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segunda-feira, 5 de junho de 2023

Dia Mundial do Meio Ambiente

Dia Mundial do Meio Ambiente | Calendarr

Dia Mundial do Meio Ambiente

5 de Junho

O Dia Mundial do Meio Ambiente é comemorado anualmente em 5 de Junho e tem como objetivo promover atividades de proteção e preservação do meio ambiente.

A data serve como alerta à sociedade sobre os perigos de negligenciarmos a tarefa de cuidar do mundo em que vivemos.

Todos os anos, as Nações Unidas dão um tema diferente ao Dia Mundial do Meio Ambiente. Esta foi a forma encontrada pela ONU para dar ideias de atividades que promovam a conscientização da população para preservar o meio ambiente.

Em 2022, ao completar 50 anos desde a origem do Dia mundial do meio ambiente, o tema escolhido para a comemoração foi "Uma Só Terra". 

Origem do Dia do Meio Ambiente

O Dia do meio ambiente foi escolhido, porque no dia 5 de junho de 1972 foi realizada a Conferência de Estocolmo.

Essa foi a primeira conferência das Nações Unidas sobre o ambiente humano. Ela teve início no dia 5 e terminou no dia 16 de junho, e reuniu vários governos e ONG's.

A partir de então, o dia 5 de junho consta no calendário da ONU - Organização das Nações Unidas como o Dia Mundial do Meio Ambiente.

E para complementar essa data, em 1981, foi criada a Semana Nacional do Meio Ambiente, que é comemorada na primeira semana de junho.

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Importância do Dia Mundial do Meio Ambiente

Essa data é importante para nos conscientizarmos sobre a necessidade de preservarmos os recursos naturais. Além disso, para refletirmos sobre os impactos ao meio ambiente provocados pela atividade humana, uma vez que é perceptível o crescente número de problemas ambientais ao longo dos anos.

Proteger e melhorar a relação entre a sociedade e a natureza é um dever de todos e pequenas ações podem ter grandes impactos, por isso a necessidade de discutir o tema.

Por exemplo, quando as pessoas jogam lixo no chão os materiais são arrastados pela chuva e se acumulam nos bueiros. Com isso, a água não tem para onde escoar e aumentam as chances de ocorrer alagamentos e até enchentes.

Hábitos que ajudam o meio ambiente

Confira algumas dicas de ações simples que você pode fazer no seu dia a dia e colaborar para a preservação do meio ambiente.

1. Jogue o lixo em locais adequados. Exemplo: não jogue lixo no chão e não jogue o óleo comestível no encanamento.

2. Pratique o consumo consciente. Exemplo: evite desperdiçar comida e comprar mais do que precisa.

3. Economize energia elétrica. Exemplo: em casa, mantenha a luz acesa apenas no cômodo que você está e deixe na tomada só os aparelhos que estiver usando.

4. Reutilize materiais. Exemplo: recipientes de vidro podem se tornar peças de decoração ou servir para armazenar outras coisas.

5. Economize água. Exemplo: ao escovar os dentes mantenha a torneira fechada e diminua o tempo com o chuveiro aberto no banho.

6. Diminua a utilização de materiais descartáveis. Exemplo: para o trabalho ou escola leve seu próprio copo na bolsa.

7. Separe o lixo corretamente para que os resíduos tenham o destino correto. Exemplo: em casa, identifique baldes para cada tipo de lixo.

O que fazer para celebrar o meio ambiente?

·         Pintar um mural sobre a natureza;

·         Ajudar a limpar uma praia;

·         Fazer coisas com material reciclado;

·         Plantar uma árvore;

·         Fazer um mini jardim em sua casa;

·         Começar a separar o lixo para ser reciclado;

·         Ajudar a limpar um parque público;

·         Brincar ao ar livre.

Frases para refletir sobre o meio ambiente

"Ambiente limpo não é o que mais se limpa e sim o que menos se suja." (Chico Xavier)

"É triste pensar que a natureza fala e que o gênero humano não a ouve."  (Victor Hugo)

"Cada dia a natureza produz o suficiente para nossa carência. Se cada um tomasse o que lhe fosse necessário, não havia pobreza no mundo e ninguém morreria de fome." (Mahatma Gandhi)

Outras datas relacionadas com o meio ambiente

Confira algumas outras datas que chamam a atenção para assuntos relacionados com o meio ambiente e que são importantes para conscientização.

·         Dia Nacional da Conscientização sobre as Mudanças Climáticas – 16 de março

·         Dia Mundial da Água – 22 de março

·         Dia da Conservação do Solo – 15 de abril

·         Dia da Terra – 22 de abril

·         Dia Internacional da Biodiversidade – 22 de maio

·         Dia Mundial dos Oceanos – 8 de junho

·         Dia da Proteção das Florestas – 17 de julho

·         Dia da Árvore – 21 de setembro

·         Dia do Consumo Consciente – 15 de outubro

Leia também: Semana do Meio Ambiente

Outras Datas Comemorativas

·         Abr 28 SEX

Dia Nacional da Caatinga

 

·         Jun 01 QUI

Semana do Meio Ambiente

 

·         Jun 05 SEG

Dia Nacional da Reciclagem

 

·         Jun 05 SEG

Dia da Ecologia

 

·         Set 16 SÁB

Dia Internacional para a Preservação da Camada de Ozônio

 

·         Nov 06 SEG

Dia Internacional para a Prevenção da Exploração do Meio Ambiente em Tempos de Guerra e Conflito Armado

Fonte: https://www.calendarr.com/

domingo, 4 de junho de 2023

Deus e os jovens na geração Z

Shutterstock I BAZA Production

Por Francisco Borba Ribeiro Neto

As recentes mudanças indicam um aspecto importante tanto para a “nova evangelização” quanto para a educação dos jovens que já crescem em famílias cristãs. Veja aqui:

Os jovens estão se tornando menos religiosos? A resposta que encontramos para essa pergunta normalmente é “sim, estão”. Pelo menos, isso é o que estamos vendo na maioria do mundo cristão, seja predominantemente católico ou evangélico. Contudo, no mundo islâmico parece estar havendo o processo contrário… E em muitos países “mais ateus” também parece estar havendo um aumento da religiosidade entre os jovens.

Essas observações são o resultado da pesquisa internacional “Global Religion 2023“, realizada pela Ipsos, uma empresa de análise de mercados, sobre o tema das religiões na atualidade. Não se trata de uma pesquisa destinada a construir um quadro completo das religiões no mundo, mas principalmente voltada a indicar tendências, a partir da análise de alguns países considerados mais significativos.

A religião declarada

Um dos aspectos interessantes deste estudo foi comparar a filiação religiosa, em diferentes países, para as grandes gerações atuais definidas pela literatura especializada: os baby boomers (nascidos entre o final da Segunda Grande Guerra e o início dos anos ’60, quando houve uma explosão de natalidade no mundo); a geração X (nascida entre o início da década de ’60 e o a década de ’80, crescendo após o fracasso dos projetos utópicos de 1968); os millennials (nascidos entre os anos ’80 e ’90, que se formaram durante a derrocada do projeto cultural moderno e o advento da pós-modernidade) e a geração Z (nascida aproximadamente entre 1995 e 2010, a primeira a conviver integralmente com o nosso mundo digital). O outro foi analisar não só a religião declarada, mas também as práticas religiosas e a importância da fé para a vida das pessoas. As conclusões apresentadas no parágrafo inicial desse texto nasceram de uma comparação entre a primeira geração (os baby boomers, hoje com mais de 60 anos) e a última (a geração Z, hoje formada por jovens e adultos com menos de 30 anos).

Uma observação interessante dessa pesquisa, como dito no início, foi que a religiosidade das novas gerações tende a ser maior do que a dos mais velhos em países “mais ateus”. De modo geral, as religiões hegemônicas tendem a perder fiéis no período recente, enquanto as religiões minoritárias tendem a crescer numericamente. Sociólogos especializados no estudo das religiões já apontaram essa tendência em outros estudos. Com o aumento dos intercâmbios culturais e da autonomia dos indivíduos, novas opções religiosas se tornaram possíveis (inclusive a não fé, que também é uma opção religiosa), aumento o pluralismo e a diversidade religiosa. A fragmentação demográfica do cristianismo no Brasil, com cada vez mais confissões religiosas cristãs e a redução porcentual da população católica, é um exemplo característico.

A religião vivida

Contudo, um outro aspecto também pode ser observado: a redução do número de fiéis “por tradição”, aqueles que professam uma religião apenas porque seus pais a professavam e/ou porque é a mais comum na comunidade em que vive, enquanto cresce o número de fiéis “por conversão”, aqueles que encontraram um sentido em sua vida ao descobrirem Deus numa determinada religião. Se a perda de fieis pode ser considerada má notícia para as religiões, esse aumento de fieis convertidos é muito desejável. Deus, que nos ama, não se interessa por estar em nossos documentos, mas sim em nosso coração e em nosso modo de viver. No estudo da Ipsos observou-se, por exemplo, que em países como a Alemanha e a Suécia, onde a porcentagem de ateus é elevada, o número de jovens que dizem acreditar em Deus está aumentando na geração Z.

Essas mudanças indicam um aspecto importante tanto para a “nova evangelização” quanto para a educação dos jovens que já crescem em famílias cristãs. As tradições e os valores religiosos devem ser mantidos e cultivados, afinal, é também por eles que a fé é transmitida e alimentada, mas os jovens devem redescobrir a fé a partir de um encontro pessoal, de uma experiência religiosa renovada e própria de cada um. Podemos ter um grande evento com milhares de jovens comemorando a fé, como uma Jornada Mundial da Juventude ou um festival de música católica, mas são aqueles encontros que acontecem no coração de cada um deles de um modo particular que contam. Por isso, tanto o anúncio quanto a educação da fé têm que deixar espaço e valorizar a liberdade e as particularidades da experiência de cada um que se converte (ou que “se converte mais”, como deve acontecer com todos nós que já somos convertidos).

A grande contribuição dos movimentos e novas comunidades para a história recente da Igreja foi exatamente isso: apresentando o mesmo Fato cristão a partir de uma grande diversidade de carismas e modos de ser, permitiram que cada um encontrasse aquela modalidade mais adequada a seu coração e pudesse experimentar uma conversão objetiva, que implicava até em uma socialização específica, sem deixar de participar de uma única Igreja Católica.

Voltemos a nossa pergunta inicial: os jovens estão se tornando menos religiosos? Sem dúvida estão menos apegados às tradições religiosas de seus pais, mas o que se passa no coração de cada um de nós permanece um segredo confiado à nossa liberdade e à onisciência de Deus. Muitos que se diziam religiosos no passado talvez não fossem verdadeiramente. Hoje, esses jovens são mais sinceros consigo mesmos na questão religiosa – e isso pode ser um grande ganho quando se trata de encontrar de fato Aquele pelo qual o nosso coração anesia.

Fonte: https://pt.aleteia.org/

Doze chaves para compreender o dogma da Santíssima Trindade

12 chaves sobre  Santíssima Trindade | ACI Digital

REDAÇÃO CENTRAL, 04 Jun. 23 / 06:00 am (ACI).- Hoje, a Igreja celebra a solenidade litúrgica da Santíssima Trindade, mistério central da fé cristã. A seguir, apresentamos doze dados importantes que deve saber sobre esta celebração:

1. A palavra Trindade nasceu do latim

Provém da palavra “trinitas”, que significa “três” e “tríade”. O equivalente em grego é “triados”.

2. Foi utilizada pela primeira vez por Teófilo de Antioquia

O primeiro uso reconhecido do termo foi o dado por Teófilo de Antioquia por volta do ano 170 para expressar a união das três divinas pessoas em Deus.

Nos três primeiros dias que precedem a criação do sol e da lua, o Bispo vê imagens da Trindade: “Igualmente os três dias que precedem a criação dos luzeiros são símbolo da Trindade: de Deus, de seu Verbo e de sua Sabedoria” (Segundo Livro a Autólico 15,3).

3. Trindade significa um só Deus e três pessoas distintas

O Compêndio do Catecismo da Igreja Católica (CCIC) explica assim: “A Igreja exprime a sua fé trinitária ao confessar um só Deus em três Pessoas: Pai e Filho e Espírito Santo. As três Pessoas divinas são um só Deus porque cada uma delas é idêntica à plenitude da única e indivisível natureza divina. Elas são realmente distintas entre si pelas relações que as põem em referência umas com as outras: o Pai gera o Filho, o Filho é gerado pelo Pai, o Espírito Santo procede do Pai e do Filho” (CCIC, 48).

4. A Trindade é o mistério central da fé cristã

Sim, e o Compêndio explica desta maneira: “O mistério central da fé e da vida cristã é o mistério da Santíssima Trindade. Os cristãos são batizados em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo” (CCIC, 44).

5. A Igreja definiu de forma infalível o dogma da Santíssima Trindade

O dogma da Trindade se definiu em duas etapas, no primeiro Concílio de Niceia (325 d.C.) e no primeiro Concílio de Constantinopla (381 d.C.).

No Concílio de Niceia foi definida a divindade do Filho e se escreveu a parte do Credo que se ocupa Dele. Este Concílio foi convocado para fazer frente à heresia ariana, que afirmava que o Filho era um ser sobrenatural, mas não Deus.

No Concílio de Constantinopla foi definida a divindade do Espírito Santo. Este Concílio combateu uma heresia conhecida como macedonianismo (porque seus defensores eram da Macedônia), que negava a divindade do Espírito Santo.

6. A Trindade se sustenta na revelação divina deixada por Cristo

Só se pode provar a Trindade através da revelação divina que Jesus nos trouxe. Não se pode demonstrar pela razão natural ou unicamente a partir do Antigo Testamento. O CCIC explica:

“O mistério da Santíssima Trindade pode ser conhecido pela pura razão humana? Deus deixou alguns vestígios do seu ser trinitário na criação e no Antigo Testamento, mas a intimidade do seu Ser como Trindade Santa constitui um mistério inacessível à pura razão humana e até mesmo à fé de Israel antes da Encarnação do Filho de Deus e da missão do Espírito Santo. Esse mistério foi revelado por Jesus Cristo e é a fonte de todos os outros mistérios” (CCIC, 45).

Embora o vocabulário utilizado para expressar a doutrina da Trindade tenha levado um tempo para se desenvolver, pode-se demonstrar os diferentes aspectos desta doutrina com as Sagradas Escrituras.

7. A Bíblia ensina que existe um só Deus

O Fato de que só haja um Deus se manifestou no Antigo Testamento. Por exemplo, o livro de Isaías disse:

“Vós sois minhas testemunhas, diz o Senhor, e meus servos que eu escolhi, a fim de que se reconheça e que me acreditem e que se compreenda que sou eu. Nenhum deus foi formado antes de mim, e não haverá outros depois de mim” (Is 43,10).

 “Eis o que diz o Senhor, o rei de Israel, seu Redentor, o Senhor dos exércitos: Eu sou o primeiro e o último, não há outro Deus afora eu” (Is 44,6).

8. O Pai é proclamado como Deus inúmeras vezes no Novo Testamento

Por exemplo, nas cartas de São Paulo se narra o seguinte: “Bendito seja Deus, o Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai das misericórdias, Deus de toda a consolação (...)” (2Cor 1,3).

“Há um só Senhor, uma só fé, um só batismo. Há um só Deus e Pai de todos, que atua acima de todos, por todos e em todos” (Ef 4,5-6).

9. A Bíblia também demonstra que o Filho é Deus

Isto é proclamado em várias partes do Novo Testamento, incluindo o começo do Evangelho de São João:

“No princípio era o Verbo, e o Verbo estava junto de Deus e o Verbo era Deus. (...) E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, e vimos sua glória, a glória que o Filho único recebe do seu Pai, cheio de graça e de verdade” (Jo 1,1.14).

Também:

“Depois disse a Tomé: Introduz aqui o teu dedo, e vê as minhas mãos. Põe a tua mão no meu lado. Não sejas incrédulo, mas homem de fé. Respondeu-lhe Tomé: Meu Senhor e meu Deus!” (Jo 20,17-18).

10. O Espírito Santo é Deus e assim afirmam as Escrituras

No livro dos Atos dos Apóstolos, o Espírito Santo é retratado como uma pessoa divina que fala e à qual não se pode mentir:

“Enquanto celebravam o culto do Senhor, depois de terem jejuado, disse-lhes o Espírito Santo: Separai-me Barnabé e Saulo para a obra a que os tenho destinado” (At 13,2).

“Pedro, porém, disse: Ananias, por que tomou conta Satanás do teu coração, para que mentisses ao Espírito Santo e enganasses acerca do valor do campo? Acaso não o podias conservar sem vendê-lo? E depois de vendido, não podias livremente dispor dessa quantia? Por que imaginaste isso em teu coração? Não foi aos homens que mentiste, mas a Deus” (At 5,3-4).

11. A distinção de três Pessoas divinas é demonstrada com a Bíblia

A distinção das Pessoas se pode demonstrar, por exemplo, no fato de que Jesus fala ao seu Pai. Isso não teria sentido se fosse uma e a mesma pessoa.

“Por aquele tempo, Jesus pronunciou estas palavras: Eu te bendigo, Pai, Senhor do céu e da terra, porque escondeste estas coisas aos sábios e entendidos e as revelaste aos pequenos. Sim, Pai, eu te bendigo, porque assim foi do teu agrado. Todas as coisas me foram dadas por meu Pai; ninguém conhece o Filho, senão o Pai, e ninguém conhece o Pai, senão o Filho e aquele a quem o Filho quiser revelá-lo” (Mt 11,25-27).

O fato de que Jesus não é a mesma pessoa que o Espírito Santo se revela quando Jesus – que esteve operando como Paráclito (em grego, Parakletos) dos discípulos – diz que vai orar ao Pai e que o Pai lhes dará “outro Paráclito”, que é o Espírito Santo. Isso mostra a distinção das três Pessoas: Jesus que ora; o Pai que envia; e o Espírito Santo que vem:

“E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Paráclito, para que fique eternamente convosco. É o Espírito da Verdade, que o mundo não pode receber, porque não o vê nem o conhece, mas vós o conhecereis, porque permanecerá convosco e estará em vós” (Jo 14,16-17).

12. O Filho procede do Pai e o Espírito procede do Pai e do Filho

“É certamente de fé que o Filho procede do Pai por uma verdadeira geração. Segundo o Credo Niceno-Constantinopolitano, Ele é “gerado antes de todos os séculos”. Mas a procedência de uma Pessoa Divina, como o termo do ato pelo qual Deus conhece sua própria natureza é propriamente chamada geração” (Enciclopédia Católica).

O fato de que o Filho é gerado pelo Pai está indicado pelos nomes dessas Pessoas. A segunda pessoa da Trindade não seria um Filho se não tivesse sido gerado pela primeira pessoa da Trindade.

O fato de que o Espírito Santo procede do Pai e do Filho se reflete em outra declaração de Jesus:

“Quando vier o Paráclito, que vos enviarei da parte do Pai, o Espírito da Verdade, que procede do Pai, ele dará testemunho de mim” (Jo 15,26).

Isso representa o Espírito Santo que procede do Pai e do Filho (“que vos enviarei”). As funções exteriores das Pessoas da Trindade refletem suas relações mútuas entre si. Também se pode dizer que o Espírito Santo procede do Pai por meio do Filho.

Fonte: https://www.acidigital.com/

Papa: o sinal da cruz é o abraço de Deus que jamais nos abandona

Papa: o sinal da cruz é o abraço de Deus | Vatican News

Na Solenidade da Santíssima Trindade, o Papa falou da "comunhão de amor" que une o Pai, o Filho e o Espírito Santo numa única família na qual a Igreja deve se espelhar.

Bianca Fraccalvieri - Vatican News

O Papa rezou o Angelus com milhares de fiéis na Praça São Pedro neste Domingo em que a Igreja celebra a Solenidade da Santíssima Trindade.

O Evangelho é extraído do diálogo de Jesus com Nicodemos, membro do Sinédrio. Apaixonado pelo mistério de Deus, Nicodemos reconhece em Jesus um mestre divino e, sem que o vejam, vai falar com Ele. Jesus o ouve e lhe revela o coração do mistério, dizendo que Deus amou tão profundamente a humanidade a ponto de enviar o seu Filho ao mundo. Jesus, portanto, o Filho, nos fala do Pai e do seu amor imenso.

Francisco ressaltou a relação familiar de Pai e Filho. "É uma imagem familiar que, se pensarmos, desequilibra o nosso imaginário sobre Deus. A própria palavra 'Deus', com efeito, nos sugere uma realidade singular, majestosa e distante, enquanto ouvir falar de um Pai e de um Filho nos leva de volta para casa."

Para o Pontífice, podemos pensar Deus através da imagem de uma família reunida à mesa, onde se compartilha a vida, já que a mesa é ao mesmo tempo um altar, símbolo com o qual alguns ícones representam a Trindade.

“Mas não é somente uma imagem, é uma realidade! É realidade porque o Espírito Santo nos faz degustar a presença de Deus: presença próxima, compassiva e terna. O Espírito Santo faz conosco o mesmo que Jesus faz com Nicodemos: nos introduz no mistério do novo nascimento, nos revela o coração do Pai e nos torna partícipes da própria vida de Deus.”

Sinal da cruz: abraço de amor

O convite, portanto, explicou o Papa, é estar à mesa com Deus para compartilhar o seu amor. Isto é o que acontece em cada Missa, no altar do banquete eucarístico, onde Jesus se oferece ao Pai e se oferece por nós.

"Sim, irmãos e irmãs, o nosso Deus é comunhão de amor: assim Jesus nos revelou. E sabem como podemos fazer para recordá-lo? Com o gesto mais simples que aprendemos desde crianças: o sinal da cruz. Traçando a cruz sobre o nosso corpo nos recordamos quanto Deus nos amou, a ponto de dar a vida por nós; e repetimos a nós mesmos que o seu amor nos envolve completamente, de cima a baixo, da esquerda à direita, como um abraço que jamais nos abandona. E, ao mesmo tempo, nos comprometemos a testemunhar Deus-amor, criando comunhão em seu nome."

Amar de modo familiar

Antes de concluir, Francisco propôs algumas perguntas aos fiéis: Testemunhamos Deus-amor? Ou Deus-amor se tornou, por sua vez, um conceito, algo já conhecido, que não estimula e não provoca mais a vida? Se Deus é amor, as nossas comunidades o testemunham? Sabem amar? São famílias? Mantemos a porta sempre aberta, sabemos acolher a todos, ressalto todos, como irmãos e irmãs? Oferecemos a todos o alimento do perdão de Deus e o vinho da alegria evangélica? Respira-se uma atmosfera doméstica ou parecemos mais um escritório ou um lugar reservado onde entram somente os eleitos?

"Que Maria nos ajude a viver a Igreja como aquela casa em que se ama de modo familiar, a glória de Deus Pai e Filho e Espírito Santo", foi a exortação final do Pontífice.

Fonte: https://www.vaticannews.va/pt

Você conhece a Igreja Católica?

Antoine Mekary | ALETEIA | #image_title

Por Julia A. Borges

A Igreja Católica congrega, além dos dogmas e cânones fundamentais, um conjunto significativo de conceitos, nomes e classificações. Conhecê-los e entendê-los é de grande valia.

Passados mais de dois mil anos de sua fundação, a Igreja Católica congrega, além dos dogmas e cânones fundamentais, um conjunto significativo de conceitos, nomes e classificações. Conhecê-los e entendê-los é de grande valia para todo o católico e principalmente para o leigo, que muitas vezes, o fundamento baseado na Santa Igreja costuma ser parco.

A organização hierárquica costuma passar desapercebida ao entendimento do fiel, tanto as nomenclaturas usadas para as estruturas físicas, como a ordenação dos cargos. Nada é por acaso, e sendo, como já referido, uma instituição milenar, os parâmetros usados são bastante sólidos, já que a pedra angular da qual tudo provém é Jesus Cristo.

Arcabouço

Portanto, a começar pelo arcabouço, tem-se de imediata as seguintes diferenças: 

  • Basílica – Igreja de grande porte, possuidora de relíquias de alguns santos,  e que possua grande influência sobre determinada região geográfica, além de possuir um acentuado caráter espiritual que exerce sobre religiosos e leigos de uma jurisdição eclesiástica. Um exemplo bem conhecido é a própria Basílica de São Pedro, no Vaticano.
  • Catedral – São as Igrejas “mães” das Dioceses, ou seja, a Igreja principal, que possui a liderança do Bispo, e esse exerce domínio sobre os párocos das igrejas de sua diocese,  repassando, com sua autoridade eclesiástica, as diretrizes firmadas pelo Papa. Vale ressaltar que esta palavra vem da expressão em Latim Eclesiástico ecclesia cathedralis, “a igreja onde um bispo tem assento”. Nas Catedrais costuma-se estar também a cripta, que é localizada na parte subterrânea da Igreja, onde são sepultados os bispos diocesanos que passaram pela diocese. A cripta normalmente é subterrânea e tem horários próprios para visitação. A cripta é sobretudo um local de oração e silêncio.  
  • Igreja – A igreja é o local da pregação dos ensinamentos de Jesus Cristo. É o organismo visível da união entre Deus e os homens. O termo “igreja” vem do latim ecclesia, que tem o sentido de “assembleia, reunião”. As catedrais e basílicas também são igrejas, mas nem toda igreja pode ser considerada uma catedral ou basílica. 
  • Capela – Templo que comporta, normalmente, só um altar, caracterizada pela sua modesta estrutura física, onde o padre exerce suas funções, normalmente de forma itinerante. A capela está subordinada e pertence a uma determinada paróquia.
  • Paróquia – Subdivisão territorial que determina uma comunidade de fiéis. De acordo com o Código de Direito Canônico, a paróquia pode ser definida como: “uma determinada comunidade de fiéis, constituída estavelmente na Igreja particular. Seu cuidado é confiado ao pároco, como seu pastor próprio, sob a autoridade do bispo diocesano”.
  • Santuário – Igreja ou paróquia digna de apreço pelas relíquias que contém, normalmente do padroeiro de uma cidade ou Estado, pela  afluência de devotos ou sinais visíveis de grandes graças daí obtidas.  O local ganha esse título por ser preparado e específico para a peregrinação, na busca dos sinais da experiência de fé, porque ali acolhe muitas pessoas para celebrações eucarísticas, para o atendimento sacramental, para o aconselhamento, sendo um local de afluxo de peregrinos e de romarias.

Hierarquia

Quando falamos de hierarquia da Igreja Católica acerca dos cargos e o modo de autoridade que cada um exerce, há um desconhecimento ainda maior, gerando, em muitos casos, até mesmo um preconceito pela análise equivocada dos motivos que sustentam toda a organização. Portanto, antes de fazer qualquer juízo de valor, é necessário primeiramente ter conhecimento da estruturação institucional da parte visível da Igreja e perceber que toda essa engrenagem tem como válvula mestra o projeto de salvação inaugurado por Jesus na Cruz Redentora.

Fato é que essa hierarquia tem fundamento nas Sagradas Escrituras e à frente de todo esse grupo, encontra-se Pedro, escolhido pelo próprio Cristo, como chefe da Igreja Católica. Tal primado possui como fundamento o fato de que, tendo Jesus constituído os Apóstolos como enviados seus para pregar o Evangelho, para que o mesmo permanecesse uno e indiviso em si, apesar de serem muitos os anunciadores, Cristo instituiu o princípio e o fundamento perpétuo e visível da unidade de fé e de comunhão da Igreja. Com isso, Pedro se torna vigário de Cristo, cabeça visível da Igreja, e, unido aos apóstolos, é quem governa a casa de Deus vivo.

Se pensarmos na nossa própria esfera de nação, é possível fazer uma associação, bastante limitada, mas de grande valia para um maior entendimento, com as Capitanias Hereditárias constituídas no século XVI. Com o objetivo de manter a unidade, mas tendo que governar um país de proporções estrondosas como o Brasil, foi necessário subdividir em territórios menores com seus governadores gerais respondendo à Coroa. Pois bem, a Igreja Católica é advinda da pedra, é fincada em uma só raiz, em um só chão, mas sua configuração e estruturação deveriam chegar a todo lugar, até aos confins da Terra. E, para tanto, era necessário um ordenamento.  

Dessa forma, se tomarmos, como exemplo, um bispo católico ordenado de uma diocese qualquer, vermos qual foi o bispo que o ordenou, e seguirmos numa regressão sucessiva na pesquisa de qual bispo ordenou qual bispo no passado, chegaremos, sem sombra de dúvida, até aos Apóstolos. Todos os Bispos sucedem aos Apóstolos como pastores da Igreja; quem os ouve, ouve a Cristo; quem os despreza, despreza a Cristo e Aquele que enviou Cristo (cf. Lc. 10,16).

Funções

Antes de delimitarmos, de modo claro, os diferentes graus da hierarquia da Igreja Católica convém salientar que, no que concerne à dimensão do Sacramento da Ordem, há somente 3 graus: primeiro grau, o diaconato; segundo grau, o presbiterato; e, terceiro grau, a plenitude do sacramento, que é o episcopado. Dito isso, vamos às funções:

  • Papa – O bispo da Igreja de Roma, no qual perdura o múnus concedido pelo Senhor singularmente a Pedro, primeiro dos Apóstolos, para ser transmitido a seus sucessores, é a cabeça do Colégio dos bispos, Vigário de Cristo e aqui na terra Pastor da Igreja católica 
  • Bispos – por divina instituição, são os sucessores dos Apóstolos, e são, por isso, os pastores da Igreja. São eles os mestres da doutrina, sacerdotes do culto sagrado e ministros do governo. A sua missão de ensinar, governar e santificar a Igreja só pode ser exercida dentro da comunhão hierárquica com a cabeça da Igreja e com os membros do Colégio. Os bispos são chamados diocesanos caso seja lhes entregue os cuidados de uma diocese. Os demais são chamados de titulares. Quem nomeia e escolhe os bispos é o próprio Papa, ou, é ele quem confirma os que foram legitimamente eleitos.
  • Arcebispos – é o bispo que preside a província eclesiástica metropolitana (cf: CIC 435). São, em geral, as dioceses mais antigas das quais surgiram outras dioceses menores. O arcebispo tem um papel mais de honra e de organização, e, eventualmente, quando as circunstâncias o exigirem, é chamado a intervir nas chamadas dioceses sufragâneas (dioceses vizinhas à arquidiocese, que participam de uma mesma província eclesiástica).
  • Presbíteros – Constituem estes o segundo grau do sacramento da ordem. Os presbíteros possuem a dignidade de agir, de modo íntimo, in persona Christi, ou seja, na administração dos sacramentos, sobretudo na Celebração do Santo Sacrifício da Missa e no Sacramento da Confissão. Dentro do presbiterato há, sobretudo nas dioceses, alguns títulos que são, em sua maioria, títulos honoríficos ou que designam uma função específica na diocese, como o Pároco, que é o pastor próprio da paróquia a ele confiada. É o responsável, administrativamente, canonicamente e espiritualmente, pelo pastoreio do território a ele confiado. (cf. CIC 519).
  • Diáconos – O primeiro grau da ordem, diaconal, tem raízes, também, na própria Escritura e Tradição. Ora, em Atos dos Apóstolos vemos a eleição dos sete primeiros diáconos, tendo já lá, por ministério e função, a assistência aos órfãos, às viúvas e aos pobres, e o serviço à mesa,  a fim de que os apóstolos e os anciãos não descuidassem da oração e da pregação da Palavra.

Conhecer a estrutura da instituição na qual o católico se insere e defende também é missão no combate contra falácias propagadas que só visam o esmorecer da Igreja. E o conhecimento é arma poderosa contra o mal.

Referências:

HIERARQUIA DA IGREJA CATÓLICA. Biblioteca Católica, 2023. Disponível em: https://bibliotecacatolica.com.br/blog/formacao/hierarquia-da-igreja-catolica/

CATECISMO DA IGREJA CATÓLICA. 3ª. ed. Petrópolis: Vozes; São Paulo: Paulinas, Loyola, Ave-Maria, 1993.

Fonte: https://pt.aleteia.org/

Pe. Manuel Pérez Candela

Pe. Manuel Pérez Candela
Pároco da Paróquia Nossa Senhora da Imaculada Conceição - Sobradinho/DF