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sábado, 21 de setembro de 2019

São Mateus Evangelista

REDAÇÃO CENTRAL, 21 Set. 19 / 05:00 am (ACI).- A Igreja recorda neste dia 21 de setembro a figura de São Mateus, Apóstolo e Evangelista, que viveu no Cafarnaum, junto ao lago da Galileia. Ele foi escolhido por Jesus para ser um dos Doze que o acompanharam durante sua vida pública.

O Evangelista foi um publicano que cobrava os impostos para os romanos. Ao encontrá-lo realizando esta função, Jesus passou e o chamou. Ele, então, sem questionar seguiu o chamado de Deus.
Ao subir o Senhor aos céus, Mateus pregou durante anos na Judeia e em países próximos.
São Mateus é considerado patrono dos banqueiros e é representado por um livro. São Jerônimo fixou a figura de um homem alado como símbolo de seu Evangelho.
Em uma data como esta, 21 de setembro, no ano de 1953, Jorge Mario Bergoglio, hoje Papa Francisco, tinha 17 anos de idade e experimentou, depois da confissão, o chamado à vida religiosa na Companhia de Jesus, fundada por Santo Inácio de Loyola. Seu escudo pontifício, inclusive, leva o lema “Olhou-o com misericórdia e o escolheu” como se descreve o encontro de Jesus com o Apóstolo Mateus.
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Há 66 anos, em uma data como esta, festa do Apóstolo São Mateus, o Papa Francisco descobriu seu chamado à vida sacerdotal, acontecimento cujos detalhes ele mesmo contou durante a Vigília de Pentecostes em 2013.
Participaram daquela Vigília alguns representantes de diversos movimentos e associações eclesiais que tiveram um diálogo com o Papa. Entre eles, uma jovem perguntou a Francisco: “Como alcançou na sua vida a certeza da fé?”.
Francisco explicou que um dia “muito importante” em sua vida foi o dia 21 de setembro de 1953, era o dia do estudante na Argentina, o qual coincide com o dia da primavera, que se celebra com uma grande festa.
“Antes de ir à festa passei em frente à paróquia que eu frequentava e encontrei um sacerdote que eu não conhecia e senti a necessidade de me confessar, e esta foi para mim uma experiência de encontro, encontrei alguém que me esperava”.
“Não sei o que aconteceu, não lembro, não sei por que esse sacerdote estava ali ou por que senti esta necessidade de me confessar, mas a verdade é que alguém me esperava, estava me esperando desde muito tempo e depois da confissão senti que algo havia mudado”.
“Eu não era o mesmo, havia sentido uma voz, um chamado. Fiquei convencido de que tinha que ser sacerdote, e esta experiência na fé é importante”, contou o Santo Padre.
Mais tarde, como recordação deste acontecimento, ao ser nomeado Bispo, Bergoglio escolheu como lema uma expressão de São Beda, que faz referência ao chamado de São Mateus, cuja festa é celebrada justamente no dia 21 de setembro: “miserando atque eligendo” (Olhou-o com misericórdia e o escolheu).
Atualmente, o Papa Francisco conserva esta frase em seu escudo pontifício. Do mesmo modo, sempre recomenda aos fiéis lerem o Evangelho de Mateus e, de maneira especial, o capítulo 25 das obras de misericórdia.
Há quatro anos, na Missa celebrada em Holguín (Cuba) na festa de São Mateus, o Papa Francisco destacou que quando o Senhor passou perto do evangelista “parou diante dele e sem pressa o olhou com paz, com olhos de misericórdia; olhou para ele como ninguém nunca havia olhado. E esse olhar abriu seu coração, o libertou e curou, deu-lhe uma esperança, uma nova vida”.
“Embora não tenhamos a coragem de levantar o olhar ao Senhor, Ele sempre nos olha primeiro. É nossa história pessoal; assim como a muitas pessoas, cada um de nós pode dizer: eu também sou um pecador em quem Jesus colocou o seu olhar”.
Neste sentido, exortou os fiéis a se deixarem olhar por Jesus. “Deixemo-nos olhar pelo Senhor na oração, na Eucaristia, na Confissão, em nossos irmãos, especialmente naqueles que se sentem desprezados e sozinhos. E aprendamos a olhar como Ele nos olha”.
ACI Digital

sexta-feira, 20 de setembro de 2019

Rússia terá seu primeiro Santuário dedicado à Nossa Senhora de Fátima

Rússia - São Petersburgo (Quinta-feira, 19-09-2019, Gaudium Press) Um dos frutos obtidos na audiência concedida pelo Papa Francisco aos Bispos Católicos de Ritos Orientais foi a aprovação do projeto do primeiro Santuário consagrado à Nossa Senhora de Fátima na Rússia. A informação foi confirmada pelo Bispo católico bizantino de Otests Aleksander, Dom Joseph Werth.
Rússia terá seu primeiro Santuário dedicado à Nossa Senhora de Fátima.jpg

"As confissões ortodoxas não se opõem a este projeto. Muitos russos têm grande devoção à Nossa Senhora de Fátima, que foi quem intercedeu pela conversão da Rússia", assegurou o Padre Alejandro Burgos, sacerdote de Valladolid, Espanha, que serve em São Petersburgo, Rússia. "Que se levante um Santuário à Nossa Senhora de Fátima é muito lógico. João Paulo II consagrou a Rússia à Nossa Senhora de Fátima e no dia 15 de maio de 2017, os Bispos russos consagraram seu país também ao ícone de Nossa Senhora de Fátima".

Para representar esta devoção conjunta das comunidades cristãs à Mãe de Deus sob a invocação de Nossa Senhora de Fátima, o Padre Burgos encarregou junto a outros sacerdotes um ícone desta devoção com a frase ‘Em ti a unidade'. O próximo Santuário será de rito católico bizantino, mas estará aberto às celebrações dos católicos de rito latino ou outros ritos e espera acolher a peregrinos e devotos de todas as comunidades cristãs.

O Cardeal Ricardo Blázquez, Arcebispo de Valladolid, anunciou ao Padre Burgos seu apoio ao projeto do Santuário e a possibilidade de que os Bispos espanhóis cooperem com esta iniciativa através do Fundo da Nova Evangelização da Conferência Episcopal Espanhola. Calcula-se que a totalidade do projeto terá um custo de três milhões de euros, dos quais 700 mil seriam destinados à aquisição dos terrenos necessários.

Uma vez que se conte com o espaço para edificar o templo, se levantará uma construção em madeira. "Ali colocaremos o ícone e começaremos a trabalhar", relatou o Padre Burgos. "O Santuário será finalizado em alguns anos". O projeto, a cargo do sacerdote espanhol, será administrado através da Associação Ícone de Fátima. (EPC)

Santo André Kim e companheiros mártires na Coreia

REDAÇÃO CENTRAL, 20 Set. 19 / 05:00 am (ACI).- “Minha vida imortal está em seu ponto inicial. Convertam-se ao Cristianismo se desejam a felicidade após a morte”, dizia enquanto morria Santo André Kim, cuja festa é celebrada neste dia 20 de setembro, junto com seus 102 companheiros mártires na Coreia.

Santo André Kim Tae-Gon nasceu em Solmoe (Coreia) em 1821, em uma família nobre. Quando ainda era criança, sua família se mudou para Kolbaemasil para fugir da perseguição. Seu pai, Santo Inácio Kim, morreu mártir em 1839.
André foi batizado aos 15 anos e mais tarde ingressou no seminário de Macau (China). Em Shangai, recebeu a ordenação sacerdotal (1845), tornando-se o primeiro sacerdote coreano.
Posteriormente, regressou para a Coreia com a finalidade de facilitar a entrada de missionários em seu país e pôde ver sua mãe, a quem encontrou mendigando por comida.
Em seu país, dedicou-se a difundir a fé, pregando e batizando todos os que convertia com suas palavras e testemunho de vida. Realizava toda esta atividade colocando em prática certas normas de segurança para não ser descoberto.
Entretanto, foi preso ao tentar levar à Coreia os missionários franceses que estavam na China. Depois de alguns meses na prisão, morreu decapitado em 1846.
Os 103 mártires foram canonizados por São João Paulo II em 1984, quando o Pontífice visitou a Coreia.
ACI Digital

quinta-feira, 19 de setembro de 2019

Papa Francisco explica por que a Igreja não desabou apesar dos escândalos

Papa Francisco na Audiência Geral. Foto: Daniel Ibáñez / ACI Prensa
Vaticano, 18 Set. 19 / 08:52 am (ACI).- O Papa Francisco explicou por que a Igreja não desabou, apesar de terem ocorrido “tantos pecados e tantos escândalos” ao longo de sua história de dois milênios. Assim indicou o Santo Padre ao improvisar em sua catequese semanal nesta quarta-feira, 18 de setembro, na Praça de São Pedro, no Vaticano.
“Pensemos na história dos cristãos, incluindo a história da Igreja, com tantos pecados, tantos escândalos, tantas coisas ruins nesses dois milênios. E por que não desabou? Porque Deus está ali. Nós somos pecadores e muitas vezes escandalizamos. Mas Deus está conosco. Deus sempre salva. A força é Deus conosco”, disse o Pontífice em uma intervenção espontânea .
Durante sua catequese pronunciada em italiano, o Santo Padre continuou refletindo sobre o livro de Atos dos Apóstolos e enfatizou que, "diante da proibição dos judeus de ensinar no nome de Cristo, Pedro e os Apóstolos respondem com coragem".
"Os Doze mostram que possuem a ‘obediência da fé’ que eles desejam despertar em todas as pessoas", destacou o Papa, explicando que, "a partir de Pentecostes, eles deixam de ser pessoas sozinhas. Vivem uma sinergia especial que os descentraliza de si mesmos e os leva a dizer: ‘nós e o Espírito Santo’ – e acrescentou – sentem que não podem dizer ‘eu’ sozinho, mas ‘nós’, o ‘Espírito Santo e nós’, são homens descentralizados de si mesmos”.
No entanto, o Pontífice reconheceu a coragem "impressionante" que os apóstolos tinham que "não se deixam assustar por ninguém", mas também lembrou que nem sempre foram assim. “Pensamos que eram covardes: todos fugiram, fugiram quando Jesus foi detido... Todos. Mas, passaram de covardes a corajosos. Por quê? Porque o Espírito Santo estava com eles”, afirmou.
“O mesmo acontece conosco: se tivermos o Espírito Santo dentro nós, teremos a coragem de seguir em frente, a coragem de vencer muitas lutas, não por nós mesmos, mas pelo Espírito que está conosco”, encorajou o Papa.
Nesse sentido, o Santo Padre recordou as testemunhas intrépidas de Jesus ressuscitado, os mártires de todos os tempos, os mártires que "dão a vida, não escondem que são cristãos" e citou, como exemplo, o assassinato de cristãos coptas ortodoxos na praia na Líbia que foram degolados por extremistas islâmicos.
Além disso, Francisco assinalou que os apóstolos são “os megafones do Espírito Santo, enviados por Jesus ressuscitado a difundir com prontidão e sem hesitação a Palavra que salva” e reconheceu que “esta determinação deles faz tremer o sistema religioso judaico, que se sente ameaçado e responde com violência e condenações à morte”.
“A perseguição dos cristãos é sempre a mesma: as pessoas que não querem o cristianismo se sentem ameaçadas e levam os cristãos à morte”, alertou o Papa, que destacou o papel de Gamaliel, “homem prudente, doutor da lei”, que foi mestre de São Paulo.
Desse modo, o Papa Francisco explicou que Gamaliel "toma a palavra e convida os seus correligionários a exercer a arte do discernimento" em situações que excedem os padrões usuais.
Especificamente, o Pontífice frisou que “Gamaliel mostra, citando alguns personagens que se fingiram Messias, que todo projeto humano pode primeiro receber elogios e depois naufragar, enquanto tudo o que vem do alto e tem a ‘assinatura’ de Deus está destinado a durar".
“Os projetos humanos sempre falham; eles têm um tempo, como nós. Pensem em tantos projetos políticos, e como eles mudam de um lado para o outro, em todos os países. Pensem nos grandes impérios, pensemos nas ditaduras do século passado. Sentiam-se poderosos, que podiam dominar o mundo. Depois todos desabaram”, assinalou o Papa mais uma vez ao improvisar em sua catequese. Por isso, encorajou a refletir também “nos impérios de hoje” que “desabarão, se Deus não estiver com eles, porque a força que os homens têm em si não é duradoura. Somente a força de Deus permanece”.
“Pensemos na história dos cristãos, incluindo a história da Igreja, com tantos pecados, tantos escândalos, tantas coisas ruins nesses dois milênios. E por que não desabou? Porque Deus está ali. Nós somos pecadores e muitas vezes escandalizamos. Mas Deus está conosco. Deus sempre salva. A força é ‘Deus conosco’”, disse o Santo Padre.
Por isso, o Papa Francisco ressaltou que discernir permite “ver o evento cristão com uma nova luz e oferece critérios que ‘sabem de Evangelho’, porque convidam você a reconhecer a árvore por seus frutos".
“Peçamos ao Espírito Santo que atue em nós para que, pessoalmente ou comunitariamente, possamos adquirir o hábito do discernimento. Peçamos que nos ajude a ver sempre a unidade da história da salvação através dos sinais da passagem de Deus em nosso tempo e nos rostos daqueles que nos rodeiam, e a aprender que o tempo e os rostos humanos são mensageiros do Deus vivo” concluiu.
ACI Digital

São Januário, o santo da “liquefação do sangue”

São Januário (ACI Digital)
REDAÇÃO CENTRAL, 19 Set. 19 / 05:00 am (ACI).- Neste dia 19 de setembro, a Igreja celebra a festa de São Januário, que morreu mártir e cujo sangue, depositado há séculos em um relicário especial, sofre liquefação.
São Januário, padroeiro de Nápoles (Itália), foi Bispo de Benevento. Durante a perseguição contra os cristãos foi feito prisioneiro junto com seus companheiros e submetido a terríveis torturas. Um dia, ele e seus amigos foram lançados aos leões, mas os animais só rugiram sem se aproximar deles.
Então, foram acusados de usar magia e condenados a morrer decapitados perto de Pozzuoli, onde também foram enterrados. Isso aconteceu por volta do ano 305.
As relíquias de São Januário foram transladadas por diferentes lugares até que finalmente chegaram a Nápoles em 1497.
Embora muitos questionem, ninguém pode explicar o fato que acontece com o sangue do santo, o qual se torna líquido (liquefação) em três celebrações durante o ano: a transladação de seus restos mortais para Nápoles (no sábado anterior ao primeiro domingo de maio), sua festa litúrgica (19 de setembro) e o aniversário de sua intervenção para evitar os efeitos de uma erupção do vulcão Vesúvio em 1631 (16 de dezembro).
Em cada uma dessas ocasiões, o Bispo ou um sacerdote apresenta a relíquia com o sangue, diante da urna que contém a cabeça de São Januário. Tudo isso ante a presença dos fiéis. Depois de um tempo, ele agita o relicário, coloca-o de cabeça para baixo e a massa de sangue se torna líquida e com cor avermelhada e, às vezes, borbulha. Então anuncia: “O milagre aconteceu!”.
Fonte: ACI Digital

quarta-feira, 18 de setembro de 2019

São José de Cupertino, padroeiro dos estudantes com dificuldades

REDAÇÃO CENTRAL, 18 Set. 19 / 05:00 am (ACI).- “Rezar, não se cansar nunca de rezar. Que Deus não é surdo nem o céu é de bronze. Todo aquele que pede, recebe”, afirmava São José de Cupertino, o franciscano que não era bom nos estudos, mas que se tornou padroeiro dos estudantes.

São José nasceu em 1603 no povoado chamado Cupertino (Itália) em uma família muito pobre. Quando tinha 17 anos, pediu para ser admitido na ordem franciscana, mas foi recusado. Então, solicitou ingressar nos capuchinhos, onde ingressou como irmão leigo.
Depois de alguns meses foi expulso por ser muito distraído. Deixava cair os pratos que levava ao refeitório, esquecia-se de suas atribuições e parecia que sempre estava pensando em outra coisa.
São José buscou refúgio na casa de um familiar rico que também chegou a coloca-lo na rua, dizendo que o jovem era bom para nada. Por isso, sua mãe rogou a um parente franciscano para que recebessem o rapaz como mensageiro em um convento.
Os frades o aceitaram como empregado, colocaram-no para trabalhar no estábulo e o jovem começou a desempenhar sua função com grande destreza em todos os ofícios que o encomendavam.
Com sua humildade, amabilidade, espírito de penitência e de oração, foi ganhando rapidamente o apreço dos religiosos, os quais em 1625, por votação unânime, admitiram-no como um de seus membros.
Colocaram-no para estudar para o sacerdócio, mas quando tinha provas São José travava e não era capaz de responder. Chegou uma das provas finais e a única frase do Evangelho que o frade sabia explicar era: “Bendito o fruto do teu ventre, Jesus”.
O examinador disse que abriria a Bíblia e leria uma frase por acaso para escutar a interpretação. José estava assustadíssimo e a providência quis que a passagem escolhida fosse a única que era capaz de explicar.
Além disso, na prova definitiva para as autoridades decidirem quem seria ordenado sacerdote, o Bispo examinou os dez primeiros. Eles responderam tão maravilhosamente que o Prelado não achou necessário seguir examinando os demais. Assim, São José, que era o seguinte da lista, livrou-se da prova.
Por isso, este santo é considerado padroeiro dos estudantes, especialmente dos que encontram dificuldades nos estudos como ele.
Foi ordenado sacerdote em 18 de março de 1628 e, sabendo que não tinha qualidades especiais para a pregação e o ensino, então dedicou-se à oferecer penitências e orações pelos pecadores.
Por sua intercessão, em vida, Deus realizou vários milagres e, com eles, alcançou a conversão de muitos.
Partiu para a Casa do Pai em 18 de setembro de 1663. Foi beatificado em 1753 por Bento XIV e canonizado em 1767 por Clemente XIII.
ACI Digital

terça-feira, 17 de setembro de 2019

O encontro fraterno entre Francisco e Bartolomeu I no Vaticano


O Patriarca de Constantinopla foi recebido ao meio-dia desta terça-feira pelo Papa Francisco. Após o encontro, acompanhados pelas respectivas delegações, almoçaram juntos na Casa Santa Marta.
Jackson Erpen - Cidade do Vaticano

A Sala de Imprensa da Santa Sé comunicou na tarde desta terça-feira, 17, que o Santo Padre recebeu no final da manhã de hoje o Patriarca de Constantinopla, Bartolomeu I.
“O encontro ocorreu em um ambiente fraterno e foi seguido pelo almoço conjunto, com as respectivas delegações, na Casa Santa Marta”, informou o diretor Matteo Bruni.
Antes do encontro,  à convite do secretário do Conselho dos Cardeais, Dom Marcello Semeraro,  o Patriarca fez uma breve saudação aos membros do Conselho dos Cardeais,  enfatizando a eles o valor da sinodalidade na Igreja Ortodoxa e assegurou a sua oração.

A última vez que os dois líderes haviam se encontrado foi na cidade italiana de Bari em 7 de julho de 2018, no dia especial de oração e reflexão pela paz no Oriente Médio, que reuniu patriarcas e líderes cristãos do Oriente Médio.

Mas a troca de mensagens e presentes ocorreu algumas vezes desde então, como o significativo gesto do Papa Francisco de presentear Bartolomeu I com algumas relíquias do Apóstolo São Pedro, em 29 de junho de 2019, entregues à delegação do Patriarcado Ecumênico, presente em Roma para a Solenidade dos Santos Pedro e Paulo. 

Já na carta enviada à Bartolomeu I há poucos dias, o Pontífice havia afirmado que a paz nasce da oração, e que sentiu "que teria tido um significado importante que alguns fragmentos das relíquias do apóstolo Pedro fossem colocados ao lado das relíquias do apóstolo André, que é venerado como padroeiro celeste da Igreja de Constantinopla”.

O Patriarca Ecumênico, por sua vez, em entrevista concedida à Andrea Tornielli às vésperas de sua viagem a Roma, disse ter ficado surpreso ao ter sido presentado pelo “nosso irmão Papa Francisco, “com tal tesouro”. “Nem mesmo a delegação do Patriarcado Ecumênico que estava em Roma para a festa patronal de nossa Igreja irmã esperava isso", assegurou Bartolomeu. "Geralmente esse tipo de evento é objeto de discussões protocolares. Não foi assim desta vez. Apreciamos com toda sinceridade este presente, que é a manifestação de uma espontaneidade, um sinal do verdadeiro amor fraterno que hoje une católicos e ortodoxos".

Bartolomeu I também falou na entrevista sobre três significados ecumênicos de tal gesto, entre eles, “o vínculo de fraternidade que une São Pedro e Santo André, padroeiro do Patriarcado Ecumênico” e a “busca da unidade e da comunhão”.

Vatican News

São Roberto Belarmino, defensor da Igreja

REDAÇÃO CENTRAL, 17 Set. 19 / 05:00 am (ACI).- “Considera bem para ti o que te leva a teu fim e autêntico mal o que te impede alcançá-lo”, escreveu certa vez São Roberto Belarmino, defensor da Igreja ante a reforma protestante, cuja festa é celebrada neste dia 17 de setembro.

Roberto significa “o que brilha por sua boa fama” e se há algo a ressaltar deste Doutor da Igreja, nascido na Toscana em 1542, é que, desde que estava no colégio dos jesuítas, destacou-se por sua inteligência.
Do mesmo modo, o ensinamento de sua mãe na humildade e simplicidade repercutiram muito em sua personalidade. Ingressou na Ordem dos jesuítas e teve como formador São Francisco de Borja. Foi ordenado sacerdote e continuou conquistando conversões de muitos com suas pregações e ensinamentos.
A pedido do Papa, preparou em Roma os sacerdotes para que soubessem enfrentar os inimigos da religião. Em seguida, publicou seu livro chamado “Controvérsias”, que chegou a ser de importante leitura até para São Francisco de Sales.
O Sumo Pontífice o nomeou Bispo e mandou-lhe aceitar o cardinalato sob pena de pecado mortal. Isso porque São Belarmino tinha se tornado jesuíta justamente porque sabia que eles tinham um regulamento que os proibia de aceitar títulos elevados na Igreja.
Durante sua vida, exerceu cargos de diplomacia. Dirigiu uma edição revisada da Bíblia Vulgata e escreveu seu “Catecismo resumido” e “Catecismo explicado”, que chegaram a ser traduzidos a vários idiomas e com várias edições. Serviu como diretor espiritual de São Luiz Gonzaga, foi nomeado Arcebispo de Capua e quase chegou a ser eleito Papa.
Pouco antes de morrer, escreveu em seu testamento que seus pertences fossem repartidos entre os pobres, mas o que deixou só deu para custear os gastos de seu enterro. Retirou-se para o noviciado de Santo André em Roma e ali partiu para a Casa do Pai em 17 de dezembro de 1621.
Em seu livro “De ascencione mentis in Deum” (Elevação da mente a Deus) lê-se que “acontecimentos prósperos ou adversos, riquezas e pobreza, saúde e doença, honras e ultrajes, vida e morte, o sábio não deve buscá-los, nem fugir por si. Mas são bons e desejáveis somente se contribuem à glória de Deus e à tua felicidade eterna, são maus a se evitar se a obstaculizam”.
ACI Digital

segunda-feira, 16 de setembro de 2019

Missionários Scalabrinianos delineiam plano trienal Europa/África 2019-2022

2019.09.13 Scalabiriniani - Consiglio Regionale dei Missionari di S. Carlo per l'Europa e l'Africa
Conselho Regional dos Missionários de São Carlos (Scalabrinianos) para a Europa Ocidnetal e a África
O Conselho Regional dos Missionários de S. Carlos (Scalabrinianos), responsável pela Europa e África, reuniu-se em Portugal de 9 a 12 deste mês para preparar o Plano trienal de Ação Missionária 2019-2022 das pequenas comunidades scalabrinianas inseridas em nove países (sete na Europa ocidental e duas na África austral).

Dulce Araújo - Cidade do Vaticano

Ao todo, são 102 missionários.  Isto para que o Ano Missionário compreenda também as Comunidades portuguesas e lusófonas comprometidas na evangelização e participação eclesial na Diáspora.
Os emigrantes portugueses, com a fidelidade à fé e cultura, são autênticos missionários. São audazes evangelizadores em muitas dioceses da Europa e África – escrevem os missionários num comunicado de imprensa.  Esse migrantes encontram-se de facto a viver a sua fé, esperança e caridade “integrados” nas paróquias locais. Nalgumas dioceses ainda gozam do apoio de missionários  ( sacerdotes, religiosas e leigos) e das Missões Católicas Lusófonas. Um apoio que infelizmente – lê-se ainda na nota -  está a diminuir devido à escassez do envio de novos e novas missionárias.
A reunião do Conselho Regional Europa–África  para delinear o Plano trienal de Ação Missionária 2019-2022  teve lugar na Casa Scalabrini situada na paróquia de Amora, diocese de Setúbal, perto de Lisboa. 
Das várias diretrizes de ação missionária, inspirada no magistério do Papa Francisco para a Pastoral da Mobilidade Humana, destaca-se a “pastoral intercomunitária” de diálogo e encontro, o acompanhamento dos jovens e animação vocacional em sintonia com a preparação da JMJ Lisboa 2022, atenção às migrações forçadas : refugiados, deslocados e tráfico de pessoas, a colaboração com a Obra Católica Portuguesa de Migrações da CEP e a preparação da celebração dos 50 anos da presença da Congregação em Portugal em 2021.
Rádio Vaticana

São Cornélio e São Cipriano, amigos defensores da fé

REDAÇÃO CENTRAL, 16 Set. 19 / 05:00 am (ACI).- Neste dia 16 de setembro, a Igreja celebra o Papa São Cornélio e o Bispo São Cipriano, dois amigos que se opuseram às heresias e blasfêmias de seu tempo. O que os levou a morrer como mártires.

Cornélio significa “duro como chifre” e durante sua vida honrou seu nome, pois enfrentou com firmeza a heresia de Novaciano, que proclamava que a Igreja Católica não tinha poder para perdoar os pecados. Entretanto, o Papa se opôs e sustentou o perdão para o pecador verdadeiramente arrependido.
Entre os que apoiavam o Papa estava São Cipriano, o qual o respaldou contra a heresia de Novaciano.
Porém, o sofrimento de São Cornélio não seria apenas por questões internas na Igreja, mas também pela perseguição aos cristãos por parte do imperador Décio. Foi envido ao desterro e morreu decapitado no ano 253.
Cipriano, Bispo de Cartago, por sua vez, sofreu do mesmo modo a perseguição de Décio e do imperador Valeriano. Mais tarde, decretaram pena de morte a ele por continuar celebrando cerimônias religiosas e se opor a oferecer sacrifícios aos deuses. Ele, ao ouvir sua sentença, exclamou: “Graça sejam dadas a Deus”. Em seguida, foi decapitado em setembro de 258.
Assim, os dois amigos, unidos na fé e no apoio em tempos difíceis, padeceram o mesmo suplício e deram testemunho aos demais cristãos para que permaneçam firmes na Verdade.
ACI Digital

Pe. Manuel Pérez Candela

Pe. Manuel Pérez Candela
Pároco da Paróquia Nossa Senhora da Imaculada Conceição - Sobradinho/DF