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quinta-feira, 4 de agosto de 2022

“Semana Mundial de Aleitamento Materno”: 1-7 de agosto

Mãe com seu filho - Venezuela  (AFP or licensors)

Menos da metade dos recém-nascidos são amamentados na primeira hora de vida e apenas 44% são amamentados, exclusivamente, nos primeiros seis meses de vida.

Vatican News

À medida que as crises globais continuam a ameaçar a saúde e a nutrição de milhões de recém-nascidos e crianças, é de vital importância dar mais valor à amamentação, como melhor início de vida.

Nesta “Semana Mundial de Aleitamento Materno”, dedicada ao tema “Sustentemos a amamentação: Educar e Apoiar”, o UNICEF e a Organização Mundial da Saúde (OMS) fazem um premente apelo aos governos para que concedam maiores recursos para proteger, promover e apoiar políticas e programas de amamentação, sobretudo para as famílias mais vulneráveis, que vivem em contextos de emergência.

Entre as emergências, inclusive as do Afeganistão, Iêmen, Ucrânia, Chifre da África e Sahel, a amamentação assegura uma maior fonte de nutrição, acessível para os recém-nascidos e a crianças pequenas; oferece um poderoso meio de defesa contra doenças e todas as formas de desnutrição infantil, inclusive a desnutrição aguda.

O aleitamento serve como primeira vacina para o recém-nascido e o protege das doenças comuns da infância. No entanto, o estresse emocional, o esgotamento físico, a falta de espaço e de privacidade e as carências higiênicas, que acometem as mães em situações de emergência, levam muitos recém-nascidos a não aproveitar dos benefícios da amamentação para sobreviver.

Menos da metade dos nenês são amamentados na primeira hora de vida, tornando-os mais vulneráveis ​​a doenças e morte, e apenas 44% são amamentados, exclusivamente, nos primeiros seis meses de vida, um dado muito aquém dos objetivos da Assembleia Mundial da Saúde (OMS), que deveria ser de 50% até 2025.

Proteger, promover e sustentar o aleitamento, hoje mais do que nunca, é de vital importância, não apenas para proteger o nosso planeta, principal sistema alimentar natural e sustentável, mas também pela sobrevivência, crescimento e desenvolvimento de milhões de crianças.

Por isso, o UNICEF e a OMS fazem um premente apelo aos governos, benfeitores, sociedade civil e setores privados para intensificar seus esforços:

• Dando prioridade aos investimentos em políticas e programas de apoio ao aleitamento materno, sobretudo em contextos de fragilidade e insegurança alimentar;

• Dando aos agentes no campo da saúde e da nutrição mais estruturas e comunidades, com as devidas habilidades, para dar conselhos de qualidade e apoio prático para as mães que amamentam;

• Dando proteção aos assistentes e agentes da saúde contra os ataques dos mercados antiéticos da indústria do leite em pó, adotando e promovendo, integralmente, o Código Internacional sobre o comércio dos substitutos do leite materno, mesmo em contextos humanitários;

• Promovendo políticas favoráveis às famílias, que proporcionem às mães o tempo, o espaço e o apoio que necessitam para amamentar.

UNICEF Itália

Na Itália, em 2021, mais de 33 mil crianças nasceram em “Hospitais Amigos”, reconhecidos pelo UNICEF e pela OMS italianos. Nestes hospitais, equipes de médicos e enfermeiros adotam as boas práticas científicas para que as mães e os recém-nascidos disponham de apoio efetivo na hora do parto e na primeira amamentação.

Por sua vez, Carmela Pace, presidente do UNICEF Itália, recorda que o “UNICEF na Itália promove um programa intitulado "Juntos pelo Aleitamento Materno". Até o momento, 31 Hospitais, 7 Comunidades e 4 Cursos Superiores, reconhecidos como “Amigos das Crianças e do Aleitamento Materno”, além de mais de 900 centros de assistência para Bebês, fazem parte da rede, dedicada a todas as famílias, para cuidar melhor de seus filhos”.

Fonte: https://www.vaticannews.va/pt

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Pe. Manuel Pérez Candela

Pe. Manuel Pérez Candela
Pároco da Paróquia Nossa Senhora da Imaculada Conceição - Sobradinho/DF