Translate

quarta-feira, 10 de janeiro de 2024

Escravidão moderna, e do que você é escravo?

Estúdio G-Stock | Obturador
Por Karen Hutch postado em 10/01/24
Poderíamos dizer que a escravidão é coisa do passado. Já se foi o tempo em que muitas pessoas eram tratadas indignamente, sob a submissão de alguém...

Nesta época continuamos sendo escravos, cada um de uma forma. Somos oprimidos por certas coisas, situações, lugares ou até pessoas. Isto significa que, hoje, encontramos diversas formas de viver em escravidão que poderíamos chamar de “escravidão moderna”. 

Podemos falar sobre temas e situações tão cotidianas, onde estamos vulneráveis, prejudicando nossa integridade e acreditando que somos livres quando a realidade é diferente. 

Existe um discurso nas redes sociais sobre “liberdade” ou mesmo em livros sobre aperfeiçoamento pessoal, mas convidamos você a refletir sobre este grande paradoxo do século 21, porque justamente quando acreditamos que vivemos em liberdade, é exatamente o contrário . 

Em entrevista à Aleteia, a psicóloga Marisol Ruíz garantiu que

A nível neurológico, caímos nestas tendências porque nos dá prazer, gerando dopamina, bem-estar e conforto, porque são estímulos que recebemos em primeira instância”.

Deixamos aqui uma lista das coisas mais típicas e cotidianas que podem impedi-lo de viver plenamente. 

1
SMARTPHONE 

Dusan Petkovic | Obturador

Claro, esse é o tipo de escravidão moderna que leva a coroa, pois atualmente uma vida sem celular “não é vida”, graças à dependência que gerou em nós. 

O celular inclusive faz parte de nós. Nós temos tudo! nele: contatos, jogos, contas bancárias, informações pessoais, GPS, relógio, agenda, etc. Isso cria uma dependência total em nós. 

2
EXPECTATIVAS

Fazemos o que achamos que irá agradar aos outros e não o que realmente agrada a Deus. 

Deixamo-nos levar pelas expectativas que os outros têm de nós para nos enquadrarmos em determinados grupos sociais, desprezando-nos. 

3
INDÚSTRIA DA MODA 

Ouvimos discursos, sobretudo nas redes sociais, que nos convidam a vestir-nos de determinada maneira ou a usar determinados acessórios, tornando-nos escravos de cada nova tendência, sem nos perguntarmos se estas peças de roupa “da moda” expressam corretamente a dignidade da nossa pessoa. 

4
MODA DE ESTILO DE VIDA 

Modos de viver “estéticos” , minimalistas, “ adequados ”, entre tantos outros que nos fazem sentir inadequados a ambientes que não sejam desse estilo. Mesmo levando um estilo de vida luxuoso, viajando, etc. 

5
EXCESSO DE TRABALHO 

Acreditamos que quanto mais trabalharmos, mais teremos, negligenciando as nossas relações familiares, principalmente no desenvolvimento dos nossos filhos. Mas também negligenciamos a nossa saúde, com stress crónico que gera doenças físicas. O trabalho não é mau, aliás, dignifica-nos, mas não excessivamente. 

«Todo esforço e sucesso no trabalho nada mais é do que inveja mútua. Isto também é vaidade e querer apanhar o vento” (Eclesiastes 4:4) .  

Se você é escravo de algum desses pontos ou de outro, a psicóloga Marisol nos convida a ter momentos de uso e vontade. Ir contra a corrente realizando atividades que estejam ao alcance da minha realidade, como correr ou conversar com meus amigos ou familiares. 

Por fim, recomenda “não nos rebaixarmos, pois isso vai contra o nosso amor próprio e isso se constrói, mas não só na ideia; "Está indo contra a corrente e é corajoso."

Fonte: https://es.aleteia.org/

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Pe. Manuel Pérez Candela

Pe. Manuel Pérez Candela
Pároco da Paróquia Nossa Senhora da Imaculada Conceição - Sobradinho/DF