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quarta-feira, 15 de outubro de 2025

Assim entram no Céu as mães dos sacerdotes

Foto/Crédito: presbiteros.

Assim entram no Céu as mães dos sacerdotes

3 outubro 2025

Antes que Santo Agostinho retornasse ao exercício da fé e fosse ordenado sacerdote, sua mãe derramou abundantes lágrimas de intercessão. De maneira semelhante, muitas mães do mundo atual fazem inúmeros sacrifícios para que seus filhos possam responder livremente a qualquer vocação que Deus lhes tenha reservado.

Em reconhecimento dessa realidade, uma tradição piedosa foi sendo transmitida ao longo dos anos para honrar o papel que a mãe exerce na vida de um sacerdote.

Quando um sacerdote é ordenado, suas mãos são ungidas com óleo pelo bispo. Em seguida, suas mãos são limpas com uma toalha de linho branco chamada maniturgium. O óleo usado sobre as mãos do sacerdote é sagrado, previamente abençoado pelo bispo, de modo que o maniturgium, ou manustérgio, não pode ser simplesmente descartado no lixo. Embora pudesse terminar em um cesto de lavanderia para ser limpo, os sacerdotes ao longo da história tomaram o costume de conservar esse pano de linho para oferecê-lo às suas mães durante a primeira Missa.

Segundo uma antiga tradição, a mãe guarda a toalha em lugar seguro até o dia de sua morte. Depois, quando seu corpo é preparado para o funeral, o manustérgio é colocado entre suas mãos. Então, a tradição piedosa narra o que acontece quando a mãe do sacerdote chega às portas do Céu.

Quando chega às portas do Céu, é conduzida diretamente à presença de Nosso Senhor. E Ele lhe dirá:

– “Eu te dei a vida. O que me deste tu?”

Ela entregará o manustérgio e responderá:

– “Dei-Te meu filho como sacerdote.”

E com isso Jesus lhe concederá a entrada no Paraíso. É uma tradição bela e reconfortante, que sempre comove quem a presencia. 

Mais recentemente, difundiu-se uma tradição que reconhece o papel do pai de um sacerdote. Consiste em que o recém-ordenado entregue ao seu pai uma estola roxa de confissão, depois de escutar a sua primeira confissão. De fato, em alguns casos, o sacerdote chega a ouvir também a confissão do próprio pai, algo que constitui uma experiência marcada por grande humildade.

Essa tradição reconhece o fato de que os pais são essenciais para a formação de homens bons e santos, já que os filhos olham constantemente para eles a fim de compreender o que significa ser homem.

Esses dois costumes estão sendo recuperados por muitos jovens sacerdotes e representam uma forma magnífica de honrar os numerosos sacrifícios que os pais fazem para criar filhos santos. Os sacerdotes não surgem do nada: dependem muito da formação recebida em casa. Afinal, a única maneira segura de aumentar as vocações sacerdotais é cultivar famílias unidas e santas.

Escrito por Philip Kosloski

Publicado em  Vida Sacerdotal

Fonte: https://presbiteros.org.br/assim-entram-no-ceu-as-maes-dos-sacerdotes/

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Pe. Manuel Pérez Candela

Pe. Manuel Pérez Candela
Pároco da Paróquia Nossa Senhora da Imaculada Conceição - Sobradinho/DF