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terça-feira, 30 de março de 2021

Grupo pró-vida refuta ataques do lobby do aborto

Imagem referencial / crédito: Unsplash

ALABAMA, 29 mar. 21 / 01:55 pm (ACI).- Uma organização internacional pró-vida rejeitou as acusações infundadas sobre seu serviço de resgate de pílulas abortivas, após algumas publicações em um site político com sede no Reino Unido.

Heartbeat International (HBI), que se autodenomina como a maior rede de ajuda pró-vida para a gravidez no mundo, foi acusada de fornecer o serviço a nível internacional sem a aprovação das autoridades médicas locais, em uma série de relatórios no site openDemocracy.

O grupo com sede nos Estados Unidos disse que notou um fluxo de consultas inusuais antes que os relatórios aparecessem, o que o levou a suspeitar que os repórteres que escreveram as publicações poderiam ter se passado por clientes.

Em uma declaração de 25 de março, o presidente do HBI, Jor-El Godsey, disse que "nenhuma mulher deveria ser obrigada a concluir um procedimento médico que não deseja mais".

“É inconcebível que os defensores da 'escolha' falem sobre negar às mulheres a opção de tentar salvar seu bebê. Seus esforços estão mais focados em proteger o ‘Grande Aborto’ do que em ajudar as mulheres”, assegurou.

“Este grupo não dedicou nem um momento a investigar a venda de partes do corpo dos bebês e, em troca, dedica tempo e recursos a obstaculizar o trabalho de caridade pró-vida sem fins lucrativos que tenta ajudar as mulheres que querem reverter seu aborto químico”, disse Godsey.

O site do Reino Unido publicou quatro artigos em 25 de março, escritos pela equipe “Open Democracy 50.50”, que produz “jornalismo de investigação feminista e reportagens de primeira linha”.

O relatório principal teve como título "As mulheres do Reino Unido estão sendo 'usadas como cobaias' por médicos de 'reversão do aborto'".

Seguiram-se outros relatórios chamados "Revelado: Médicos de todo o mundo oferecem um tratamento 'perigoso' para 'reverter' os abortos", "A 'reversão da pílula abortiva' está se difundindo na Europa, apoiada pela direita cristã dos Estados Unidos", e "Enganosa e incorreta: Especialistas sul-africanos condenam a ‘reversão da pílula abortiva'".

O site openDemocracy assinalou que "repórteres disfarçados em quatro continentes", incluindo oito países europeus, se comunicaram com a linha direta do serviço de HBI para reverter as pílulas abortivas, e indicou que “parlamentares europeus e britânicos” pediam o fechamento da operação.

A HBI, que tem a sua sede em Columbus, Ohio, assegurou que tem links para mais de 2.800 locais afiliados em mais de 60 países.

Sua missão é “alcançar e resgatar o maior número de vidas possível em todo o mundo, por meio de uma rede eficaz de ajuda para a gravidez que reafirma a vida, para renovar as comunidades para sempre, para alcançar sua visão de fazer com que o aborto não seja desejado hoje e seja impensável para as gerações futuras”.

HBI explica que sua rede de resgate de pílulas abortivas "conecta mulheres que se arrependem de tomar a primeira dose da pílula com uma rede de profissionais médicos capacitados para administrar o protocolo de reversão".

Indica que de 2019 a 2020, o número de inícios de reversão da pílula abortiva aumentou 91% e que cerca de 150 mulheres iniciam o protocolo a cada mês.

Em resposta às perguntas da openDemocracy, a organização pró-vida respondeu que “toda mulher merece saber toda a verdade sobre o aborto; isso inclui cada fato relacionado ao seu filho por nascer e às decisões que podem ser tomadas em cada passo do caminho”.

“A reversão da pílula abortiva é uma aplicação de vanguarda de um tratamento provado e aprovado pela FDA que tem sido usado por décadas para prevenir o aborto espontâneo e o parto prematuro. Trata-se de doses contínuas de emergência de progesterona para neutralizar os efeitos da primeira pílula abortiva”, indicou.

Respondendo sobre a ética de reverter a pílula abortiva, o grupo pró-vida disse: "As estatísticas mostram que mais de 2 mil mulheres conseguiram interromper o aborto e salvar seus filhos graças à intervenção da reversão da pílula abortiva".

O site de openDemocracy, que acusa o HBI, se descreve como uma organização de meios de comunicação independente que busca “educar os cidadãos para desafiar o poder e promover o debate democrático em todo o mundo”.

O site é publicado por Open Democracy Limited, uma empresa registrada no Reino Unido. Segundo seu site, seus promotores incluíram em 2020 a “Open Trust / Ford Foundation” e “Foundation Open Society Institute" que estão entre as instituições que contribuem com mais de 137 mil dólares.

Open Society Foundations, criada por George Soros em 1993 como Open Society Institute (OSI), financia diversas campanhas em favor do aborto em todo o mundo.

O site, que tem o lema “pensamento livre para o mundo”, destaca em seu plano estratégico 2020-22, como uma pesquisa sobre “a desinformação contra o aborto afetou os legisladores, as autoridades de saúde e os meios de comunicação”.

O diretor executivo do Grupo ACI, Alejandro Bermúdez, é membro do diretório de HBI.

ACI Digital

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Pe. Manuel Pérez Candela

Pe. Manuel Pérez Candela
Pároco da Paróquia Nossa Senhora da Imaculada Conceição - Sobradinho/DF