversas que pudessem ofender a pureza e de participar de fofocas.

Para jejuar da língua, dom Bosco os exortou a banir todas as palavras que pudessem escandalizar os outros, as brincadeiras e o falar mal de alguém.

Ele também recomendou não andar reclamando do calor nem do frio, suportando com paciência as contrariedades e tolerando com amor os defeitos dos outros. Em suma, não fazer algo que vá contra o bom exemplo.

“Mais uma coisa que quero recomendar a vocês. Comunguem com frequência e com fervor. Se receberem Jesus com frequência em seus corações, sua alma ficará tão fortalecida pela graça que o corpo se sentirá obrigado a obedecer ao espírito”, concluiu o santo.

*Abel Camasca é comunicador social. Foi produtor do telejornal EWTN Noticias por muitos anos e do programa “Más que Notícias” na Radio Católica Mundial.

Fonte: https://www.acidigital.com/noticia/54608/outras-formas-de-jejuar-na-quaresma-segundo-sao-joao-bosco

Pe. Manuel Pérez Candela

Pe. Manuel Pérez Candela
Pároco da Paróquia Nossa Senhora da Imaculada Conceição - Sobradinho/DF