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sábado, 11 de dezembro de 2021

ESPIRITUALIDADE: Amor sem limites (Parte 19/19)

Capa: Fragmento de um ícone de meados de
século XVII atribuída a Emanuel Lombardos.

Um Monge da Igreja do Oriente

AMOR SEM LIMITES

Tradução para o português:
Pe. André Sperandio
Ecclesia

37. Dá-me teu coração

Então, Senhor, é isso? Verdadeiramente, é isso? É somente isso? Aqui estão toda a Lei e os Profetas? Amar de todo o coração... Amar aquele que nos amou primeiro; amar tudo o que ele ama, todos os homens, todas as mulheres, todas as criaturas...?

Sim, meu filho, é isso e... é tudo. Todo o "resto" vale apenas como expressão, aplicação - sob tantas formas diversas - deste impulso inicial que é meu amor sem limites.

Aqui está o critério de todo bom pensamento, de toda boa palavra, de toda boa ação. Quando admites tal pensamento, quando pronuncias tal palavra, quando cumpres tal ato, podes dizer que amas com todo o teu coração?

Eu não de digo, meu filho: "É fácil". O filtro é rigoroso.

Mas digo: «É simples. É tão simples!» É uma questão de integridade.

Trata-se de oferecer ao amor o teu coração inteiro.

Um coração que se pode dizer que é puro como se diz de um vinho puro. Um coração sem divisão, sem mistura, sem partição.

Fala-se, frequentemente de pureza, de castidade em sentido negativo, o que reduz tudo a uma questão de abstenção. Mas um coração verdadeiramente puro, verdadeiramente casto é um coração inteiro, integrado, sem fissura, que se oferece ao amor - a Deus e aos homens - totalmente, em sua "integridade".

A essência do pecado contra a pureza, meu filho, é oferecer ou parecer oferecer a Deus, a um homem, a uma mulher, um amor forjado, um amor que não é ou não pode ser integral, um coração que não é unificado.

Meu filho, no princípio houve, sempre haverá um coração... um coração que não cessa de bater por ti. Queres me dar o teu coração?

Os transplantes de coração que em nossos dias foram possíveis, são o sinal maravilhoso de uma realidade espiritual. Entregar o coração a outro, receber o coração de outro... É a parábola do triunfo do amor sem limites. Mas ainda é necessário que todo o organismo esteja preparado para receber o novo coração.

Dá-me teu coração. Meu filho, o universo inteiro grita assim para mim. Esse grito é todo o sofrimento humano, toda abertura humana de boa vontade, todas as convulsões humanas que precisam que as compreendas, que intercedas, por indigno que sejas. Não ouves esse grande grito?

Dá-me teu coração. Tu, porém, também me pedeus meu coração. Se me ofereces teu coração, farei que possa bater juntamente com o meu por todos e para todos.

Meu filho, recebe esta palavra e bebe no cálice: com todo o coração, com meu coração.

38. Fala o Amor

Da sarça ardente, fala o Amor: "Queridos, quisera revelar-vos minha essência, minha presença, e inflamar-vos uma visão viva de mim mesmo".

Sou amor sem limites. Não conheço nenhum limite no tempo. Não conheço nenhum limite no espaço. Não há lugar onde eu não esteja. Não há momento no qual não expresse o que sou, que eu sou. Não há tempo em que não expresse o que sou, que eu sou. Sou a origem e a razão profunda. Sou o impulso (às vezes, tão rejeitado, desviado) do que vós sois. Eu sou a vossa verdadeira vida.

O mundo não me contém. Mas sem que me confunda com o mundo, o mundo está contido em mim. Eu não me confundo convosco e, no entanto, desde que o vosso ser tendes de mim, e também toda a graça, eu estou em vós: eu sou vós mesmos.

Muitos são meus e, no entanto, não estão cientes desse grande arrebatamento de amor que vem de mim e arrasta para o universo. Seus olhos têm mais que uma visão restrita e exígua. Não sentem que a terra treme e que o mundo inteiro vibra pelo sopro do Espírito.

Queridos: ajustai vossos sentimentos ao sopro, aos toques divinos. Sede as cordas vibrantes que transmitem meu amor sem limites. Sintonizai-vos com toda voz humana. Esforçai-vos por recorrer a toda gama de sons que cada voz pode emitir até que vossas vozes façam soar o mesmo canto, puro e justo.

Quero dizer-vos algo que, a primeira vista, pode assombrar e escandalizar. Sede o que eu sou. Direis que a criatura não pode ser o que é o seu Criador.

É verdade. A natureza divina e a natureza humana não podem ser identificadas nem confundidas.

Porém, existe o dom, a comunicação. Quisera comunicar o que há em mim. Quisera entrar em comunhão interior e em comunidade visível convosco. Quisera fazer-vos partícipes de meu ardor e de minha incandescência: em uma palavra, de meu amor.

Sede o que eu sou. Sede amor. Não vos é possível alcançar a plenitude do amor. Mas é possível, a cada um de vós, e sempre, orientar-vos para ele, tender para ele, dar alguns passos pela via sagrada.

Haverá muitos obstáculos muitas quedas, muitos acidentes. Porém, toda vontade de dar-se ao amor, todo verdadeiro movimento de amor tem um valor infinito.

As quedas podem acumular-se, mas é preciso voltar a amar novamente.

Olhai para os picos mais altos do amor. Ireis vê-los tanto melhor quanto mais profundamente estiverdes submergidos em um abismo de humildade, prostrando-vos ante o Amor com a confiança de uma criança, pedindo perdão por tudo, esperando tudo, amando tudo. Quanto mais prostrados estiverdes, mais doces e puros sereis, e mais iluminará vosso horizonte a chama do amor sem limites, fazendo com que todas as coisas possam ser vistas em seu lugar, em sua verdade, como eu as vejo.

Os que eu quero, muito estão situados em planos diversos, em distintos estratos. Porém, eu sou o Amado de todos. Eu me encontro em todos os planos, em todos os estratos. Eu sou para todos. Eu sou o Pastor que não deixa desviar nenhuma de suas ovelhas, mas que vai ao encontro dela. Estou convosco desde o princípio. Vossa vida é a minha vida.

Falai com a minha voz. Falai com a voz do amor e pronunciai as palavras do amor. Porei minhas palavras em vossas bocas. Mesmo nas horas em que não me ouvis, também quando não me escutais, não deixo de sussurrar em vossos ouvidos.

Eu vim trazer à terra o fogo do amor sem limites.

® NARCEA, S.A. EDIÇÕES
Dr. Federico Rubio e Galí, 9. 28039 - Madrid
® EDITIONS ET LIBRAIRIE DE CHEVETOGNE Bélgica
Título original: Amour sans limite
Tradução (para o espanhol): CARLOS CASTRO CUBELLS
Tradução para o português: Pe. André Sperandio
Capa: Fragmento de um ícone de meados de século XVII atribuída a Emanuel lombardos
ISBN: 84-277-0758-4
Depósito Legal: M-26455-1987
Impressão: Notigraf, S. A. San Dalmácio, 8. 28021 - Madrid

Disputa sobre missa tradicional abre portas da Igreja para o inimigo, diz cardeal Brandmüller

O cardeal Walter Brandmüller / Crédito: Paul Badde (CNA Deutsch)

REDAÇÃO CENTRAL, 10 dez. 21 / 04:00 pm (ACI).- Em vista da controvérsia sobre o motu proprio Traditionis custodes, o cardeal alemão Walter Brandmüller pediu a reconciliação entre os adeptos da missa latina tradicional e os partidários supostamente "progressistas" da nova forma que querem tomar medidas contra ela. Para Brandmüller, há uma compreensão errada do desenvolvimento da liturgia em ambos os lados da disputa.

O cardeal Brandmüller é, junto com os cardeais Carlo Caffarra, Raymond Burke e Joachim Meisner, signatário das dubia, as dúvidas apresentadas em 2016 ao papa Francisco pedindo esclarecimento de pontos da encíclica Amoris laetitia, especialmente sobre se a encíclica autorizava a admissão à Eucaristia de pessoas divorciadas vivendo em nova união. O papa nunca respondeu.

Na última edição do semanário católico alemão Die Tagespost, Brandmüller, presidente do Comitê Pontifício para as Ciências Históricas de 1998 a 2009, alerta que essa disputa interna da igreja está enfraquecendo a Igreja, quando ela enfrenta novos ataques de fora.

“A própria fé está em jogo com a liturgia”, disse o cardeal, que pede que se evite polêmica sobre o assunto e apela à unidade.

A missa latina tradicional, que se celebra há séculos, é também conhecida como missa tridentina, por ter sido promulgada pelo Concílio de Trento, no século XVI. Alguns de seus adeptos gostam de chamá-la de “missa de sempre”. É também chamada de missa Antiga, Vetus Ordo, em latim, por oposição à missa nova, Novus Ordo, em latim, introduzida nos anos 1970 depois do Concílio Vaticano II.

O papa Francisco restringiu severamente a celebração da missa tradicional com o motu proprio Traditiones custodes e, diz Brandmüller, uma feroz controvérsia surgiu na Igreja em torno disso.

O cardeal observa a disputa entre os dois campos que se dá em publicações e na internet e diz que se pode-se ver "o quanto não se trata apenas de estética, nostalgia etc., mas vai à substância da fé".

O cardeal parafraseia um antigo hino cristão: "O inimigo, uma sociedade ateísta cada vez mais militante, queima as muralhas, e a discórdia na cidade abre os portões para ele!"

Brandmüller escreve que as disputas sobre o tema "não só fizeram com que se formassem blocos", "mas também provocaram rupturas no chamado meio tradicionalista". Por isso, é necessário recordar às partes em conflito que "o mistério eucarístico representa verdadeiramente o 'lugar santíssimo' da Igreja" e que esse mistério central não deve se tornar um "pomo de discórdia".

O cardeal escreve: "Como é deprimente ver como essa discórdia dentro da igreja deve provocar um efeito sobre o 'mundo'. As palavras de Tertuliano, no segundo século 'Veja como eles se amam', podem zombar dos cristãos hoje. Que a fumaça do interior a disputa na igreja seja expulsa por uma poderosa rajada de vento do Espírito Santo."

Em última análise, a questão decisiva para Brandmüller não é em que forma ou rito a santa missa é celebrada, mas com que "consciência, cuidado, devoção e dignidade o santo sacrifício é celebrado". Assim, é "absurdo" insistir em uma forma específica.

“Por exemplo, não se pode demonizar qualquer desenvolvimento litúrgico em nome de uma 'missa de todos os tempos' que nunca existiu”, explica o cardeal. Sempre houve desenvolvimentos na liturgia, diz, e o Missale Romanum, usado até 1970, não "caiu do céu como o Alcorão".

“Não nos esqueçamos de uma coisa: Nem Pedro e Paulo, nem Tito e Timóteo começaram a celebração da Santa Missa com 'Introibo ad altare Dei'”, escreve o cardeal citando as primeiras palavras que sacerdote diz na missa latina tradicional.

“Provavelmente não fizeram a consagração como a do missal de Pio V nem a do missal de Paulo VI”, continua o cardeal. “As palavras exatas da consagração não foram transmitidas de forma idêntica nos três Evangelhos sinópticos, portanto, não sabemos de que forma o próprio Senhor as pronunciou. Mas sabemos o que ele disse”.

O missal romano anterior à reforma do Concílio Vaticano II “é o resultado da tradição da Igreja guiada pelo Espírito Santo”, diz Brandmüller.

Para o cardeal, qualquer desenvolvimento posterior, no entanto, requer tempo e silêncio. "Interferência violenta neste processo", diz, é como "cirurgia cardíaca aberta com todos os seus perigos".

Fonte: https://www.acidigital.com/

Cardeal Piacenza: a urgência da cura em um mundo desorientado

Papa Francisco se confessa na Basílica de São Pedro | VNews

Em uma carta por ocasião do Natal, o Penitenciário-Mor, dirigindo-se aos confessores, exorta-os a se tornarem testemunhas da revolução do amor de Cristo, levando misericórdia, tornando-se ministros da consolação.

Benedetta Capelli – Vatican News

Em tempos de pandemia, em meio aos "gritos desorientadores" do mundo, o "diálogo na confissão", mantendo sua própria identidade, é chamado a destacar ainda mais "os aspectos da cura, que constituem a própria essência". O Cardeal Mauro Piacenza, Penitenciário-Mor, assim escreve em uma carta dirigida aos penitenciários das basílicas papais romanas e a todos os confessores, por ocasião do Natal de 2021.

O cardeal exorta as pessoas a olharem e a se identificarem com João Batista, repetindo ao mundo: "Eis o Cordeiro de Deus". "O confessor, com o exercício humilde e fiel do próprio ministério, indica ao mundo - explica o Cardeal Piacenza - que o Senhor está presente: está presente como um abraço misericordioso, como amor e justiça, como verdade e graça, como consolação e ternura". Uma presença que é ainda mais necessária "na desorientação contemporânea, que gera solidão existencial às vezes dramática".

Sem Jesus não há salvação

Não um "Deus estranho" nem um "Deus distante", mas alguém que escolhe entrar na história. "A unicidade salvífica de Cristo, que inclui o verdadeiro e o bem, é a condição de possibilidade e de realidade da salvação: se Jesus de Nazaré não fosse o único Salvador, simplesmente não haveria salvação". O Penitenciário-Mor salienta então que em um mundo distraído "paradoxalmente, mas realmente, cresce nos homens a sede de verdade e justiça, a sede de verdadeira liberdade e libertação".

A revolução do amor

O confessor, além de testemunhar a presença de Jesus, é chamado a identificar-se, a prolongar "na e com a Igreja, a própria missão de Jesus: reconciliar os homens em Deus, na justiça e na verdade, que no Pai é chamada Misericórdia". Uma missão cada vez mais urgente. "Na ocultação do exercício deste precioso ministério, ignorado e até mesmo atacado por um mundo tão secularizado que já não compreende mais sua natureza e suas exigências imprescindíveis, o confessor", sublinha o Cardeal Piacenza, "sabe bem que participa da única revolução autêntica: a da misericórdia e do bem, da verdade e da justiça, na 'revolução do Amor' inaugurada por Jesus Cristo que nos revelou que o próprio Deus é Amor".

Uma presença que converte

O amor, a conversão a Cristo, "o único pressuposto necessário de qualquer outra possível conversão, tanto eclesial como social", mas também pastoral, constroem a Igreja e o mundo. Daí a recomendação aos confessores, neste tempo santo, de zelo pela "escuta atenta e paternal de nossos irmãos, conscientes de que, ainda mais neste período prolongado, tão particular, devemos exercer o ‘ministério da consolação’, que é apenas mais um nome da misericórdia". “A presença – afirma o cardeal Piacenza - será um encorajamento para os que se aproximam do sacramento da reconciliação". "Somos movidos e convertidos apenas por uma presença, nunca por uma ausência". Em conclusão, as saudações de Natal e a expressão de profunda gratidão "pelo serviço místico e sobrenatural a Cristo e à Igreja, às almas e à sociedade como um todo".

Fonte: https://www.vaticannews.va/

São Sabino

S. Sabino | arquisp
11 de dezembro

São Sabino

Sabina era como se chamava, antigamente, a região nordeste da cidade de Roma, fecunda de cristãos exemplares. Em alguns lugares, adotou-se a variação de Saviana, porque a letra "b" do latim tende a ser suavisada com a "v" do idioma italiano. Foi assim que surgiu esse nome que se perpetuou através do povo europeu.

Em meados do século IV, temos um Sabino como bispo de Piacenza, cidade próxima a Milão, na Itália. Segundo consta da tradição, ele nasceu naquela cidade e era diácono da Igreja. O papa Dâmaso I, que agora é santo como ele, o enviou, em 372, ao Concílio do Oriente, no qual seria discutida a doutrina ariana.

Ele retornou para a Itália com várias cartas para os bispos do Ocidente, e pouco depois foi investido com a mitra episcopal e com o bastão pastoral. Foi o bispo de Piacenza por quarenta e cinco anos e, também pela tradição, teve uma longa vida, morrendo próximo dos cento e dez anos.

Sabino se distinguiu pelo seu saber, pelo zelo pastoral e pelas suas exímias virtudes, que foram enaltecidas mais tarde pelo futuro grande papa Gregório Magno. O qual narrou um comovente milagre que Sabino realizou para salvar a cidade, por ocasião de uma enchente do rio Pó. Além disso, Sabino sempre se manteve muito próximo aos fiéis. Foi por eles considerado um pai caridoso, penitente e humilde, andando pelas ruas com roupas simples e, às vezes, sem sapatos.

Foi contemporâneo e amigo do bispo Ambrósio, outro ilustre santo da Igreja, com quem manteve numerosa correspondência. Sabino foi um natural e zeloso defensor da doutrina católica contra os erros dos arianos. Em sua extensa trajetória de vida religiosa, a Igreja assinalou a sua presença em vários sínodos, como o de Aquiléia, em 381; de Milão, em 387; e de Roma, em 390.

Várias cidades do centro da Itália consideravam Sabino seu bispo, talvez por ele ter vivido um pouco em cada uma delas, mas sempre como o bispo de Piacenza. A pedido da Santa Sé, tinha de ficar longos período em outras cidades, preparando e corrigindo os bispos mais jovens, para que a verdadeira doutrina católica não se perdesse no meio dos erros e excessos dos arianos: que era o perigo da Igreja na época.

O bispo Sabino morreu no dia 11 de dezembro de 420. Depois, foi canonizado pela Igreja, que escolheu essa data para a homenagem litúrgica. Mas a cidade de Piacenza o celebra também, com uma grande festa solene, no dia 17 de janeiro, porque nessa data suas relíquias foram transferidas para a igreja dos Apóstolos, que naquela ocasião foi dedicada ao santo.

*Fonte: Pia Sociedade Filhas de São Paulo Paulinas http://www.paulinas.org.br

https://arquisp.org.br/

sexta-feira, 10 de dezembro de 2021

Dom Paulo Cezar é homenageado com a medalha do mérito legislativo pela Câmara Distrital

Foto:@joaocardosobrasilia

Em cerimônia realizada na manhã desta quinta-feira (9), Dom Paulo Cezar Costa, Arcebispo de Brasília, é homenageado com a medalha do mérito legislativo pela Câmara Legislativa do Distrito Federal, no grau de comendador. Por estar em viagem a Roma para encaminhamentos sobre a vida pastoral da Arquidiocese, Dom Paulo foi representado no evento pelo Bispo Auxiliar de Brasília, Dom Marcony Vinícius.

A solenidade ocorreu no Auditório da Câmara Legislativa do DF e contou com a participação dos deputados distritais e dos homenageados. Conduzida pelo presidente da instituição, deputado Rafael Prudente, a cerimônia homenageou personalidades políticas, civis, eclesiásticas e militares indicadas pelos deputados distritais, tendo em vista a contribuição destas pessoas para o desenvolvimento da sociedade brasiliense.

No próximo dia 12 de dezembro Dom Paulo celebrará seu primeiro ano à frente da Arquidiocese de Brasília. Todos os fiéis são convidados a rezar pelo pastor que Deus concedeu a Igreja da capital federal.

Fonte: https://arqbrasilia.com.br/

Fotos exclusivas: conheça o lugar onde o Padre Pio morava

ROLF HAID | DPA Picture-Alliance | AFP
Por Bret Thoman, OFS

O interior do convento de San Giovanni Rotondo está fechado ao público.

São Pio de Pietrelcina, mais carinhosamente conhecido apenas como Padre Pio, é um dos santos mais conhecidos da Itália, ou melhor, de toda Igreja Católica.

Nascido em 1887 em uma simples família de camponeses na pequena cidade de Pietrelcina, na Campânia, perto de Benevento, ele foi chamado por sua mãe de Francesco, em homenagem a São Francisco de Assis.

Quando criança, Francesco queria se tornar padre, mas seus pais não podiam pagar por sua educação – um cenário comum na Itália rural naquela época. Embora eles não passassem por privações, não havia dinheiro extra para livros e tutores particulares. Então seu pai emigrou para os Estados Unidos para encontrar trabalho para poder pagar os requisitos acadêmicos para Francesco entrar no seminário.

Em 6 de janeiro de 1903, aos 15 anos, Francesco entrou na Ordem Franciscana dos Capuchinhos e, na conclusão do noviciado, recebeu o nome religioso Pio (Pius).

Pouco tempo depois, Fra’ Pio começou a experimentar graças extraordinárias e fenômenos sobrenaturais.

Após a ordenação ao sacerdócio em 1910, ele começou a ficar frequentemente doente, o que o forçou a voltar para casa.

De volta a Pietrelcina, quando tinha 21 anos, ele recebeu os estigmas – as feridas de Cristo – pela primeira vez, embora elas não tenham permanecido.

Ar melhor

Quando sua saúde melhorou, ele voltou para a comunidade perto de Benevento. No entanto, sua saúde ainda estava fraca, e ele sofria de várias doenças que afetavam os pulmões.

Por fim, seu diretor espiritual sugeriu que ele fosse para a cidade montanhosa de San Giovanni Rotondo. A 623 metros de nível do mar, esperava-se que o ar de lá pudesse ser bom para sua saúde.

Quando chegou, em 1916, aos 29 anos, Padre Pio sabia que permaneceria ali pelo resto de sua vida. Na verdade, ele nunca saiu, permanecendo em San Giovanni Rotondo por 52 anos, até sua morte.

Uma vez em San Giovanni Rotondo, os fenômenos místicos que caracterizariam sua vida continuaram. Em 1918, ele experimentou o que é conhecido como transverberação.

As pessoas iam até ele para se confessar e contavam que o Padre Pio podia “ler suas almas”. Ele conhecia seus pecados antes de confessá-los. Deus lhe deu dons incomuns: ele frequentemente profetizava. Havia histórias de bilocalização onde o Padre Pio aparecia simultaneamente em dois lugares ao mesmo tempo. Ele também tinha os poderes de cura. Há relatos dele enfrentando fisicamente o diabo.

O fenômeno pelo qual ele talvez seja mais conhecido ocorreu em 20 de setembro de 1918, quando Padre Pio recebeu as cinco feridas de Cristo. Enquanto orava diante de um crucifixo na antiga igreja, ele não apenas sentiu a dor penetrante em suas mãos, pés e lado – os estigmas deixaram feridas visíveis e abertas.

Seus superiores ordenaram que o Padre Pio passasse por exames médicos nas feridas. Os médicos que os estudaram concluíram que as feridas eram inexplicáveis, pois não cicatrizavam nem pioravam com o tempo.

Um mistério também para ele

Quando perguntado sobre todos esses fenômenos, o Padre Pio frequentemente respondia que ele mesmo não entendia, sendo para ele também um mistério.

Logo a reputação do Padre Pio como místico começou a se espalhar por toda parte. Sacerdotes e nobreza, bem como leigos simples de todo o mundo, começaram a viajar para San Giovanni Rotondo em busca de curas e graças. Alguns buscaram milagres para doenças impossíveis, enquanto outros desejavam curas espirituais.

Como a devoção a Padre Pio às vezes beirava o fanatismo, as autoridades da Igreja responderam com prudência. Por um período de tempo, o Padre Pio foi proibido de ouvir confissões, de celebrar a missa em público e de se corresponder com seus filhos e filhas espirituais. Isso lhe causou imenso sofrimento, embora ele obedecesse inteiramente. Mais tarde, a ordem foi levantada pelo próprio papa.

Apesar da extraordinária graça e milagres em torno de sua vida, o Padre Pio acreditava que sua maior obra era a construção do hospital que ele construiu inteiramente por meio de doações a partir de 1940. Batizada de Casa Sollievo della Sofferenza (Casa de Socorro ao Sofrimento), reflete as incansáveis obras do Padre Pio para ajudar os doentes. Até hoje, o hospital é considerado um dos melhores do sul da Itália.

Um presente para a Igreja

Padre Pio morreu em 23 de setembro de 1968 (no dia que ele havia predito) segurando seu rosário e repetindo o nome de Jesus e de Maria. Suas feridas curaram misteriosamente após sua morte, talvez um sinal divino de que seus sofrimentos e ministérios terrenos estavam completos.

Em 2 de maio de 1999, o Papa João Paulo II declarou Padre Pio “Bem-aventurado”, e ele foi canonizado santo em 16 de junho de 2002. Meio milhão de pessoas participaram da missa na Praça de São Pedro, enquanto outras seguiram via telão na praça de São João Lateranense ou ainda em San Giovanni Rotondo.

Antes da morte, o Padre Pio tinha dito: “Depois da minha morte, farei mais comoção: minha verdadeira missão começará após a minha morte”. De fato, muitas pessoas hoje testemunham receber graças por intercessão de Padre Pio, seja através de sonhos, fragrância de rosas ou outros fenômenos.

São Pio de Pietrelcina, intercedei por nós.

Veja a galeria de imagens da casa do Padre Pio:

Cama do Pe. Pio no dormitório nº 5, em San Giovanni Rotondo
© Photo Courtesy of Bret Thoman
Uma túnica usada por Pe. Pio, com manchas de sangue no ombro
© Photo Courtesy of Bret Thoman

A capela do outro lado do corredor do dormitório número 5,
onde Pe. Pio  orava diariamente
© Photo Courtesy of Bret Thoman


A cadeira que ele se sentava, em frente ao altar.
© Photo Courtesy of Bret Thoman


A sala de estar onde o Pe. Pio confraternizava com outros frades
.
© Photo Courtesy of Bret Thoman


As escadas que dão acesso aos dormitórios.
© Photo Courtesy of Bret Thoman

O corpo do Pe. Pio na Igreja nova de San Giovanni Rotondo.
© Photo Courtesy of Bret Thoman
Fonte: https://pt.aleteia.org/

Como surgiu o primeiro presépio da História?

Presépio | Guadium Press
O piedoso costume de se montar presépios por ocasião do Natal, recordando o nascimento do Menino Jesus, se expandiu pelo mundo. Mas quando teve origem essa tradição?

Redação (09/12/2021 09:48, Gaudium Press) A tradição de se montar presépios teve origem com São Francisco de Assis, no ano de 1223. Na ocasião, o Santo queria explicar aos camponeses da cidade italiana de Greccio o mistério do nascimento do Menino-Deus.

Apesar da atenção e respeito dos fiéis presentes, os mesmos não davam mostras de terem realmente compreendido. Foi então que, inspirado pela Providência Divina, São Francisco teve uma brilhante ideia para se tornar mais didático aos iletrados habitantes de Greccio.

Presépio | Guadium Press

Um milagroso prodígio

O Santo mando que lhe trouxessem uma imagem do Menino Jesus, uma manjedoura, palhas, um boi e um burro. Em pouco tempo, se compôs a cena: no centro, a manjedoura com as palhas; no fundo, os dois pacíficos animais. Faltava apenas a imagem do Menino Jesus.

Diz a tradição que no momento em que, com grande devoção e ternura, São Francisco tomou a imagem do Menino Deus em suas mãos, operou-se um incrível prodígio. Diante dos olhos maravilhados de todos a imagem tomou vida e sorriu para Francisco, que lhe abraçou e o deitou nas palhas da manjedoura.

Presépio | Guadium Press

O Presépio de São Francisco

Os camponeses ajoelharam-se em atitude de adoração, enquanto o Menino Jesus sorriu mais uma vez e deu uma bênção a todos os que estavam ali prostrados aos seus pés. Em seguida, voltou a ser uma imagem inanimada, entretanto, a lembrança viva do Menino Deus e de seu sorriso permaneceu na memória de todos.

Desde então, os habitantes de Greccio passaram a montar todos os anos o “presépio de São Francisco”, na esperança de que o milagre se renovasse. Apesar da imagem não tomar mais vida, é certo que os devotos do Menino Deus nunca deixaram de receber as mesmas graças natalinas que receberam aquelas testemunhas do primeiro presépio da história.

Presépio | Guadium Press

Tradição que se espalhou pelo mundo

O piedoso costume de se montar presépios por ocasião do Natal, recordando o nascimento do Menino Jesus, se expandiu pelo mundo e atualmente podemos ver presépios de todos os tamanhos, formas e materiais (barro, madeira, porcelana, areia, chocolate, etc).

O nome presépio vem do latim ‘praesaepe’, que significa manjedoura. Normalmente os presépios são montados no primeiro domingo do tempo litúrgico do Advento e são desmontados no dia 6 de janeiro, data em que a Igreja celebra a Solenidade da Epifania do Senhor. (EPC)

Fonte: https://gaudiumpress.org/

ESPIRITUALIDADE: Amor sem limites (Parte 18/19)

Capa: Fragmento de um ícone de meados de
século XVII atribuída a Emanuel Lombardos.

Um Monge da Igreja do Oriente

AMOR SEM LIMITES

Tradução para o português:
Pe. André Sperandio

Ecclesia

35. O portador do fogo

Senhor-amor, irei ao encontro daqueles que naufragaram e sofrem de frio.

Vou preparar para eles um lugar onde encontrem acolhida e sejam bem-vindos. Eu os receberei em minha própria casa, sem fazer acepção de pessoas. "Levantai, ó portas, os vossos frontões; abram-se, ó antigos portais, e deixai entrar o Rei da Glória", o amor sem limites!

Levarei comigo a brasa ardente para fomentar lugares em todas as partes. Pela manhã, ao sair de minha casa, perguntarei: quantas barreiras vou precisar derrubar hoje, meu Senhor-amor para que haja um amor maior. Que portas terei de abrir hoje ao amor sem limites? Que fogo acenderei hoje? Para quem vou acender um fogo? Dez mil tochas e outras dez mil e muitas outras mais, incontáveis, e que se alimentam da única chama. Eu vejo em toda parte arder o fogo que o próprio amor acendeu.

Onde quer que uma alma se tenha deixado invadir pelo Senhor-amor; em todos os lugares, nas ruas, nas praças, ao longo dos cercados, entre os pobres e os enfermos, os prisioneiros, os andarilhos e os sem-teto, há um impulso de sacrifício pelo qual homens e mulheres se inclinam amorosos para os abandonados e se levantam contra a injustiça. A chama sagrada se propaga. Aí estão os servidores do amor.

Senhor-amor, sempre encontro homens e mulheres desconhecidos nos quais vejo generosidade e singela nobreza. Talvez nem creiam; talvez também não saibam o que eu sei. Mas, interiormente, eu lhes digo: "Bem-aventurados são vocês, por fazerem tanto bem; eu gostaria também de fazê-lo, um pouco que fosse ".

O que fizeram eles, será que eu não poderei fazê-lo nunca?

Mas, como me atreverei a sonhar em acender fogueiras, eu, que não tenho em minhas mãos senão uma pobre lenha verde e úmida e alguns carvões moribundos? Eu, que frequentemente fracasso ao realizar coisas boas e ordinárias, como farei coisas extraordinárias?

— Meu filho, o que importa não é o pouco que tens em tuas mãos. O importante é que, com o pouco que tens em tuas mãos, aproxima-te do verdadeiro lugar, o único lugar que é meu Coração. Então, teus carvões moribundos reavivarão e tua lenha verde irá secar. Achas que não podes fazer quase nada.

Tenta fazê-lo de uma forma extraordinária.

(Não digo de forma espetacular). Concentra-te no mais comum, no mais ínfimo. Faça as coisas ordinárias de forma extraordinária, isto é, amorosa. Amando extraordinariamente. Então a faísca brotará; então o fogo "pegará", então o fogo "te" pegará". Então, começarás a ser portador de fogo.

36. A mulher vestida de luz

Senhor-amor, eu te dou graças pelo princípio feminino que colocaste em teu universo, e que tão intimamente associaste à salvação do mundo.

Freqüentemente por ele, mais do que pela força viril, nos revelastes certos aspectos do amor divino, do amor humano, do amor cósmico.

Mulher, freqüentemente impulsiva, freqüentemente imprudente, que freqüentemente foste seduzida, mas também sedutora, bendita sejas, quando também és frequentemente a inspiradora do melhor.

Bendita sejas, quando por intuição, com facilidade, sondas as profundezas e captas os valores mais altos e nos atrais gentilmente para eles.

Bendita sejas, mulher, que além do que é lógico e objetivo, sabes muitas vezes como alcançar o pensamento divino, o amor pensante que planeja tão acima da razão pura; tu, que tendo o dom de simpatia, podes fazer coincidir tão rapidamente com os outros.

Bendita sejas, mulher, de quem a natureza é essencialmente amante, tu que pareces, por instinto, abrir-se à graça de ir ao encontro do amor sem limites.

Bendita sejas, mulher, acolhedora e receptiva. Mulher cujo fim não é absolutamente o desempenho, a produção, o trabalho das coisas, mas o sentimento vivo e cuidadoso do que é vivente.

Pensar em ti nestes termos é, sem dúvida, provocar a ironia de muitos homens e a irritação de muitas mulheres, porém, vou persistir em ver primeiro em ti a Mulher envolta no sol.

Bendita sejas, acima de tudo, entre todas as mulheres, única que foste, ao mesmo tempo, Virgem perfeita, Esposa amada e amante fecundada pelo Espírito, a Mãe de Deus feito homem, irmã para todos nós, Mãe de todos.

Bendita sejas, tu em quem não há qualquer lastro, mas em quem tudo é graça, tu que estendes sobre todo o mundo como um véu tecido de ouro; tu que enches o universo de uma invisível bondade; tu em quem podemos respirar a presença como um ar ligeiro e uma brisa sutil; tu que velas sobre nossos corpos frágeis e sustentas nossos corações débeis.

Ensina-nos a cada dia a ternura!

® NARCEA, S.A. EDIÇÕES
Dr. Federico Rubio e Galí, 9. 28039 - Madrid
® EDITIONS ET LIBRAIRIE DE CHEVETOGNE Bélgica
Título original: Amour sans limite
Tradução (para o espanhol): CARLOS CASTRO CUBELLS
Tradução para o português: Pe. André Sperandio
Capa: Fragmento de um ícone de meados de século XVII atribuída a Emanuel lombardos
ISBN: 84-277-0758-4
Depósito Legal: M-26455-1987
Impressão: Notigraf, S. A. San Dalmácio, 8. 28021 - Madrid

DEUS SE FAZ MENINO PARA NOS VENCER NO AMOR

Menino Jesus | Canção Nova
Dom Jacinto Bergmann / Arcebispo de Pelotas (RS)

O desejo, que todos portamos em nossos corações, é de que a Festa do Natal/2021 nos dê, em meio à pandemia que ainda estamos vivendo, o presente sereno e profundo de tocarmos a bondade de nosso Deus com as mãos, infundindo-nos nova coragem.

Para melhor compreendermos o significado do Natal do Senhor, também é importante uma breve referência à origem histórica desta solenidade. De fato, o Ano litúrgico da Igreja não se desenvolveu inicialmente a partir do evento do nascimento de Cristo, mas sim da fé em sua Ressurreição.

O primeiro a afirmar com clareza que Jesus teria nascido em 25 de dezembro foi o escritor antigo, Hipólito de Roma, em seu comentário ao Livro do Profeta Daniel, escrito por volta de 204. Algum exegeta observa, depois, que nesse dia era celebrada a festa à Dedicação ao Templo de Jerusalém, instituída por Judas Macabeu em 164 a.C.. A coincidência de datas vem então significar que, com Jesus, surgido como Luz de Deus em meio à noite, realiza-se verdadeiramente a consagração ao templo, o Advento de Deus sobre esta terra.

No cristianismo, a festa do Natal assumiu uma forma definida no século IV, quando toma então o lugar da antiga festa romana do “Sol Invictus”, o sol invencível; coloca-se assim em evidência que o nascimento de Cristo constitui a vitória da verdadeira luz sobre a escuridão do mal e do pecado. Todavia, a atmosfera intensa e particular que envolve o Natal veio a desenvolver-se na Idade Média, graças a São Francisco de Assis, o qual era profundamente apaixonado pela figura humana de Jesus, o Deus-conosco.

Seu primeiro biógrafo, Tomás de Celano, nos conta que São Francisco “acima de todas as outras solenidades, celebrava com inefável zelo o Natal do Menino Jesus, chamando de a festa das festas aquele dia em que Deus, feito um bebê, mamou em seios humanos” (Fonti Francescane, n. 199, p. 492). Foi dessa devoção particular ao mistério da Encarnação é que se originou a famosa celebração do Natal em Greccio, Itália.

Na primeira biografia de São Francisco, Tomás de Celano fala dessa noite de Natal em Greccio de modo vívido e comovente, contribuindo decisivamente para propagar a mais bela tradição natalina, a do presépio. A noite de Greccio, de fato, deixou para o cristianismo toda a intensidade e beleza da Festa de Natal, e educou o povo de Deus para que compreendesse sua mensagem mais autêntica, seu calor único, e a amar e adorar a humanidade de Cristo. Ela descreve com grande precisão, como a fé viva e o amor de São Francisco pela humanidade de Cristo transmitiram à fé cristã do Natal: a descoberta de que Deus se revela nos ternos braços do Menino Jesus. Graças a São Francisco, o povo cristão pôde perceber que, no Natal, Deus se tornou verdadeiramente Emanuel, o Deus-conosco, do qual nenhuma barreira nem nenhuma distância podem nos separar. Naquele Menino, Deus passou a estar tão próximo de cada um de nós, que podemos nos referir a Ele por “você”, cultivando com Ele uma relação íntima de profundo afeto, como faríamos com um recém-nascido.

No Menino Jesus, de fato, se manifesta Deus-Amor: Deus vem sem armas, sem a força, porque não pretende conquistar, por assim dizer, a partir do externo, mas deseja ao contrário ser acolhido pelo homem livremente; Deus se faz um Menino indefeso a fim de vencer a soberba, a violência, o ímpeto de possuir do ser humano. Em Jesus, Deus assumiu essa condição pobre e desarmada para nos vencer pelo amor, conduzindo-nos à nossa verdadeira identidade. Não devemos esquecer que o maior dos títulos de Jesus Cristo é justamente o de “Filho”, Filho de Deus.

Fonte: https://www.cnbb.org.br/

Pe. Manuel Pérez Candela

Pe. Manuel Pérez Candela
Pároco da Paróquia Nossa Senhora da Imaculada Conceição - Sobradinho/DF