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domingo, 5 de dezembro de 2021

Algumas gotas de entusiasmo para viver bem o Advento

Foto: arqbrasilia

É comum, quando se inicia um novo tempo litúrgico, surgir o questionamento, no coração dos fiéis, de como eles podem viver bem aquele novo período de celebração. Certamente, a primeira resposta é debruçar-se sobre a Palavra de Deus, porque ela norteia a reflexão litúrgica da Igreja e, também, buscar os ensinamentos da Doutrina Católica que nos dão certeza de que aquele caminho é o verdadeiro e correto.

Se observarmos as leituras das celebrações, perceberemos que até o dia 16 de dezembro a temática estará centrada na segunda vinda de Cristo. Por isso, uma forma de viver bem esse período é crescer na virtude da vigilância, na pureza do coração e alimentar a vontade de unir-se ao Senhor, também, na vida eterna. Para isso, pode-se fazer um bom exame de consciência e uma boa confissão para se preparar espiritualmente para as celebrações natalinas, mas, sobretudo, estar em estado de graça para encontra-se com o Senhor, pois não sabemos nem o dia e nem a hora (cf. Mt 25, 13)

Família

A partir do dia 17, a liturgia já começa a relatar as profecias e a preparação do nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo em Belém. A figura da Virgem Maria ganha destaque singular mostrando que a fé católica está centrada em Jesus Cristo e que sua encarnação é farol para a história, sendo, inclusive, divisor de águas no calendário da humanidade. Neste período, pode-se viver bem o Advento, além da meditação da Palavra, rezando a novena de Natal em família ou em comunidade, como também, meditando os mistérios do Rosário em família diante do presépio. O tempo do Natal tem um caráter predominantemente familiar, tendo em vista o lugar que a Sagrada Família de Nazaré ocupa na História da Salvação. Por isso, é um tempo propício para a reconciliação dentro de casa, de fortalecimento dos laços e de propósitos firmes de defesa da família.

Caridade

Um aspecto bastante importante, igualmente, é a vivência da prática da caridade. Lembremos que o Senhor teve que nascer entre os animais, em uma simples manjedoura. Certamente, mais pobre que a manjedoura de madeira que ele nasceu a mais de dois mil anos atrás ainda é mais rica do que a manjedoura do nosso coração. Contudo, em sua infinita misericórdia, Ele quer nascer todos os dias em nosso coração pequeno, pobre e pecador. Em vista disso, separar um tempo para a caridade, lembrando que também somos pobres, ajuda o nosso coração a colocar-se numa atitude de humildade. Ajudar os que precisam mais do que nós, suscita a certeza de que somos irmãos.

Portanto, “ao celebrar cada ano a Liturgia do Advento, a Igreja atualiza esta espera do Messias, comungando com a longa preparação da primeira vinda do Salvador, os fiéis renovam o ardente desejo de sua Segunda vinda,” (CIC 524) Em função disso, vivamos bem o tempo do Advento e busquemos o máximo possível nos aproximar do Senhor.

“Ao celebrar cada ano a liturgia do Advento, a Igreja atualiza esta espera do Messias: comungando com a longa preparação da primeira vinda do Salvador, os fiéis renovam o ardente desejo de sua Segunda Vinda” cic 524.

Fonte: https://arqbrasilia.com.br/

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Pe. Manuel Pérez Candela

Pe. Manuel Pérez Candela
Pároco da Paróquia Nossa Senhora da Imaculada Conceição - Sobradinho/DF