"Esta festa, que nos alegra pela beleza imaculada da
Mãe de Deus, convida-nos também a acreditar como ela acreditou, dando o nosso
consentimento generoso à missão para a qual o Senhor nos chama".
Vatican News
Na Solenidade da Imaculada Conceição, esta segunda-feira
(08/12), o Papa Leão XIV rezou a oração mariana do Angelus com
os fiéis reunidos na Praça São Pedro.
Hoje, celebramos a Solenidade da Imaculada Conceição da
Bem-Aventurada Virgem Maria. Expressamos a nossa alegria porque o Pai do Céu a
quis «inteiramente imune da mancha do pecado original», cheia de inocência e
santidade para poder confiar-lhe, para a nossa salvação, «o seu Filho unigénito
[...] amado como a si mesmo».
De acordo com o Papa, "o Senhor concedeu a Maria a
graça extraordinária de um coração totalmente puro, em vista de um milagre
ainda maior: a vinda ao mundo, como homem, do Cristo Salvador. A Virgem recebeu
esta notícia, com o espanto típico dos humildes, pela saudação do Anjo: «Salve,
ó cheia de graça, o Senhor está contigo» e com fé respondeu o seu “sim”: «Eis a
serva do Senhor: faça-se em mim segundo a tua palavra»".
Comentando estas palavras, Santo Agostinho diz que «Maria
acreditou e, aquilo em que acreditou, nela se realizou». O dom da plenitude da
graça, na jovem de Nazaré, pôde dar fruto porque ela, na sua liberdade, o
acolheu abraçando o projeto de Deus.
"O Senhor age sempre assim: faz-nos grandes dons, mas
deixa-nos livres para os aceitar ou não", sublinhou o Papa Leão,
recordando ainda as palavras de Santo Agostinho: «Acreditemos também nós, para
que o que se realizou [nela] possa beneficiar-nos também».
Assim, esta festa, que nos alegra pela beleza imaculada
da Mãe de Deus, convida-nos também a acreditar como ela acreditou, dando o
nosso consentimento generoso à missão para a qual o Senhor nos chama.
Segundo o Pontífice, "o milagre que aconteceu a Maria
na sua concepção renovou-se para nós no Batismo: lavados do pecado original,
tornamo-nos filhos de Deus, sua morada e templo do Espírito". "E como
Maria, por graça especial, pôde acolher em si Jesus e doá-lo aos homens, assim
«o Batismo permite que Cristo viva em nós e a nós que vivamos unidos a Ele,
para colaborar na Igreja, cada um segundo a própria condição, para a
transformação do mundo»", sublinhou ainda o Papa.
"Caríssimos, grande é o dom da Imaculada Conceição, mas
também o é o dom do Batismo que recebemos", disse Leão XIV, acrescentando:
O “sim" da Mãe do Senhor é maravilhoso, mas o nosso
também pode sê-lo, se renovado todos os dias com fidelidade, gratidão,
humildade e perseverança, na oração e nas obras concretas de amor, desde os
gestos mais extraordinários até aos compromissos e serviços mais quotidianos,
para que Jesus seja conhecido, acolhido e amado em toda a parte e a sua
salvação chegue a todos.
O Papa concluiu, convidando a pedir "isso hoje ao Pai,
por intercessão da Imaculada".

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