Philip
Kosloski - publicado em 11/09/25
Não é muito comum que os pais, em especial as mães,
possam estar presentes na cerimônia de canonização de um de seus filhos…
Pais e mães sempre desejam o melhor para seus filhos,
esperando e rezando para que levem uma vida boa e santa. Podem até alimentar
uma pequena esperança de que um dia cheguem ao Céu — sem sequer imaginar uma
canonização.
Na maioria das vezes, são os pais que morrem primeiro. Mas,
em alguns casos, são os filhos que partem antes, o que pode ser trágico e
doloroso.
No entanto, o que pode consolar um pai — e de modo especial
uma mãe, que sente intensamente a ausência do filho — é a confirmação de que
ele agora está no Céu com Deus.
Pouquíssimos casos conhecidos
Isso acontece toda vez que uma mãe está presente em uma
cerimônia de canonização, quando o próprio Papa anuncia ao mundo inteiro que
seu filho é considerado um “santo”. É algo raro, sobretudo porque o processo de
canonização pode levar décadas ou até séculos para ser concluído.
A primeira mãe conhecida que viveu o suficiente para — quase
— assistir à cerimônia de beatificação de seu filho foi a mãe de São Luís
Gonzaga. Ele foi beatificado em 19 de outubro de 1605, mas sua mãe, Dona Marta
Tana di Santena, faleceu em 26 de abril do mesmo ano, poucos meses antes da
cerimônia.
É possível que tenham existido alguns casos antes de a
canonização se tornar um processo formal, mas não há dados históricos
suficientes para confirmar.
Pelo que sabemos, apenas duas vezes na história
moderna da Igreja uma mãe esteve presente na canonização de seu filho:
A mãe de São Carlo Acutis
Os pais de São Carlo Acutis, Antonia Salzano e Andrea
Acutis, estiveram presentes na cerimônia de canonização do filho, celebrada em
7 de setembro. Antonia, em especial, tem sido uma das maiores defensoras da
santidade de Carlo e até escreveu um livro sobre sua vida e testemunho.
A mãe de Santa Maria Goretti
Assunta Carlini Goretti esteve presente na canonização de
sua filha, Santa Maria Goretti, em 24 de junho de 1950. Seu marido não
compareceu, pois havia falecido em 1900.
Dependendo de como avançarem algumas causas de canonização
nas próximas décadas, essa experiência pode se tornar mais comum, especialmente
em relação a crianças que faleceram ainda muito jovens.
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