A família é nossa primeira
comunidade, o primeiro contato que temos, busquemos ser um bom exemplo para
esse ser em formação, trazendo acolhimento, escuta real e diálogo satisfatório
para todos.
Camila
Peçanha dos Santos Leite - Psicóloga
Entender
que somos seres biopsicossociais nos dá a compreensão de que temos nossa carga
biológica, nossas emoções e também somos frutos do meio em que vivemos, por
isso é importante perceber o quanto temos falhado ao entender que as crianças
sentem como nós sentimos, elas ainda não tem maturidade emocional para
expressar bem os sentimentos, e nós precisamos ser esse meio, essa ajuda para
construir em nossos filhos a capacidade de ser, de lidar com as frustrações,
medos e todas as emoções que permeiam nossa existência, sejam boas ou ruins
precisam ser sentidas e entendidas.
Como
seremos um canal de auxílio se não depositarmos tempo para o diálogo e
compreensão? Num tempo de imediatismo tendemos a respostas rápidas e
impensadas, fazendo as perguntas e a curiosidade de nossas crianças uma afronta
a nossa falta de paciência, dedicar tempo ao que é realmente importante se faz
mais que necessário, em um momento que o telefone celular ocupa cada vez mais o
lugar do contato real e a presença, precisamos ir na contramão dessa demanda e
ousar brincar, entrar no mundo mágico da imaginação infantil para dedicar
verdadeira atenção as crianças.
A família é nossa primeira comunidade, o primeiro contato que temos, busquemos ser um bom exemplo pra esse ser em formação, trazendo acolhimento, escuta real e diálogo satisfatório para todos.
Nossas crianças querem e precisam de atenção real, olho no olho e carinho para se tornar um adulto assertivo e confiante em si mesmo, achar valor em si mesmo depende muito de como somos vistos. Sendo criado assim, acolhido e se sentindo amado terá a certeza que sempre terá uma família para o acolher quando for preciso.
Fonte: https://www.vaticannews.va/pt
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