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sábado, 23 de agosto de 2025

Do sonho dos fiéis ao Santuário: a verdade sobre o Cristo Redentor (Parte 3/3)

Cristo Redentor - Rio de Janeiro | santuariocristoredentor

História do Cristo Redentor – Uma história de fé que virou símbolo do Brasil.

Vatican News

Perguntas simples e respostas diretas (FAQ)

P: O Cristo Redentor foi um presente da França para o Brasil?

R: Não. Essa é uma crença popular equivocada. O Cristo Redentor não foi presente do governo francês, e sim resultado de um projeto concebido pela Arquidiocese do Rio de Janeiro e financiado por brasileiros, com doações de fiéis de todo o país. A França contribuiu apenas indiretamente por meio do escultor Paul Landowski (que desenhou o monumento), mas a construção e os custos foram assumidos integralmente pelos brasileiros, sob liderança da Igreja Católica. Portanto, o monumento é uma criação brasileira, uma homenagem da nação à fé e a Jesus Cristo, no alto do Morro do Corcovado.

P: Precisa comprar ingresso para entrar no Santuário Cristo Redentor?

R: Não há cobrança de ingresso por parte do Santuário. A entrada na área do Cristo Redentor em si é gratuita – não existe bilheteria da Igreja no local. O que existe é a cobrança pelos meios de transporte até lá, operados por concessionárias (Trem do Corcovado e vans oficiais Paineiras Corcovado). Ao comprar estes bilhetes de transporte, o visitante garante acesso turístico ao monumento.

P: O Cristo Redentor fica dentro de um parque nacional?

R: Sim. O monumento está localizado dentro do Parque Nacional da Tijuca, uma unidade de conservação federal gerida pelo ICMBio. O Morro do Corcovado e toda a floresta ao redor são áreas de proteção ambiental. Isso significa que há regras específicas de preservação e infraestrutura controladas pelo parque. A presença do Santuário ali é singular – trata-se provavelmente do único grande santuário do mundo situado dentro de um parque nacional. Essa situação exige colaboração entre a Igreja Católica e a administração do parque para conciliar o fluxo turístico, a proteção da natureza e as atividades religiosas.

P: Por que há conflito entre a Igreja e o ICMBio na gestão do Cristo Redentor?

R: Porque existem visões e responsabilidades diferentes sobre o mesmo local. A Arquidiocese do Rio de Janeiro (Igreja) administra o Cristo Redentor como Santuário religioso, promovendo Missas, celebrações e manutenção do monumento, enquanto o ICMBio administra o Parque Nacional, visando preservar o meio ambiente e organizar a visitação turística. Esses objetivos às vezes entram em choque. Por exemplo, a Igreja deseja liberdade para realizar celebrações (como Missas campais, Vigílias etc.) e melhorias na infraestrutura do Santuário, ao passo que o ICMBio impõe limites burocráticos (autorizações do patrimônio, controle de uso do solo). Segundo relato dos senadores do RJ, os conflitos vão desde o acesso de pessoas ao Cristo Redentor até a manutenção da infraestrutura. Houve casos de interdição de atividades pelo órgão ambiental e, em resposta, ações da Igreja na Justiça reivindicando seus direitos. Em resumo, há visões distintas sobre a gestão do local: o ICMBio tem a missão de proteger o meio ambiente e organizar a visitação; a Arquidiocese cuida da vida religiosa do Santuário e da conservação do monumento. Por vezes, as responsabilidades se sobrepõem e geram tensões. Atualmente são buscadas soluções legislativas e institucionais para definir claramente as competências e conciliar a proteção ambiental com a liberdade de culto.

P: Quem é responsável pela manutenção do Cristo Redentor?

R: A manutenção direta do monumento (limpeza, restaurações, pintura, sistema elétrico etc.) é realizada pelo Santuário Cristo Redentor, sob coordenação da Arquidiocese do Rio de Janeiro. A Igreja periodicamente capta recursos (com empresas parceiras e doações) para projetos de restauração – por exemplo, na preparação dos 90 anos do Cristo Redentor, houve um restauro completo das pastilhas de pedra-sabão que revestem a imagem. Já a manutenção das áreas comuns e acesso (escadarias, elevador panorâmico, trilha, centro de visitantes) é de responsabilidade do ICMBio e das concessionárias que operam no parque. Importante dizer que, apesar de sua altura e exposição às intempéries, o Cristo Redentor sempre foi bem cuidado – nunca houve acidente envolvendo o monumento, e mesmo os danos causados por raios ao longo dos anos (como pequenas fissuras nos dedos) foram rapidamente reparados. A Igreja Católica, que “subiu” o Cristo Redentor lá em 1931, sente-se na obrigação de zelar por ele continuamente, e assim o faz com dedicação.

P: É possível casar-se ou batizar no Santuário Cristo Redentor? Como funciona?

R: Sim! O Cristo Redentor é um Santuário onde são celebrados todos os Sacramentos da Igreja, então é possível realizar Casamentos, Batizados, Crismas e até Primeira Eucaristia. Para isso, é preciso agendar com antecedência junto à Secretaria do Santuário, pois existe uma agenda específica e algumas exigências. No caso de casamentos, por exemplo, normalmente realiza-se aos sábados, em horários de menor movimento turístico, e os noivos devem cumprir a preparação matrimonial na paróquia de origem. Há uma taxa relativa à estrutura (decoração básica, som) e limite de convidados devido ao espaço da capela ser pequeno (até 30 pessoas dentro da capela; cerimônias maiores podem ser no platô aos pés do monumento). Para batizados, também é necessário agendar data e horário. Missas em Ação de Graças e renovações de votos matrimoniais também podem ser solicitadas. Em todos os casos, o primeiro cadastro deve ser feito pelo site do Santuário (www.santuariocristoredentor.com.br), e a equipe dará as orientações. É uma experiência única celebrar um Sacramento “nas alturas”, diante do Cristo Redentor – por isso muitos fiéis buscam realizar esses ritos de passagem lá, tornando o momento ainda mais especial.

P: O que significa o Cristo Redentor ser uma “Igreja Jubilar” em 2025?

R: Significa que, durante o Ano Santo de 2025, o Santuário Cristo Redentor foi escolhido como uma das igrejas onde os fiéis podem peregrinar para obter a Indulgência Plenária Jubilar (o perdão completo das penas espirituais, concedido em jubileus sob certas condições). A Arquidiocese do Rio designou o Cristo Redentor como uma das Igrejas Jubilares do Ano da Esperança. Na prática, isso traz programações especiais ao longo de 2025: os peregrinos que subirem ao Santuário Cristo Redentor, participarem de uma celebração (Missa) ou rezarem lá, confessarem-se, comungarem e rezarem nas intenções do Papa podem lucrar a Indulgência Plenária do Jubileu (cumprindo as condições tradicionais da Igreja). Além disso, o Santuário organizou um ritual diário de acolhida jubilar antes da abertura ao público, com orações e bênçãos multilíngues, para marcar esse tempo de graça. Em resumo, ser Igreja Jubilar destaca ainda mais o Cristo Redentor como destino de peregrinação espiritual em 2025, oferecendo aos fiéis uma oportunidade especial de renovação da fé e perdão, dentro do espírito jubilar de alegria e esperança.

P: Quanto o Cristo Redentor movimenta na economia do Rio?

R: Pelo estudo da FGV (base 2019), a visita ao Cristo movimenta cerca de R$ 1,46 bilhão/ano (R$ 861 mi diretos + R$ 601 mi indiretos/induzidos), sustenta ~21 mil empregos e gera ~R$ 193 mi em tributos por ano.

Atualizando para 2025 — com ~3 milhões de visitantes/ano e preços corrigidos —, uma projeção conservadora aponta ~R$3 bilhões/ano movimentados, mais de 30 mil empregos sustentados e ~R$ 400 milhões/ano em tributos (mesma metodologia do estudo). Em síntese: cuidar do acesso e da governança do Santuário é também política de desenvolvimento local.

P: Quantos visitantes o Cristo Redentor recebe por ano?

R: Em média, cerca de 2,5 a 3 milhões de visitantes por ano visitam o Cristo Redentor, oriundos do Brasil e de todas as partes do mundo. Esse número impressionante coloca o Cristo entre os monumentos mais visitados da América Latina. Em dias normais, o fluxo gira em torno de 5 a 10 mil visitantes, mas em feriados prolongados e alta temporada (verão, Carnaval) pode chegar a 15 mil pessoas num único dia, exigindo controle de acesso e gerando filas para o trem e vans. Apesar desse movimento intenso, a estrutura consegue atender os turistas, e o Santuário se orgulha de também atingir muitas dessas pessoas com sua mensagem – frequentemente turistas saem de lá não só com fotos, mas tocados pela experiência espiritual de estar “aos pés do Redentor”. O grande volume anual de visitas reforça a importância de investimentos constantes em segurança, manutenção e qualidade do atendimento, para que todos tenham uma experiência agradável e segura ao conhecer esse ícone brasileiro.

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Fonte: Santuário do Cristo Redentor

Fonte: https://www.vaticannews.va/pt

EDITORIAL: Leão e o testemunho dos mártires da Argélia

Monges de Tibhirine (Vatican News)

As palavras do Papa ao Meeting 2025, indicam qual é o verdadeiro caminho da missão.

Andrea Tornielli

Na mensagem enviada ao Encontro pela Amizade entre os Povos, em andamento em Rimini, Leão XIV citou a exposição sobre os mártires da Argélia, nos quais “resplandece a vocação da Igreja a habitar o deserto em profunda comunhão com a humanidade toda, superando os muros de desconfiança que contrapõem as religiões e as culturas, na imitação integral do movimento de encarnação e de doação do Filho de Deus”. O Papa destacou que “é esta via de presença e de simplicidade” o “verdadeiro caminho da missão”. Uma indicação preciosa e particularmente significativa, não apenas para o povo reunido em Rimini, mas para toda a Igreja. A missão, continua a se ler na mensagem, “nunca é uma autoexibição, na contraposição das identidades, mas o dom de si até o martírio de quem adora dia e noite, na alegria e nas tribulações, só a Jesus como Senhor”.

É comovente, ao seguir o percurso da exposição sobre os mártires da Argélia, ver como se dedicaram àquele povo, simplesmente compartilhando em tudo e por tudo suas vidas, oferecendo um testemunho de fraternidade, amizade, proximidade e de ajuda concreta. Sem protagonismos, sem se preocupar com os números, sem confiar em estratégias teóricas. É o que emerge de uma homilia do bispo mártir Pierre Claverie, que em 1996, pouco antes de ser morto por fundamentalistas islâmicos, respondendo à pergunta sobre por que continuava a viver na Argélia, sabendo que arriscava a vida todos os dias, havia dito: “Onde é a casa para nós? Estamos ali por causa deste Messias crucificado. Por nenhum outro motivo, por nenhuma outra pessoa! Não temos interesses a defender, nenhuma influência a manter... Não temos poder algum, mas estamos ali como à cabeceira de um amigo, de um irmão doente, em silêncio, segurando-lhe a mão, enxugando-lhe a testa. Por causa de Jesus, porque é Ele quem sofre, naquela violência que não poupa ninguém, crucificado novamente na carne de milhares de inocentes”.

E continuava: “Onde deveria estar a Igreja de Jesus, que é ela mesma o Corpo de Cristo, senão, antes de tudo, ali? Eu acredito que ela morre justamente pelo fato de não estar suficientemente próxima da cruz de Jesus… A Igreja se engana, e engana o mundo, quando se apresenta como uma potência entre as outras, como uma organização, mesmo humanitária, ou como um movimento evangélico espetacular. Pode até brilhar, mas não arde do fogo do amor de Deus”.

Um julgamento lúcido e dramático: a Igreja morre quando não está suficientemente próxima da cruz de Jesus, quando se mundaniza, transformando-se em uma ONG, quando persegue o poder político e econômico, quando confia nos números, quando pensa que para evangelizar basta repetir o nome de Jesus Cristo em toda ocasião, em vez de aceitar o desafio de segui-lo na concretude da vida, na radicalidade das escolhas e no compromisso em favor dos últimos. A Igreja morre quando transforma o anúncio da fé em show, quando pensa que pode brilhar com luz própria, esquecendo que só pode refletir a luz de um Outro.

O testemunho dos mártires da Argélia, tão distantes do protagonismo autocentrado de hoje, representa uma provocação e um chamado à essência do Evangelho, um sinal de contradição. É significativo que, na conclusão da sua mensagem ao Meeting, Leão XIV tenha feito questão de lembrar o Papa Francisco e seu ensinamento: “a opção pelos pobres é mais uma categoria teológica que cultural, sociológica, política ou filosófica. De fato, Deus “escolheu os humildes, os pequenos, os sem poder e, do ventre da Virgem Maria, fez-se um deles, a fim de escrever na nossa história a sua história. O autêntico realismo é, portanto, aquele que inclui quem tem um outro ponto de vista, que enxerga aspectos da realidade que não são reconhecidos nos centros de poder onde são tomadas as decisões mais determinantes”. Foi o que testemunharam os mártires da Argélia até o fim, misturando o sangue cristão com o de tantos muçulmanos vítimas do fundamentalismo".

Fonte: https://www.vaticannews.va/pt

sexta-feira, 22 de agosto de 2025

10 palavras sábias do Papa Francisco sobre o bullying

AP

Dolors Massot - publicado em 22/08/25

O Papa já falou sobre esse problema com pais, professores e crianças — e não hesitou em chamá-lo de “obra de Satanás”.

Desde o início de seu pontificado, o Papa Francisco tem demonstrado sensibilidade diante do problema do bullying. Ele falou sobre isso em diversas ocasiões com pais, professores, crianças e adolescentes.

A seguir, uma seleção de 10 citações em que o Papa Francisco menciona o bullying e exorta os ouvintes a agir em favor das crianças que possam ser vítimas:

“Infelizmente, o bullying é um ‘ar’ que nossos filhos muitas vezes respiram. O remédio é fazê-los respirar um ar diferente, mais saudável e mais humano. Por isso, uma aliança com os pais é muito importante.”

Antoine Mekary | Aleteia | I.Media

“A aliança com os pais é muito importante (…) Precisamos de uma nova cumplicidade entre professores e pais. Sim, quero dizer ‘cumplicidade’. (…) Precisamos renovar nosso compromisso de trabalhar juntos pelo bem das crianças e dos jovens.”

Antoine Mekary | Aleteia | I.Media

“Precisamos parar de nos enxergar como se estivéssemos em lados opostos, culpando uns aos outros. Em vez disso, devemos nos colocar no lugar do outro, compreendendo as dificuldades objetivas que ambos os lados enfrentam hoje na educação, e assim criar uma solidariedade maior: uma cumplicidade na solidariedade.”

Antoine Mekary | Aleteia | I.Media

“A ideia é trabalharmos juntos para formar crianças de mente aberta, livres do preconceito generalizado que diz que, para ser digno, é preciso ser competitivo, agressivo e duro com os outros — especialmente com aqueles que são diferentes, estrangeiros ou que de alguma forma parecem ser um obstáculo à sua própria afirmação pessoal.”

Antoine Mekary | Aleteia | I.Media

“Nesse desafio cultural (contra o bullying escolar), os fundamentos decisivos são estabelecidos nos anos do ensino fundamental das crianças.”

Antoine Mekary | Aleteia | I.Media

“Hoje vemos constantemente o fenômeno do bullying nas escolas, de pessoas agredindo os mais fracos: ‘porque você é gordo’ ou ‘porque é assim, ou estrangeiro, ou negro, ou por causa disso…’ Agressão, agressão… Crianças, jovens… Até mesmo crianças. Isso significa que há algo dentro de nós que nos impulsiona a fazer isso. A ser agressivo com os fracos. E eu penso que isso é uma das marcas do pecado original. É uma obra de Satanás.”

AFP

“Assim como, quando sentimos o desejo de fazer uma boa ação, uma obra de caridade, dizemos que ‘é o Espírito Santo me inspirando a fazer isso’, quando sentimos dentro de nós o desejo de atacar os fracos, não há dúvida: é o diabo. Porque atacar os fracos é obra do diabo.”

©M. Migliorato | CPP

“Uma linguagem de gestos, que às vezes é um tapa, um sorriso. (…) Um sorriso que dá esperança, olhar nos olhos, gestos de aprovação ou paciência, de tolerância. Deixar de lado a agressão, o bullying — isso é outra coisa. O bullying é uma forma de agressão que esconde uma crueldade profunda, e o mundo é cruel. O mundo é cruel.”

“Nosso mundo precisa diminuir o nível de agressividade. Precisa de ternura, precisa de mansidão, precisa escutar, precisa caminhar junto.”

CPP | Polaris | East News

“Há um fenômeno em nossos tempos que me preocupa. É o bullying. Tenham muito cuidado (…) Para o sacramento da Confirmação. Nunca façam isso [bullying] e, acima de tudo, nunca permitam que isso seja feito. Prometam isso! (…) Na sua escola ou no seu bairro, há alguém que é insultado ou zombado porque é gordo ou magro, ou porque tem algum defeito? Você gosta de envergonhá-lo ou bater nele por causa disso? Pense nisso.”

CPP

Fonte: https://pt.aleteia.org/2025/08/22/10-palavras-sabias-do-papa-francisco-sobre-o-bullying/

Quantos se salvam?

Jesus é a porta (Catequizar)

QUANTOS SE SALVAM?

22/08/2025

Dom Lindomar Rocha Mota
Bispo de São Luís de Montes Belos (GO) 

A tensão é real e pedagógica. Jesus escuta a pergunta numérica e, em vez de oferecer estatística, converte-a em caminho dizendo: “Esforçai-vos por entrar pela porta estreita” (Lc 13,24). Isaías, por sua vez, deixa claro que o sujeito da história é Deus que vem, vê, conhece, reúne. Entre a porta estreita e o ajuntamento de todas as nações está a vontade universal do coração de Deus. De um lado o cálculo, de outro o horizonte. 

A primeira correção de Jesus é espiritual. Para Ele, quem conta não se converte, quem se converte, não precisa contar. A pergunta “poucos ou muitos?” nasce, muitas vezes, do medo de perder ou do desejo secreto de pertencer a um grupo de escolhidos. Jesus desarma esse mecanismo. A salvação é relação e não loteamento. Por isso, em Lucas, Ele fala da porta, e em João Ele é a porta (Jo 10,9). A estreiteza não é impossibilidade nem dificuldade desnecessária, mas a forma do amor de Cristo. É estreita porque leva a cruz; é estreita porque não se entra com fardos supérfluos, ressentimentos guardados, superioridade moral. A porta é estreita para que caibam todos, contanto que cada um se disponha a deixar do lado aquilo que não serve. 

Deus não vem para reunir uma tribo, mas “todos os povos e línguas”, lembra Isaias. A universalidade não contradiz a porta estreita. Se o destino é o encontro de todos, o acesso não pode ser o da força, da origem, do mérito, dos múltiplos caminhos; tem de ser o da humildade e da misericórdia, o único que todos podem realizar. Por isso a promessa de Isaías floresce em Pentecostes: muitas línguas, um só Espírito; muitos povos, um só Nome. A missão da Igreja é precisamente servir a este milagre e abrir caminhos em que a estreiteza do Evangelho se torne possibilidade para todos, em todas as culturas. 

Jesus, porém, adverte contra a ilusão da proximidade sem conversão. Há quem diga: “Comemos e bebemos contigo”, e ouça: “Não vos conheço” (cf. Lc 13,26–27). Não basta grifar as coisas de Deus. É preciso deixar-se reconhecer por Ele. Assim se entende a “porta estreita”. Não é um funil. É o contorno da caridade concreta. O banquete do Reino — “virão do oriente e do ocidente, do norte e do sul” (Lc 13,29), tem mesas largas e uma entrada estreita. Largas, porque Deus quer a todos; estreita, porque só o amor entra. O que exclui não é a quantidade dos que chegam, mas a recusa de amar como Ele ama. 

Também por isso a pergunta de Lucas e a promessa de Isaías se iluminam mutuamente. Se Deus conhece “obras e pensamentos”, a salvação não se decide por pertenças herdadas, mas por uma verdade vivida. E, se Ele mesmo “virá para reunir”, a esperança concretiza-se.  

Nós não estamos diante de um juiz que calcula, mas de um Pai que busca, insiste, corre, chama pelo nome. O risco, então não é a escassez do convite, e sim a dureza que o recusa; não o pouco de Deus, mas o pouco que nos dispomos a perder para entrar. 

Pastoralmente, isso nos salva de dois extremos. De um lado, o rigorismo triste, que transforma a “porta estreita” em senha de poucos e esquece que o Pai quer a todos (cf. 1Tm 2,4). De outro, o laxismo vazio, que fala de “todos” e dilui a porta até ela não significar mais nada. O Evangelho mantém juntos o horizonte onde todos são chamados e cada um é convidado a passar por Cristo. Perdão recebido, perdão oferecido; verdade acolhida, verdade praticada; misericórdia implorada, misericórdia exercida. Onde isso acontece, a estatística perde importância. O Reino cresce na medida da conversão, e a conversão abre espaço para outros. 

Talvez a melhor resposta à pergunta se “são poucos” seja outra pergunta, que Jesus nos faz: você quer entrar? A salvação, então, deixa de ser um tema para discussão e se torna um hoje para se trabalhar. Esse hoje tem o rosto da porta estreita e o som de muitas línguas. Quando consentimos nessa forma, quando deixamos cair o peso do orgulho, da mentira, da indiferença, a promessa de Isaías começa a cumprir-se. Gente diversa, palavras diferentes, um louvor só. A “estreiteza” do amor não é limite, mas concentração no que importa. Por isso cabe todo mundo! 

Fonte: https://www.cnbb.org.br/

Do sonho dos fiéis ao Santuário: a verdade sobre o Cristo Redentor (Parte 2/3)

Cristo Redentor - Rio de Janeiro | santuariocristoredentor

História do Cristo Redentor – Uma história de fé que virou símbolo do Brasil.

Vatican News

Outra forma de vivenciar a fé no Cristo Redentor é participando dos sacramentos celebrados lá. O Santuário mantém uma programação regular de Missas diárias às 11h e 15h. Também há disponibilidade para os fiéis receberem o sacramento da Penitência (Confissão) no local. Além disso, é possível celebrar Batizados e Matrimônios no alto do Corcovado – algo que muitos casais e famílias sonham, pela singularidade do lugar. Tais cerimônias precisam ser marcadas com antecedência junto à Secretaria do Santuário, pois envolvem logística específica (subida dos convidados, horário reservado etc.). A Arquidiocese estipula algumas regras, mas incentiva esses sacramentos no Santuário Cristo Redentor como forma de evangelização e de tornar aquele espaço cada vez mais um “altar” para o povo. Para informações sobre agendamento de casamentos, batizados e missas, deve-se preencher os formulários disponíveis no site oficial: www.santuariocristoredentor.com.br. Em caso de dúvidas, entrar em contato com a Secretaria Pastoral pelo telefone (21) 2038-0516. Normalmente, é necessário providenciar a documentação exigida (por exemplo, no caso de casamento religioso, os noivos devem fazer a preparação matrimonial na igreja etc.) e verificar a disponibilidade de datas. A beleza e a espiritualidade do local certamente tornam essas celebrações inesquecíveis, mas vale lembrar que são celebrações religiosas como em qualquer igreja, devendo seguir as orientações litúrgicas.

Um destaque especial: o Santuário Cristo Redentor foi oficialmente designado pela Arquidiocese como “Igreja Jubilar” para o Ano Santo de 2025. Isso significa que durante o Jubileu de 2025, proclamado pelo Papa Francisco como Ano Santo da Esperança, o Cristo Redentor é um dos locais de Peregrinação privilegiados onde os fiéis podem alcançar a Indulgência Plenária (o perdão espiritual especial concedido pela Igreja Católica em jubileus). Ao longo de 2025, o Santuário recebe diversas celebrações jubilares, e todos os visitantes têm a oportunidade de vivenciar profundamente o sacramento da Reconciliação (Confissão), fortalecendo sua fé por meio da oração e dos sacramentos. Diariamente, antes de o parque abrir oficialmente, a equipe do Santuário realiza um pequeno ritual matinal de acolhida jubilar – com orações em vários idiomas, aspersão de água benta nos primeiros visitantes e o toque do sino – abrindo simbolicamente o dia com bênçãos. Ou seja, mais do que nunca, participar de Peregrinações ao Santuário Cristo Redentor em 2025 tem um significado espiritual profundo.

Fica o convite para que todos os fiéis “Peregrinos de Esperança” aproveitem esse tempo de graça visitando o Cristo Redentor, confessando-se, orando e participando das Missas jubilares, para experimentar a misericórdia e a renovação espiritual que o Jubileu propõe. Informações sobre as celebrações jubilares e indulgências estão disponíveis no site do Santuário (https://santuariocristoredentor.com.br/jubileu2025).

O Santuário Arquidiocesano Cristo Redentor está de portas abertas para acolher tanto turistas quanto fiéis peregrinos. Seja integrando uma romaria, seja indo em família por devoção ou buscando celebrar um sacramento aos pés do Redentor, as pessoas encontram ali uma estrutura preparada para atendê-las espiritualmente. A presença constante de sacerdotes, a oferta dos sacramentos e a possibilidade de oração naquele ambiente único propiciam uma experiência de fé singular. Para facilitar essa participação, reforçamos os contatos úteis: site do Santuário (www.santuariocristoredentor.com.br) – seção “Celebrações” / “Solicitações Cerimoniais” – e telefone (21) 2038-0516 da Secretaria. Assim, todos podem “subir ao Cristo” não apenas como passeio, mas como verdadeira peregrinação, encontrando no monumento uma igreja viva e uma comunidade acolhedora.

O Cristo que desce a montanha

O Cristo Redentor não está somente no alto do Corcovado. Ele desce a montanha todos os dias para encontrar quem mais precisa, por meio do Consórcio Cristo Sustentável — uma aliança entre o Santuário Arquidiocesano Cristo Redentor, o Instituto Redemptor e a Obra Social Leste 1 – O Sol. Juntos, realizam ações sociais, ambientais, culturais e de saúde, sempre com foco em dignidade humana, acolhimento e resultados concretos.

A Ação de Amor do Cristo Redentor leva mutirões gratuitos a diferentes bairros da cidade, oferecendo aferição de pressão, orientação em saúde bucal, cortes de cabelo e barba e emissão de documentos, com apoio de órgãos públicos, entidades parceiras e voluntários.

No inverno, o Consórcio mobiliza a Campanha do Agasalho: entre 2023 e 2024, foram arrecadadas 15 toneladas de roupas e cobertores, com entregas a instituições sociais e à população em situação de rua. As parcerias incluem o Festival de Inverno Rio e uma ampla rede de pontos de coleta.

As iluminações e projeções do Santuário Cristo Redentor também servem ao bem comum, dando visibilidade a causas de saúde e de direitos humanos — muitas vezes em parcerias institucionais e sem fins lucrativos —, ampliando a consciência pública e conectando a sociedade a campanhas e serviços de utilidade pública.

O Monumento que movimenta a economia

Mais do que um símbolo de fé, o Cristo Redentor faz a economia do Rio girar. Cada pessoa que sobe ao Corcovado põe em movimento uma cadeia inteira: trem e vans oficiais, hotéis e pousadas, bares e restaurantes, vendedores do entorno, guias, fotógrafos, motoristas de aplicativo, além de muitos outros serviços que sustentam milhares de famílias.

Um estudo da Fundação Getúlio Vargas, encomendado pela Arquidiocese do Rio de Janeiro,  mostrou que, com cerca de 1,9 milhão de visitantes/ano, o Cristo já movimentava quase R$ 1,5 bilhão por ano na cidade — dinheiro que circula em hospedagem, alimentação, transporte e passeios —, mantendo mais de 21 mil postos de trabalho e gerando aproximadamente R$ 193 milhões em impostos. O levantamento também aponta algo que os cariocas já sabem: quem visita o Cristo tende a ficar um dia a mais no Rio e, para quase três em cada quatro pessoas, ele é a atração número 1 da cidade; praticamente todos (99%) consideram a experiência “única”.

E o impacto cresce ano após ano. Com os preços atualizados e o novo patamar de cerca de 3 milhões de visitantes por ano, uma projeção conservadora — usando a mesma metodologia do estudo — indica algo em torno de R$ 3 bilhões por ano movimentados, mais de 30 mil empregos sustentados e cerca de R$ 400 milhões em impostos. Em outras palavras: cuidar do Santuário e garantir acessos dignos é, também, cuidar do trabalho e da renda de muita gente.

Em síntese, o Cristo Redentor movimenta a economia de baixo para cima: fortalece pequenos empreendedores, atrai investimentos e reforça a imagem internacional do Rio. Quando o Cristo acolhe bem, quem ganha é o povo.

Fonte: BLUMENSCHEIN, Fernando. “O Cristo além dos números”. In: BARBOSA, L. G.; FINGUERUT, S.; PADINHA, T. A. (orgs.). Cristo 90+: de braços abertos para o amanhã. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2021, p. 125–127.

O que está acontecendo no campo da política?

O debate sobre a gestão do alto do Corcovado envolve missões diferentes: a Arquidiocese administra o Santuário, celebra missas e mantém o monumento, enquanto o ICMBio é responsável por preservar o Parque Nacional da Tijuca e organizar a visitação turística. Ao longo dos anos, surgiram tensões pontuais — por exemplo, sobre regras de uso do espaço, horários de celebração  — que foram tratadas em acordos institucionais. A Igreja defende que a liberdade de culto e a preservação do monumento sejam conciliadas com a proteção ambiental, e busca soluções que garantam acessibilidade e respeito mútuo entre as partes.

Por trás da manutenção e administração do Cristo Redentor, há um contexto político e jurídico complexo que, nos últimos anos, ganhou destaque. O Santuário está inserido em terrenos federais (dentro de um parque nacional) e envolve interesses da Igreja e do Estado, o que eventualmente gera conflitos. A questão central diz respeito à gestão da área do “Alto Corcovado”.

Historicamente, o monumento foi construído pela Igreja Católica com autorização federal (década de 1920), sem transferência plena do domínio do terreno. A imagem e o Santuário pertencem à Igreja; o solo integra o Parque Nacional da Tijuca, de propriedade da União. Essa dualidade, por muito tempo administrada com cooperação, recentemente gerou atritos sobre uso do espaço, segurança, exploração comercial e regras ambientais/patrimoniais.

Em 2025, após a morte de um visitante nas escadarias, o Procon-RJ determinou a interdição parcial do acesso por questões de segurança e acessibilidade. Dias depois, durante a Missa do Tríduo Pascal, agentes estaduais chegaram a ameaçar a interrupção do culto ao aplicar indevidamente normas de consumo à celebração litúrgica. A Justiça, em decisão de abril de 2025, proibiu Procon e Secretaria de Defesa do Consumidor de impedir ou fiscalizar Missas no Cristo Redentor, reconhecendo o livre exercício do culto — celebrado ali há quase um século — e afastando a ideia de relação de consumo em atos religiosos.

Paralelamente, tramita desde 2020 o litígio sobre as lojas do platô. Em junho de 2025, uma sentença reconheceu como bem da União a área comercial do “Alto Corcovado”, entendendo que os títulos históricos apresentados pela Mitra não abrangiam aqueles imóveis específicos. Na prática, a decisão centralizou no ICMBio a gestão dessa área, o que a Arquidiocese do Rio de Janeiro contesta por considerar que desconsidera o papel histórico e pastoral da Igreja no “Alto Corcovado”.

Diante dos impasses, foram propostas saídas legislativas. No Senado, o PL 3.490/2024 propõe retirar do Parque uma porção mínima, urbanizada, correspondente ao platô, preservando a vocação religiosa e cultural do Santuário e desburocratizando manutenção e acesso dos fiéis (aprovado na CDR em março de 2025; segue para a CMA e Plenário). Na Câmara, o PL 3.208/2024 autoriza a transferência da área ao Município do Rio, viabilizando gestão compartilhada com a Arquidiocese e mais agilidade em obras, manutenção e acolhida litúrgica. São iniciativas de caráter declaratório: não criam um “novo direito”, mas buscam reconhecer formalmente a realidade histórica do Santuário.

Em 2023, um Termo de Compromisso mediado pelo Ministério do Meio Ambiente definiu regras de convivência: a Igreja observa a legislação ambiental e patrimonial; o ICMBio reconhece a presença histórica e legítima do Santuário e assegura liberdade para atividades religiosas, sociais e culturais. Esse pacto, somado ao diálogo constante, tem permitido o funcionamento cotidiano mesmo em meio às disputas.

Em síntese: seja por mudança legislativa (desafetação do platô) ou por acordos institucionais mais robustos, o objetivo comum precisa prevalecer — um Cristo Redentor bem cuidado, seguro, acessível e fiel à sua vocação de Santuário. Governança clara, liberdade religiosa respeitada e proteção ambiental garantida — em benefício de todos.

Conclusão

A história e a situação atual do Cristo Redentor evidenciam sua singularidade: nascido da fé do povo brasileiro, o monumento transcende a dimensão religiosa e tornou-se também símbolo cultural e turístico mundialmente reverenciado. Por quase um século, o Cristo de braços abertos abençoa e acolhe cariocas e visitantes, sem jamais fechar suas portas — nos dias de festa e nos dias de prova (chuvas, ventos, litígios). Ali permanece, impávido no alto do Morro do Corcovado, lembrando valores de paz, esperança e unidade. Durante a pandemia, o Cristo Redentor ficou fechado para os turistas, porém o trabalho da Igreja Católica permaneceu funcionando lá em cima, com momentos importantes de oração e ações solidárias. O Santuário Arquidiocesano Cristo Redentor, coração espiritual desse símbolo, procura honrar a missão para a qual foi criado: casa de oração para todos, lugar de encontro com Deus e espaço de encontro fraterno.

Vimos como a fé move montanhas — literalmente: tirou do papel o monumento colossal no topo do morro — e continua movendo corações. Ao mesmo tempo, a convivência institucional entre Igreja e Estado requer diálogo contínuo e ajustes, pois envolve patrimônio público e liberdade religiosa. Os episódios recentes trouxeram lições importantes: reafirmaram que o culto ali é legítimo e protegido e impulsionaram melhorias na administração do local. Com boa vontade de todos, é possível consolidar um modelo sustentável e claro de governança que preserve o Cristo Redentor por inteiro: no que é material (estrutura, segurança e acolhida) e no que é espiritual (oração, sacramentos e serviço aos fiéis).

Em 2025, como Igreja Jubilar do Ano Santo, o Cristo nos convida a enxergá-lo não apenas como monumento, mas como aquilo que sempre foi: um Santuário vivo, sinal de fé e amor. No alto do Corcovado, a Igreja cuida do sagrado; ao descer a montanha, cuida do povo — por meio de ações sociais, ambientais e culturais que se traduzem em gestos concretos de dignidade e cuidado, inclusive projeções e iluminações que mobilizam causas de saúde e solidariedade.

Reafirmamos: o futuro do Cristo Redentor deve ser construído com cooperação, respeito à liberdade religiosa e reconhecimento mútuo — sem narrativas que apaguem o valor simbólico, espiritual e histórico de quem esteve presente desde o primeiro tijolo.

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Fonte: Santuário do Cristo Redentor

Fonte: https://www.vaticannews.va/pt

Nossa Senhora Rainha

Nossa Senhora Rainha  (Copyright (C) Bridgeman Art Library)

Neste dia 22 de agosto celebramos a memória litúrgica de Nossa Senhora Rainha. O mês de agosto é especial para a Igreja, pois é o mês vocacional e nele recordamos festas de grande importância, como a Transfiguração do Senhor, a Assunção de Nossa Senhora e, por fim, a festa de Maria Rainha.

Cardeal Orani João, Cardeal Tempesta, O. Cist. - Arcebispo Metropolitano de São Sebastião do Rio de Janeiro, RJ

O título de Rainha atribuído a Maria não nasceu de uma aparição particular, mas da tradição viva do povo cristão que, desde cedo, aprendeu a invocá-la assim. Na oração da Salve Rainha, proclamamos Maria como nossa Rainha, pois sendo Mãe de Jesus, Rei do Universo, participa de sua realeza. Trata-se, portanto, de um título espiritual, e não de um privilégio terreno: como o Filho é Rei, a Mãe é Rainha.

Maria é nossa advogada e intercessora junto a Deus. Por isso, na ladainha, a invocamos como Rainha dos Apóstolos, dos Patriarcas, dos Profetas, e sob tantos outros títulos que expressam sua presença única na história da salvação. Foi a escolhida por Deus para ser a “cheia de graça”, a primeira discípula e aquela que permaneceu unida aos Apóstolos em Pentecostes.

Invocá-la como Rainha não significa colocá-la em um trono de poder humano, mas reconhecê-la como a humilde serva do Senhor, cuja realeza é marcada pelo amor, pelo serviço e pela maternidade espiritual. Maria nos educa e nos guia sempre para Cristo, mostrando-nos o caminho da obediência e da humildade.

A memória litúrgica de Nossa Senhora Rainha é celebrada oito dias após a Assunção de Maria, justamente para sublinhar a relação entre as duas festas: a Virgem elevada ao céu é coroada como Rainha ao lado de seu Filho. A festa foi instituída por Pio XII, em 1954, através da encíclica Ad Caeli Reginam, e inicialmente celebrada em 31 de maio, como encerramento do mês mariano. Mais tarde, com a reforma litúrgica, foi transferida para o mês de agosto.

Mesmo antes da instituição oficial, o povo cristão já venerava Maria como Rainha do Céu e da Terra, como testemunham orações e hinos antiquíssimos. Pio XII apenas confirmou, com autoridade magisterial, aquilo que já fazia parte da fé viva do povo de Deus.

Maria é coroada com o duplo diadema da virgindade e da maternidade divina. É Mãe de Deus, mas também nossa Mãe espiritual, à qual recorremos como filhos e súditos confiantes, certos de que estamos sob sua proteção.

Celebrar Nossa Senhora Rainha é reconhecer que sua missão materna continua: ela intercede por nós, protege a Igreja e guia os povos no caminho da paz. Essa devoção se intensificou no século XX, especialmente após os Congressos Marianos e a proclamação da festa de Cristo Rei, instituída por Pio XI em 1925. A realeza de Maria, portanto, deriva da realeza de seu Filho.

Em 1954, Pio XII coroou solenemente a imagem de Maria Salus Populi Romani, recordando a intercessão da Virgem durante a Segunda Guerra Mundial, quando Roma foi preservada de tragédias ainda maiores. Essa tradição de invocá-la como Rainha permanece viva na piedade dos Papas e do povo cristão até hoje.

Invocar Maria como Rainha da Paz é de uma atualidade impressionante. Diante das guerras, violências e conflitos que marcam o nosso tempo — na Terra Santa, na Ucrânia e em tantas outras regiões —, recorremos a Maria para que interceda junto de seu Filho, o Príncipe da Paz.

Foi neste espírito que o Papa Leão XIV, em sua audiência de 20 de agosto de 2025, convidou-nos a viver o próximo dia 22 de agosto, memória de Nossa Senhora Rainha, como dia de jejum e oração pela paz. Suas palavras são claras e proféticas:

“Maria é invocada como Rainha da Paz, enquanto nossa terra continua a ser ferida pelas guerras. Convido todos os fiéis a viverem o dia 22 de agosto em jejum e oração, suplicando ao Senhor que nos conceda paz e justiça, e que enxugue as lágrimas daqueles que sofrem por causa dos conflitos armados em curso. Maria, Rainha da Paz, interceda para que os povos encontrem o caminho da paz.”

Diante desse apelo, irmãos e irmãs, somos chamados a transformar esta festa em ato de fé e de compromisso. Que cada família, paróquia e comunidade organize momentos de oração, vigílias, recitação do terço e adoração. Que em cada lar ecoe a súplica da Igreja: “Nossa Senhora, Rainha da Paz, rogai por nós!”

Façamos do jejum e da oração armas espirituais contra a violência e a indiferença. Sigamos o exemplo de Maria, Rainha humilde, que jamais se coloca acima dos homens, mas caminha conosco como Mãe e Mestra.

Que ela continue a proteger a humanidade inteira, guardando-nos na paz e conduzindo-nos sempre a Jesus Cristo, o Rei do Universo.

Fonte: https://www.vaticannews.va/pt

Papa convida fiéis a viver o dia 22 de agosto em jejum e oração pela paz

Papa Leão XIV durante a Audiência Geral desta quarta-feira, 20/08, na Sala Paulo VI  (@Vatican Media)

Na Audiência Geral, o Pontífice recordou a memória litúrgica da Bem-Aventurada Virgem Maria Rainha, que se aproxima, e pediu orações pelo fim das guerras na Terra Santa, na Ucrânia e em tantas outras regiões do mundo.

Thulio Fonseca - Vatican News

Na conclusão da Audiência Geral desta quarta-feira, 20 de agosto, o Papa Leão XIV lançou um apelo aos fiéis, recordando a celebração litúrgica da memória da Bem-Aventurada Virgem Maria Rainha, que será comemorada na próxima sexta-feira, 22 de agosto:

“Maria é Mãe dos que acreditam aqui na terra e é invocada também como Rainha da Paz, enquanto a nossa terra continua a ser ferida por guerras na Terra Santa, na Ucrânia e em muitas outras regiões do mundo. Convido todos os fiéis a viverem o dia 22 de agosto em jejum e oração, suplicando ao Senhor que nos conceda paz e justiça, e que enxugue as lágrimas daqueles que sofrem por causa dos conflitos armados em curso. Maria, Rainha da Paz, interceda para que os povos encontrem o caminho da paz.”

Audiência Geral desta quarta-feira, 20 de agosto   (@Vatican Media)

Dirigindo-se aos fiéis de língua portuguesa, o Papa Leão, que dedicou sua catequese ao nobre gesto de perdoar, recordou o pressuposto fundamental da convivência pacífica entre os povos e entre as pessoas: “Sem perdão nunca haverá paz!”

Ao saudar os peregrinos poloneses presentes em Roma, bem como aqueles vindos do Santuário de Nossa Senhora de Jasna Góra, na Polônia, onde se conserva o ícone de Nossa Senhora de Częstochowa, pediu-lhes que “incluam em suas intenções a súplica pelo dom da paz – desarmada e desarmante – para todo o mundo, em particular para a Ucrânia e o Oriente Médio”.

Fonte: https://www.vaticannews.va/pt

quinta-feira, 21 de agosto de 2025

Oito dados curiosos sobre a vida do papa são Pio X

Retrato do papa São pio X do pintor frei Pedro Subercaseaux

Por Redação central*

21 de ago. de 2025

Hoje (21), a Igreja celebra a festa de são Pio X, um papa recordado por suas demonstrações de humildade e caridade com os mais necessitados, seu firme desejo por manter a sã doutrina da Igreja ante o erro do modernismo e por aplicar importantes reformas.

“A doutrina católica nos ensina que o primeiro dever da caridade não está na tolerância das convicções errôneas, por sinceras que sejam , nem da indiferença teórica e prática pelo erro ou o vício, em que vemos mergulhados nossos irmãos, mas no zelo pela sua restauração intelectual e moral, não menos que por seu bem-estar material”, escreveu são Pio X em sua encíclica Notre Charge Apostolique.

A seguir, apresentamos oito dados sobre a vida deste santo papa da Igreja:

1. Criou uma “rede espiã interna”

“São Pio X, diante de algumas tendências que se manifestaram no âmbito teológico, no final do século XIX e no início do século XX, interveio com determinação, condenando o ‘Modernismo’, para defender os fiéis de concepções errôneas e promover um aprofundamento científico da Revelação, em harmonia com a Tradição da Igreja”, disse o papa Bento XVI, na audiência geral de 18 de agosto de 2010.

Pio X classificou o modernismo como a “síntese de todas as heresias”. Através de sua encíclica Pascendi Dominici Gregis e do decreto Lamntabili Sane Exitu, condenou 65 proposições que, segundo ele, minavam o dogma tradicional do cristianismo. O modernismo, em essência, tendia a renunciar a certos dogmas tradicionais a fim de acomodar certas teorias científicas modernas.

Além disso, nomeou monsenhor Umberto Begnini como subsecretário da Congregação de Assuntos Eclesiásticos Extraordinários. Em seguida, foi criada toda uma rede em toda a Igreja para informar sobre as atividades modernistas.

2. Alguns milagres ocorreram por sua intercessão durante sua vida

Em uma audiência, o papa Pio X segurou um rapaz paralisado. O jovem se soltou dos braços do pontífice e começou a correr alegre pela sala, por ter sido curado.

Em outra ocasião, havia um casal que conheceu quando era bispo e que lhe escreveu uma carta pedindo sua ajuda para curar seu filho com meningite. O pontífice lhes escreveu dizendo que esperassem, jejuassem e rezassem. Dois dias depois, a criança estava curada.

Também uma religiosa que sofria de tuberculose avançada lhe pediu por sua saúde. A única resposta do papa foi “sim”, enquanto colocava suas mãos sobre a cabeça da religiosa. Naquela mesma tarde, o médico determinou que ela estava completamente curada.

3. É conhecido como o “papa da Eucaristia”

Bento XVI recordou que são Pio X, no motu proprio Tra le sollecitudini, afirma que o “verdadeiro espírito cristão tem a sua fonte primária e indispensável na participação concreta nos mistérios sacrossantos e na oração pública e solene da Igreja”.

“Por isso, recomendava a aproximação frequente dos Sacramentos, favorecendo a recepção diária da Sagrada Comunhão, bem preparados, e antecipando oportunamente a primeira comunhão das crianças mais ou menos aos sete anos de idade, ‘quando a criança começa a raciocinar’”, acrescentou.

Naquele tempo, os fiéis comungavam raramente. A comunhão diária ou muito frequente era considerada como algo extraordinário e ainda indevido.

4. Pela primeira vez abriu o refeitório papal às visitas

No século XIX foi um escândalo que o papa Pio X deixasse de jantar sozinho e convidasse amigos e conhecidos para comer com ele.

Embora hoje em dia vemos essas atitudes no papa Francisco, foi Pio X quem rompeu a tradição de que os pontífices comessem dozinhos.

Muitos anos antes, quando era patriarca de Veneza, dispensou grande parte de seus empregados e não tolerou que ninguém, exceto suas irmãs, preparasse sua comida.

5. Redigiu um catecismo para a Itália

“Outro ramo importante foi o da formação doutrinal do povo de Deus. Desde os anos em que era pároco, tinha redigido pessoalmente um catecismo e, durante o Episcopado em Mântua, trabalhara a fim de que se chegasse a um catecismo único, se não universal, pelo menos italiano”, comentou Bento XVI em 2010.

Em seguida, destacou que, como autêntico pastor, o papa Pio X tinha compreendido que a situação da época, entre outras coisas pelo fenômeno da emigração, “tornava necessário um catecismo ao qual cada fiel pudesse fazer referência, independentemente do lugar e das circunstâncias de vida”.

“Como pontífice, preparou um texto de doutrina cristã para a diocese de Roma, depois se difundiu em toda a Itália e no mundo. Este catecismo, chamado ‘de Pio X’ foi para muitas pessoas uma guia segura na aprendizagem das verdades relativas à fé pela sua linguagem simples, clara e específica, e pela eficácia da sua exposição”, acrescentou.

6. Iniciou a redação do Código de Direito Canônico

Até o ano de 1917, a Igreja só contava com um conjunto disperso e sem codificar de normas jurídicas, inclusive, as compilações realizadas por Pio IX e Leão XIII eram insuficientes.

Entretanto, desde o início de seu pontificado, Pio X se dedicou à reorganização da cúria romana e, depois, iniciou os trabalhos de redação do Código de Direito Canônico, promulgado por seu sucessor Bento XV.

7. Ele era italiano, mas seus pais eram poloneses

O papa Pio X nasceu em 2 de junho de 1835, em Riese (Itália), de pais que emigraram para a Itália depois da ocupação da Prússia, onde receberam asilo político.

Seu pai, originário de Wielkopolska (Polônia), se chamava Jan Krawiec, um alfaiate que teve que mudar seu nome para Giovanni Battista Sarto.

O sobrenome Sarto significa sastre (alfaiate) na Itália, por isso, Giuseppe escolheu este nome porque representava sua profissão. Anos mais tarde, sua esposa e ele deram à luz Giuseppe Melchiorre Sarto, que conhecemos como papa são Pio X.

8. Abriu o Vaticano aos refugiados e sem-teto

Como o papa Francisco no século XXI, o papa são Pio X também criou um espaço para que pessoas necessitadas se refugiassem no Vaticano.

Tal ação ocorreu depois do terremoto ocorrido em 28 de dezembro de 1908, que afetou a cidade de Messina, e o papa permitiu que se abrisse o albergue de Santa Marta (junto à basílica de São Pedro) para os refugiados e pessoas sem lar.

*A Agência Católica de Informação - ACI Digital, faz parte das agências de notícias do Grupo ACI, um dos maiores geradores de conteúdo noticioso católico em cinco idiomas e que, desde junho de 2014, pertence à família EWTN Global Catholic Network, a maior rede de televisão católica do mundo, fundada em 1981 por Madre Angélica em Irondale, Alabama (EUA), e que atinge mais de 85 milhões de lares em 110 países e 16 territórios.

Fonte: https://www.acidigital.com/noticia/53010/oito-dados-curiosos-sobre-a-vida-do-papa-sao-pio-x

Isaque de Nínive inserido no Martirológio Romano

Isaque de Nínive inserido no Martirológio Romano (Vatican News)

Na manhã deste sábado, 9 de novembro, o Papa anunciou durante a audiência com o catholicos Mar AwaIl a inclusão de Isaque de Nínive no Martirológio Romano. O monge e bispo da segunda metade do século VII está entre os Padres mais venerados da tradição sírio-oriental. O Dicastério para a Promoção da Unidade dos Cristãos: “A inclusão no Martirológio mostra que a santidade não se detém às separações e existe além das fronteiras confessionais”

Vatican News

Santo Isaque de Nínive, também conhecido como Isaque, o Sírio, um dos mais venerados Padres da tradição sírio-oriental, será incluído no Martirológio Romano. Isso foi anunciado nesta manhã, (09/11), pelo Papa Francisco durante a audiência no Vaticano com Sua Santidade Mar Awa III, Patriarca Catholicos da Igreja Assíria do Oriente, por ocasião do 30º aniversário da Declaração Cristológica Conjunta entre a Igreja Católica e a Igreja Assíria e do 40º aniversário da primeira visita a Roma de um Patriarca Assírio.

O anúncio do Papa

Durante seu discurso, o Papa falou da “unidade na fé” que, segundo ele, “já foi alcançada pelos santos das nossas Igrejas. Eles são nossos melhores guias no caminho em direção à plena comunhão”. Ele então anunciou que o “grande Isaque de Nínive” seria introduzido no Martirológio Romano.

Monge e bispo

Monge e bispo na segunda metade do século VII, Santo Isaque pertencia à tradição pré-efesita, ou seja, às Igrejas da tradição assírio-caldeia. Nascido no que hoje é o Qatar, onde teve sua primeira experiência monástica, foi ordenado bispo da cidade de Nínive, perto da atual Mosul (Iraque), pelo Catholicos de Seleucia-Ctesiphon, Jorge I. Após alguns meses de episcopado, ele pediu para voltar à vida monástica e se retirou no mosteiro de Rabban Shabur em Beth Huzaye (atual sudoeste do Irã).

No mosteiro compôs várias coleções de discursos com conteúdo ascético-espiritual que o tornaram famoso. Apesar de pertencer a uma Igreja que não estava mais em comunhão com nenhuma outra, pois não havia aceitado o Concílio de Éfeso de 431, os escritos de Isaque foram traduzidos para todos os idiomas falados pelos cristãos: grego, árabe, latim, georgiano, eslavo, etíope, romeno e outros. Assim, Isaque tornou-se uma importante autoridade espiritual, especialmente nos círculos monásticos de todas as tradições, que rapidamente o veneraram entre seus Santos e Padres.

A santidade além das separações e das fronteiras confessionais

Como o Dicastério para a Promoção da Unidade dos Cristãos sublinha em uma nota, “a inclusão de Isaque, o Sírio, no Martirológio Romano mostra que a santidade não se detém às separações e existe além das fronteiras confessionais”. O Concílio Vaticano II declarou: “É digno e salutar reconhecer as riquezas de Cristo e as obras de virtude na vida de outros que dão testemunho de Cristo, às vezes até à efusão do sangue” (Unitatis Redintegratio). São João Paulo II, por sua vez, declarou que “a communio sanctorum fala mais alto do que os fatores de divisão” (Tertio Millenio Adveniente) e que “em uma visão teocêntrica, nós cristãos já temos um martirológio comum” (Ut Unum Sint). O recente Sínodo sobre a Sinodalidade, enfatiza o Dicastério, também lembrou que “o exemplo dos santos e das testemunhas da fé de outras Igrejas e Comunhões cristãs é um dom que podemos receber incluindo a memória deles em nosso calendário litúrgico” (Documento Final). O Dicastério para a Unidade dos Cristãos “espera que a inclusão no Martirológio Romano de Isaque de Nínive, testemunha do precioso patrimônio espiritual cristão do Oriente Médio, contribua para a redescoberta de seu ensinamento e para a unidade de todos os discípulos de Cristo”. 

Fonte: https://www.vaticannews.va/pt

Estas são as últimas palavras de Jesus em toda a Bíblia

Segunda vinda de Jesus | Public Domain

Philip Kosloski - publicado em 01/12/23

Elas estão registradas no livro do Apocalipse, ligadas à visão de São João.

Jesus pronuncia as suas "últimas sete palavras" na cruz, mas não é a última vez que uma fala d'Ele aparece na Bíblia.

No livro do Apocalipse, o último das Escrituras, Ele aparece a São João em uma visão.

São João confirma que tudo o que escreveu veio de Deus:

"Revelação de Jesus Cristo, que lhe foi confiada por Deus para manifestar aos seus servos o que deve acontecer em breve. Ele, por sua vez, por intermédio de seu anjo, comunicou ao seu servo João, o qual atesta, como Palavra de Deus, o testemunho de Jesus Cristo e tudo o que viu" (Apocalipse 1,1-2).

O que se segue ao longo do restante deste livro pode parecer confuso, mas muitos comentaristas veem nele uma descrição da Jerusalém celestial, bem como da segunda vinda de Jesus Cristo.

Neste contexto, as últimas palavras de Jesus são uma promessa para nós sobre a Sua segunda vinda.

As últimas palavras de Jesus são estas:

Sim! Eu venho em breve!” (Apocalipse 22,20).

O Catecismo da Igreja Católica reafirma a doutrina do retorno iminente de Cristo, explicando:

"A partir da ascensão, a vinda de Cristo na glória está iminente, mesmo que não nos 'pertença saber os tempos ou os momentos que o Pai determinou com a sua autoridade' (At 1,7). Este advento escatológico pode realizar-se a qualquer momento, ainda que esteja 'retido', ele e a provação final que o há-de preceder" (Catecismo, 673).

Nenhum de nós sabe a hora e o dia exatos em que Jesus voltará - sabemos apenas que acontecerá “em breve”.

Isto significa que precisamos estar preparados para a segunda vinda de Jesus e dar o nosso melhor no momento presente, usando frutuosamente o nosso tempo como um bem precioso.

É possível que morramos antes de Jesus voltar em glória à terra, mas, nesse caso, as palavras de Jesus ainda são verdadeiras.

Jesus virá em breve, seja na hora da nossa morte ou no fim do mundo. Em qualquer dos casos, temos que estar prontos para Ele.

Fonte: https://pt.aleteia.org/2023/12/01/estas-sao-as-ultimas-palavras-de-jesus-em-toda-a-biblia/

Pe. Manuel Pérez Candela

Pe. Manuel Pérez Candela
Pároco da Paróquia Nossa Senhora da Imaculada Conceição - Sobradinho/DF