Paulo
Teixeira - publicado em 14/05/25
Cuidar da Casa comum e proteger o futuro
O Sínodo dos Bispos sobre a
Amazônia destacou que “cabe a todos ser guardiões da obra de Deus”. Com fé e
empenho, é importante que as comunidades assumam esse compromisso. Como Deus
cuida de todos, também é importante que todos cuidem das coisas que Deus criou.
Dessa forma, as comunidades da Amazônia são chamadas a ser protagonistas do
cuidado e proteção da floresta e dos rios; também dos direitos dos povos e da
evangelização.
Serviço
Na Arquidiocese de Palmas, no
Tocantins, 45 agentes foram investidos como Guardiões ecológicos. Após um
período de formação de seis anos, esses agentes receberam da Igreja o serviço
de proteger e cuidar da Casa comum.
Os guardiões realizaram no início do mês um retiro
espiritual para ter sempre em mente que o ponto de partida da missão é
contemplar a criação e que a missão espiritual impulsiona e precede a ação do
agente de pastoral.
Os guardiões atuam, sobretudo, na conscientização das
comunidades sobre a necessidade da conversão ecológica, também se empenharão na
defesa do meio ambiente sob inspiração dos princípios da fé católica.
Preparação
No Amapá, um projeto chamado de Guardiões Ambientais
Ribeirinhos. Já faz seis anos que a sede do Instituto Educacional Amapá
Pará (IEAP), no arquipélago do Marajó, recebe jovens para a preparação para o
cuidado com a natureza. Os encontros são presenciais e modulares, e a
convivência comunitária favorece o aprendizado coletivo. Mais do que fornecer
conteúdos e informações sobre a preservação, os encontros buscam debater as
causas da degradação ambiental e as maneiras como defender o meio
ambiente.
O intuito é que os guardiões sejam agentes de transformação,
que além de atuar na conscientização, possam promover práticas sustentáveis em
suas casas e comunidades. Dois polos que orientam a formação são a ecologia
integral e o bem-viver.
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