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sexta-feira, 24 de maio de 2024

Dom Orione: O santo do inesperado (1)

Dom Orione junto com um grupo de amigos e benfeitores | 30Giorni

Arquivo 30Dias – 05/2004

Dom Orione: O santo do inesperado

Da amizade com os modernistas à política do Pater noster a única eficaz. Dos primórdios em Tortona às viagens pela América Latina. Alguns episódios da vida de Dom Luigi Orione que nos fazem perceber o seu encanto.

por Stefania Falasca

Não. 

Você simplesmente não consegue ficar longe de alguém assim. E é preciso dizer desde já: para adotar as suas atitudes, os seus gestos inconfundíveis, seria necessário ser ele, Dom Luigi Orione... isto é, algo único, providencial e, sobretudo, imprevisível. Já. E também vamos dizer isso imediatamente. Porque talvez nunca antes a imprevisibilidade andou de mãos dadas com a santidade como neste homem. Pelo contrário. Foi tudo um.

Afinal, basta olhar para o inesperado que foi toda a sua vida sem limites, daquele 23 de junho de 1872 até aquele 12 de março de 1940: um mar aberto de histórias inesperadas, de circunstâncias e de grandes obras, uma mistura contínua e surpreendente de papas e restos de prisão, estadistas e pobres almas, eremitas, políticos e desamparados, letrados, órfãos, santos e santas. Nem mesmo o escritor mais astuto seria capaz de contar tudo ao mesmo tempo. Deveria segui-lo por um caminho e, em algum momento, voltar para pegar o outro, e depois outro. Enquanto o protagonista segue todos juntos, sem se preocupar para onde irão levar. E se com ele a caneta sempre atrasa e a página é pequena demais para ele, inevitavelmente sempre fica alguma coisa de fora. E não são apenas fragmentos. É ainda uma vida que transborda continuamente e que o vê atento como um “porteiro da Providência” abrindo portas, abrindo portas, deixando-se provocar pela realidade, lendo e antecipando os tempos com uma intuição formidável. Muitos já pensaram em dar um aperto nele. Eles tiveram que se render ao “louco de Deus”.

 «Uma das personalidades mais originais e eminentes do século XX», afirmaram. O escritor inglês Douglas Hyde, ateu convertido, numa de suas famosas biografias o definiu como “bandido de Deus”, foi um “gênio da caridade”, sim, sobretudo porque criou obras-primas sem perceber. O certo é que este sacerdote de aspecto algo estranho, que «tinha o temperamento e o coração do apóstolo Paulo, impulsivo e tenaz, terno e sensível até às lágrimas, incansável e corajoso até à ousadia», tinha o dom de iluminar homens sem fé. Alguém observou que ele até conseguia se mexer e fazer chorar os padres.

 Parece ser uma coisa bastante difícil. A pregação de Dom Orione também foi acompanhada deste milagre. Basta então tentar segui-lo pelas ruas daquele acontecimento inesperado e pedir-lhe que venha ao nosso encontro, que se aproxime e se deixe aquecer pelo fogo ardente daquela caridade.

Como o encanto de um vento leve

Superou brilhantemente o obstáculo do quarto ano do ensino secundário no oratório de Valdocco. E no final de junho chegou pontualmente, para os exercícios que deveriam ser um prelúdio ao pedido de admissão ao noviciado. Mas no final daqueles dias, de repente, abandona a Família Salesiana. Todos permaneceram incrédulos: superiores, camaradas. É inútil pedir explicações ao interessado. Não forneceu nenhum. O fato é que ele mesmo não sabia o que dizer. Era algo para o qual ele não conseguia dar uma razão. Porém, ele sabia, com certeza, que precisava sair. Confessou: «Eu, que nunca tive dúvidas sobre a minha vocação para ser salesiano, precisamente naqueles dias surgiu-me a ideia de entrar no seminário da diocese». Assim, no dia 16 de outubro de 1889, Luigi Orione ingressou no seminário diocesano de Tortona. E imediatamente, este clérigo, tão obediente quanto animado, é notado pelas suas habilidades e pelo enxame de meninos que cada vez mais se aglomeram em torno dele no oratório. Alguns dos seus companheiros de seminário zombam dele, alguns o consideram "um pouco estranho", "um pouco louco", e quando, no dia 16 de setembro de 1893, o bispo o vê chegar de manhã cedo à sua residência, tem realmente o impressão de que perdeu aquele “pequeno” no caminho e só ficou o “louco”. O clérigo diz-lhe que há cerca de quinze rapazes pobres dispostos a entrar num colégio para eles... «Um dia poderão tornar-se bons padres...», continua. O bispo escuta, perplexo, depois tenta pacientemente fazê-lo compreender que lhe parece uma coisa absurda, e certamente não deve ser realizada assim, na hora... Mas Luigi, determinado, resolve imediatamente: « Tenho fé na Providência divina». O interlocutor agora começa visivelmente a perder a paciência: “Bom, o que você quer de mim?”. «Nada, Excelência, apenas a sua aprovação e a sua bênção», responde o outro. “Quando for esse o caso, dou-vos os dois” interrompe o bispo, acreditando que interrompeu para sempre o assunto e tirou o menino do pé. E, em vez disso, a Providência teve um trabalho difícil para isso. A notícia espalhou-se pelos vales Curone, Staffora e Borbera. O pequeno colégio, no infame bairro de San Bernardino, em Tortona, foi inaugurado em 15 de outubro de 1893. Não há dúvida: esse é o núcleo original da Ópera Piccola. Luigi Orione tem apenas 21 anos. Dois anos depois, em 13 de abril, foi ordenado sacerdote e, no mesmo dia, seis de seus meninos receberam o hábito clerical. Aqui a aventura começou. A partir desse momento, reuniões, casas, colégios, orfanatos, colônias agrícolas, eremitérios e institutos surgirão sem aviso prévio. Afinal, os olhos da Providência estavam envolvidos. O que no caso dele é absolutamente tudo: “programa” e “finalidade específica” da Obra. Mas também estão envolvidos os seus olhos, os de um atirador inexorável da misericórdia de Deus «É difícil escapar daquele olhar que, uma vez encontrado,você nunca mais esqueceu. Ele permaneceu dentro de você como o encanto de um vento leve...", escreve Ignazio Silone, falando dele, e ele é apenas um dos muitos prontos para confirmá-lo. Basta mergulhar nos testemunhos, nos itinerários ocultos de muitos que o encontrarão nos caminhos abertos e impermeáveis ​​do seu apostolado. E dessas pessoas, algumas ilustres, que talvez à beira da morte não quiseram padres, mas aceitaram aquele “padre estranho”. «Almas, almas... Se o Senhor me permitisse ir para o inferno, num sopro de amor gostaria de tirá-las de lá também». “Almas, almas” é o anseio que o leva a suplicar: “Coloque-me, Senhor, coloque-me na boca do inferno para que pela Tua misericórdia eu possa fechá-lo”. Afinal, ele a pediu como uma graça no dia da sua ordenação: «Pedi a Nossa Senhora uma graça particular: que todos aqueles que tiveram que lidar comigo de alguma forma fossem salvos...».

Fonte: https://www.30giorni.it/

O Papa: servindo aos outros, construímos o bem comum

O Papa recebe os membros da Comissão Internacional do Apostolado Educacional dos Jesuítas (Vatican Media)

Francisco recebeu em audiência a Comissão Internacional do Apostolado Educacional da Companhia de Jesus e enfatizou a urgência de nos descentralizarmos "para perceber os outros", especialmente aqueles que estão à margem de nossas sociedades e que não apenas precisam de nossa ajuda, mas também "têm muito a nos ensinar e a nos oferecer". É necessário um novo Pacto Educativo Global para "criar um futuro cheio de esperança" e tomar consciência de que o mundo é nossa casa comum.

Mariangela Jaguraba - Vatican News

O Papa Francisco recebeu em audiência, nesta sexta-feira (24/05), no Vaticano, os membros da Comissão Internacional do Apostolado Educacional da Companhia de Jesus (ICAJE).

Francisco agradeceu-lhes "pelo trabalho que realizam nos colégios jesuítas e nos outros colégios associados à missão, que decidiram unir-se ao esforço apostólico da Companhia de Jesus".

No texto endereçado aos membros da Comissão Internacional do Apostolado Educacional da Companhia de Jesus, o Papa ressalta que "Santo Inácio e seus primeiros companheiros não consideraram a importância dos colégios no início da fundação da Companhia", mas "estavam dispostos a realizar o imenso potencial evangelizador e o acolheram com entusiasmo e dedicação". Francisco disse ainda que "através do currículo e das atividades nas escolas, os jesuítas se esforçaram para que os jovens pudessem entrar em contato com o Evangelho, com o serviço ao próximo e, assim, contribuíram para o bem comum".

Agentes de mudança e de evangelização

As Congregações Marianas foram um exemplo precioso de como a educação jesuíta queria convidar os seus estudantes a se tornarem agentes de mudança e agentes de evangelização em seu contexto. Tratava-se de jovens aprendendo a descobrir Deus presente nos outros, especialmente nos pobres e nos marginalizados. Esta é a verdadeira educação, acompanhar os jovens a descobrir no serviço ao próximo e no rigor acadêmico a construção do bem comum

De acordo com o Papa, o Novo Pacto Educativo Global promovido por ele "quer atualizar o esforço educacional para que os jovens se preparem e comecem a mudar a mentalidade de uma educação voltada apenas para o 'meu' sucesso pessoal para a mentalidade de uma educação que os leve a descobrir a verdadeira plenitude da vida, quando os dons e as habilidades pessoais são usados em colaboração com outros, para a construção de uma sociedade e de um mundo mais humanos e fraternos".

Passar da cultura do "eu" para a cultura do "nós"

Precisamos passar da cultura do "eu" para a cultura do "nós", na qual a educação de qualidade é definida por seus resultados humanizadores e não por seus resultados econômicos.

"Isso significa", escreve o Papa, "colocar a pessoa no centro do processo. É isso que o Padre Arrupe nos repetia com frequência quando insistia em 'educar as pessoas para os outros'. Arrupe era muito claro ao dizer que a pessoa para os outros é, por excelência, Jesus, o verdadeiro homem com e para os outros".

Segundo Francisco, "a melhor maneira de educar é pelo exemplo, modelando em nós mesmos o que queremos em nossos alunos. Foi assim que Jesus educou seus discípulos. É assim que somos chamados a educar em nossas escolas. Colocar a pessoa no centro significa colocar os educadores no centro da formação, oferecendo-lhes formação e acompanhamento que também os ajude a descobrir seu potencial e seu profundo chamado para acompanhar os outros".

Colocar a pessoa no centro significa nos descentralizarmos para perceber os outros, especialmente aqueles que estão à margem de nossas sociedades, que não apenas precisam de nossa ajuda, mas que têm muito a nos ensinar e a nos oferecer. Todos nós ganhamos quando acolhemos os mais pobres e desprotegidos entre nós!

Educar é um trabalho de semeadura

De acordo com o Papa, "sem um verdadeiro relacionamento dos educadores com o Senhor, nada do resto é possível" e se os jovens "verem em seus educadores, incluindo os pais de família, primeiros educadores nas famílias, esse relacionamento com Deus e um profundo respeito pelos outros e pela criação", poderão experimentar o mistério libertador e salvífico de Cristo.

Educar é um trabalho de semeadura e, como diz a Sagrada Escritura, muitas vezes "semeamos com lágrimas e colhemos com cânticos". A educação é uma tarefa de longo prazo, com paciência, em que os resultados às vezes não são claros; mesmo Jesus, no início, não teve bons resultados com os discípulos, mas foi paciente e continua sendo paciente conosco para nos ensinar que educar é esperar, perseverar e insistir com amor.

Fonte: https://www.vaticannews.va/pt

O Pastor de Hermas

O Pastor de Hermas | Reprodução da Internet

3 de maio de 2001

Hermas de Roma: O Pastor (Índice Geral)

Esta obra foi escrita em meados do segundo século por Hermas.

No Cânon de Muratori se lê: “E muito recentemente, em nossa época na cidade de Roma, Hermas escreveu o Pastor, quando seu irmão Pio, o bispo, ocupava a cátedra de Roma”. Ora, o governo do papa Pio data de 142 a 155 mais ou menos. O Pastor teria sido escrito por esta data, por volta de 150, e o Cânon de Muratori por volta do ano 200. Na Visão II,4:3, a mulher idosa que aparece a Hermas (alegoria da Igreja) pede que ele entregue “uma cópia do livro a Clemente e outra a Grapta. Clemente o enviará a outras cidades: é sua missão”. Trata-se de Clemente de Roma? Seria um artifício literário, pré-datando a obra para colocá-la sob o patrocínio do grande bispo de Roma, garantindo-lhe, assim, autoridade e importância? Ou o texto das quatro primeiras visões seria obra da juventude de Hermas, datando, portanto, do tempo de Clemente, isto é, por volta de 96? Ou, de fato, só começa na quinta Visão, datando esse novo texto do tempo do Papa Pio? A antiga versão latina intitula a quinta Visão: Visio quinta, initium Pastoris (Visão quinta, início do Pastor). Mas, até o momento, predomina, entre os estudiosos, a opinião que se considera o Pastor obra surgida por volta do ano 150 d.C.

Foi um dos escritos mais considerados da antiguidade cristã. Estranha enquanto vazada do gênero apocalíptico, cuja essência decorre dos diálogos obtidos através de visões de seres celestes.

Esta obra foi, por muito tempo, tida como inspirada, inclusive alguns a colocavam no Cânon do NT. As frequentes referências que se encontram dela em várias obras do período patrístico, demonstram a alta estima em que era tida.

Eusébio de Cesaréia afirma que Ireneu não só conheceu esta obra, mas que a tinha como Escritura inspirada, apontando para Contra as Heresias 4:20,2 de Ireneu.

Clemente de Alexandria retoma em sua obra Stromates 1:29; 2:10, a passagem da parábola 9:16. Orígenes supera Clemente em apreço e estima pelo Pastor, cujas citações se multiplicam por várias de suas obras.

Orígenes era um dos defensores da inspiração divina desta obra: “[…]escritura que a mim se parece muito útil e, ao que creio, divinamente inspirada[…]” (In Rm 10: 31). Porém, Orígenes também reconhece que muitos não compartilhavam de seu pensamento: “Se se nos permite, para suavizar este ponto, , alegar o testemunho da Escritura que corre na Igreja, porém não é por todos unanimente reconhecida por divina […]” (Comment. in Mat 14:21).

A obra era muito usada no cristianismo primitivo para instruir aqueles que acabavam de entrar na Igreja e queriam ser instruídos na piedade, como podemos comprovar no início do século IV no testemunho de Eusébio “que este livro é contestado por alguns que não o põem entre os livros recebidos unanimente, mas que outros julgam muito necessário, sobretudo, para os que necessitam de uma instrução elementar. Por isso sabemos que se lê publicamente nas Igrejas e constatei que alguns dos mais antigos escritores se serviram dele”. (HE, III,3:6)

São Jerônimo, em seu De vir. ill. 10 escreve que: “Hermas, de quem faz menção, o apóstolo Paulo escreveu aos romanos […], assegura que é autor do livro intitulado o Pastor, e que se lê publicamente em algumas igrejas da Grécia. Na realidade, é livro útil, e dele testemunham muitos escritores antigos, porém, entre os latinos é quase desconhecido”.

Após larga difusão, especialmente, no Oriente, nas Igrejas gregas, inspirado para uns, apenas útil todos e até mesmo recusado por outros, o Pastor foi, definitivamente, colocado entre os apócrifos após o Concílio Ecumênico de Hipona em 393, onde a Igreja definiu o catálogo bíblico.

Conteúdo da Obra

Trata-se de uma obra longa, com 114 capítulos dispostos em 3 partes:

5 visões – capítulos 1 ao 25
12 mandamentos – capítulos 26 ao 49
10 Parábolas – capítulos 50 ao 114


A preocupação central de Hermas não é doutrinário-dogmática, mas moral. Seu argumento principal é a necessidade de penitência indo ao encontro da misericórdia divina.

Confiante na misericórdia de Deus, Hermas crê numa nova possibilidade de perdão além do batismo. É esta, propriamente, a grande mensagem da obra. Dessa maneira, ele se posiciona contra os rigoristas, corrente que se firmava em Roma, sustentando que não havia outra penitência além daquela do batismo.

O leitor notará que o conceito de penitência, isto é, meios de santificação do homem, corresponde aos Sacramentos da Igreja.

O batismo é a primeira grande penitência que apaga os pecados. Antes de ser batizado, o homem está morto. A Parábola 9:16 elenca todos os efeitos do batismo. Só após receber o selo batismal, o homem leva o nome do Filho de Deus.

No setor das ações, Hermas chama a atenção para o grande valor do jejum, do celibato e do martírio.

A Eclesiologia em Hermas, domina a idéia de que a Igreja é uma instituição necessária para a salvação. A Igreja é a primeira de todas as coisas criadas (Visão 2,8:1), realidade que preexiste ao mundo criado. Por isso ela lhe aparece sob a forma de uma mulher idosa. Mas a figura mais significativa sob a qual a Igreja se apresenta a Hermas, é na alegoria de uma torre (Visão 3,3-5). Este símbolo representa a Igreja dos vencedores, a Igreja Triunfante. Este edifício feito de pedras, tem o Filho de Deus como rocha, e como fundamento os patriarcas e profetas do AT, depois os apóstolos, os bispos, doutores e os servidores humildes.

Quanto a Cristo, Hermas não emprega nenhuma vez, ao longo de sua obra, os termos Jesus Cristo, ou Logos. Chama-o de Salvador, Filho de Deus e Senhor.

A Cristologia de Hermas suscitou dificuldades, pois segundo sua obra, há duas pessoas em Deus: Deus Pai e Deus-Espírito-Filho. Para Hermas o Filho de Deus é o Espírito Santo encarnado (Parábola 5,6:5-7; 9:1).

Fonte: https://www.veritatis.com.br/

Turquia, S. Salvador em Chora se torna mesquita. Comece: outro revés no diálogo

A Igreja de São Salvador em Chora. em Instambul, agora se torna uma mesquita (Reuters)

As autoridades turcas já haviam aberto a antiga igreja cristã ortodoxa bizantina em Istambul ao culto islâmico no início de maio. O secretário-geral da Comece, Prieto: “Mais um passo adiante na diluição das raízes históricas da presença cristã no país, uma decisão lamentável que tornará a coexistência religiosa mais difícil”

Vatican News

Depois da antiga basílica cristã de Santa Sofia, outra igreja bizantina histórica de Istambul, que tem sido usada como museu nos últimos 79 anos, torna-se uma mesquita. Trata-se da antiga igreja de São Salvador em Chora, conhecida mundialmente por seus afrescos e mosaicos incomparáveis. Em uma nota divulgada na quinta-feira (23/05), a Comissão das Conferências Episcopais da União Europeia (Comece) comenta com pesar a decisão das autoridades turcas: “Este é mais um passo na diluição das raízes históricas da presença cristã no país, e é uma decisão lamentável que tornará a coexistência religiosa mais difícil. Com essa ação, qualquer iniciativa de diálogo inter-religioso promovida pelas autoridades do país perderá inevitavelmente a credibilidade", afirma o padre Manuel Barrios Prieto, secretário-geral da Comece.

Emblema do cristianismo oriental

Quatro anos após a conversão da Basílica de Santa Sofia em uma mesquita, a altamente simbólica igreja de São Salvador em Chora, em Istambul, segue o mesmo caminho. O presidente turco Recep Tayyip Erdoğan já havia aberto formalmente a igreja cristã-ortodoxa bizantina ao culto islâmico no início deste mês de maio. A igreja do século IV é um emblema do cristianismo oriental e uma memória viva da presença histórica dos cristãos no país. O templo faz parte do patrimônio cultural mundial da Unesco e funciona como um museu há décadas.

A mudança de status de Santa Sofia

Em julho de 2020, a Comece comentou sobre a mudança de status do monumento do patrimônio da humanidade Santa Sofia de um museu para um templo muçulmano, considerando-a “um revés para o diálogo inter-religioso”. Naquela ocasião, as Conferências Episcopais da Europa também enfatizaram o “grave problema” da Turquia com discursos de ódio e ameaças dirigidas a minorias nacionais, étnicas e religiosas.

Fonte: https://www.vaticannews.va/pt

quinta-feira, 23 de maio de 2024

Dos Sermões de João, o Pequeno, bispo de Nápoles

O Senhor é minha luz e minha salvação (Liturgia das Horas)

Dos Sermões de João, o Pequeno, bispo de Nápoles

(Sermo 7: PLS 4,785-786)                   (Séc.XIV)

Ama o Senhor e anda por seus caminhos

O Senhor é minha luz e minha salvação: a quem temerei? Grande servo é este que sabia de que maneira era iluminado, donde lhe vinha a luz e quem o iluminava. Via a luz, não esta que declina à tarde; mas aquela que os olhos não veem. As almas iluminadas por esta luz não caem no pecado, não tropeçam nos vícios.

O Senhor disse: Caminhai enquanto tendes a luz em vós. De que luz falava ele? Não seria de si mesmo? Ele que afirmou: Eu, a luz, vim ao mundo, para que aqueles que veem não vejam e os cegos recebam a luz. É ele, o Senhor, nossa luz, sol de justiça, que refulgiu em sua Igreja católica, espalhada por toda a terra. O Profeta, figurando-a, clamava: O Senhor é minha luz e minha salvação; a quem temerei?

O homem interiormente iluminado não vacila, não abandona o caminho, tudo tolera. Vê ao longe a pátria, por isso suporta as adversidades. Não se entristece com as vicissitudes terenas, mas em Deus se fortalece. Humilha o seu coração, é constante, e a sua humildade o torna paciente. A verdadeira luz que ilumina todo homem que vem a este mundo se dá aos que temem a Deus, inunda a quem quer, onde quer, revelando-se a quem o Filho quiser.


Quem está sentado nas trevas e na sombra da morte, nas trevas do mal e nas sombras dos pecados, ao ver surgir a luz, horroriza-se, desdiz-se, arrepende-se, envergonha-se e exclama: O Senhor é minha luz e minha salvação; a quem temerei. Grande salvação, meus irmãos! Ela não teme a fraqueza, o cansaço não lhe faz medo, não conhece dor. 

Digamos, então, com toda a força, não só de boca mas de coração: O Senhor é minha luz e minha salvação; a quem temerei? Se é ele quem ilumina, ele quem salva, a quem poderei temer? Venham as sombrias sugestões, o Senhor é minha luz. Podem vir, não poderão ir mais longe. Assediam nosso coração, não conseguem vencê-lo. Venham os cegos desejos, o Senhor é minha luz. Nossa força está em que ele se dá a nós e nós nos entregamos a ele. Corei ao médico enquanto podeis fazê-lo: não aconteça que não seja mais possível quando o quiserdes.

Fonte: https://liturgiadashoras.online/

Papa: o amor, primeiro e indispensável remédio para a cura

O Papa recebeu as capitulares de duas Congregações femininas: as Irmãs Hospitaleiras e as Filha de São Camilo (Vatican Media)

Francisco recebeu as Irmãs Hospitaleiras e as Filhas de São Camilo, que estão reunidas em Roma para seus Capítulos Gerais.

Vatican News

O Papa recebeu as capitulares de duas Congregações femininas: as Irmãs Hospitaleiras e as Filhas de São Camilo. “Este é o período dos Capítulos”, disse Francisco ao acolhê-las numa audiência conjunta, “um momento de graça”.

Em seu discurso, o Pontífice recordou o percurso das duas Congregações, inspiradas por fundadores que, sob a ação do Espírito Santo, realizaram grandes obras lançando-se lá onde a caridade clama, sem demasiados cálculos, com a “loucura santa do amor”. “Se falta amor, estamos acabados”, afirmou Francisco.

Este foi o caso de Maria Angustias Gimenez, da Venerável Josefa Recio e de São Bento Menni, que em 1881 iniciaram na Espanha uma obra de vanguarda aos se dedicarem aos doentes mentais. “Algo belo, sem interesses humanos”, observou o Pontífice. Assim nasciam as Irmãs Hospitaleiras do Sagrado Coração de Jesus. Desde então, a missão foi avante, estendendo a assistência a novos sofrimentos e pobrezas, com especial atenção à recuperação e à reabilitação integral das pessoas e de suas famílias. “Isso é belo, porque assim todos se curam juntos, cada um segundo sua necessidade e as feridas que carrega. “Não nos esqueçamos jamais, por favor: todos necessitamos de cura, todos, e cuidar dos outros."

Poucos anos depois, em 1892, em Roma foi fundada a Congregação das Filhas de São Camilo por outra mulher, Santa Josefina Vannini, e pelo Beato Luís Tezza, cujo túmulo o Papa visitou porque se encontrava em Buenos Aires.

Francisco inclusive recordou que foi internado nas estruturas das irmãs para operações que sofreu no passado. Santa Josefina, lembrou o Papa, gostava de dizer que somente com o amor é possível vencer o sofrimento. O amor, portanto, é o primeiro e indispensável remédio para a cura.  

A exortação do Papa às capitulares é para se deixarem impulsionar pela mesma audácia dos fundadores. “Ousem, sem temor, e deixem-se interrogar pelas novas pobrezas do nosso tempo, e são muitas! Obrigado por seu trabalho. Por favor, não percam a alegria, não percam o sorriso e a alegria do coração.”

 Fonte: https://www.vaticannews.va/pt

Um sopro de esperança para a vida!

O Espírito Santo leva a Igreja ao conhecimento da verdade (decristorevestidos)

UM SOPRO DE ESPERANÇA PARA A VIDA!

Dom José Gislon
Bispo de Caxias do Sul (RS)

Estimados irmãos e irmãs em Cristo Jesus! Neste domingo celebramos com alegria a solenidade de Pentecostes, quando Jesus envia o Espírito Santo prometido. O Espírito vem em um tempo e lugar preciso, cinqüenta dias após a ressurreição de Cristo, na cidade de Jerusalém, no cenáculo, onde os apóstolos estavam reunidos, tomados pelo medo. O Espírito Santo veio como um vento imprevisto, forte, que entrou num ambiente de portas fechadas e encheu a casa. Veio como línguas de fogo, sobre aqueles que seriam enviados para proclamar a nova lei do amor, que carrega consigo a força de Deus, para construir a fraternidade entre os povos de línguas e culturas diversas.

O Espírito Santo não só tirou o medo do coração dos discípulos, mas também iluminou suas mentes, para que pudessem assumir a missão para a qual o Senhor os tinha preparado, isto é, serem portadores e anunciadores da Boa Nova do Reino. É o Espírito Santo, consolador e mestre interior, quem enche a Igreja nascente, habilitando-a para a missão, e, ao mesmo tempo, tornando-a portadora e testemunha das obras de Deus.

Por isso, não devemos deixar de invocar em todos os tempos o Espírito Santo, com os seus dons, para que revigore a nossa fé, a nossa esperança e a caridade. Que possamos viver o compromisso do nosso batismo, como discípulos e discípulas, missionários e missionárias do Senhor Jesus, anunciando a todos as obras de Deus, pela palavra, pelo testemunho de vida e pelas ações, que expressam compaixão, amor e proximidade com o próximo. Na fé e no amor, em Cristo Jesus, somos todos irmãos e irmãs, independentemente da cor da pele do nosso corpo, da língua que usamos para nos comunicar ou da nossa cultura.

Jesus é o consolador, o redentor e o salvador. O Espírito Santo continuará a sua missão e permanecerá para sempre em quem o acolhe. Ele nos dá resistência, coragem, consolação e capacidade de irmos em frente, mesmo quando as adversidades da vida batem à porta do nosso coração. Vem, Espírito Santo, ilumina com os teus dons a vida pessoal, familiar e comunitária do povo de Deus, que na nossa realidade está sendo tão provado neste momento da história, pela tragédia das enchentes.

Em uma de suas meditações, o Papa Francisco mencionava que é preciso sermos fiéis ao Espírito, “para anunciarmos Jesus com nossa vida, com o nosso testemunho e com as nossas palavras… Quando fazemos isso, a Igreja se torna uma mãe que gera filhos”. A maternidade da Igreja deve revelar aos seus filhos o rosto da ternura e da misericórdia de Deus, através do amor que se faz doação, para com os que buscam esperança e consolo, nas alegrias, provações e incertezas da vida.

Fonte: https://www.cnbb.org.br/

Papa reconhece milagre atribuído à intercessão do Beato Carlo Acutis

Beato Carlo Acutis (ANSA)

O Sumo Pontífice também aprovou os votos favoráveis ​​da Sessão Ordinária dos padres cardeais e bispos para a canonização dos Beatos Emanuele Ruiz e 7 Companheiros, da Ordem dos Frades Menores, e de Francisco, Abdel Mooti e Raffaele Massabki, fiéis leigos, assassinados por ódio à Fé em Damasco (Síria) entre 9 e 10 de julho de 1860, e decidiu convocar um Consistório, que tratará também da canonização dos Beatos José Allamano, Marie-Léonie Paradis, Elena Guerra e Carlo Acutis.

Bianca Fraccalvieri - Cidade do Vaticano

O Papa Francisco recebeu em audiência na manhã desta quinta-feira, 23 de maio, o prefeito do Dicastério das Causas dos Santos, Card. Marcello Semeraro. O Pontífice autorizou a publicação de alguns decretos, entre quais consta o reconhecimento do milagre atribuído à intercessão do Beato Carlo Acutis.

Fiel leigo, Carlo nasceu em 3 de maio de 1991 em Londres (Inglaterra) e morreu em 12 de outubro de 2006 em Monza (Itália).

A sua festa, portanto, é celebrada no mesmo dia de Nossa Senhora Aparecida. Aliás, são muitos os fatos na vida de Carlo que o ligam ao Brasil, a começar pelo milagre com o qual foi beatificado, verificado em Campo Grande (MS). 

Desde cedo, Carlo demonstrou uma grande habilidade para a informática, dom que utilizou no serviço aos outros e na divulgação de conteúdos de formação cristã, como a exposição sobre os milagres eucarísticos. 

Em setembro de 2006, surgiram os primeiros sinais de doença e, após o diagnóstico, uma leucemia fulminante. Com total confiança, entregou a Deus o pouco tempo de vida que lhe restava. Faleceu no dia 12 de outubro de 2006 e foi beatificado no dia 10 de outubro de 2020. 

Ao recordar este evento, um dia depois, no Angelus dominical, o Papa Francisco afirmou:

Carlo Acutis "não se acomodou numa imobilidade confortável, mas colheu as necessidades do seu tempo, porque viu o rosto de Cristo nos mais frágeis. O seu testemunho mostra aos jovens de hoje que a verdadeira felicidade se encontra pondo Deus em primeiro lugar e servindo-O nos irmãos, especialmente nos últimos. Um aplauso ao novo jovem beato da geração atual!".

O beato foi um dos patronos da JMJ de Lisboa e os seus restos mortais repousam na cidade italiana de Assis.

Reconhecimento de outros milagres, martírio e virtudes heroicas

O Santo Padre também autorizou o Dicastério das Causas dos Santos a promulgar os decretos relativos:

- ao milagre atribuído à intercessão do Beato José Allamano, sacerdote fundador do Instituto das Missões da Consolata; nascido em Castelnuovo Don Bosco (Itália) em 21 de janeiro de 1851 e falecido em Turim (Itália) em 16 de fevereiro de 1926;

- ao milagre atribuído à intercessão do Venerável Servo de Deus Giovanni Merlini, sacerdote e moderador geral da Congregação dos Missionários do Preciosíssimo Sangue; nascido em Spoleto (Itália) em 28 de agosto de 1795 e falecido em Roma (Itália) em 12 de janeiro de 1873;

- ao martírio do Servo de Deus Estanislau Kostka Streich, sacerdote diocesano; nascido em 27 de agosto de 1902 em Bydgoszcz (Polônia) e assassinado por ódio à fé em 27 de fevereiro de 1938 em Luboń (Polônia);

- ao martírio da Serva de Deus Maria Maddalena Bódi, fiel leiga; nascida em 8 de agosto de 1921 em Szgliget (Hungria) e assassinada por ódio à fé em 23 de março de 1945 em Litér (Hungria);

- as virtudes heróicas do Servo de Deus Guglielmo Gattiani (nome de batismo Oscar), sacerdote professo da Ordem dos Frades Menores Capuchinhos; nascido em 11 de novembro de 1914 em Badi, em povoado do município de Castel di Casio (Bolonha) e falecido em Faenza (Itália) em 15 de dezembro de 1999;

- as virtudes heróicas do Servo de Deus Ismaele Molinero Novillo, conhecido como Ismael de Tomelloso, fiel leigo; nascido em 1 de maio de 1917 em Tomelloso (Espanha) e falecido em Saragoça (Espanha) em 5 de maio de 1938;

- as virtudes heróicas do Servo de Deus Enrico Medi, Fiel Leigo; nascido em 26 de abril de 1911 em Porto Recanati (Itália) e falecido em Roma (Itália) em 26 de maio de 1974.

Além disso, o Sumo Pontífice aprovou os votos favoráveis ​​da Sessão Ordinária dos padres cardeais e bispos para a canonização dos Beatos Emanuele Ruiz e 7 Companheiros, da Ordem dos Frades Menores, e de Francisco, Abdel Mooti e Raffaele Massabki, fiéis leigos, assassinados por ódio à Fé em Damasco (Síria) entre 9 e 10 de julho de 1860, e decidiu convocar um Consistório, que tratará também da canonização dos Beatos Giuseppe Allamano, Marie-Léonie Paradis, Elena Guerra e Carlo Acutis.

 Fonte: https://www.vaticannews.va/pt

A Bem-Aventurada Virgem Maria e a Busca da Unidade (5)

A Bem-Aventurada Virgem Maria (Opus Dei)

A Bem-Aventurada Virgem Maria e a Busca da Unidade

Ervino Schmidt

Teólogo*

7. Pistas para o Diálogo Ecumênico

Parece-me que ainda há um longo caminho a percorrer no que toca a compreensão do papel de Maria na história da salvação.

Todos concordamos que a Mãe de Jesus faz parte, de maneira inalienável, da mensagem do nascimento do Filho de Deus. Em nenhuma época a Igreja pode ignorar Maria, a mãe terrena do Salvador. Mesmo assim há discrepâncias consideráveis de doutrina entre as igrejas da Reforma e, especialmente, entre elas e a Igreja Católica Apostólica Romana.

Mas os diálogos ecumênicos dos últimos anos tem abrandado posições extremadas e criado um clima de respeito e confiança que permite dialogar sobre temas ainda bastante controversos. A própria abertura para o diálogo já é em si mesma, um gesto de amor. Para finalizar, algumas indicações que poderão ajudar na aproximação das igrejas no tocante a compreensão do papel de Maria:

As Igrejas Protestantes devem conscientizar-se do seu crescente afastamento da linha original da Reforma ao não darem o devido espaço para a veneração (não invocação!) dos santos. Teríamos que começar já pelo Novo Testamento. Por que não chamar Paulo de São Paulo e Mateus de São Mateus?

Um diálogo sobre a compreensão de comunhão dos santos certamente contribuiria para situar Maria na nuvem das testemunhas. Nem a morte rompe a comunhão daqueles que, em Cristo, estiveram fraternalmente unidos durante sua vida.

Certamente há elementos não teológicos que dificultam a compreensão do papel de Maria na história da salvação. Por isso, o estudo juntos e a história poderá se constituir em importante contribuição para a aproximação.

Deve-se tomar a sério que, desde o Concilio Vaticano II, a Igreja Católica oficialmente tem assumido uma orientação de menor euforia mariana.

É importante também observar que o Vaticano II admite uma hierarquia de verdades (hierarchia veritatum) [11]. Os dogmas marianos de 1854 e 1950 poderiam, assim, receber menos destaque por amor aos irmãos que tem grandes dificuldades na compreensão dos mesmos.

Recomenda-se que a Igreja Católica Apostólica Romana busque entender as dificuldades que as Igrejas da Reforma tem com certas expressões muito em voga na espiritualidade mariana, como: a Cristo através de Maria (ad Christum per Mariam), Rainha dos Céus, Advogada, Consoladora, Auxiliadora, Cooperadora na Graça e Medianeira.

Para as Igrejas da Reforma, por sua vez, é importante procurar compreender todo o vasto campo da religiosidade popular. Religião age sobre os sentimentos. Estes, em seu curso, fogem ao consenso doutrinário que buscamos.

Para o diálogo é decisivo reconhecer o esforço que, de parte a parte, está sendo feito no sentido de uma reconsideração da própria posição. A Igreja Católica, em boa medida, está tomando a sério o que diz o Vaticano II: Tanto nas palavras quanto nos fatos, evitem diligentemente qualquer coisa que possa induzir a erro os irmãos separados ou qualquer outra pessoa sobre a verdadeira doutrina da igreja. (12)

De qualquer modo, também nas afirmações sobre Maria não se deve pretender unanimidade, mas aceitar um legitimo pluralismo teológico das diversas igrejas.

Bibliografia:

·         ALTHAUS, Paul. Die Chistliche Wahrheit. Gütersloh, 1969, p. 440-443.

·         ALTMAM, Walter. O segundo artigo. In: Proclamar Libertação (Catecismo). São Leopoldo, Sinodal, 1982, p. 99-106.

·         CONFISSÃO DE AUGSBURGO. São Leopoldo, Sinodal, 1980.

·         KIESSIG, Manfred (ed.). Maria, die Mutter unseres Herrn. Lahr, Ernest Kaufmam, 1991.

·         MISSÃO PRESBITERIANA DO BRASIL CENTRAL. O LIVRO DAS CONFISSÕES. São Paulo, 1969.

·         NAVARRO, Juan B. Para compreender o ecumenismo. São Paulo, Loyola, 1995, p. 173-176.

·         PRENTER, Regin. In: Van der Gemeinschaft der Kinder Gottes (uma interpretação do artigo 21). Das Bekenntnis un Augsburg. Erlangen, Martin Luther, 1980.

·         RITSCHL, Dietrich. Berlegungen zur gegenewdrtigen Diskussion über Mariologie. In Ökumenische Rundschau, 31 (1982/4) Frankfurt a Main, Otto Lembeck.

·         STROHL, Henri. In ASTE – Associação dos Seminários Teológicos Evangélicos. O pensamento da Reforma. São Paulo, ASTE, 1993.

·         TAKATSU, Sumio. Dogmas mariológicos e suas implicações. In: ASTE – Associação de Seminários Teológicos Evangélicos (ed.). O Catolicismo Romano: um simpósio protestante. São Paulo, ASTE, s.d.

·         TEIXEIRA, Luís Caetano G. A Bem-aventurada Virgem Maria no Anglicanismo. Policopiado, 1996.

·         WILCKENS, Ulrich. Maria. In: Feiner, Johannes – Vischer, Lucas (eds.). O novo livro da fé. Petrópolis, Vozes, 1976.

Notas:

11. Decreto sobre o Ecumenismo, nº11.

12. Lumen gentium, nº 67.

*Mestre em Teologia pela Universidade de Hamburgo (Alemanha), Pastor da Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil (IECLB). Secretário Executivo do Conselho Nacional de Igrejas Cristãs do Brasil (CONIC), em Brasília. Publicado in: (ESPAÇOS 4/2 (1996), p. 119-130)

Fonte: https://ecclesia.org.br/

Pe. Manuel Pérez Candela

Pe. Manuel Pérez Candela
Pároco da Paróquia Nossa Senhora da Imaculada Conceição - Sobradinho/DF