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quarta-feira, 3 de setembro de 2025

Como cuidar da caridade no WhatsApp e no mundo digital

Dragana Gordic | Shutterstock

Mar Dorrio - publicado em 03/09/25

Todos os dias usamos o WhatsApp, até mesmo logo ao acordar. Mas como podemos transmitir caridade também em meios digitais como esse? Aqui estão algumas dicas.

A maioria de nós chegou ao WhatsApp já na vida adulta, sem “pais digitais” que nos ensinassem suas regras de etiqueta. Aprendemos na prática, decifrando códigos não escritos que ajudam na convivência e na caridade dentro desse aplicativo, por onde administramos cerca de 80% de nossas relações pessoais.

Na Aleteia, queremos olhar para essas boas maneiras a partir de uma perspectiva concreta: a caridade cristã, também no digital.

1 - NÃO JULGAR PELA INTERAÇÃO

pics five | Shutterstock

Não podemos classificar nem julgar as pessoas pelo nível de resposta no WhatsApp. Há quem não consiga acompanhar o ritmo frenético das mensagens — pense em pais de família numerosa ou pessoas mais idosas — e isso não significa desinteresse, mas talvez apenas falta de tempo ou de atenção à rede social.

2 - EVITAR O “SILÊNCIO FRIO”

Há situações que podem ferir sem que percebamos. Quando alguém propõe um plano ou faz uma pergunta em um grupo e ninguém responde, o silêncio pode ser desconfortável. Se a resposta for mais pessoal, envie-a em privado para não sobrecarregar o chat, mas sem deixar a pessoa no vazio.

3 - INCLUIR A TODOS

Se é um grupo de classe, amigos ou trabalho, asseguremo-nos de que todos os que deveriam estar incluídos realmente estejam. Se notarmos a ausência de alguém, avisemos o administrador. A exclusão, ainda que involuntária, continua sendo exclusão.

4 - SAIR DE UM GRUPO COM ELEGÂNCIA

Se desejamos sair de um grupo, o mais correto é primeiro mandar uma mensagem privada ao administrador, agradecendo pelo convite e explicando — sem necessidade de muitos detalhes — que precisamos sair. Uma mensagem pública do tipo “vou sair porque estou saturado” pode soar mal, deixando os outros com a impressão de que não valem nosso tempo. O ideal é se retirar como quem se despede de uma festa: com gratidão, sem incomodar e com delicadeza.

5 - USAR OS RECURSOS ANTES DE CHEGAR AO BLOQUEIO

Tatiana Diuvbanova | Shutterstock

Por mais sobrecarregados que estejamos, bloquear deveria ser o último recurso. Antes, o WhatsApp oferece várias opções:

  • Silenciar notificações
  • Restringir participação em grupo: se for administrador, ajuste “Enviar mensagens” para “Somente administradores” ou limite as funções de alguns membros.
  • Arquivar conversas: mantenha pressionado o chat e selecione o ícone de arquivar. O chat some da tela principal, mas não é apagado.
  • Ajustar privacidade do perfil: em “Configurações” > “Privacidade”, é possível escolher quem vê sua última conexão, foto, informações e status.

O bloqueio significa romper uma ponte de comunicação. Pode impedir que, em um momento de necessidade, aquela pessoa consiga pedir nossa ajuda. E isso é algo que, se possível, deveríamos evitar.

A caridade também online

A caridade cristã não se limita ao contato presencial. Ela também se expressa em uma mensagem, em uma resposta dada a tempo, em uma inclusão consciente ou em uma saída discreta de um grupo. Cuidar desses detalhes é, no fundo, cuidar das pessoas. Porque mesmo nas redes sociais, o mandamento continua o mesmo: “Ama teu próximo como a ti mesmo.”

Fonte: https://pt.aleteia.org/2025/09/03/como-cuidar-da-caridade-no-whatsapp-e-no-mundo-digital/

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Pe. Manuel Pérez Candela

Pe. Manuel Pérez Candela
Pároco da Paróquia Nossa Senhora da Imaculada Conceição - Sobradinho/DF