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quarta-feira, 18 de agosto de 2021

O que vai acontecer com os cristãos do Afeganistão?

Shutterstock | Trent Inness
Por Francisco Vêneto

A Cáritas Italiana está preocupada com a comunidade: a própria entidade provavelmente terá que suspender suas atividades.

O que vai acontecer com os cristãos do Afeganistão? Esta pergunta passa imediatamente pela cabeça de qualquer um que esteja minimamente ciente do estado crítico de perseguição anticristã em dezenas de países de todo o planeta, seja provocada por regimes ferrenhamente ateus, como no caso dos comunistas chineses ou norte-coreanos, seja promovida por regimes coniventes, passivos ou mesmo cúmplices do terrorismo fundamentalista islâmico, tal como se vê em áreas da Nigéria ou do Paquistão.

É este o caso também do Afeganistão recém-retomado pelos Talibãs: dado o histórico desse grupo de radicais adeptos da mais estrita e brutal interpretação da lei islâmica, o novo-velho regime que se apossou de Cabul no último domingo representam uma grave ameaça não só à liberdade de culto, mas à própria integridade física dos cristãos em territórios sob seu controle.

Os cristãos do Afeganistão

A Cáritas Italiana está particularmente preocupada com a pequena comunidade cristã do Afeganistão. A própria entidade, aliás, provavelmente terá que suspender as suas atividades no país onde atua desde a década de 1990. Outras entidades católicas serão tristemente forçadas a tomar a mesma medida.

A Rede Cáritas, composta por dezenas de unidades nacionais, se dedica à caridade católica e à ação social em mais de uma centena de países, independentemente de terem ou não maioria cristã. No Afeganistão, ela atua por meio da Cáritas Italiana, que já declarou temer pela segurança dos cristãos no território agora sob controle dos Talibãs.

“A instabilidade da situação levará à suspensão de todas as nossas atividades. Aumentam os temores quanto à possibilidade de mantermos uma presença [no Afeganistão], mesmo no futuro, assim como pela segurança dos poucos afegãos de fé cristã”.

De fato, são muito poucos: estima-se que haja somente 200 católicos no país, até porque a conversão ao cristianismo pode ser condenada com a pena de morte. A única igreja católica existente no Afeganistão se localiza dentro da embaixada da Itália em Cabul.

Diante do cenário radicalizado, os poucos sacerdotes e religiosos católicos presentes no país também terão que partir.

A Cáritas Italiana informou também que está avaliando a situação dos refugiados afegãos na fronteira com o vizinho Paquistão – outro país, diga-se de passagem, em que a situação dos cristãos é frequentemente muito difícil. Para a entidade católica, “a retirada das forças armadas dos EUA está deixando o Afeganistão num abismo trágico”, após uma guerra de vinte anos cujos custos humanos são incalculáveis, mas muito mais dramáticos que os bilhões de euros despejados em operações que fracassaram.

Fonte: Aleteia

Os ensinamentos de São Josemaría sobre o sacerdócio (Parte 5/5)

Presbíteros
Os Ensinamentos de São Josemaría sobre o sacerdócio: uma resposta aos desafios de um mundo secularizado.

4. «Empresto ao Senhor meu corpo e minha alma: todo meu ser».

Sacerdote cem por cento.

Depois de ter considerado como o sacerdote empresta ao Senhor sua voz e suas mãos, chegamos, como em um in crescendo de identificação com Cristo, a uma formulação abrangente da identidade sacerdotal: “empresto ao Senhor meu corpo e minha alma: todo meu ser”. Esta fórmula, referida à celebração eucarística, na qual o sacerdote atua in persona Christi Capitis, pode estender-se analogamente à inteira vida do sacerdote, constituindo a sua mais íntima aspiração: ser, sempre e em tudo, ipse Christus, o mesmo Cristo.

São Josemaría descrevia com força esse sentido de totalidade próprio do sacerdote. Dirigindo-se a um grupo de sacerdotes recém ordenados, expressava da seguinte maneira: “Receberam o Sacramento da Ordem para ser, nada mais e nada menos, sacerdotes-sacerdotes, sacerdotes cem por cento” (São Josemaría, Homilia Sacerdote para a eternidade, 13-IV-1973).

Ao mesmo tempo, é evidente que sempre é indispensável à colaboração entre sacerdotes e leigos, cada um segundo a missão que lhes é própria. Como escrevia São Josemaría, “esta colaboração apostólica é hoje importantíssima, vital, urgente” (São Josemaría, Carta 8-VIII-1956, n. 3). Por uma parte, porque os presbíteros, enquanto tais, não têm acesso a muitos ambientes profissionais ou sociais. Por outra parte, porque os leigos, para serem verdadeiramente “outros Cristos” necessitam da vida sacramental e, por tanto, o recurso ao ministério sacerdotal. Sem vida interior, o leigo terminará por mundanizar-se, ao invés de cristianizar o mundo: é necessária uma intensa vida sobrenatural para influenciar cristãmente em ambientes onde parece ter desaparecido a pegada de Deus.

“No exercício do apostolado, os leigos têm absoluta necessidade do sacerdote, no momento em que chegam ao que chamo o muro sacramental, como os sacerdotes – especialmente em meio da indiferença religiosa, quando não se trata ademais de um ataque brutal à Religião, na sociedade desses tempos – tem necessidade dos leigos, para o apostolado” (Ibid.).

Esta colaboração é eficaz na medida em que respeita a natureza mesma da vocação de cada um: o leigo deve ser “Cristo” em meio do mundo, nas circunstâncias normais da sua vida: na convivência com seus familiares, com aqueles que compartilha projetos e afãs. Ao mesmo tempo, o sacerdote deve ser sempre e inteiramente sacerdote, vivendo para sustentar e alentar o afã de santidade de homens e mulheres, com uma entrega abnegada em seu ministério. Dificilmente haverá leigos que perseverem no empenho de buscar a santidade na vida ordinária, sem presbíteros “dedicados integralmente ao seu serviço, que se esqueçam habitualmente de si mesmos, para preocupar-se somente das almas” (Ibid.).

São Josemaría repetia com frequência que tinha uma só panela (un solo puchero) para todos, cujo conteúdo é, em síntese, a busca da santidade no meio das ocupações cotidianas. Dessa panela podem se alimentar o pai e a mãe de família, o engenheiro, o advogado, o médico, o operário, e também o sacerdote. E o sacerdote desempenha um papel insubstituível para ajudar os fiéis a ser santos: há de servir a todos, é sacerdote para os demais. Pela missão que recebeu de Deus tem uma especial obrigação por buscar a santidade. “Muitas coisas grandes dependem do sacerdote: temos a Deus, trazemos a Deus, damos a Deus” (Ibid., n. 17).

Por isso o fundador do Opus Deu falava em ser sacerdote cem por cento, que é a consequência da fazer da própria vida aquilo que acontece na Santa Missa: emprestar ao Senhor o corpo e a alma, dar-lhe tudo. Significa também que o sacerdócio não é um emprego, nem uma tarefa que ocupa parcialmente a jornada, como outros trabalhos. Para São Josemaría não existem âmbitos da existência pessoal que não sejam sacerdotais: até nas situações aparentemente mais intranscendentes, ou nas ocupações profanas, o sacerdote é sempre sacerdote, escolhido entre os homens, constituído em favor dos homens (Cf. Hb 5, 1).

Plenamente congruente com esse “emprestar meu corpo a Senhor” é o dom do celibato sacerdotal. Em meio do mundo, que facilmente tende a banalizar a dignidade do corpo, cobra especial significado entregar totalmente o corpo a Nosso Senhor Jesus Cristo na celebração eucarística. O celibato de Jesus Cristo ilumina com toda sua força e resplendor o celibato do sacerdote. Cristo, nos seus anos de existência terrena e na vida da sua Igreja, demonstrou a que grau extraordinário de paternidade e maternidade, de caridade sem limites, pode-se chegar com esse dom.

Ao longo da sua grande experiência pastoral, São Josemaría experimentou continuamente a necessidade de uma forte identidade sacerdotal: não é verdade que os cristãos desejam ver no sacerdote um homem a mais; o povo cristão, o que deseja do sacerdote é que seja sacerdote. Na sociedade atual, onde poucos pretendem ofuscar a Deus, os cristãos necessitam perceber com mais razão ainda a presença de Cristo no sacerdote; necessitam e esperam, em palavras de São Josemaría, “que se destaque claramente o caráter sacerdotal: esperam que o sacerdote reze, que não se negue a administrar os Sacramentos, que esteja disposto a acolher a todos sem constituir-se em chefe ou militante de bandeiras humanas, sejam do tipo que sejam; que ponha amor e devoção na celebração da Santa Missa, que se sente no confessionário, que console os enfermos e aos afligidos; que dê doutrina na catequese de crianças e adultos, que pregue a Palavra de Deus e não qualquer tipo de ciência humana que – embora conhecesse perfeitamente – não seria a ciência que salva e leva à vida eterna; que tenha conselho e caridade com os necessitados. Em uma palavra: se pede ao sacerdote que aprenda a não estorvar a presença de Cristo nele” (São Josemaría, Homilia Sacerdote para a eternidade, 13-IV-1973).

*.*.*

Esta última frase pode talvez resumir o desafio que o mundo atual lança aos ministros sagrados. Aos homens de todos os tempos, o sacerdote deve fazer presente a Deus, e para isto, deve aprender a emprestar a Cristo sua voz, suas mãos, sua alma e seu corpo: todo seu ser. Assim acontece principalmente quando administra os sacramentos ou na pregação, porém não somente nesses momentos. A dinâmica própria do sacramento da Ordem, cujo centro e cume é a Eucaristia, leva a doar-se inteiramente, ao longo do dia, de corpo e alma, a Cristo.

A vida terrena de Santa Maria, Mãe de Cristo, Sacerdote Eterno, e Mãe dos sacerdotes, foi um “faça-se sincero, entregado, cumprido até as últimas consequências, que não se manifestou em ações espetaculares, mas sim no sacrifício escondido e silencioso de cada dia” (São Josemaría, É Cristo que passa, n. 172). Na Virgem se demonstra a eficácia dessa atitude. Por isso Maria, permanentemente, continua fazendo presente a Deus nas casas, nas ruas. A Mãe de Deus é, muitas vezes, o último reduto de fé, daquele que não poucas vezes brota de novo a conversão e o descobrimento da alegria da vida cristã em meio do mundo.

+ Javier Echevarría
Prelado do Opus Dei

Fonte: https://www.presbiteros.org.br/

Tertuliano de Cartago: Tratado sobre a Oração (Parte 5/11)

Tertuliano de Cartago | Veritatis Splendor
Tratado sobre a Oração

VIII

“Não nos submetas à tentação”

1. Completando oração tão concisa, o Senhor acrescentou que supliquemos não só o perdão dos pecados, mas também que de todo, os evitemos: “Não nos submetas à tentação”. Isto quer dizer: Não permitas que o Tentador nos faça cair.

2. Não pensemos que o Senhor nos quer tentar, como se ignorasse a fé de cada um de nós, ou como se ele quisesse nos fazer cair.

3. É o maligno que nos faz cair. Fraco e malvado é o Diabo. Assim, quando Deus ordenou a Abraão o sacrifício do seu filho, não foi para tirar-lhe a fé, mas para prová-la (cf Gn 22, 1-18). Queria, sim, fazer dele um exemplo para o mandamento que iria dar mais tarde: os que vos são caros, não os ameis mais do que a Deus (cf. Mt 10,37).

4. Um dia, o próprio Senhor foi tentado pelo Diabo, mostrando que é este, e não ele, o dono e mestre de toda tentação.

5. Mais tarde, o Senhor confirmou essa passagem, quando disse: “Orai para não cairdes em tentação” (Mt 26,41). Os discípulos caíram na tentação, a ponto de abandonar o Senhor, porque preferiram dormir a orar (cf. Mt 26,40-45).

6. A isto corresponde o final do Pai nosso, que explica o pedido: “Não nos submetas à tentação”. É o que diz a oração: “Mas livra-nos do Maligno” (Mt 6,13).

IX

Esta oração é muito rica

1. Em tão poucas palavras, quantas declarações dos Profetas, dos Evangelhos, dos Apóstolos, quantos discursos do Senhor em parábolas, exemplos e preceitos, são relembrados! E quantos deveres religiosos são aí repassados

2. Falando do Pai, a oração nos lembra a honra devida a Deus. Na revelação do seu nome, testemunhamos a fé. Em face da sua vontade, oferecemos a nossa submissão. Quando se fala do Reino, recordamos a nossa esperança. Pedindo o pão, rogamos a vida. Pedindo perdão, confessamos nossos pecados. Solicitando a proteção divina, mostramo-nos preocupados com as tentações.

3. Mas, por que se admirar disso? Só Deus podia nos ensinar como quer que o invoquemos na oração. Dele mesmo nos vem a regra da oração, que ele animava com o seu Espírito, no instante mesmo em que ela saía da sua boca. Assim, pois, por força de um privilégio especial, ela sobe direto ao céu, recomendando ao Pai o que o Filho ensinou.

X

Outros pedidos legítimos

1. Mas o Senhor, que prevê as necessidades humanas, depois de nos ensinar esta oração, acrescenta, em outro lugar: “Pedi e recebereis” (Mt 7,7Lc 11,9). Com efeito, existem outras coisas a pedir, segundo as circunstâncias. Primeiro, porém, devemos proferir essa oração do Senhor, que representa o fundamento de nossos outros desejos. Temos, pois, o direito de acrescentar além desta oração, outros pedidos, sob a condição de nos lembrarmos dos preceitos evangélicos. Se estivermos distanciados desses preceitos, estaremos outro tanto distantes dos ouvidos de Deus.

Fonte: https://www.veritatis.com.br/

Papa Francisco diz que a Lei deve ser cumprida, mas quem salva é Jesus Cristo

Papa Francisco durante a Audiência Geral.
Foto: Daniel Ibáñez / ACI Prensa

Vaticano, 18 ago. 21 / 09:17 am (ACI).- O papa Francisco falou sobre a importância da Lei para “não cair em equívocos nem dar passos falsos”, e lembrou que “quem nos justifica é Jesus Cristo. Devemos observar os Mandamentos, mas eles não nos dão a justiça; há a gratuidade de Jesus Cristo, o encontro com Jesus Cristo que nos justifica gratuitamente”.

Francisco deu continuidade às suas catequeses com as reflexões sobre a carta de são Paulo aos gálatas durante a Audiência Geral desta quarta-feira, 18 de agosto, no Vaticano. Ele meditou sobre o papel da Lei no cristianismo e afirmou que os cristãos, que ele chamou de “filhos da promessa justificados por Jesus Cristo”, “não estão sob o vínculo da Lei, mas são chamados ao estilo de vida exigente na liberdade do Evangelho”. No entanto, frisou que “a Lei existe”.

Portanto, “qual é, segundo a Carta aos Gálatas, o papel da Lei?”, questionou-se. “Paulo diz que a Lei foi como um pedagogo. É uma bonita imagem, que merece ser compreendida no seu justo significado”, explicou.

O apóstolo divide a história da salvação em dois momentos: “antes de se tornar crentes em Jesus Cristo e depois de ter recebido a fé. No centro está o acontecimento da morte e ressurreição de Jesus”.

Essa divisão feita por são Paulo significa que existe “há um ´antes` e um ´depois` em relação à própria Lei” e que “a história anterior é determinada pelo facto de estar ´sob a Lei`”, enquanto que “a história sucessiva deve ser vivida seguindo o Espírito Santo (cf. Gl 5, 25)”

Francisco explicou que a expressão “estar sob a Lei” usada por são Paulo tem um significado subjacente que “implica a ideia de uma servidão negativa, típica dos escravos: ´estar submetido`”.

“O Apóstolo torna-o explícito, dizendo que quando se está ´sob a Lei` é como ser ´vigiado` e ´preso`, uma espécie de prisão preventiva. Este tempo, diz São Paulo, durou muito e perpetua-se enquanto se vive no pecado”.

“Em síntese”, continuou o papa, “a Lei leva a definir a transgressão e a tornar as pessoas conscientes do próprio pecado. Aliás, como ensina a experiência comum, o preceito acaba por estimular a transgressão”.

Francisco explicou que a visão de são Paulo sobre a Lei de Israel não é negativa, mas limitada no tempo. Ou seja, para são Paulo “a Torá fora um ato de magnanimidade por parte de Deus para com o seu povo. Certamente tinha funções restritivas, mas ao mesmo tempo protegia o povo, educava-o, disciplinava-o e apoiava-o na sua fraqueza”.

Em resumo, “a convicção do Apóstolo é que a Lei tem certamente uma função positiva mas é uma função limitada no tempo. A sua duração não pode ser prolongada além, pois está ligada ao amadurecimento das pessoas e à sua escolha de liberdade. Quando se chega à fé, a Lei esgota o seu valor propedêutico e deve dar lugar a outra autoridade”.

O papa Francisco concluiu sua catequese afirmando que “este ensinamento sobre o valor da lei é muito importante e merece ser considerado cuidadosamente para não cair em equívocos nem dar passos falsos. Far-nos-á bem perguntar-nos se ainda vivemos no período em que precisamos da Lei, ou se estamos bem conscientes de que recebemos a graça de nos tornarmos filhos de Deus para viver no amor”.

Fonte: ACI Digital

O Papa: vacinar-se é um ato de amor

Papa Francisco | Vatican News

Numa mensagem em vídeo para os povos da América Latina, o Papa Francisco os convida a vacinar-se contra o coronavírus: um gesto simples, mas profundo, para um futuro melhor. Mensagem à qual se somam os apelos conjuntos de prelados do continente americano: é necessário ser responsável pelo bem comum, porque somos uma família.

https://youtu.be/S_R5w2NLmQk

Raimundo de Lima - Vatican News

“Com espírito fraterno, uno-me a esta mensagem de esperança por um futuro mais luminoso. Graças a Deus e ao trabalho de muitos, hoje temos vacinas para nos proteger da Covid-19. Elas dão a esperança de acabar com a pandemia, mas somente se elas estiverem disponíveis para todos e se colaborarmos uns com os outros.”

É o que afirma o Santo Padre numa mensagem em vídeo aos povos latino-americanos, lançando um apelo à consciência de cada um fazendo votos de uma atitude responsável para enfrentar juntos a pandemia.

O amor é também social e político

“Vacinar-se, com vacinas autorizadas pelas autoridades competentes, é um ato de amor. E ajudar a fazer de modo que a maioria das pessoas se vacinem é um ato de amor. Amor por si mesmo, amor pelos familiares e amigos, amor por todos os povos. O amor também é social e político, há amor social e amor político, é universal, sempre transbordante de pequenos gestos de caridade pessoal capazes de transformar e melhorar as sociedades”, prossegue o Papa.

Vacinar-se, um modo simples de promover o bem-comum

Francisco conclui afirmando que vacinar-se é uma forma simples mas profunda de promover o bem comum e de cuidar uns dos outros, especialmente dos mais vulneráveis. “Peço a Deus que cada um possa contribuir com seu pequeno grão de areia, seu pequeno gesto de amor. Por menor que seja, o amor é sempre grande. Contribua com estes pequenos gestos para um futuro melhor.”

Apelo conjunto dos prelados latino-americanos

O apelo do Papa é reforçado por vários cardeais do continente, que foram unânimes em nos lembrar da necessidade de vacinar-se contra o coronavírus. José Horacio Gómez, do México, presidente dos bispos dos EUA, espera que com a ajuda da fé as pessoas possam enfrentar os riscos da pandemia e que todos nós possamos nos vacinar. Carlos Aguiar Retes, arcebispo de Cidade do México, pediu a vacinação do norte ao sul do continente porque - afirma - estamos todos interligados e a esperança deve ser sem exclusão. O cardeal Hummes se faz porta-voz das mesmas palavras do Papa: vacinar-se é um ato de amor por todos e aponta que os esforços heroicos dos profissionais da saúde produziram vacinas seguras e eficazes para toda a família humana. O cardeal salvadorenho Rosa Chávez falou de uma "responsabilidade moral para toda a comunidade": "Nossa escolha de vacinar afeta os outros". O cardeal hondurenho Óscar Andrés Rodríguez Maradiaga também expressou seu apoio à campanha de conscientização: "Ainda temos mais a aprender sobre o vírus, mas uma coisa é verdade: as vacinas autorizadas funcionam e salvam vidas, são uma chave para a cura pessoal e universal". Do Peru, dom Miguel Cabrejos Vidarte, presidente do Conselho Episcopal Latino-americano (CELAM), apelou à unidade e voltou ao aspecto de proteger nossa saúde integral, convidando as pessoas a se vacinarem porque "a vacinação é segura e eficaz".

Fonte: Vatican News

Santa Helena, mãe do primeiro imperador cristão

Sta. Helena | Guadium Press
Deus “levanta do pó o mendigo, do esterco retira o indigente para fazê-los sentar-se entre os nobres e outorgar-lhes um trono de honra” (I Sm 2, 8).

Redação (05/01/2021, 16:17, Gaudium Press) Numa pequena cidade da Bitínia, região da atual Turquia, nasceu no ano de 250 Santa Helena que, embora procedesse de família muito pobre, se tornou imperatriz e exerceu fortalecedora influência sobre seu filho Constantino, o qual deu liberdade à Igreja.

Peregrinação à Terra Santa

Seus pais cuidavam de uma estrebaria e ela precisava ajudar nos trabalhos. Em Santa Helena se cumpriram inteiramente as palavras do cântico de Ana, mãe do Profeta Samuel:
Deus “levanta do pó o mendigo, do esterco retira o indigente para fazê-los sentar-se entre os nobres e outorgar-lhes um trono de honra” (I Sm 2, 8).

Com sua ação de presença e orações, ela ajudou eficazmente seu filho, sobretudo durante a Batalha de Ponte Mílvia, em 312, na qual Constantino, mandando gravar nos estandartes de seu exército a Cruz de Cristo, derrotou o usurpador Maxêncio que se apoderara do poder em Roma.

Sendo já septuagenária, empreendeu uma peregrinação à Terra Santa onde realizou importantes obras. Mandou destruir o templo de Vênus – deusa da impureza –, existente no local onde Jesus tinha sido sepultado, e promoveu a construção da Basílica do Santo Sepulcro; ordenou a edificação da Basílica da Natividade sobre a gruta onde Nosso Senhor nasceu, em Belém.

Por sua ordem realizaram-se escavações no Monte Calvário e encontrou-se a Cruz do Redentor. Outras preciosas relíquias foram descobertas em Jerusalém, como a Scala Santa, escada de 28 degraus do Pretório de Pôncio Pilatos, pela qual Nosso Senhor Jesus Cristo subiu na Sexta-Feira Santa para ser julgado pelo governador romano. Atualmente ela se encontra num santuário próximo à Basílica de São João de Latrão, em Roma.

Pouco tempo depois dessa peregrinação, Santa Helena faleceu em Constantinopla, aos 80 anos de idade, e seu venerável corpo foi enterrado em Roma.

Salutar influência sobre o Imperador Constantino

A respeito dessa alma de escol, Dr. Plinio Corrêa de Oliveira teceu comentários que a seguir transcrevemos.

“Em vez de considerar este ou aquele aspecto da vida de Santa Helena, gostaria de ressaltar a impressão que o todo de sua personalidade nos comunica. Nesse sentido, eu diria que se trata de uma Santa cuja importância para o panorama da Igreja redunda, não apenas do fato de ter sido imperatriz, mas também porque teve sobre Constantino uma evidente e salutar influência.

“Quer dizer, temos Constantino, o primeiro imperador que faz uma promessa de dar livre curso ao culto católico no Ocidente, caso se visse auxiliado por Nosso Senhor Jesus Cristo na Batalha de Ponte Mílvia. Ele recebe a célebre visão do in hoc signo vinces — com este sinal vencereis —, portanto uma confirmação do socorro divino, conquista a vitória e cumpre sua promessa.

“Com o Edito de Milão ele concede liberdade à Igreja Católica, e a partir daí começaria a ruir o paganismo sobre o qual o Estado se assentava. “Diante desse acontecimento de fundamental importância para a Cristandade, não se pode deixar de reconhecer a materna e católica influência de Santa Helena sobre o filho.

“Quando nos lembramos de Santa Mônica rezando por Santo Agostinho e obtendo do Céu a conversão dele, ou quando recordamos o papel de Santa Clotilde junto a seu esposo, Clóvis, trazendo-o igualmente para o seio da Igreja Católica e, com ele, o povo franco, é difícil não pensar que Santa Helena impressionou a fundo Constantino, e que a atitude dele foi motivada, em
grande medida, pela ascendência da mãe.

Deus “levanta do pó o mendigo, do esterco retira o indigente para fazê-los sentar-se entre os nobres e outorgar-lhes um trono de honra” (I Sm 2, 8).
Guadium Press

Enquanto a mãe rezava, o filho lutava

“Ora, se, católicos que somos, desejamos de toda a alma uma restauração da ordem social e temporal católica como a que vigorou nos dias áureos da Civilização Cristã, não podemos deixar de reconhecer, com muita alegria, o trabalho feito por Santa Helena com esse objetivo: não só fazer cessar as perseguições à Igreja no Império Romano pagão, mas também fazer com que o imperador começasse a edificar uma ordem temporal católica, prólogo da plenitude de catolicidade que alcançaria o Estado medieval. […]

“Portanto, pela sua oração, pelo exemplo de suas virtudes, Santa Helena esteve na raiz de uma série de realizações gloriosas, de ideias grandiosas, de princípios que repercutiriam mesmo após o ocaso do Sacro Império Romano Alemão, até os nossos dias. Razão pela qual nos é particularmente cara a devoção a essa grande santa.

“Chamo a atenção para esse ponto acima mencionado: as orações de Santa Helena. É necessário compreender aqui o equilibrado do papel dessa oração.

“Com efeito, seria equivocado imaginar que, uma vez recitadas as preces, não adianta fazer coisa alguma. Basta rezar e deixar as realizações concretas ao beneplácito da Providência. Às vezes, quando as vicissitudes o impõem, não se pode pretender outra coisa. Porém, é apropriado esperar que a oração nos mova à ação que realiza o fim almejado. E desse teor foram as preces de Santa Helena.

“Enquanto a mãe rezava, o filho lutava e agia. Constantino, protegido pelo socorro do Céu, levando no seu lábaro o emblema de Nosso Senhor Jesus Cristo, combateu e alcançou a vitória. Em seguida, agiu vigorosamente, com a força temporal do Estado, para libertar a Igreja e extinguir os restos do paganismo.

“Creio ver nessa circunstância o equilíbrio perfeito entre oração e ação. Santa Helena reza, e sua oração é acompanhada certamente de atitudes e palavras evangelizadoras junto ao filho, e este cuida dos meios materiais para
concretizar aquilo que, sem dúvida, sua mãe desejava realizar. A oração é a razão mais fecunda do desencadear dos fatos; os fatos produzem os frutos da prece atendida.

 Deus “levanta do pó o mendigo, do esterco retira o indigente para fazê-los sentar-se entre os nobres e outorgar-lhes um trono de honra” (I Sm 2, 8).
Guadium Press

Matrona de espírito elevado e de horizonte largo

“Cumpre considerar, ainda, este outro e não menos belo florão na vida de Santa Helena: foi ela que encontrou a verdadeira Cruz, um acontecimento cercado de milagres e dádivas especiais de Deus. É o Santo Lenho do qual se espalharam relíquias para serem veneradas pelos fiéis do mundo inteiro.

“Que glória para essa mulher ter sido, ao mesmo tempo, a mãe do primeiro imperador cristão e aquela que tirou das entranhas da terra a verdadeira Cruz, com todos os benefícios espirituais oriundos dessa descoberta!

“Então admiramos ainda mais o vulto dessa Santa, conhecemos melhor a estatura dessa alma, um grande tipo de mulher que vive só para Nosso Senhor. Matrona de espírito elevado e de horizonte largo, compreendendo as coisas a partir dos seus aspectos mais sublimes e de maior alcance. E que, por causa dessa envergadura espiritual, transforma um Império e dá ao mundo o presente imensamente grandioso da verdadeira Cruz de Cristo.” 

Por Paulo Francisco Martos
(in “Noções de História da Igreja” – 36)

terça-feira, 17 de agosto de 2021

Mais de 1.400 vítimas no Haiti. Aproxima-se o tufão 'Grace'

Busca de sobreviventes do terremoto no Haiti | Vatican News

Um alerta amarelo foi emitido na ilha caribenha para a chegada de uma tempestade tropical que poderia complicar muito as operações de resgate no sul da ilha, onde as pessoas estão incessantemente cavando nos escombros para encontrar sobreviventes do terremoto do último sábado. A máquina da solidariedade, para a qual o Papa apelou durante o Angelus, está sendo posta em marcha. A Cáritas internationalis lançou uma grande campanha de arrecadação de fundos.

Silvonei José, Gabriella Ceraso – Vatican News

O número de vítimas no Haiti aumentou dramaticamente, três dias após o violento terremoto de 7,2 graus na escala Richter que, na manhã de sábado, causou pânico, especialmente no sudoeste do país. Enquanto a terra continua a tremer em réplicas, relatos até agora falam de mais de 1.400 mortos e mais de 6.000 feridos, com um número desconhecido de pessoas desaparecidas. Estamos, portanto, atingindo os números terríveis - que o povo da ilha tem claro em suas memórias - do terremoto de onze anos atrás.

Terremoto no Haiti | Vatican News
Ainda está viva a oração coral e depois o apelo de domingo do Papa, que se uniu à Igreja em todo o continente para pedir solidariedade e compromisso em todos os níveis para "aliviar as consequências desta tragédia". Por isso, a Cáritas Internationalis está iniciando uma enorme campanha de captação de recursos, com um fundo de 50.000 euros, que pode ser acessado em www.caritas.org/donate-now/haiti-earthquake-2021/: alimentos, água, barracas, kits de higiene e primeiros socorros são necessários. A situação no país é "caótica, a extensão do desastre ainda não é previsível".

O apelo do Papa Francisco:

"Eu gostaria de expressar minha proximidade àquelas queridas populações que foram duramente atingidas pelo terremoto. Ao elevar minhas orações ao Senhor pelas vítimas, dirijo minha palavra de encorajamento aos sobreviventes, fazendo votos de que se mova na direção deles o interesse partícipe da comunidade internacional: a solidariedade de todos pode aliviar as consequências da tragédia. Rezemos juntos a Nossa Senhora pelo Haiti: Ave Maria...".

A ajuda chega sob ameaça de quadrilhas armadas

A solidariedade começa a se manifestar com a chegada dos primeiros aviões com ajuda humanitária na capital Port-au-Prince. A transferência para a população, no entanto, está se mostrando mais difícil do que o esperado, devido à ação de quadrilhas armadas que controlam a passagem ao longo da única estrada estatal em Martissant. O Unicef, que está na linha de frente, também está ciente do problema. Em uma declaração delineando a dramática situação no Haiti, a diretora geral Henrietta Fore disse que o UNICEF está fazendo o máximo para ajudar as crianças e as famílias. Kits médicos para apoiar 30.000 pessoas já foram entregues a Les Cayes, com mais ajuda em saúde, água e saneamento que estão chegando. Vamos continuar", disse ela, "a priorizar a recuperação dos serviços essenciais - incluindo água e saneamento, saúde, nutrição e abrigo - para a população afetada".

"Entretanto, a insegurança relacionada à violência das gangues na estrada principal que liga a capital ao sudoeste e ao seu redor pode minar a resposta geral. Exortamos os grupos armados nestas áreas a proporcionar acesso irrestrito para que as organizações humanitárias ofereçam aos sobreviventes, com segurança, apoio e serviços que salvam vidas em tempo hábil", disse Fore.

Terremoto no Haiti | Vatican News
O terremoto e a tempestade: pessoas aterrorizadas

Enquanto isso, as pessoas estão cavando dia e noite em busca de sobreviventes entre as toneladas de concreto de casas, edifícios e escolas, uma tarefa perigosa e delicada porque os tremores secundários continuam se repetindo, arriscando o colapso de edifícios já enfraquecidos. E há uma corrida contra o tempo. Ainda ontem à noite, de fato, o governo, que declarou estado de emergência por um mês, também teve que emitir um "alerta amarelo" para a iminente passagem do Tufão Grace, rebaixado para uma tempestade tropical e atualmente em trânsito sobre Porto Rico. Sua passagem sobre as províncias do norte do Haiti, de acordo com o último boletim dos EUA, ocorrerá no final do dia de hoje e o medo é de rios transbordando, enchentes e deslizamentos de terra.

As condições no Haiti já são frágeis deste ponto de vista. Padre Massimo Miraglio, um camiliano da região italiana de Cuneo que está em Jeremie há 17 anos, falou sobre isso com Vatican News. Ele e seus irmãos estão envolvidos na construção de um hospital que pretende ser um ponto de referência importante na região, um dos mais duramente atingidos pelo terremoto. O terremoto", explica ele, "nos pegou de surpresa e nós não estávamos prontos. As pessoas aqui estão acostumadas a lidar com furacões e enchentes, por isso reagiram com muito pânico". Segundo o padre, o maior problema está na parte baixa e histórica da cidade, que entrou em colapso, mas especialmente na área montanhosa ao redor de Jeremie.

Terremoto no Haiti | Vatican News
As pessoas nas montanhas não têm mais nada

“Avisaram-me", disse Padre Massimo, "que as casas nas montanhas, que já eram precárias, desabaram, deixando muitos feridos e mortos em lugares onde não há acesso aos centros de saúde, que, quando estão presentes, carecem de qualquer tipo de material para permitir o resgate". Além disso, o terremoto gerou deslizamentos de terra que derrubaram casas. A causa", explica ele, "é o desmatamento descontrolado que vem ocorrendo na ilha há anos". O quadro é dramático: "a situação geral", disse, "é frágil e a vida das pessoas ainda é precária por causa da pobreza, danos ambientais devido ao desmatamento ligado à busca de carvão, que é uma fonte de renda aqui, e a dificuldade de contornar a área". As já difíceis vias de comunicação foram ainda mais danificadas pelas avalanches e pelo terremoto, e temos muitas áreas que estão totalmente isoladas.

Ajuda imediata necessária

Os poucos hospitais nas regiões afetadas estão lutando para fornecer cuidados de emergência. As salas de emergência estão saturadas e já carecem de muito material. É por isso que padre Massimo lançou um apelo: são necessários medicamentos e sobretudo material de primeiros socorros, gaze, curativos e desinfetantes. Deve-se lembrar que este país muito pobre é afligido pela pandemia que criou o caos nas estruturas hospitalares com cerca de 20.000 casos de contágio. Esta catástrofe", concluiu padre Massimo, "tornará ainda mais incontrolável o afluxo de pessoas doentes, que aqui chegam de toda a província". Basta pensar que na área de Jeremie existe apenas um hospital para 800.000 pessoas.

Fonte: Vatican News

Marcos Mion: “Vale a pena acreditar em Deus e correr atrás dos sonhos”

Reprodução/Youtube

Aos 42 anos, apresentador diz que está realizando um sonho profissional e revela que há anos rezava todas as noites com a família para que isso acontecesse.

O apresentador Marcos Mion, de 42 anos, tem uma trajetória de 21 anos de sucesso na TV brasileira. Passou por emissoras como: MTV, Bandeirantes e Record. Mas, segundo ele, faltava realizar um sonho profissional: ser funcionário da Rede Globo.

Sonho que, recentemente, foi realizado. O apresentador vai substituir temporariamente Luciano Huck no programa Caldeirão, que vai ao ar nas tardes de sábado. Além disso, terá projetos especiais no canal Multishow.

Com seu jeitão sincero e irreverente, o apresentador fez questão de demonstrar sua alegria e gratidão ao conquistar aquilo que ele tanto queria.

“Eu não tenho vergonha de assumir minha alegria… Era mais que meta, era um sonho… Sonho tem história. O sonho a gente alimenta e trabalha constantemente no nosso coração… Várias vezes eu achei que não ia dar [para realizar]… E você tem que entender que a vida vai seguir, que o sonho não vai se realizar. A maioria das pessoas não consegue viver a bênção de realizar um sonho. Então eu estou aproveitando cada segundo do que eu estou vivendo agora”, disse Marcos Mion no programa Encontro, da Rede Globo.

Pedindo a Deus todos os dias

Católico e devoto de Nossa Senhora, o apresentador Marcos Mion falou também da angústia que viveu todos esses anos, só pensando neste sonho e trabalhando para que ele se realizasse.

Em entrevista ao Fantástico, Mion revelou que, há anos, ele, a mulher e os três filhos rezavam todas as noites, pedindo a Deus que ele fosse contratado pela Globo:

“Qual que é a única coisa que a gente reza todo dia, sem ser pra nossa família, pra nossa saúde? Aí eles: que o papai vá pra Globo. Por que é o seguinte: reza de criança vai direto [para Deus), né?”

Marcos Mion: “Vale a pena acreditar em Deus”

Agora, o pedido diário da família virou agradecimento e reconhecimento a Deus pela bênção.

Mion, inclusive, serve de exemplo a todos os que ainda aguardam para realizar um sonho. E o segredo está ao alcance de todos:

“Você olha para trás e fala: ‘Vale a pena ser um cara honesto, ser um cara do bem, não passar a perna em ninguém, você acreditar em Deus, Nossa Senhora, ter fé e correr atrás de seus sonhos… Vale a pena você trabalhar, acreditar em você e em Deus, lutar pela sua família, que você realiza os seus sonhos”.

Fonte: Aleteia 

Pe. Manuel Pérez Candela

Pe. Manuel Pérez Candela
Pároco da Paróquia Nossa Senhora da Imaculada Conceição - Sobradinho/DF