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sexta-feira, 27 de novembro de 2020

Você conhece a história da Medalha Milagrosa?

Guadium Press

Redação (26/11/2020, 17:00, Gaudium Press) Aconteceu em Paris, na Rua De Lubac, em 1830.
Nossa Senhora apareceu a uma jovem freira –Santa Catarina de Labouré- na capela do convento que pertencia à Congregação fundada por São Vicente de Paulo. Ela já tinha recebido anteriormente alguns sinais de Nossa Senhora.

Nossa Senhora revela a Catarina como deveria ser a Medalha Milagrosa

Santa Catarina descreve como foi a aparição e como Nossa Senhora lhe revelou a Medalha da Imaculada Conceição:
“A Virgem apareceu sobre um globo, pisando uma serpente e segurando nas mãos um globo menor, oferecendo-o à Deus, num gesto de súplica”.

Os raios de luz que saem das mãos de Nossa Senhora

Enquanto A contemplava, Catarina ouviu uma voz que lhe disse:
“Este globo que vês representa o mundo inteiro e especialmente a França, e cada pessoa em particular.
Os raios são o símbolo das Graças que derramo sobre as pessoas que Me as pedem. Os raios mais espessos correspondem às graças que as pessoas se recordam de pedir. Os raios mais delgados correspondem às graças que as pessoas não se lembram de pedir.”

Santa Catarina notou que alguns raios estavam apagados; Nossa Senhora lhe explicou que eram as graças que ela queria distribuir, mas que as pessoas não lhe pediam.

A Virgem apareceu a Santa Catarina e mostrou como seria uma medalha a ser distribuída entre o povo e prometendo graças aos que a usassem. Os milagres foram tantos que os fiéis a chamaram “Medalha Milagrosa”.

“Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a Vós”

Nossa Senhora, então, se fez circundar por uma frase escrita em dourado: “Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a Vós”, e mandou que Catarina fizesse cunhar a imagem que ela via em medalha, e prometeu que quem a usassem receberia dela muitas graças:
“Manda cunhar uma Medalha por este modelo; as pessoas que a trouxerem indulgenciada, receberão grandes graças, mormente se a trouxerem ao pescoço; hão de ser abundantes as graças para as pessoas que a trouxerem com confiança. “

As graças e milagres foram tantos que os fiéis passaram a chama-la de Medalha Milagrosa

Depois de algumas resistências de alguns eclesiásticos, foram cunhadas 20 mil medalhas que, então foram distribuídas entre os franceses e que, depois, se espalhou pelo mundo inteiro, derramando graças tão numerosas e extraordinárias que o povo, espontaneamente, passou a chamá-la: “A Medalha Milagrosa”.

Naquela ocasião, uma peste terrível atingiu a França, e milhares de pessoas morreram rapidamente: os que usaram a Medalha não morreram!
A conversão de um judeu chamado Afonso Ratisbona

Um fato que se tornou muito conhecido e famoso foi o da conversão do, ainda jovem, judeu Afonso Ratisbona.
Afonso não era católico, mas era amigo de um francês que lhe deu uma Medalha Milagrosa. Ratisbona, mesmo sem aderir a fé, começou a usar a medalha. Quando chegou o quarto dia que ele a usava, olhando para um quadro de Nossa Senhora, sentiu uma súbita mudança no seu interior.

Nossa Senhora da Medalha Milagrosa havia tocado sua alma, ele tornou-se cristão, pediu o batismo, e alguns meses depois entrou em um seminário.
Afonso tornou-se sacerdote e fundador de uma congregação religiosa.

A Virgem apareceu a Santa Catarina e mostrou como seria uma medalha a ser distribuída entre o povo e prometendo graças aos que a usassem. Os milagres foram tantos que os fiéis a chamaram “Medalha Milagrosa”.

Peçamos as graças que necessitamos e, sobretudo aquelas que Maria nos quer dar e nós não as pedimos…

Ainda hoje Nossa Senhora continua com os braços abertos e com as mãos estendidas de onde saem raios de luz.
É um convite a que recorramos a ela pedindo as graças que necessitamos e, sobretudo aquelas que Maria nos quer dar e nós não as pedimos… (JSG)

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Pe. Manuel Pérez Candela

Pe. Manuel Pérez Candela
Pároco da Paróquia Nossa Senhora da Imaculada Conceição - Sobradinho/DF