Paulo
Teixeira - publicado em 14/07/25
A padroeira do Estado do Espírito Santo é Nossa Senhora
da Penha que tem uma linda coroa já demonstrando que é rainha.
A sua
roupa da cor rosa representa sua humanidade e o véu azul represente sua
maternidade divina.
As mesmas cores da bandeira do estado do Espírito Santo. O
menino Jesus em seu colo é para dizer que é mãe da humanidade e senhora. Jesus
é seu Filho e também o salvador do mundo. O Menino Jesus carrega um cetro na
mão direita afirmando que Ele é o rei e também usa uma coroa. O globo na mão
esquerda do Menino Jesus significa que ele sustenta o mundo. A cruz sobre o
globo terrestre nos fala que foi através dela que Jesus salvou toda a
humanidade.
Nossa Senhora da Penha tem como casa, há 460 anos, uma
capela conhecida como Convento da Penha, que está
localizado na ponta de um morro, a 500 metros de altura, onde é possível
contemplar toda a cidade e a ilha onde está localizada a capital, Vitória -
ES.
O convento foi construído pelos escravos. A história mais
conhecida é que o Frei Pedro Palacios decidiu construí-lo no alto do morro,
pois, o quadro de Nossa Senhora das Alegrias que existia na gruta onde ele
morava teria sumido e subido três vezes ao morro, e sempre encontrado entre
duas palmeiras. Dessa forma ele entendeu que ali devia ser construído o
convento. Ele pediu que fosse enviada de Portugal uma imagem e quando a mesma
chego à cidade o povo colocou o nome de Nossa Senhora da Penha.
Todos os anos após a Páscoa tem início o oitavário de Nossa
Senhora da Penha. Todos os dias são de festa e com Missas e romarias. Romaria
dos motoqueiros, dos deficientes, das mulheres e dos homens.
Santuário ecológico
O Convento da Penha é mais do que a construção no alto do
morro. Todo o morro faz parte do complexo cuidado pelos frades franciscanos.
São 50 hectares de Mata Atlântica preservada que abriga animais e aves. No
lugar crescem as espécies nativas da região e as árvores e plantas tem seu
espaço assegurado.
Nem sempre foi assim, o desmatamento havia chegado também ao
Santuário, mas na década de 1970 começou um intenso processo de preservação que
consiste em zelar pelo espaço e protegê-lo, e reflorestar para que as espécies
nativas mantenham o terreno. Um exemplo para nossos tempos de crise
climática e em que somos chamados a cuidar da casa comum.
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