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segunda-feira, 9 de agosto de 2021

Dia dos Povos Indígenas: Movimento Laudato si’ e a petição on-line para ajudar as comunidades

CRESS-17

“A atenuação dos efeitos do desequilíbrio atual depende do que fizermos agora”, afirma o Papa na encíclica Laudato si’. Uma oportunidade prática é mobilizar as comunidades para assinar a petição on-line “Planeta Saudável, Pessoas Saudáveis” que pede medidas urgentes em linha com a ciência para toda a criação em vista da COP15 de outubro e da COP26 de novembro. Os povos indígenas “não podem fazer isso sozinhos”, alerta Caroline Wambui do Movimento Laudato si’.

Andressa Collet – Vatican News

https://youtu.be/0dY92F3vcvw

No Dia Internacional dos Povos Indígenas, celebrado nesta segunda-feira (9), a gerente de Biodiversidade e Clima do Movimento Laudato si’, Caroline Wambui, exorta a todos para assinar a petição “Planeta Saudável, Pessoas Saudáveis”, uma forma prática para “fazer com que as lideranças mundiais saibam como nos sentimos em relação à proteção da criação de Deus”, afirma ela. O documento “implora” medidas urgentes em linha com a ciência para toda a criação, sobretudo neste ano crítico de pandemia, “mais um sintoma alarmante de uma emergência ecológica. A humanidade não pode ser saudável em um planeta doente”, justifica a petição.

Em artigo divulgado pelo site oficial do movimento católico, Caroline usa das palavras do Papa Francisco na encíclica Laudato si’ para motivar à colaboração de todos em prol dos povos indígenas e das comunidades locais, já que “eles não podem fazer isso sozinhos”: segundo o Pontífice, “a atenuação dos efeitos do desequilíbrio atual depende do que fizermos agora” (LS 161).

Petição “Planeta Saudável, Pessoas Saudáveis”

O Movimento Laudato si’ é o facilitar da campanha de assinaturas da petição on-line e que tem como alvo todas as lideranças políticas que vão participar da COP15 de outubro, a Conferência da ONU sobre Biodiversidade para definir as metas para proteger a criação, e a COP26 de novembro, a 26ª Conferências das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, quando os países irão anunciar os planos para cumprir as metas do Acordo de Paris. Antes desses encontros, explica o texto da petição, é responsabilidade dos católicos “levantar a voz dos mais vulneráveis, se mobilizar junto a eles” e “agir agora”, reconhecendo que os povos indígenas, por exemplo, “estão no centro da proteção da natureza e devemos apoiá-los”. E o documento lembra:

“Estamos avançando em direção a uma catástrofe global, que parece irreversível para nossa casa comum, com trágica perda de vidas em toda a criação - a menos que ajamos agora com grande urgência. Atuar em consonância com o que há de melhor da ciência disponível sobre as crises do clima e da biodiversidade é fundamental para a saúde e sobrevivência humana e planetária.”

No marco do Dia Internacional dos Povos Indígenas deste ano, Caroline recorda ainda que estamos celebrando “o papel dos Povos Indígenas na proteção da criação de Deus e da biodiversidade. Você sabia que os povos indígenas representam menos de 5% da população mundial, mas protegem 80% da biodiversidade mundial?”, questiona a gerente de Biodiversidade e Clima do Movimento Laudato si’. Ao assinar a petição “Planeta Saudável, Pessoas Saudáveis”, finaliza Caroline, “você está ajudando os povos indígenas na região amazônica, onde comunidades indígenas, como os povos originários Huaorani, Sápara e Sarayaku Kichwa, vivem de forma sustentável há um milênio, alimentando-se sem prejudicar o meio ambiente”.

Fonte: Vatican News

Santa Teresa Benedita da Cruz (Edith Stein)

Sta. Edith Stein | ArquiSP
09 de agosto

Santa Teresa Benedita da Cruz (Edith Stein)

Edith Stein nasceu na cidade de Breslau, Alemanha, no dia 12 de outubro de 1891, em uma próspera família de judeus. Aos dois anos, ficou órfã do pai. A mãe e os irmãos mantiveram a situação financeira estável e a educaram dentro da religião judaica.

Desde menina, Edith era brilhante nos estudos e mostrou forte determinação, caráter inabalável e muita obstinação. Na adolescência, viveu uma crise: abandonou a escola, as práticas religiosas e a crença consciente em Deus. Depois, terminou os estudos com graduação máxima, recebendo o título de doutora em fenomenologia, em 1916. A Alemanha só concedeu esse título a doze mulheres na última metade do século XX.

Em 1921, ela leu a autobiografia de santa Teresa d'Ávila. Tocada pela luz da fé, converteu-se e foi batizada em 1922. Mas a mãe e os irmãos nunca compreenderam ou aceitaram sua adesão ao catolicismo. A exceção foi sua irmã Rosa, que se converteu e foi batizada no seio da Igreja, após a morte da mãe, em 1936.

Edith Stein começou a servir a Deus com seus talentos acadêmicos. Lecionou numa escola dominicana, foi conferencista em instituições católicas e finalizou como catedrática numa universidade alemã. Em 1933, chegavam ao poder: Hitler e o partido nazista. Todos os professores não-arianos foram demitidos. Por recusar-se a sair do país, os superiores da Ordem do Carmelo a aceitaram como noviça. Em 1934, tomou o hábito das carmelitas e o nome religioso de Teresa Benedita da Cruz. A sua família não compareceu à cerimônia.

Quatro anos depois, realizou sua profissão solene e perpétua, recebendo o definitivo hábito marrom das carmelitas. A perseguição nazista aos judeus alemães intensificou-se e Edith foi transferida para o Carmelo de Echt, na Holanda. Um ano depois, sua irmã Rosa foi juntar-se a ela nesse Carmelo holandês, pois desejava seguir a vida religiosa. Foi aceita no convento, mas permaneceu como irmã leiga carmelita, não podendo professar os votos religiosos. O momento era desfavorável aos judeus, mesmo para os convertidos cristãos.

A Segunda Guerra Mundial começou e a expansão nazista alastrou-se pela Europa e pelo mundo. A Holanda foi invadida e anexada ao Reich Alemão em 1941. A família de Edith Stein dispersou-se, alguns emigraram e outros desapareceram nos campos de concentração. Os superiores do Carmelo de Echt tentaram transferir Edith e Rosa para um outro, na Suíça, mas as autoridades civis de lá não facilitaram e a burocracia arrastou-se indefinidamente.

Em julho de 1942, publicamente, os bispos holandeses emitiram sua posição formal contra os nazistas e em favor dos judeus. Hitler considerou uma agressão da Igreja Católica local e revidou. Em agosto, dois oficiais nazistas levaram Edith e sua irmã do Carmelo de Echt. No mesmo dia, outros duzentos e quarenta e dois judeus católicos foram deportados para os campos de concentração, como represália do regime nazista à mensagem dos bispos holandeses. As duas irmãs foram levadas em um comboio de carga, junto com outras centenas de judeus e dezenas de convertidos, ao norte da Holanda, para o campo de Westerbork. Lá, Edith Stein, ou a "freira alemã", como a identificaram os sobreviventes, diferenciou-se muito dos outros prisioneiros que se entregaram ao desespero, lamentações ou prostração total. Ela procurava consolar os mais aflitos, levantar o ânimo dos abatidos e cuidar, do melhor modo possível, das crianças. Assim ela viveu alguns dias, suportando com doçura, paciência e conformidade a vontade de Deus, seu intenso sofrimento, e dos demais.

No dia 7 de agosto de 1942, Edith Stein, Rosa e centenas de homens, mulheres e crianças foram de trem para o campo de extermínio de Auschwitz-Birkenau. Dois dias depois, em 9 de agosto, foram mortas na câmara de gás e tiveram seus corpos queimados.

A irmã carmelita Teresa Benedita da Cruz foi canonizada em Roma, em 1998, pelo papa João Paulo II, que indicou sua festa para o dia de sua morte. A solenidade contou com a presença de personalidades ilustres, civis e religiosas, da Alemanha e da Holanda, além de alguns sobreviventes dos campos de concentração que a conheceram e de vários membros da família Stein. No ano seguinte, o mesmo sumo pontífice declarou santa Edith Stein, "co-Padroeira da Europa", junto com santa Brígida e santa Catarina de Sena.

*Fonte: Pia Sociedade Filhas de São Paulo Paulinas http://www.paulinas.org.br

Arquidiocese de São Paulo

domingo, 8 de agosto de 2021

9 mitos sobre a CoronaVac, vacina do Butantan contra a Covid-19

Di arda savasciogullari|Shutterstock

Para combater as notícias falsas e trazer informações confiáveis e relevantes sobre a questão, o Butantan esclarece nove mitos sobre sua vacina contra a Covid-19, a CoronaVac.

Quando o assunto é vacinação contra a Covid-19, ainda há muita desinformação e fake news circulando na internet, em aplicativos de mensagens e nas redes sociais. Porém, a imunização, aliada às medidas sanitárias, é a melhor forma de conter a pandemia. 

Para combater as notícias falsas e trazer informações confiáveis e relevantes sobre a questão, o Butantan esclarece nove mitos sobre sua vacina contra a Covid-19, a CoronaVac, desenvolvida em parceria com a biofarmacêutica chinesa Sinovac.

1. Exame de anticorpos neutralizantes pode indicar que a CoronaVac não funciona

Mito. Diversos órgãos nacionais e internacionais, como a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e o Food and Drug Administration (FDA), dos Estados Unidos, alertam que testes sorológicos não devem ser utilizados para determinar se um indivíduo vacinado está ou não protegido contra a Covid-19. Estes exames foram desenvolvidos para diagnosticar pessoas contaminadas pelo vírus, não para atestar proteção depois de receber a vacina.

2. CoronaVac não disponibiliza dados sobre ensaios clínicos e eficácia

Mito. As pesquisas sobre a vacina do Butantan contra a Covid-19 estão disponíveis em publicações relevantes e abertas ao público. Um exemplo disso é a plataforma de preprints da The Lancet, uma das revistas científicas mais respeitadas do mundo, que disponibilizou os dados finais dos ensaios clínicos de fase 3. 

3. Coronavac causa reações adversas graves

Mito. Efeitos adversos são esperados e previstos em bula. Porém, a CoronaVac possui alto perfil de segurança e utiliza uma das tecnologias em fabricação de vacinas mais estudadas e seguras do mundo, de vírus inativado.

No Brasil, dados sobre a segurança da vacina do Butantan foram obtidos em ensaios clínicos de fase 3 com milhares de voluntários em 2020. As manifestações indesejadas foram muito leves e não foi necessária atenção médica maior. Já no Projeto S, estudo clínico realizado pelo Butantan na cidade de Serrana, foram administradas 54.882 doses na população adulta do município e não houve relato de evento adverso grave relacionado à vacinação. 

Em estudos realizados na China com mais de 50 mil voluntários, 94,7% deles não apresentaram qualquer reação adversa ao serem imunizados com a CoronaVac. Efeitos adversos de grau baixo foram notados em 5,3% dos participantes. 

4. Vacinas com insumos chineses não são seguras

Mito. Os chineses têm grande experiência na produção de vacinas. Inclusive, outras vacinas em aplicação no país utilizam insumos farmacêuticos vindos da China. Vale ressaltar que cerca de 35% dos medicamentos usados e aprovados no Brasil possuem matéria-prima ou componentes de origem chinesa.

5. Quem toma a vacina contra a Covid-19 não precisa se imunizar contra a gripe

Mito. Os vírus são diferentes. A CoronaVac protege contra o SARS-CoV-2, causador da Covid-19. Para se imunizar contra os vírus causadores da gripe é preciso tomar a vacina Influenza Trivalente (Fragmentada e Inativada), também fabricada pelo Butantan. 

6. Butantan está desenvolvendo a ButanVac porque a CoronaVac é ineficiente

Mito.  A CoronaVac é, sim, eficiente e a aplicação da vacina no mundo real está mostrando que ela possui alto perfil de segurança. O Butantan está investindo no desenvolvimento da ButanVac, sua nova vacina contra a Covid-19, por outros motivos: se for provada eficiente e segura, terá um custo baixo e será produzida inteiramente no Brasil, com insumos nacionais, aumentando a oferta de imunizantes e contribuindo para o combate à pandemia.

7. Quem tem histórico de trombose não pode receber a vacina

Mito. Uma reação muito rara, a trombose associada à trombocitopenia (baixa contagem de plaquetas), ocorreu em algumas pessoas que receberam vacinas que utilizam a tecnologia de vetor viral e despertaram a preocupação da população. A CoronaVac é feita a partir de vírus inativados (mortos) e, com milhões de doses já aplicadas no Brasil, não houve relatos envolvendo este tipo de efeito adverso até o momento.

É consenso entre especialistas que os benefícios da vacinação superam em muito seus riscos. Segundo orientações do Programa Nacional de Imunizações (PNI), pessoas com antecedente de trombose sem trombocitopenia (com plaquetas normais), ou mesmo com fatores de risco para trombose, não têm contraindicação para receber qualquer uma das vacinas disponibilizadas no Brasil.

8. Pessoas não devem tomar remédios antes ou depois da imunização

Mito. Na maioria dos casos, pode-se tomar medicamentos normalmente. Analgésicos comuns, que são comprados sem receita médica, podem ser usados porque não interferem na vacinação. Também não há contraindicação para o uso de qualquer antibiótico ou antiviral antes ou depois da aplicação da CoronaVac. Quanto aos medicamentos de uso contínuo, não é preciso interromper a administração, a não ser sob orientação médica.

O único cuidado é evitar o uso de corticoesteroides sem recomendação médica. Esse tipo de medicação pode, sim, interferir na resposta à vacina. Quem toma esse tipo de medicamento diariamente devido a alguma comorbidade não deve interromper seu uso. Se for o seu caso, tire suas dúvidas com seu médico de confiança antes de se imunizar.

9. A vacina deve ser aplicada no braço direito

Mito. Não há qualquer recomendação nesse sentido, tanto por parte do Butantan quanto por parte da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm). A bula da CoronaVac orienta que a aplicação seja na região deltoide da parte superior do braço, podendo ser o direito ou o esquerdo.

Fonte: Aleteia

Os católicos dos Estados Unidos apoiam financeiramente projetos pastorais na África

O Cardeal Joseph Tobin, Arcebispo De Newark,
Presidente Da Subcomissão Da Igreja Na África
 Da Conferência Dos Bispos Católicos Dos
Estados Unidos. Foto: Arquivo

Todos os anos, muitas dioceses nos Estados Unidos apoiam o Fundo de Solidariedade durante os meses de julho e agosto com arrecadações especiais.

06 DE AGOSTO DE 2021/ REDAÇÃO ZENIT JUSTIÇA E PAZ

(Agência de Notícias ZENIT / Washington, 06.08.2021) .- Os católicos dos Estados Unidos oferecem esperança e ajuda a seus irmãos na África por meio de contribuições ao Fundo de Solidariedade para a Igreja na África. Todos os anos, muitas dioceses nos Estados Unidos apoiam o Fundo de Solidariedade durante os meses de julho e agosto, com arrecadações especiais na missa dominical, por meio de suas plataformas online e por meio de doações eletrônicas. Outras dioceses fazem uma coleta em diferentes épocas do ano ou fazem uma contribuição direta em vez de uma coleta.

“As doações para o Fundo de Solidariedade para a Igreja na África apóiam a missão da Igreja de levar esperança, promover a compreensão e a cura entre diversos povos e ajudar a espalhar as Boas Novas do amor e misericórdia de Deus por meio de Jesus Cristo.” Disse o Cardeal Joseph Tobin, Arcebispo de Newark, presidente da Subcomissão para a Igreja na África da Conferência dos Bispos Católicos dos Estados Unidos. “A generosidade dos católicos americanos tem um impacto tangível e duradouro na vida de nossos irmãos e irmãs católicos”.

Do ponto de vista econômico e político, a África é a área mais pobre e marginalizada do mundo. Pobreza endêmica, danos ecológicos, governança deficiente, conflito persistente e grandes deslocamentos populacionais infestam grande parte do continente.

«No entanto, a África é também um continente de enorme vitalidade espiritual, onde o Povo de Deus, ministros ordenados e leigos, compartilha o Evangelho com uma alegria que deve inspirar a todos nós a fazer o mesmo», disse o Cardeal Tobin. “As doações dos católicos americanos ao Fundo de Solidariedade fornecem os recursos básicos de que a Igreja na África precisa em sua missão pastoral para aprofundar a fé de seu povo, evangelizar seus vizinhos, fortalecer sua liderança e promover a paz e a justiça. Cada dólar que é recebido na sacola ou enviado on-line por meio de plataformas eletrônicas de doação ajuda muito a fazer uma diferença real na vida de fé de indivíduos, famílias e comunidades na África. "

Em 2020, as doações para o Fundo de Solidariedade para a Igreja na África diminuíram drasticamente devido ao longo período sem missas presenciais devido à pandemia COVID, ao mesmo tempo que a necessidade na África se intensificou devido à mesma pandemia. No entanto, em 2020, o Fundo foi capaz de apoiar esses outros ministérios essenciais:

- Nos Camarões, devastados pela guerra, 65 catequistas receberam treinamento em aconselhamento para traumas e educação em direitos humanos, permitindo-lhes oferecer apoio pastoral aos deslocados que fugiram dos combates que destruíram suas casas e comunidades.

– En Burundi, la Conferencia de Obispos Católicos está ampliando sus programas para proteger a los menores y adultos vulnerables de la violencia y el abuso sexual, estableciendo un programa de divulgación en cada diócesis para crear conciencia y poner fin al abuso sexual en la Iglesia y na sociedade.

- Na República do Congo, um workshop nacional de quatro dias para professores revigorará o ensino da religião e impactará milhares de alunos em todo o país.

- Na Zâmbia, um país com tão poucos padres que os moradores muitas vezes passam meses sem acesso aos sacramentos, os líderes leigos de duas conferências bíblicas nacionais receberam instruções intensivas para compreender e interpretar corretamente a Palavra de Deus.

Para obter mais informações sobre o Fundo de Solidariedade para a Igreja na África e como as doações fazem a diferença, visite  www.usccb.org/africa

Fonte: https://es.zenit.org/

Variante delta exige cuidados redobrados na pandemia

Twitter-SaludDeportesBo
Por Octavio Messias

Documento dos EUA aponta que a mutação do coronavírus é tão transmissível quanto a catapora ou sarampo.

Em fevereiro de 2020, assistimos pela televisão aos efeitos devastadores da pandemia do novo coronavírus em países como Itália, Inglaterra, Espanha e Estados Unidos. Pelo fato de o vírus ter demorado mais para desembarcar no Brasil, tivemos pelo menos um mês de vantagem para nos preparar e nos proteger da pandemia que inevitavelmente chegaria ao país. Em vez disso, celebramos o Carnaval e nos tornamos um dos países que mais sofreram com a Covid-19. Agora, novamente pela televisão, vemos que esses mesmos países, que já estavam começando a sair da pandemia devido ao avanço da vacinação, começam a dar um passo para trás por conta da disseminação da variante delta, mas transmissível. E o que estamos fazendo? Flexibilizando as normas de restrição. 

Como catapora ou sarampo

Se nos espelhássemos nos países onde a variante delta começou a circular mais cedo, começaríamos a tomar as devidas precauções desde já, antes que uma terceira onda assole o Brasil. Principalmente porque a delta já está há meses circulando por aqui. Um documento do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos aponta que a variante é tão transmissível quanto catapora e sarampo. As vacinas continuam amplamente eficazes contra morte,  internação e até infecção com a delta (nos EUA, 97% das hospitalizações são de cidadãos que deixaram de se vacinar), mas pessoas com imunização completa podem transmitir tanto quanto pessoas não vacinadas. 

Multiplicação de casos

O documento aponta um estudo em uma pequena cidade no estado de Massachussets em que a variante rapidamente se multiplicou para 469 casos, apesar da imunização completa de 75% de sua população. Um hospital em San Francisco viu a taxa de internação saltar de uma pessoa para 40 em apenas dois meses. Os casos ativos diários nos EUA foram de 11.229 para 66.900 – ou seja, quintuplicaram – em apenas um mês. Enquanto a média de transmissão do coronavírus original é de 2,5 pessoas por infectado, um paciente contaminado pela delta tende transmitir o vírus para outras quatro pessoas.

Passo para trás

Depois de o presidente Joe Biden ter anunciado a não-obrigatoriedade do uso de máscara em lugares públicos, a delta está fazendo com que o país volte atrás nas flexibilizações em cidades onde o vírus está crescendo. Por aqui ainda não foram anunciadas medidas oficiais de contenção da variante delta, mas, uma vez que ela se encontra entre nós, é importante que tenhamos a iniciativa. Mesmo que estejamos vacinados, devemos continuar usando máscara, álcool gel e evitando aglomerações, senão por nós, pelo próximo. Afinal, estamos todos juntos nessa batalha. E quanto mais cedo contivermos a disseminação do coronavírus e de todas as suas variantes, tão logo retomaremos nossas vidas como elas eram. 

Fonte: Aleteia

Ministro da Saúde volta atrás sobre resolução do CNS que trata do aborto no SUS

Ministro da Saúde, Marcelo Queiroga /
Foto: Wikimedia (Domínio público)

BRASILIA, 06 ago. 21 / 04:07 pm (ACI).- O Ministério da Saúde revogou, nesta sexta-feira, 6, a homologação da resolução nº 617 do Conselho Nacional de Saúde (CNS) que traz entre seus pontos a garantia do “direito ao aborto legal” no Sistema Único de Saúde (SUS). A resolução, criada em 2019, havia sido homologada e publicada no Diário Oficial da União na terça-feira, 3.

A resolução nº 617 do CNS contém as deliberações da 16ª Conferência Nacional de Saúde, de 2019. O documento diz apontar “uma jornada de lutas para o enfrentamento do projeto conservador e ultraliberal em curso”. Além do aborto, o texto apresenta ainda referências à ideologia de gênero.

Entre as suas propostas para a área da saúde, o documento fala em “garantir o direito ao aborto legal, assegurando a assistência integral e humanizada à mulher”. Determina “o acesso universal aos serviços de saúde sexual e reprodutiva da mulher” a partir da Atenção Básica, “garantindo os procedimentos médicos relacionados à função reprodutora e as suas interrupções e/ou contracepções, de forma que a mulher tenha autonomia sobre os procedimentos”.

Em outro ponto, o documento apresenta como proposta “alterar a Lei de Planejamento Familiar / saúde sexual e reprodutiva para consolidação da autonomia da mulher quanto à laqueadura, com orientação psicológica a respeito da perda irreversível favorável ao ato, sem precisar da assinatura do companheiro e adequar os critérios de acesso ao planejamento reprodutivo e direitos sexuais”.

A resolução determina ainda a garantia de “cirurgias transexualizadoras” e estabelece que “seja considerada como prioridade os critérios para ser realizada em outros estados por meio dos recursos de tratamentos fora do domicílio (TFD)” e que “seja deferido um plano de qualificação dos hospitais de alta complexidade, preferencialmente o hospital universitário para realizar procedimentos cirúrgicos”.

Após a homologação da resolução, a deputada federal Chris Tonietto (PSL-RJ), presidente da Frente Parlamentar Mista contra o Aborto, protocolou na quinta-feira, 5, o Projeto de Decreto Legislativo (PDL) 375/2021, a fim de suspender o efeito desta resolução. Nesta sexta-feira, porém, por meio de portaria publicada no Diário Oficial da União, o ministro da saúde, Marcelo Queiroga, “torna sem efeito o ato de homologação da Resolução CNS nº 617, de 23 de agosto de 2019”.

Após essa decisão do ministro, Tonietto requereu a retirada de tramitação da PDL por perda de objeto. Em declarações à ACI Digital, a deputada disse que com a revogação de Queiroga, o ato da homologação “foi anulado e deixou de existir, embora a resolução ainda exista”.

Entretanto, afirmou que, “considerando que o ministro Queiroga é de posicionamento pró-vida, acredito que sendo a resolução novamente objeto de homologação, esta será realizada com determinadas ressalvas quanto aos itens que atacam frontalmente o direito à vida”.

O ministro Marcelo Queiroga afirmou o posicionamento “a favor da vida” em um vídeo publicado em seu Twitter na terça-feira, 3. “O CNS tem previsão legal, é integrado por 48 membros, sendo seis do Ministério da Saúde. Todos os representantes do Ministério da Saúde no Conselho foram contrários à referida resolução. O Ministério da Saúde tem uma defesa intransigente da vida desde a sua concepção. E não concordamos com ações que dividem a nossa sociedade”, disse o ministro.

Fonte: ACI Digital

CNBB: a bênção de São José a todos os pais

São José exemplo de pai | Vatican News

No Dia dos Pais o secretário-geral da CNBB, Dom Joel Portella pede pela intercessão de São José para que todos os pais sejam abençoados.

Vatican News

Agosto é dedicado ao Mês das Vocações. E é no segundo domingo do mês – este ano dia 8 de agosto -, que é celebrado o Dia dos Pais, momento que dedicamos uma das bases familiares, onde a figura paterna é essencial para consolidação da ética, moral e amor para com os seus filhos.

“Nesse dia em que nós paramos um pouco a correria, as preocupações da vida para celebrar o Dia dos Pais, é hora de agradecer. Agradecer a Deus pelo dom da paternidade dado a alguns e o dom da filiação dado a todos nós”, afirma o secretário-geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Joel Portella.

Para homenageá-los, o secretário-geral da CNBB, dom Joel Portella, gravou um vídeo no qual salienta a importância do apoio e da presença de um pai.

“Deus que é Pai no Céu, é Pai de todos, que faz chover sob bons e maus porque a todos ama, nos deu a graça de experimentar esse amor através do carinho, do apoio e da presença de um pai”.

Nesse ano em que também celebramos São José, pai adotivo de Jesus, dom Joel pede pela intercessão do santo para que todos os pais sejam abençoados.

“Esse querido santo que tanto lutou, tanto sofreu, mas que também manifestou firmeza e coragem para cuidar de Jesus, que pela intercessão desse querido santo, todos os pais sejam abençoados”.

(Fonte: CNBB) / Vatican News

XIX – DOM TEMPO COMUM - Ano "B"

Dom Paulo Cezar | ArquiBrasília

Por Dom Paulo Cezar - Arcebispo de Brasília

A Vida de Deus na nossa vida

Neste domingo, continuamos a ler o capítulo sexto do Evangelho de São João (6, 41-51). Jesus continua a nos afirmar solenemente que ele é o Pão da Vida, Ele é o Pão descido do céu. Esta afirmação escandalizou os judeus de então, pois conheciam a família de Jesus. Os habitantes de Nazaré achavam impossível aquele homem, que tinham visto crescer em sua aldeia, ser o Filho de Deus, ter descido do céu, e, por isso, murmuram contra Ele. A murmuração nasce sempre da incapacidade de entrar com profundidade nos fatos. Aqui, nasce da incapacidade de entrar no mistério de Cristo. Eles se detêm nas coordenadas visíveis e, por isso, não acolhem o novo de Deus que está acontecendo na humanidade em Jesus Cristo.

Jesus não entra no jogo da murmuração, e vai além quando afirma que, para ir a Ele, é necessário  ser atraído pelo Pai: “Ninguém pode vir a mim se o Pai que me enviou, não o atrair, e eu o ressuscitarei no último dia” (Jo 6, 43-44). A união profunda entre Jesus e o Pai, diante do qual Ele é o Filho, se exprime, também, na história da salvação. O Pai enviou o Filho, o Filho realiza a vontade do Pai; o Pai atrai os discípulos para o Filho. E quem o Pai atrai para o Filho, o Filho o ressuscitará no último dia.

O Pai é aquele que também ensina: “(…) quem escuta o ensinamento do Pai e dEle aprende, vem a Mim”. Os judeus pensavam que estudando a Torá eles eram instruídos por Deus. Jesus mostra que é preciso algo mais, é necessário a escuta da Palavra e, também, a graça, pois é ouvindo a palavra de Cristo que a graça age no interior de cada pessoa. Assim, por meio da ação interior do Pai, vai-se ao Filho e, se se escuta a Palavra do Filho, deixa-se ensinar pelo Filho. Quem crê em Jesus tem a vida eterna, quem rejeita Jesus rejeita a vida eterna. Jesus afirma com toda a força que ele é o pão da vida: “Eu sou o Pão da Vida” (6, 48). Israel foi alimentado pelo maná no deserto e morreu. O maná não era o verdadeiro pão do céu. Jesus é o verdadeiro pão do céu que dá vida e vida eterna: “(…) quem comer deste pão viverá eternamente” (Jo 6, 51).

Jesus, aqui, faz-nos refletir sobre o verdadeiro conceito de vida. A vida não é somente a vida física, o alimento, as coisas deste mundo, a saúde, os bens materiais, o dinheiro, os divertimentos, etc. Vida é muito mais. O ser humano traz em si, inscrito no seu coração, um desejo profundo de realização, de sentido para a vida, de felicidade, de realização da existência. Neste plano de realização da existência, está o plano da fé. Somente a vida de Deus, adentrando em nossa vida, dilata a nossa existência, enche o nosso coração de alegria, faz-nos viver, doarmo-nos, ser dom de amor, etc. Jesus Cristo é este pão que nos alimenta na Eucaristia, fala-nos por meio da Palavra, bate à nossa porta por meio do irmão necessitado, fala à nossa consciência na oração. Somente Ele, vindo ao encontro da nossa pobre existência, pode lançar nossas vidas rumo à eternidade de Deus, dando-nos vida e vida eterna. Somente acolhendo-O livremente temos vida e vida definitiva, vida eterna.

Fonte: Arquidiocese de Brasília

São Domingos de Gusmão

S. Domingos de Guamão | Guadium Press
08 de agosto

Fundador da Ordem dos frades Pregadores ou Dominicanos

Padroeiro Perpétuo e Defensor de Bolonha, Itália

Origens

Domingos nasceu numa pequena vila chamada Caleruega, na região da Velha Castela, hoje Espanha. Era o dia 24 de junho de 1170. Filho de Félix de Gusmão e Joana d'Aza, pertencia a uma família rica, nobre e muito católica. Tanto que sua mãe e um de seus irmãos mais velhos chamado Manes foram beatificados. Outro irmão chamado Antônio faleceu com fama de santidade. O nome Domingos foi escolhido por sua mãe durante a gravidez, em homenagem a São Domingos de Silos a quem ela fez uma novena. No sétimo dia da novena este santo apareceu a ela e anunciou que o futuro filho viria a ser um santo.

Inteligência, sabedoria e caridade

Domingos sempre foi dedicado aos estudos. Destacou-se pela inteligência e veio a se tornar um jovem muito culto. Porém, nunca deixou de praticar a caridade para com os pobres. Na cidade de Calência, onde se formou, vendeu seus pertences, até mesmo os pergaminhos (objetos caros usados em sua formação), para conseguir uma pequena quantia destinada a alimentar doentes e pobres. 

Sacerdote

Na juventude sentiu-se chamado para o sacerdócio. Assim, ao completar vinte e quatro anos, foi ordenado padre. Foi trabalhar na diocese de Osma. Lá, distinguiu-se pela inteligência e pela competência no exercício do ministério. Por isso, foi convidado pelo rei Afonso VII para ajudar na diplomacia de seu governo. Também foi convidado para representar a Santa Sé, em missões difíceis que precisavam de diplomacia e da sabedoria que vem de Deus.

Combatendo a doutrina reeencarnacionista

No tempo de são Domingos surgiu uma heresia conhecida como “heresia dos albigenses, ou cátaros”, cujas raízes grassavam o sul da França. A heresia consistia em disseminar a doutrina da reencarnação entre os católicos. Por isso, o papa da época, Inocêncio III, enviou São domingos para lá, acompanhado de Diego de Aceber. Seu companheiro, porém, faleceu repentinamente e São Domingos enfrentou sozinho a difícil missão na França. Inspirado pelo Espírito de Deus, ele cumpriu a missão com máxima eficiência. Usou, para isso, a verdadeira pregação da Palavra de Deus e o seu testemunho de vida.

Fundador

No ano 1207, São Domingos procedeu a fundação do primeiro mosteiro da Ordem Segunda, destinado às mulheres. Foi na cidade de Santa Maria de Prouille. O mosteiro era destinado a moças que, sem horizontes, estavam fadadas a uma vida de prostituição por causa da crise econômica reinante na região. Na igreja desse Mosteiro a Virgem Maria apareceu a São Domingos, pedindo-lhe que difundisse a devoção e a oração do Santo Rosário, prometendo que, com isto, a conversão dos hereges teria início, além de ajudar na salvação dos fiéis. Por esta razão os dominicanos são conhecidos como os “Guardiões do santo Rosário”. E eles vem cumprindo esta missão através dos tempos.

Embrião da Ordem

A fama de santidade de São Domingos se espalhava pela Europa e ele começou a atrair pessoas que almejavam seguir seu carisma e apostolado. Assim nasceu um pequeno grupo de jovens liderados por ele. O grupo foi chamado de "Irmãos Pregadores". O bem-aventurado Manes, seu irmão de sangue juntou-se a eles. O movimento cresceu e São Domingos sentiu no coração que era preciso fundar uma Ordem Religiosa que oferecesse uma proposta nova de anúncio e vivência do Evangelho, adequada à sua época.

Nasce a Ordem dos Dominicanos

São Domingos apresentou o projeto da Ordem dos Dominicanos ao Papa Inocêncio III. No mesmo ano o Papa deu a ela sua primeira aprovação. Isso aconteceu durante o IV Concílio de Latrão. Um ano depois, o Papa Honório III deu à Ordem dos Dominicanos a aprovação definitiva. Na ocasião, o papa deu a ela o nome de Ordem dos Frades Pregadores. Depois, por causa de São Domingos, eles passaram a ser chamados de Dominicanos. Os membros da Ordem passaram a ser vistos como homens sábios, austeros e pobres. Entre seus carismas distinguiam-se competência científica, o espírito de oração e temor de Deus e a pregação muito bem fundamentada nas Sagradas Escrituras. Por isso, “Ordem dos Pregadores” ou “Predicadores”. E, de fato, os Dominicanos se destacavam pelo poder da pregação.

Atraindo jovens universitários

Em 1217, São Domingos emitiu uma determinação: que se criassem novas Casas dos Dominicanos nos principais centros universitários da Europa. Na época, esses centros estavam eram Paris e Bolonha. Seu objetivo era atrair jovens acadêmicos para a vida religiosa. E ele conseguiu. O próprio São Domingos decidiu viver em Bolonha, Itália. Lá, além de atrair os jovens por sua santidade, sabedoria e inteligência, ele se dedicou ao desenvolvimento da sua magnífica obra. Ali, presidiu os dois primeiros capítulos gerais da Ordem, nos anos 1220 e 1221. Nesses capítulos os frades dominicanos concluíram a redação final da chamada "carta magna" da Ordem. 

Morte

São Domingos de Gusmão viu a Ordem dos Dominicanos florescer na Europa, trazendo um novo alento à Igreja: a ciência unida à fé e à piedade. Os dominicanos se tornaram grandes pregadores que arrebatavam multidões e defendiam a fé católica contra heresias e desvios perigosos. Vendo sua Obra no caminho certo, ele faleceu quando tinha apenas cinquenta e um anos, em 8 de agosto de 1221. A fama de sua santidade, os testemunhos dos que conviveram com ele e os milagres atribuídos à sua intercessão fizeram com que ele fosse canonizado apenas treze anos após sua morte, através do Papa Gregório IX, que tinha sido seu amigo pessoal. Ele foi enterrado no interior da catedral de Bolonha, onde é venerado no dia de seu falecimento. Após sua canonização, foi aclamado Padroeiro Perpétuo e Defensor de Bolonha.

Oração a São Domingos de Gusmão

Ó Deus, que os méritos e ensinamentos de São Domingos venham em socorro da vossa Igreja, para que o grande pregador da vossa verdade seja agora nosso fiel intercessor. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.”

Fonte: https://cruzterrasanta.com.br/

sábado, 7 de agosto de 2021

1ª Assembleia Eclesial da América Latina e Caribe – 2021

SSB | CNBB

A Assembleia Eclesial da América Latina e Caribe quer relembrar o que aconteceu na V Conferência Geral de Aparecida, e contemplar contemplativamente nossa realidade com seus desafios, reacenderemos nosso compromisso pastoral para que, em Jesus Cristo, nossos povos têm uma vida plena e em novos caminhos.

“Todos somos discípulos missionários em saída” é o lema que nos convoca, em comunhão com o Papa Francisco, a empreender um itinerário participativo para discernir os novos caminhos que devemos percorrer para responder aos desafios pastorais da Igreja na América Latina e no Caribe, no contexto atual, enquanto faremos memória da V Conferência Geral do Episcopado Latino-americano realizada em Aparecida (Brasil), em 2007.

Devido ao seu carácter sinodal, a realização desta Assembleia Eclesial – entre 21 e 28 de novembro de 2021, na Cidade do México – assim como o seu processo de escuta do Povo de Deus, o seu itinerário espiritual e a sua posterior implementação, marcarão um marco no caminhar dos discípulos missionários do nosso continente. Leigos e leigas, religiosas e religiosos, diáconos, seminaristas, sacerdotes, bispos, cardeais e pessoas de boa vontade, farão parte deste grande evento eclesial, sob a proteção de Nossa Senhora de Guadalupe, Padroeira da América Latina e do Caribe, à medida que nos aproximamos da celebração do 500º aniversário do Evento Guadalupano e do 2000º aniversário da nossa Redenção (2031+2033).

Será uma experiência de escuta, diálogo e encontro, à luz da Palavra de Deus, do Documento de Aparecida e do Magistério do Papa Francisco, para contemplar a realidade dos nossos povos, para aprofundar os desafios do continente no contexto da pandemia da Covid-19, para reacender o nosso compromisso pastoral e para procurar novos caminhos para que todos possamos ter vida em abundância.

Processo de Escuta

Este processo de escuta, desde uma perspectiva sinodal, será a base do nosso discernimento e nos iluminará para orientar os passos futuros que, como Igreja da região e como CELAM, devemos dar ao acompanhar Jesus hoje encarnado no meio. do povo, no seu “Sensus fidei” que é o seu sentido de fé. Esta escuta prevista primeiramente entre os meses de abril e julho, foi prolongada até o mês de agosto deste ano de 2021, por isso pedimos-vos que estais atentos e peçamos a participação dos vossos órgãos eclesiais de referência.

Na Arquidiocese de Ribeirão Preto o processo de escuta já está aberto e todas as instâncias eclesiais podem fazer a contribuição através de um link que dá acesso a um formulário digital. O link foi disponibilizado no grupo do Conselho Arquidiocesano de Pastoral e o prazo final para a devolutivas das respostas é 15 de agosto de 2021.

SSB | CNBB

Informações

Acesse os Documentos: https://assembleiaeclesial.com.br/

Site oficial: https://asambleaeclesial.lat/

Facebook: https://www.facebook.com/asambleaeclesial

Youtube: Celam TV

Instagram: https://www.instagram.com/asambleaeclesial/

https://youtu.be/kgn7l7heO6I

SSB | CNBB
Fonte: Comitê de Informação Assembleia Eclesial da América Latina e Caribe 

Arquidiocese de Brasília

Pe. Manuel Pérez Candela

Pe. Manuel Pérez Candela
Pároco da Paróquia Nossa Senhora da Imaculada Conceição - Sobradinho/DF