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sábado, 21 de agosto de 2021

O radical islâmico afegão que se tornou cristão: “escolhi a liberdade”

Aleteia

"Centenas de crianças iam ao estádio para ver decapitações e apedrejamentos. Era o único mundo que conhecíamos".

Farhad era um radical islâmico afegão até se tornar cristão após descobrir que tudo o que lhe haviam dito ao longo da vida inteira sobre os cristãos era mentira. “Os cristãos são infiéis e, portanto, devem morrer”, diziam-lhe. Ele acreditava nisso. Filho de um general afegão, ele foi educado em escolas islâmicas com a cartilha fundamentalista imposta pelos talibãs. “Eles nos diziam que isso estava escrito no Alcorão”.

Outro “ensinamento” dos mulás era tão chocante quanto a diretriz de assassinar cristãos: “Se você assistir a apedrejamentos, Deus reduzirá os seus pecados”.

De fato, conta ele, centenas de crianças iam todas as semanas ao estádio para testemunhar execuções: decapitações, amputações de mãos, apedrejamentos, chicotadas. “Era o único mundo que conhecíamos”.

Farhad chegou à Itália em 2004. E testemunha: “Toda a minha transformação se deve ao encontro com pessoas diferentes. A pequenos gestos humanos”.

Um desses gestos é particularmente tocante e lhe foi presenteado por uma mãe, conforme ele mesmo relata no vídeo que compartilhamos logo abaixo.

Farhad começou a ler o Alcorão em sua própria língua pela primeira vez e descobriu, surpreso, que “Deus é amor”. Passou também a revisar toda a própria vida e aquilo em que até então tinha acreditado.

Ele tomou a desafiadora decisão de abandonar a carreira militar e de passar a dar testemunho da transformação que havia experimentado em sua vida. Isto lhe custou a perda de muitos amigos e lhe acarretou uma “fatwa“, isto é, uma sentença de morte emitida por autoridades religiosas fundamentalistas contra quem é acusado de apostasia ou blasfêmia contra o islã.

Refugiado na Itália, Farhad continua, no entanto, o seu caminho. “O sofrimento no meu passado se transformou na força do meu presente. Não tenho medo, porque escolhi a liberdade”.

O radical islâmico afegão que se tornou cristão

A trajetória de Farhad é narrada por ele próprio neste breve episódio de 5 minutos da série “Look Up“, de Aleteia, voltada a divulgar poderosos testemunhos de esperança e transformação de vida. O depoimento é imperdível.

Nós o dedicamos, neste momento, ao triunfo da paz para o povo do Afeganistão.

https://youtu.be/7uxemg7AxBY

Fonte: Aleteia

Tertuliano de Cartago: Tratado sobre a Oração (Parte 8/11)

Tertuliano de Cartago | Veritatis Splendor
Tratado sobre a Oração

XVIII

Os que Se abstém do ósculo da paz quando jejuam

1. Vejamos agora um outro costume que prevaleceu. Põem-se alguns a jejuar, participam da oração com os irmãos, mas no fim, se esquivam do ósculo da paz que é justamente o selo da oração.

2. Que melhor momento para trocar com os irmãos o dom da paz, senão quando a nossa oração se torna mais agradável a Deus? Eles, então, participam do nosso jejum, ao mesmo tempo que ajudam os irmãos com a sua paz.

3. Qual oração pode ser completa, se separada do ósculo santo?

4. Pode o ósculo da paz impedir a alguém de oferecer culto a Deus?

5. Que espécie de sacrifício cultual é aquele do qual os irmãos saem sem o beijo da paz?

6. Qualquer que seja a razão dada para se subtrair ao ósculo da paz, não pode ser mais forte do que a observação do preceito de esconder os nossos jejuns (cf. Mt 6,16-17). Se, com efeito, evitamos o ósculo, torna-se patente que estamos jejuando. Se, portanto, alguém tem alguma razão, pode, sem violar o referido preceito, abster-se do ósculo da paz em sua casa, onde é impossível esconder o jejum. Na assembleia não se abstenha do ósculo. Mas, em toda parte onde é possível esconder o jejum é necessário lembrar-se do preceito. Assim, estando fora de casa, satisfarás ao preceito; estando em casa, satisfarás o costume.

7. Desta forma, também no tempo da preparação da Páscoa, em que a prática religiosa do jejum é geral e pública, omitimos justamente o ósculo, sem a preocupação de ocultar o que fazemos em companhia de todos.

XIX

Procedimento nos dias de “estação”

1. Situação semelhante acontece nos dias de “estação”, em que a maioria se abstém das orações do sacrifício eucarístico, porque o jejum estacional deveria ser interrompido com a recepção do Corpo do Senhor.

2. Pode a eucaristia quebrar um serviço reverente prestado a Deus? Acaso não o une mais a Deus?

3. Não será, acaso, mais intenso teu jejum estacional, se te pões em pé, ante o altar de Deus?

4. Se recebes o Corpo do Senhor e o guardas em reserva, salvam-se as duas coisas: a participação do sacrifício eucarístico e o cumprimento do jejum.

5. Se o costume da “estação” deriva da vida militar (somos, com efeito, a milícia de Deus), sabemos que nenhum motivo de alegria ou de tristeza sobrevindo no quartel anula a prontidão do soldado. Na verdade, a alegria fará cumprir o dever com maior boa vontade; a tristeza, com maior diligência.

XX

Indumentária das mulheres

1. Quanto à indumentária, pelo menos das mulheres, a variedade de costumes nos obriga a tratar do assunto. Mas nem nós nem qualquer outro o faremos sem atrevimento, uma vez que se pronunciou o santo Apóstolo Paulo (cf. 1Cor 11,3-161Tm 2,9). Entretanto, não seremos atrevidos, se falarmos conforme o ensinamento do Apóstolo.

2. Na verdade, são claras as prescrições a respeito do modo de vestir e dos ornamentos. Também Pedro, com idênticas palavras, porque no mesmo espírito de Paulo, condena a presunção nos vestidos, a arrogância no uso do ouro, a impertinência em cabeleiras mais próprias de prostitutas.

Fonte: https://www.veritatis.com.br/

Cristãos do Afeganistão se preparam para a perseguição

Soldados afegãos que combatem o Talibã/
Ahmad Sahel Arman/AFP via Getty Images.
Por Christine Rousselle e José Torres Jr. / CNA

REDAÇÃO CENTRAL, 21 ago. 21 / 07:00 am (ACI).- Os cristãos do Afeganistão se preparam para uma nova rodada de perseguição com a retomada do poder pelo Talibã. “Estamos dizendo às pessoas para ficar em suas casas porque sair, agora, é muito perigoso,” disse à organização International Christian Concern (ICC) um líder cristão afegão cujo nome é mantido em segredo por razões de segurança.

Segundo esse líder comunitário, é apenas uma questão de tempo para começarem os ataques a cristãos. “Vai ser ao estilo da máfia”, disse ele. “O Talibã nunca vai assumir a responsabilidade pelas mortes. Alguns cristãos conhecidos já estão recebendo telefonemas ameaçadores. Nessas chamadas, pessoas desconhecidas dizem: Vamos atrás de vocês.”

A comunidade cristã afegã, estimada em algo entre 10 mil e 12 mil pessoas, é formada majoritariamente de convertidos do Islã e é a maior minoria religiosa do país de 38 milhões de habitantes. Por causa da perseguição os cristãos vivem basicamente sua religião escondidos do público. 

vida sob o governo dos talibãs vai ser muito difícil para os cristãos, disse o líder comunitário. Quando o talibã toma o controle de uma cidade, disse, os moradores são obrigados a ir para a mesquita rezar, numa tentativa de descobrir quem se converteu ao cristianismo.

O ICC relata que em algumas partes do norte do Afeganistão o Talibã já impôs sua interpretação estrita da sharia e que “os homens são obrigados a deixar a barba crescer, as mulheres não podem sair de casa sem uma acompanhante homem, e a vida está se tornando mais perigosa.”

“Muitos cristãos temem que o talibã vai tirar seus filhos, tanto meninos quanto meninas, como na Nigéria e na Síria”, disse o líder cristão. “As meninas serão forçadas a se casar com milicianos talibãs e os meninos serão forçados a se tornar combatentes.”

“É um dia de cotar o coração para os cidadãos do Afeganistão e uma época perigosa para ser um cristão”, diz o despacho de um diretor de campo da Open Doors na Ásia, uma missão não-confessional que apoia cristãos perseguidos. “É uma situação de incerteza para o país todo, não só para os crentes ocultos.”

Antes mesmo da tomada do poder pelo Talibã, Open Doors classificava o Afeganistão em segundo lugar em sua lista de perseguição “apensa um pouco menos opressora do a Coreia do Norte.”

Fonte: ACI Digital

André Kim Taegon e os mártires coreanos, testemunhas da fé e da identidade de um povo

S. André Kim e seus companheiros mártires | Vatican News

Na tarde deste sábado, às 15h30, no Altar da Cátedra da Basílica de São Pedro, o Prefeito da Congregação para o Clero, o arcebispo coreano Lazarus You Heung-sik celebra uma missa pelos 200 anos do primeiro sacerdote católico coreano, martirizado em 1846 e canonizado por João Paulo II em 1984. Sacerdotes, religiosos e leigos presentes.

Salvatore Cernuzio – Vatican News

"Você é católico?" "Sim, eu sou católico". Um diálogo seco com um funcionário do governo, enquanto pairava a ameaça de uma morte sangrenta. Uma breve profissão de fé, como registrada em uma das epístolas escritas durante seus dias de prisão, na qual há toda a profundidade da fidelidade a Deus de André Kim Taegon, o primeiro sacerdote católico coreano martirizado em 1846. E com ele, há o testemunho de fé, selado com o supremo sacrifício da vida, de milhares de homens e mulheres varridos pela onda de perseguições que atingiu a Coreia nos séculos XVIII e XIX, que ainda hoje constitui a seiva vital e a história da identidade de todo um povo - a população católica coreana - vivo, mesmo se uma minoria.

A fim de honrar a memória de André Kim e dos outros mártires, todos leigos, sua homenagem de sangue e seu exemplo brilhante, tem lugar na tarde deste sábado (21/08) uma missa em coreano às 15h30 no Altar da Cátedra na Basílica de São Pedro. O arcebispo Lazarus You Heung-sik, que foi nomeado prefeito da Congregação para o Clero em 11 de junho passado, preside sua primeira cerimônia pública em Roma.

Santo André Kim, testemunha de fé

A ocasião para a celebração é o bicentenário do nascimento de Santo André, que ocorreu em 21 de agosto de 1821 em uma família criada segundo princípios cristãos, cujo pai havia transformado a casa em uma "igreja doméstica". Uma escolha pela qual ele pagou com sua vida. Em quatro gerações, onze membros da família do santo derramaram seu sangue pelo Senhor, incluindo cinco que foram beatificados e outros que já foram canonizados. Formado em Macau com pouco mais de 15 anos de idade, o jovem André trabalhou em meio à perseguição: foi preso, interrogado, torturado e decapitado por não querer se arrepender. Ele nem tinha 25 anos de idade. Com seu nome e o de uma centena de outros crentes de diferentes idades e classes sociais, o Papa Wojtyla quis inscrevê-lo no registro dos santos em 1984.

Missa de Parolin para a paz na Coréia em 2018

Trinta sacerdotes e cerca de setenta religiosos e religiosas o recordam este sábado na Basílica de São Pedro junto com dom You. O embaixador coreano junto à Santa Sé também deve participar. Presentes, também os fiéis leigos que compõem a comunidade coreana em Roma. A mesma comunidade que, em 17 de outubro de 2018, participou da Missa pela Coreia presidida na Basílica vaticana pelo cardeal secretário de Estado, Pietro Parolin. No centro dessa cerimônia, naquela ocasião, estava um apelo em favor da paz e reconciliação para a Península coreana. Um pedido apresentado ao Papa na audiência do dia seguinte pelo presidente sul-coreano Moon Jae-in, que se sentou na primeira fila na Missa de Parolin, animada por canções e leituras em coreano.

Tratou-se de um evento para a comunidade romana coreana, como a celebração desta tarde. "O fato de uma Missa pelo bicentenário de Santo André Kim Taegon estar sendo celebrada na Basílica de São Pedro é uma providência de Deus", disse dom You à agência coreana Yonhap.

A história dos mártires

Tanto religiosos quanto leigos católicos, os mártires coreanos foram vítimas de perseguição religiosa no país, onde as primeiras sementes da fé cristã apareceram no início do século XVII através das delegações que visitavam Pequim todos os anos para intercâmbios culturais. Na China, os coreanos entraram em contato com a fé cristã trazendo para casa o livro do missionário jesuíta padre Matteo Ricci. Um leigo, o pensador Lee Byeok, inspirado no livro do jesuíta, fundou então uma primeira comunidade cristã muito ativa que rapidamente cresceu em tendo milhares de fiéis. Ela continuou a crescer mesmo quando, por volta de 1785, surgiu uma cruel perseguição no país, que levou à morte, em 1801, do único padre presente no país. Em 1802, o rei Sunjo emitiu um decreto estatal ordenando o extermínio dos cristãos como a única solução para sufocar a semente do que seu governo considerava "loucura". Deixados sozinhos e sem orientação espiritual, os fiéis pediam continuamente ao bispo de Pequim e até mesmo ao Papa pelos sacerdotes. As condições locais não permitiam isso até 1837, quando um bispo e dois sacerdotes das Missões Estrangeiras de Paris foram enviados. Eles entraram no país clandestinamente e foram martirizados dois anos mais tarde. Uma segunda tentativa de André Kim conseguiu trazer um bispo e um sacerdote e, a partir daquele momento, a presença de uma hierarquia católica na Coréia ficou estável, apesar do ressurgimento das perseguições em 1866. Por fim, em 1882, o governo decretou a liberdade religiosa.

João Paulo II canonizou 103 mártires coreanos

De acordo com fontes locais, mais de 10 mil mártires morreram na opressão coreana. Desses, 103 - incluindo várias mulheres -, foram beatificados em dois grupos separados em 1925 e 1968 e depois canonizados juntos em 6 de maio de 1984 em Seul por João Paulo II. Apenas dez deles são estrangeiros, três bispos e sete sacerdotes, os outros são todos coreanos, catequistas e fiéis. A memória litúrgica deles é 20 de setembro. Os líderes desta lista litúrgica são, além de André Kim Taegon, o catequista Paulo Chong Hasang. Os restos mortais deles repousam desde 1900 na cripta da Catedral de Myeong-dong.

124 outros mártires beatificados por Francisco em Seul

Outros 124 mártires foram beatificados pelo Papa Francisco em 16 de agosto de 2014, durante sua viagem à Coreia do Sul. Entre eles estava Paulo Yun Ji-chung. Mais de um milhão de fiéis participaram da Missa de Francisco naquele dia celebrada na Porta de Gwanghwamun, que se seguiu a uma intensa visita do Papa ao local das execuções: o santuário de Seo So-Mun, na periferia de Seul. A enorme participação do povo foi um sinal da profunda devoção da qual ainda gozam esses santos e beatos, membros vivos da história e da identidade de uma nação. Eles "nos lembram que devemos colocar Cristo acima de tudo", disse o Papa em sua homilia, acompanhada em várias passagens por aplausos prolongados e emocionados. O exemplo dos mártires, acrescentou o Pontífice, "tem muito a nos dizer, que vivemos em uma sociedade onde, ao lado de imensas riquezas, a pobreza mais abjeta cresce silenciosamente; onde o grito dos pobres raramente é ouvido; e onde Cristo continua a chamar-nos, pedindo-nos que o amemos e o sirvamos, estendendo a mão aos nossos irmãos e irmãs necessitados".

O Jubileu da Igreja Coreana

O bicentenário do nascimento de Santo André abriu as celebrações do Jubileu proclamado pela Igreja na Coreia do Sul em 29 de novembro de 2020. Um ano de graça, sob o patrocínio da Unesco, que terminará em 27 de novembro de 2021 e que representa "uma oportunidade favorável para o crescimento espiritual da Igreja coreana", como disse o bispo Lazarus You, então á frente da diocese coreana de Daejeon e responsável pela organização do Ano Santo, em uma entrevista à mídia vaticana em dezembro passado. "Este Jubileu", disse o prelado, "nos dará a todos a oportunidade de interiorizar a espiritualidade do martírio, que é a seiva vital da Igreja na Coreia, meditando profundamente sobre a vida dos mártires". "Para nossos mártires, a fé era o valor mais importante", acrescentou dom You. "Na sociedade coreana, apenas 11% da população é católica, enquanto mais da metade se declara 'sem religião'". O convite é, portanto, "refletir seriamente sobre nossa identidade e nossa coerência como 'católicos fiéis'".

Fonte: Vatican News

São Pio X - Papa

São Pio X | ArquiSP
21 de agosto

São Pio X - Papa (1835-1914)

"Um pobre pároco da roça", assim se definia.
Seu nome de batismo era José Melquior Sarto, oriundo de família humilde e numerosa, mas de vida no seguimento de Cristo. Nasceu numa pequena aldeia de Riese, na diocese de Treviso, no norte da Itália, no dia 2 de junho de 1835. Desde cedo, José demonstrava ser muito inteligente e, por causa disso, seus pais fizeram grande esforço para que ele estudasse. Todos os dias, durante quatro anos, o menino caminhava com os pés descalços por quilômetros a fio, tendo no bolso apenas um pedaço de pão para o almoço. E desde criança manifestou sua vontade de ser padre.

Quando seu pai faleceu, sua mãe, Margarida, uma camponesa corajosa e piedosa, não permitiu que ele abandonasse o caminho escolhido para auxiliar no sustento da casa. Ficou no seminário e, aos vinte e três anos, recebeu a ordenação sacerdotal com mérito nos estudos. Teve uma rápida ascensão dentro da Igreja. Primeiro, foi vice-vigário em uma pequena aldeia, depois vigário de uma importante paróquia, cônego da catedral de Treviso, bispo da diocese de Mântua, cardeal de Veneza e, após a morte do grande papa Leão XIII, foi eleito seu sucessor, com o nome de Pio X, em 1903.

No Vaticano, José Sarto continuou sua vida no rigor da simplicidade, modéstia e pobreza. Surpreendeu o mundo católico quando adotou como lema de seu pontificado "restaurar as coisas em Cristo". Tal meta traduziu-se em vigilante atenção à vida interna da Igreja. Realizou algumas renovações dentro da Igreja, criando bibliotecas eclesiásticas e efetuando reformas nos seminários. Pelo grande amor que dispensava à música sagrada, renovou-a. Reformou, também, o breviário. Sua intensa devoção à eucaristia permitiu que os fiéis pudessem receber a comunhão diária, autorizando, também, que a primeira comunhão fosse ministrada às crianças a partir dos sete anos de idade. Instituiu o ensino do catecismo em todas as paróquias e para todas as idades, como caminho para recuperar a fé, e impôs-se fortemente contra o modernismo. Outra importante característica de sua personalidade era a bondade suave e radiante que todos notavam e sentiam na sua presença.

Pio X não foi apenas um teólogo. Foi um pastor dedicado e, sobretudo, extremamente devoto, que sentia satisfação em definir-se como "um simples pároco do campo". Ficou muito amargurado quando previu a Primeira Guerra Mundial e sentiu a impotência de nada poder fazer para que ela não acontecesse. Possuindo o dom da cura, ainda em vida intercedeu em vários milagres. Consta dos relatos que as pessoas doentes que tinham contato com ele se curavam. Discorrendo sobre tal fato, ele mesmo explicava como sendo "o poder das chaves de são Pedro". Quando alguém o chamava de "padre santo", ele corrigia sorrindo: "Não se diz santo, mas Sarto", numa alusão ao seu sobrenome de família.

No dia 20 de agosto de 1914, aos setenta e nove anos, Pio X morreu. O seu testamento assim se inicia:"Nasci pobre, vivi pobre e desejo morrer pobre".

O povo, de imediato, passou a venerá-lo como um santo. Mas só em 1954 ele foi oficialmente canonizado.

*Fonte: Pia Sociedade Filhas de São Paulo Paulinas http://www.paulinas.org.br

Fonte: Arquidiocese de São Paulo

sexta-feira, 20 de agosto de 2021

SAL DA TERRA E LUZ DO MUNDO

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Dom Rodolfo Luís Weber
Arcebispo de Passo Fundo (RS)

SAL DA TERRA E LUZ DO MUNDO

            A Liturgia da Palavra dos últimos domingos se desenvolveu a partir do capítulo seis do Evangelho de João. A multiplicação dos pães e peixes desencadeou um amplo diálogo. Progressivamente Jesus vai provocando os interlocutores a tomarem posição, isto é, crer Nele ou rejeitá-lo. Isto fica evidente na conclusão dos fatos, que é o texto deste domingo (Jo 6,60-69). “Esta palavra é dura. Quem consegue escutá-la?” Jesus ainda provoca: “Isto vos escandaliza?” Depois tem o registro, “a partir daquele momento, muitos discípulos voltaram atrás e não andavam mais com ele”.

            Jesus volta a perguntar, mas desta vez aos doze apóstolos. “Vós também vos quereis ir embora?” Simão Pedro fala em nome do grupo: “A quem iremos, Senhor? Tu tens palavras de vida eterna. Nós cremos firmemente e reconhecemos que tu és o Santo de Deus”. Os apóstolos sentem a exigência do seguimento, mas tem clara convicção de que estão seguindo o mestre certo, pois ele os está levando por um caminho de vida e salvação.

            Através do mês vocacional a Igreja exorta os fiéis a viverem seu batismo. No dia do batismo aconteceu a profissão de fé em Deus. O batizado disse que seguiria o Senhor e viveria orientado por suas palavras de vida. Este domingo lembramos a vocação laical. Somente um pequeno número de batizados vivem a vocação como diáconos, padres, bispos e religiosos. A imensa multidão dos fiéis são leigos. Eles estão presentes em todos os setores da sociedade.

            Como a adesão a fé exige liberdade, cada batizado, no cotidiano, vai manifestando a sua opção que pode ser “voltar atrás e não andar mais com Jesus e a Igreja” ou dizer “a quem iremos Senhor”. A partir do modo de agir de Jesus e de seus ensinamentos percebe-se claramente que não faz de seus seguidores fanáticos e intolerantes. Após proclamar as bem-aventuranças, Jesus diz aos presentes. “Vós sois o sal da terra”; “Vós sois a luz do mundo”. É o modo como deseja que os seus seguidores vivam nos mais amplos setores do mundo. Em ensinamentos recentes do papa e dos bispos do Brasil, foi reafirmada esta orientação no documento “Cristãos leigos e leigas na Igreja e na Sociedade: Sal da terra e luz do mundo” (Mt 5,13-14).

            “Vós sois o sal”. O sal dá sabor e preserva da corrupção; no contexto bíblico é símbolo da sabedoria e amizade. A pessoa e a comunidade são sal quando possuem o sabor das bem-aventuranças, o sabor de Cristo. O sal como preservação da corrupção garante a originalidade dos ensinamentos do mestre. Ser sal da terra revela que a identidade do cristão não se restringe à existência pessoal, ao nível interno da Igreja, mas está aberta a cada ser humano e à toda terra, para gerar um ambiente de fraternidade e amizade social.

            “Vós sois a luz”. Os primeiros versículos bíblicos falam que a luz é o início da criação. A luz é vital para os seres vivos. Quem sai de Cristo é luz, pois Ele é a luz do mundo. A identidade do cristão é transparente. Os que nascem de Cristo no batismo são por ele iluminados. São chamados filhos da luz. E o que é iluminado, por sua vez ilumina os outros.

            É luz do mundo e não somente de um ambiente restrito e interno. Aquilo que dá sabor à terra, ilumina o mundo, fazendo-o ver a beleza. A palavra grega “cosmos” significa ordem, estrutura, beleza, harmonia. Todos os ambientes desordenados, conflitados tornam-se feios. Iluminados podem voltar a ter harmonia e beleza.

            Ser sal e ser luz é a presença singela e discreta dos fiéis leigos e leigas nos mais diversos ambientes da sociedade. Também é uma presença forte. Pois, como é impossível não perceber o sal na comida e a luz na escuridão, assim o cristão não pode passar desapercebido.

Fonte: CNBB

A cidade de 30 mil habitantes em que nunca houve divórcio

Cruz em fortaleza abandonada tendo ao fundo Široki-Brijeg /
Foto: oto: Anto / Wikimedia Commons/Public Domain

REDAÇÃO CENTRAL, 19 ago. 21 / 01:00 pm (ACI).- Há uma cidade na Bósnia-Herzegovina, me disseram, chamada Široki-Brijeg, onde ninguém nunca, até onde as pessoas se lembram, se divorciou. Cerca de 30 mil almas habitam o lugar, quase todas elas são católicas.

Como pode isso ser possível em um mundo em que, mesmo entre católicos, tantos casamentos fracassam? O que é que torna essa cidade diferente? É alguma coisa na água?

Não, não é. Nem é o resultado de qualquer tipo de lei que proíba os casais de se divorciarem. Porque não existe lei assim. As pessoas que se casam em Široki-Brijeg não foram doutrinadas pelo Estado para ver a união entre um homem e uma mulher como uma pena de prisão perpétua. Não há código penal, em outras palavras, pelo qual seja exigida a obediência de casais casados. O troca de votos diante do altar não deve ser confundida com o ritual do carrasco pondo a corda em volta do pescoço do prisioneiro condenado. Se alguma vontade tiver que ser dobrada, não será o resultado de ninguém a não ser do próprio casal.

Então, o que é que mantém esses casais juntos? É o fruto de uma atitude firme de completa e livre submissão a Jesus Cristo, cuja cruz une no nível mais profundo todos os aspectos da vida deles. Com todas as diferenças que os separam, eles, mesmo assim, permanecem profundamente comprometidos com uma vida de amor em doação mútua. Em resumo, é uma vida inteiramente centrada em Cristo e sua cruz, na qual Ele escolheu livremente ser pendurado pela salvação do mundo.

E o que Ele nos diz a partir de sua cruz? Ele diz, na verdade: “Eu te amo. E aqui está a prova que eu realmente falo sério: que eu escolhi morrer por ti.” Há uma alegria inegável e uma paz despertada pelo conhecimento dado por essa cruz, de uma vida embebida em tal sacrifício.

Podem os casais unidos a Cristo fazer menos do que tentar imitar seu Mestre crucificado? O que mais poderia significar unir-se à madeira sagrada dessa cruz? Significa, no nível prático, que a uma pessoa se pede constantemente que morra pelo cônjude por quem escolheu viver. E quando fracassamos, o que frequentemente fazemos, não jogamos a toalha e vamos embora resignados. Em vez disso, combatemos em nome daquele que amamos, alguém por quem nenhum sacrifício é grande demais. Cada lasca de madeira da cruz deve ser juntada, apresentada amorosamente de volta a Deus por aquele de quem prometemos tomar conta.

Imagine a liberdade que isso traz aos casais, suas vidas livres das amarras de uma cultura construída sobre mentiras. Eles não precisam mais ver as coisas através da névoa de romance de Hollywood, as lantejoulas das expectativas irreais _ a ilusão dos cartões Hallmark que cega tantos casais, que prefeririam de longe celebrar fantasias a fatos diante da perspectiva do casamento.

É o realismo, em outras palavras, de saber que nenhum relacionamento humano pode igualar o desejo humano, uma vez que só Deus pode satisfazer por fim os anseios do coração. Mas que por meio do amor humano é concedido um vislumbre do próprio amor de Deus, no qual se garante estonteantes reflexos de Sua própria glória.

Não é assim, afinal de contas, que Deus tipicamente mostra seu amor por nós? De que outra maneira o amor de uma Divindade infinita poderia chegar a uma criatura finita senão por meio de sinais de mediação? Através do prisma da vida sacramental, especialmente quando, como no casamento cristão, o próprio casal administra o sacramento. “O amor não pode ser um momento único”, escreveu Karol Wojtila em A Loja do Ourives. “A eternidade do homem passa por ele. É por isso que tem que ser achada na dimensão de Deus, porque só Ele é eternidade”.

Ninguém pode viver sem amor. Mas só se houver o reconhecimento de que, para amar outra pessoa em um mundo cheio de criaturas caídas e defeituosas, transfusões constantes de paciência e perdão são necessárias. Tentar carregar o peso do pecado do cônjuge simplesmente não é possível sem a graça de Deus. Mas saber que Ele nos ajuda a carregar esse peso, na verdade sustenta Ele mesmo a maior parte desse peso, torna-se a fonte de profunda consolação e alegria.

O que está envolvido aqui, como o testemunho de incontáveis casais pode dizer, é que a troca real de votos ocorre quando o casal está literalmente se agarrando à Cruz. Ouvir, além disso, com toda a atenção ao padre enquanto ele envolve as mãos do casal em torno da cruz, lembrando a cada um: “Vocês encontraram a cruz de vocês! É uma cruz que vocês devem amar e levar com vocês todos os dias da vida de vocês. Saibam apreciá-la!” E então, tendo beijado a cruz tirada do altar, o casal a entroniza em um lugar de honra em sua casa, seguro no conhecimento de que abandonar um ao outro é abandonar Cristo. É só Ele que pode sustentar _e santificar_ o casamento.

Eles devem ir à cruz sempre que aparecerem problemas, ajoelhando-se diante dele para pedir a Jesus para ajudá-los a suportar. E como sinal seguro de sua apreciação, devem dar presentes a quem foram unidos por Deus para abraçar diante e sobre aquela mesma cruz.

Não é uma opção, estão dizendo os casais de Široki-Brijeg, viver assim. É o único modo de viver. Viver cada dia da realidade de uma profundamente íntima participação na vida de Cristo, permitindo que Ele viva agora em nós. A fé em Cristo, portanto, que serve como trampolim para a fidelidade prometida um ao outro, não é mais um ideal ao qual alguém luta sem esperança para se conformar; é o próprio centro do qual eles se já se encontram vivendo.

E, sim, há muita alegria _e não pouca risada_ em meio a uma vida assim centrada em Cristo.

Regis Martin é professor de teologia do Centro Veritas para a Ética na Vida Pública da Universidade Francisca de Steubenville, Ohio, EUA.

Fonte: ACI Digital


 

Descoberto no Egito assentamento cristão primitivo com centro de peregrinos

Mariusz Gwiazda | University of Warsaw's Polish Center of Mediterranean
Archaeology | CC-BY4.0
Por J-P Mauro

O pequeno assentamento poderia ter sido uma parada natural para os cristãos a caminho do local de peregrinação de Abu Mena, nas proximidades.

Uma equipe de arqueólogos poloneses ficou surpresa ao descobrir as ruínas de um assentamento cristão incomumente bem planejado no Egito. Datado do século VI, o assentamento fazia parte da cidade portuária de Marea, no século IV a.C.

O achado está abrindo os olhos de especialistas para o processo de planejamento urbano na região, bem como para as práticas dos primeiros peregrinos cristãos.

De acordo com Al-Monitor, o local cobre uma área de cerca de 33 acres, aninhada dentro dos limites da cidade de Marea. Esta cidade, fundada em 332 a.C., é cerca de 700 anos mais antiga que o assentamento.

Especialistas postulam que a construção do assentamento é incomum. Os antigos romanos construíram tantas estruturas na região que o Egito raramente precisava criar mais, optando por reutilizar o que estava lá.

Planejamento urbano

O design do assentamento também mostra-se atípico para o período. O desenvolvimento de Marea, por exemplo, pode ser rastreado a partir de seu centro da cidade, com edificações surgindo ao seu redor ao longo do tempo.

No assentamento cristão, no entanto, as edificações são de um design e tamanho uniformes, construídas de uma só vez. Esses “edifícios modulares” parecem ser duplicatas que forneciam espaço para residências e lojas.

O local é único para a região e época, especialmente na construção de edificações. As edificações residenciais foram espaçados uniformemente e em fileiras iguais. As casas estavam situadas em torno de uma basílica que foi construída sobre as fundações de uma igreja anterior.

Este bairro cristão planejado também incluía duas áreas para banho e cinco banheiros públicos. Demonstrando ainda mais a complexidade deste assentamento planejado, as latrinas estão totalmente equipadas com drenos de esgoto. Itens de cerâmica também foram descobertos na área com marcas que sugerem que havia um hospital. Para o seu tempo, este assentamento parece ter sido um ponto de atividade cristã altamente desenvolvido.

Peregrinações

Falando em atividade cristã, o local provavelmente estratégico para uma peregrinação à vizinha Abu Mena. Os arqueólogos responsáveis pela escavação acreditam até ter identificado uma edificação que acolhia peregrinos.

Localizada a apenas 16 km da cidade de Marea, Abu Mena era uma cidade com um próspero complexo monástico cristão. O local foi dedicado ao mártir copta São Menas do Egito e ostentava o túmulo do santo primitivo. Abu Mena foi destruída durante a conquista muçulmana do século VII.

A presença de uma comunidade cristã em Marea sugere uma estreita conexão com Abu Mena.É provável que os egípcios que viajavam para Abu Mena passassem pelo assentamento cristão em Marea. Durante a escavação, a equipe descobriu artefatos europeus originários até da Inglaterra. Especialistas agora teorizam que Abu Mena era um local popular para a peregrinação cristã primitiva e chegou a atrair visitantes de todo o mundo ocidental.

A descoberta deste assentamento cristão planejado permitiu um raro vislumbre da vida egípcia diária desde o tempo dos bizantinos. Bassam al-Shamaa, historiador e egiptólogo, disse ao Al-Monitor:

“Ainda não sabemos muito sobre a vida diária e os costumes das pessoas nesses tempos antigos no Egito antigo e muitos estão ansiosos para aprender mais sobre isso.”

Fonte: Aleteia

Tertuliano de Cartago: Tratado sobre a Oração (Parte 7/11)

Tertuliano de Cartago | Veritatis Splendor
Tratado sobre a Oração

XV

Costumes reprováveis

1. Uma vez que tocamos num exemplo de prática vazia de sentido religioso, vale a pena apontar outras, que por sua inutilidade merecem justa censura, e são privadas de qualquer ensinamento de autoridade do Senhor ou de um preceito apostólico. Tais costumes não pertencem a uma religião verdadeira, mas à superstição. São pretenciosos e exagerados, expressões de um culto mais indiscreto do que espiritual, e devem, com certeza, ser reprimidos, pela própria semelhança com os cultos pagãos.

2. É o caso, por exemplo, de alguns que antes de orar tiram o manto, como fazem os pagãos quando vão cultuar seus ídolos. Se fosse preciso agir desta maneira, os Apóstolos, ao ensinarem o modo de se vestir durante a oração, teriam incluído este uso; a não ser que alguém pense que Paulo deixou o seu manto em casa de Carpo (cf. 2Tm 4,13), por tê-lo tirado para a oração. Será que Deus não escuta pessoas vestidas com o manto, se ouviu a prece daqueles três santos que na fornalha do rei da Babilônia oravam com suas vestes e turbantes?

XVI

Fatos erradamente tomados como ritos

1. O mesmo vale para o costume, que alguns têm, de se assentar, logo que termina a oração. Não consigo perceber a razão disso; é pueril. Que dizer então? Se o célebre Hermas, autor do livro intitulado “Pastor”, depois de sua oração, não se tivesse sentado no leito, mas tivesse feito outra coisa, exigiríamos que se tomasse isto como observância obrigatória? Certamente não.

2. Com efeito, o texto em que diz: “Depois de ter orado, e de me ter assentado sobre o leito”, deve ser entendido simplesmente como parte da narração e não como disciplina da oração.

3. Do contrário, seria impossível adorar a Deus, senão onde houver leitos

4. Mais ainda, agiria contra aquela obra, quem se assentasse numa cadeira ou num banco.

5. Se, pois, os pagãos se comportam desta forma, assentando-se depois de adorar suas estatuetas, tal uso merece censura entre nós, por ocorrer em rituais celebrados diante dos ídolos.

6. A isto se acrescenta a acusação de irreverência, que os próprios pagãos deveriam entender, se tivessem um mínimo de sabedoria. Se, com efeito, se considera desrespeitoso assentar-se alguém diante duma pessoa pela qual tem o maior respeito e veneração, quanto mais será irreligioso assentar-se em face do Deus vivo, ante o qual o anjo da oração se mantêm de pé? Ou estaríamos reclamando diante de Deus, por que a oração nos é fatigante?

XVII

Orar com humildade

1. Na verdade, quando oramos com modéstia e humildade tornam-se recomendáveis diante de Deus as nossas preces. Nem levantemos muito alto as mãos, mas de modo sóbrio e correto, para que o rosto não se erga com arrogância.

2. Lembremo-nos daquele publicano, que orava a Deus com humildade não só nas palavras, mas também com o rosto inclinado para a terra, e saiu justificado, ao contrário do fariseu cheio de insolência (cf. Lc 18,9-14).

3. É preciso que manifestemos submissão também pelo tom da voz. De quantos pulmões precisaríamos, se fosse pela altura do som da voz que Deus nos ouve? Deus, em verdade, escuta, não a voz, mas o coração, até onde penetra o seu olhar.

4. O demônio do oráculo de Delfos assim falou: “Eu compreendo o mudo e escuto o que não fala”. Será que os ouvidos de Deus precisam de sons? Como pôde a oração de Jonas chegar ao céu, do fundo das entranhas da baleia? Como pôde passar através das vísceras de tão grande animal e subir ao céu, dos abismos do mar, através da grande massa de águas? (cf Jn 2,1-11).

5. Que lucram aqueles que oram com voz mais gritante, senão incomodarem os vizinhos? Além disso, expondo ás claras seu pedido, nada de menos fazem do que ostentar publicamente que estão orando.

Fonte: https://www.veritatis.com.br/

Pe. Manuel Pérez Candela

Pe. Manuel Pérez Candela
Pároco da Paróquia Nossa Senhora da Imaculada Conceição - Sobradinho/DF