História do Cristo Redentor – Uma história de fé que virou
símbolo do Brasil.
Vatican News
Outra forma de vivenciar a fé no Cristo Redentor é
participando dos sacramentos celebrados lá. O Santuário mantém uma programação
regular de Missas diárias às 11h e 15h. Também há disponibilidade
para os fiéis receberem o sacramento da Penitência (Confissão) no local. Além
disso, é possível celebrar Batizados e Matrimônios no alto do Corcovado – algo
que muitos casais e famílias sonham, pela singularidade do lugar. Tais
cerimônias precisam ser marcadas com antecedência junto à Secretaria do
Santuário, pois envolvem logística específica (subida dos convidados, horário
reservado etc.). A Arquidiocese estipula algumas regras, mas incentiva esses
sacramentos no Santuário Cristo Redentor como forma de evangelização e de
tornar aquele espaço cada vez mais um “altar” para o povo. Para informações
sobre agendamento de casamentos, batizados e missas, deve-se preencher os
formulários disponíveis no site oficial: www.santuariocristoredentor.com.br.
Em caso de dúvidas, entrar em contato com a Secretaria Pastoral pelo telefone
(21) 2038-0516. Normalmente, é necessário providenciar a documentação exigida
(por exemplo, no caso de casamento religioso, os noivos devem fazer a
preparação matrimonial na igreja etc.) e verificar a disponibilidade de datas.
A beleza e a espiritualidade do local certamente tornam essas celebrações
inesquecíveis, mas vale lembrar que são celebrações religiosas como em qualquer
igreja, devendo seguir as orientações litúrgicas.
Um destaque especial: o Santuário Cristo Redentor foi
oficialmente designado pela Arquidiocese como “Igreja Jubilar” para o
Ano Santo de 2025. Isso significa que durante o Jubileu de 2025, proclamado
pelo Papa Francisco como Ano Santo da Esperança, o Cristo Redentor é um dos
locais de Peregrinação privilegiados onde os fiéis podem alcançar a Indulgência
Plenária (o perdão espiritual especial concedido pela Igreja Católica em
jubileus). Ao longo de 2025, o Santuário recebe diversas celebrações jubilares,
e todos os visitantes têm a oportunidade de vivenciar profundamente o
sacramento da Reconciliação (Confissão), fortalecendo sua fé por meio da oração
e dos sacramentos. Diariamente, antes de o parque abrir oficialmente, a equipe
do Santuário realiza um pequeno ritual matinal de acolhida jubilar – com
orações em vários idiomas, aspersão de água benta nos primeiros visitantes e o
toque do sino – abrindo simbolicamente o dia com bênçãos. Ou seja, mais do que
nunca, participar de Peregrinações ao Santuário Cristo Redentor em 2025 tem um
significado espiritual profundo.
Fica o convite para que todos os fiéis “Peregrinos de
Esperança” aproveitem esse tempo de graça visitando o Cristo Redentor,
confessando-se, orando e participando das Missas jubilares, para experimentar a
misericórdia e a renovação espiritual que o Jubileu propõe. Informações sobre
as celebrações jubilares e indulgências estão disponíveis no site do Santuário
(https://santuariocristoredentor.com.br/jubileu2025).
O Santuário Arquidiocesano Cristo Redentor está de portas
abertas para acolher tanto turistas quanto fiéis peregrinos. Seja integrando
uma romaria, seja indo em família por devoção ou buscando celebrar um
sacramento aos pés do Redentor, as pessoas encontram ali uma estrutura
preparada para atendê-las espiritualmente. A presença constante de sacerdotes,
a oferta dos sacramentos e a possibilidade de oração naquele ambiente único
propiciam uma experiência de fé singular. Para facilitar essa participação, reforçamos
os contatos úteis: site do Santuário (www.santuariocristoredentor.com.br)
– seção “Celebrações” / “Solicitações Cerimoniais” – e telefone (21) 2038-0516
da Secretaria. Assim, todos podem “subir ao Cristo” não apenas como passeio,
mas como verdadeira peregrinação, encontrando no monumento uma igreja viva e
uma comunidade acolhedora.
O Cristo que desce a montanha
O Cristo Redentor não está somente no alto do Corcovado. Ele
desce a montanha todos os dias para encontrar quem mais precisa, por meio do
Consórcio Cristo Sustentável — uma aliança entre o Santuário Arquidiocesano
Cristo Redentor, o Instituto Redemptor e a Obra Social Leste 1 – O Sol. Juntos,
realizam ações sociais, ambientais, culturais e de saúde, sempre com foco em
dignidade humana, acolhimento e resultados concretos.
A Ação de Amor do Cristo Redentor leva mutirões gratuitos a
diferentes bairros da cidade, oferecendo aferição de pressão, orientação em
saúde bucal, cortes de cabelo e barba e emissão de documentos, com apoio de
órgãos públicos, entidades parceiras e voluntários.
No inverno, o Consórcio mobiliza a Campanha do Agasalho:
entre 2023 e 2024, foram arrecadadas 15 toneladas de roupas e cobertores, com
entregas a instituições sociais e à população em situação de rua. As parcerias
incluem o Festival de Inverno Rio e uma ampla rede de pontos de coleta.
As iluminações e projeções do Santuário Cristo Redentor
também servem ao bem comum, dando visibilidade a causas de saúde e de direitos
humanos — muitas vezes em parcerias institucionais e sem fins lucrativos —,
ampliando a consciência pública e conectando a sociedade a campanhas e serviços
de utilidade pública.
O Monumento que movimenta a economia
Mais do que um símbolo de fé, o Cristo Redentor faz a
economia do Rio girar. Cada pessoa que sobe ao Corcovado põe em movimento uma
cadeia inteira: trem e vans oficiais, hotéis e pousadas, bares e restaurantes,
vendedores do entorno, guias, fotógrafos, motoristas de aplicativo, além de
muitos outros serviços que sustentam milhares de famílias.
Um estudo da Fundação Getúlio Vargas, encomendado pela
Arquidiocese do Rio de Janeiro, mostrou que, com cerca de 1,9 milhão de
visitantes/ano, o Cristo já movimentava quase R$ 1,5 bilhão por ano na cidade —
dinheiro que circula em hospedagem, alimentação, transporte e passeios —,
mantendo mais de 21 mil postos de trabalho e gerando aproximadamente R$ 193
milhões em impostos. O levantamento também aponta algo que os cariocas já
sabem: quem visita o Cristo tende a ficar um dia a mais no Rio e, para quase
três em cada quatro pessoas, ele é a atração número 1 da cidade; praticamente
todos (99%) consideram a experiência “única”.
E o impacto cresce ano após ano. Com os preços atualizados e
o novo patamar de cerca de 3 milhões de visitantes por ano, uma projeção
conservadora — usando a mesma metodologia do estudo — indica algo em torno de
R$ 3 bilhões por ano movimentados, mais de 30 mil empregos sustentados e cerca
de R$ 400 milhões em impostos. Em outras palavras: cuidar do Santuário e
garantir acessos dignos é, também, cuidar do trabalho e da renda de muita
gente.
Em síntese, o Cristo Redentor movimenta a economia de baixo
para cima: fortalece pequenos empreendedores, atrai investimentos e reforça a
imagem internacional do Rio. Quando o Cristo acolhe bem, quem ganha é o povo.
Fonte: BLUMENSCHEIN, Fernando. “O Cristo além dos
números”. In: BARBOSA, L. G.; FINGUERUT, S.; PADINHA, T. A. (orgs.). Cristo
90+: de braços abertos para o amanhã. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2021, p.
125–127.
O que está acontecendo no campo da política?
O debate sobre a gestão do alto do Corcovado envolve missões
diferentes: a Arquidiocese administra o Santuário, celebra missas e mantém o
monumento, enquanto o ICMBio é responsável por preservar o Parque Nacional da
Tijuca e organizar a visitação turística. Ao longo dos anos, surgiram tensões
pontuais — por exemplo, sobre regras de uso do espaço, horários de
celebração — que foram tratadas em acordos institucionais. A Igreja
defende que a liberdade de culto e a preservação do monumento sejam conciliadas
com a proteção ambiental, e busca soluções que garantam acessibilidade e
respeito mútuo entre as partes.
Por trás da manutenção e administração do Cristo Redentor,
há um contexto político e jurídico complexo que, nos últimos anos, ganhou
destaque. O Santuário está inserido em terrenos federais (dentro de um parque
nacional) e envolve interesses da Igreja e do Estado, o que eventualmente gera
conflitos. A questão central diz respeito à gestão da área do “Alto
Corcovado”.
Historicamente, o monumento foi construído pela Igreja
Católica com autorização federal (década de 1920), sem transferência plena do
domínio do terreno. A imagem e o Santuário pertencem à Igreja; o solo integra o
Parque Nacional da Tijuca, de propriedade da União. Essa dualidade, por muito
tempo administrada com cooperação, recentemente gerou atritos sobre uso do
espaço, segurança, exploração comercial e regras ambientais/patrimoniais.
Em 2025, após a morte de um visitante nas escadarias, o
Procon-RJ determinou a interdição parcial do acesso por questões de segurança e
acessibilidade. Dias depois, durante a Missa do Tríduo Pascal, agentes
estaduais chegaram a ameaçar a interrupção do culto ao aplicar indevidamente
normas de consumo à celebração litúrgica. A Justiça, em decisão de abril de
2025, proibiu Procon e Secretaria de Defesa do Consumidor de impedir ou
fiscalizar Missas no Cristo Redentor, reconhecendo o livre exercício do culto —
celebrado ali há quase um século — e afastando a ideia de relação de consumo em
atos religiosos.
Paralelamente, tramita desde 2020 o litígio sobre as lojas
do platô. Em junho de 2025, uma sentença reconheceu como bem da União a área
comercial do “Alto Corcovado”, entendendo que os títulos históricos
apresentados pela Mitra não abrangiam aqueles imóveis específicos. Na prática,
a decisão centralizou no ICMBio a gestão dessa área, o que a Arquidiocese do
Rio de Janeiro contesta por considerar que desconsidera o papel histórico e
pastoral da Igreja no “Alto Corcovado”.
Diante dos impasses, foram propostas saídas legislativas. No
Senado, o PL 3.490/2024 propõe retirar do Parque uma porção mínima, urbanizada,
correspondente ao platô, preservando a vocação religiosa e cultural do
Santuário e desburocratizando manutenção e acesso dos fiéis (aprovado na CDR em
março de 2025; segue para a CMA e Plenário). Na Câmara, o PL 3.208/2024
autoriza a transferência da área ao Município do Rio, viabilizando gestão
compartilhada com a Arquidiocese e mais agilidade em obras, manutenção e acolhida
litúrgica. São iniciativas de caráter declaratório: não criam um “novo
direito”, mas buscam reconhecer formalmente a realidade histórica do Santuário.
Em 2023, um Termo de Compromisso mediado pelo Ministério do
Meio Ambiente definiu regras de convivência: a Igreja observa a legislação
ambiental e patrimonial; o ICMBio reconhece a presença histórica e legítima do
Santuário e assegura liberdade para atividades religiosas, sociais e culturais.
Esse pacto, somado ao diálogo constante, tem permitido o funcionamento
cotidiano mesmo em meio às disputas.
Em síntese: seja por mudança legislativa (desafetação do
platô) ou por acordos institucionais mais robustos, o objetivo comum precisa
prevalecer — um Cristo Redentor bem cuidado, seguro, acessível e fiel à sua
vocação de Santuário. Governança clara, liberdade religiosa respeitada e
proteção ambiental garantida — em benefício de todos.
Conclusão
A história e a situação atual do Cristo Redentor evidenciam
sua singularidade: nascido da fé do povo brasileiro, o monumento transcende a
dimensão religiosa e tornou-se também símbolo cultural e turístico mundialmente
reverenciado. Por quase um século, o Cristo de braços abertos abençoa e acolhe
cariocas e visitantes, sem jamais fechar suas portas — nos dias de festa e nos
dias de prova (chuvas, ventos, litígios). Ali permanece, impávido no alto do
Morro do Corcovado, lembrando valores de paz, esperança e unidade. Durante a
pandemia, o Cristo Redentor ficou fechado para os turistas, porém o trabalho da
Igreja Católica permaneceu funcionando lá em cima, com momentos importantes de
oração e ações solidárias. O Santuário Arquidiocesano Cristo Redentor, coração
espiritual desse símbolo, procura honrar a missão para a qual foi criado: casa
de oração para todos, lugar de encontro com Deus e espaço de encontro fraterno.
Vimos como a fé move montanhas — literalmente: tirou do
papel o monumento colossal no topo do morro — e continua movendo corações. Ao
mesmo tempo, a convivência institucional entre Igreja e Estado requer diálogo
contínuo e ajustes, pois envolve patrimônio público e liberdade religiosa. Os
episódios recentes trouxeram lições importantes: reafirmaram que o culto ali é
legítimo e protegido e impulsionaram melhorias na administração do local. Com
boa vontade de todos, é possível consolidar um modelo sustentável e claro de
governança que preserve o Cristo Redentor por inteiro: no que é material
(estrutura, segurança e acolhida) e no que é espiritual (oração, sacramentos e
serviço aos fiéis).
Em 2025, como Igreja Jubilar do Ano Santo, o Cristo nos
convida a enxergá-lo não apenas como monumento, mas como aquilo que sempre foi:
um Santuário vivo, sinal de fé e amor. No alto do Corcovado, a Igreja cuida do
sagrado; ao descer a montanha, cuida do povo — por meio de ações sociais,
ambientais e culturais que se traduzem em gestos concretos de dignidade e
cuidado, inclusive projeções e iluminações que mobilizam causas de saúde e
solidariedade.
Reafirmamos: o futuro do Cristo Redentor deve ser construído
com cooperação, respeito à liberdade religiosa e reconhecimento mútuo — sem
narrativas que apaguem o valor simbólico, espiritual e histórico de quem esteve
presente desde o primeiro tijolo.
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Fonte: Santuário do Cristo Redentor
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