Por Redação central*
25 de set de 2025 às 01:00
Você imagina conhecer ou ter conhecido algum santo da
Igreja? Essas cinco pessoas foram seus amigos próximos e decidiram descrever
brevemente a relação que tiveram, algumas histórias e como eles marcaram suas
vida.
Entre os santos que essas pessoas conheceram e o National
Catholic Register apresenta, estão: são Josemaría Escrivá, santa Teresa de
Calcutá, são João Paulo II, são Maximiliano Kolbe e são Pio de Pietrelcina.
1. John Coverdale e são Josemaria Escrivá
John Coverdale é professor na Faculdade de Direito da
Universidade Seton Hall, em Nova Jersey (Estados Unidos), e foi membro do Opus
Dei por mais de 50 anos. Trabalhou para a ordem em Roma entre 1960 e 1968 e
tinha contato com são Josemaria Escrivá, fundador do Opus Dei.
“Eu encontrei um homem de grande fé, que amava Deus, amava
Nossa Senhora e todos aqueles que estavam perto dele. Tinha uma grande
preocupação pessoal por cada pessoa que interagia, o que me surpreendeu ao
considerar que éramos uma grande organização internacional”, indicou John.
“Também era muito engraçado. Não tanto por contar piadas,
mas por alguns gestos especiais que fazia quando falava ou por mexer os ombros
e as sobrancelhas que conseguia fazer com que todas as pessoas rissem. Se
assistirmos alguns vídeos dele conversando com grupos, notaremos que as pessoas
riem muito”, acrescentou.
2. Padre George Vaniyepurackal e santa Teresa de Calcutá
Padre George Vaniyepurackal é o pároco de São Paulo, em
Jacksonville, Flórida (Estados Unidos). Nasceu em Kerala, na Índia, e teve a
oportunidade de observar santa Teresa de Calcutá no seu trabalho.
“Ela fez todas as coisas que Jesus nos chamou a fazer em
Mateus 25 (‘Eu tive fome e me deste de comer...’). Ela acreditou e viveu. Ela
me inspira a acreditar e a viver o Evangelho também. Quando eu vou visitar uma
pessoa doente deitada em uma cama de hospital, acho que estou visitando Jesus”,
sublinhou.
O sacerdote disse que primeiro visitou a madre quando era
seminarista e a visitou novamente depois da sua ordenação. Celebrava Missa para
ela e para a sua comunidade: “Lembro-me de vê-la rezando na sua pequena capela.
Tinha um grande amor à Eucaristia, que eu achava muito impressionante”.
3. Rene Henry Gracida e são João Paulo II
Rene Henry Gracida, Bispo emérito de Corpus Christi, Texas
(Estados Unidos), conheceu vários papas, entre eles o papa João Paulo II.
Visitou-o na Cracóvia em 1978, pouco antes de ser eleito papa.
Dom Gracida, um veterano da Segunda Guerra Mundial,
recordou: “Ficou fascinado pelo fato de eu ter sido aviador durante a Segunda
Guerra Mundial. Ele me fez centenas de perguntas. Tornamo-nos amigos. Tenho um
lugar maravilhoso para ele no meu coração”.
4. Padre Lucjan Krolikowski e são Maximiliano Kolbe
O frei franciscano Lucjan Krolikowski viveu em comunidade
com são Maximiliano Kolbe em Niepokalanow, na Polônia, que na década de 1930
era o maior mosteiro do mundo.
“O padre Maximiliano Kolbe liderou o apostolado e foi o
coração e a alma da comunidade. Conheci alguns santos na minha vida, mas, na
minha opinião, o padre Maximiliano Kolbe foi o mais santo. Tinha um impacto
sobre as pessoas, queriam imitá-lo”, acrescentou.
A comunidade foi devastada pela prisão de São Maximiliano
pelos nazistas. Padre Lucjan recordou que “os irmãos gostavam tanto de
Maximiliano Kolbe que queriam renunciar as suas próprias vidas pela sua
libertação”.
“Mas a Gestapo disse aos nossos frades e sacerdotes que,
mesmo que enviássemos 20 ou 30 homens para ocupar o lugar dele, eles não
libertariam Maximiliano Kolbe. Era muito valioso. Além disso, estavam bravos
com ele porque as nossas publicações tinham as caricaturas de Hitler”,
acrescentou.
5. Guglielmo “Guillermo” Lauriola e são Pio de
Pietrelcina
Padre Guglielmo “Guillermo” Lauriola é o pároco aposentado
da Igreja da Imaculada Conceição, em São Francisco. Cresceu em Monte
Sant'Angelo, a 16 milhas a leste de San Giovanni Rotondo, onde viveu são Pio de
Pietrelcina.
O sacerdote visitou o famoso santo quando era criança: “Eu
estava um pouco assustado com seus estigmas. Disse-me para que não olhasse para
ele. Estava preocupado que estivesse sentido muita dor. Conseguia ver o
sofrimento no rosto dele; era pouco visível. Parecia que sofria especialmente
nas sextas-feiras. Perguntei-lhe: ‘Por que você tem que sofrer tanto?’. Ele me
respondeu: ‘Estas feridas são para compensar os meus pecados e os pecados dos
outros’. Eu disse que o meu tio era um médico, e pedi-lhe que o ajudasse com
algum remédio. O padre Pio disse: ‘Não, o remédio não servirá de nada’”.
“Lembro quando fui ao funeral do padre Pio em 1968.
Ajoelhei-me diante do seu corpo e rezei. Vi as suas mãos e seus pés, e os
estigmas desapareceram. Estavam limpos, como se os estigmas nunca tivessem
aparecido”.
Padre Lauriola foi ordenado sacerdote em 1953 e regressava
regularmente para ver o padre Pio: “Eu contei para ele que ia ser missionário
na Coreia e ele me disse: ‘Lembre-se, há apenas um Deus’. Não entendi o que ele
queria dizer nesse momento. Entretanto, depois entendi. Nós, missionários,
vamos ao exterior e fazemos um bom trabalho ajudando as pessoas e podemos ser
tentados a nos sentirmos orgulhosos, achando que somos santos. O Padre Pio
estava me lembrando de dar glória a Deus”.
*A Agência Católica de Informação - ACI Digital, faz parte
das agências de notícias do Grupo ACI, um dos maiores geradores de conteúdo
noticioso católico em cinco idiomas e que, desde junho de 2014, pertence à
família EWTN Global Catholic Network, a maior rede de televisão católica do
mundo, fundada em 1981 por Madre Angélica em Irondale, Alabama (EUA), e que
atinge mais de 85
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