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terça-feira, 8 de julho de 2025

Diante da escassez de padres, a diocese concede dispensa da missa dominical: onde e em que circunstâncias?

Arcebispo Jozef Nuzik De Olomouc Foto: Catolin

Diante da escassez de padres, a diocese concede dispensa da missa dominical: onde e em que circunstâncias?

O anúncio, feito em uma carta pastoral lida nas paróquias no último domingo, 22 de junho, reconhece a crescente realidade de que muitos católicos não conseguem comparecer à missa dominical por motivos alheios à sua vontade. Nuzik, que lidera a Arquidiocese de Olomouc desde fevereiro de 2024 e foi eleito presidente da Conferência Episcopal Tcheca no início deste ano, descreveu a medida como um "auxílio pastoral".

06 DE JULHO DE 2025

Por JOACHIN MEISNER HERTZ

(ZENIT News / Praga, 06.07.2025).- Em uma resposta pastoral ousada à crescente escassez de padres na República Tcheca, o Arcebispo Jozef Nuzik de Olomouc emitiu uma rara dispensa da obrigação da missa dominical, oferecendo alívio temporário aos fiéis em áreas remotas e marginalizadas da região da Morávia.

O anúncio, feito em uma carta pastoral lida nas paróquias no último domingo, 22 de junho, reconhece a crescente realidade de que muitos católicos não conseguem comparecer à missa dominical por motivos alheios à sua vontade. Nuzik, que lidera a Arquidiocese de Olomouc desde fevereiro de 2024 e foi eleito presidente da Conferência Episcopal Tcheca no início deste ano, descreveu a medida como "assistência pastoral àqueles que, devido à escassez de padres, encontram sérios obstáculos para cumprir sua obrigação dominical".

A dispensa se aplica em circunstâncias específicas em que as paróquias não podem celebrar a missa dominical regularmente devido à falta de clero. Nesses casos, o arcebispo incentiva os paroquianos a procurar igrejas próximas que ofereçam missa, participem da liturgia dominical vespertina ou de uma Liturgia da Palavra conduzida por um diácono, quando possível. Quando as viagens ou a logística impossibilitarem até mesmo essas alternativas, especialmente em áreas rurais com transporte público limitado, os fiéis podem cumprir sua obrigação dominical por meio de devoção particular, oração em família ou participação na missa via rádio, televisão ou internet.

A medida permanecerá em vigor até 31 de dezembro de 2025.

Embora o direito canônico mantenha claramente a importância do domingo — o "dia da Ressurreição" e um pilar central da vida católica — o cânone 1248 do Código de Direito Canônico também permite expressões alternativas de participação quando surgem impedimentos genuínos. A carta do Arcebispo Nuzik deixa claro que essa dispensa não é uma licença para a indiferença, mas uma acomodação pastoral nascida da necessidade.

A escassez de padres não é um problema novo na Europa Central, mas em regiões como a Morávia, seus efeitos são sentidos de forma mais aguda. Muitas paróquias rurais, antes servidas por padres residentes, foram forçadas a se consolidar ou a recorrer a clérigos rotativos que cobrem múltiplas comunidades em longas distâncias. Embora as vocações sacerdotais na República Tcheca permaneçam modestas, a população católica, embora pequena, ainda está profundamente enraizada nas tradições locais, e muitos paroquianos mais velhos estão encontrando cada vez mais dificuldades para se deslocar.

O Arcebispo Nuzik, que passou quase duas décadas servindo em pequenas paróquias rurais, conhece profundamente os ritmos da vida católica rural e sua dependência da presença sacramental. Sua experiência pessoal provavelmente influenciou a decisão de conceder essa acomodação pastoral.

Sua nomeação no início deste ano como presidente da Conferência Episcopal Tcheca marcou uma mudança geracional na liderança da Igreja no país. Nuzik é conhecido por ser uma figura discreta, porém pragmática, focada no fortalecimento das práticas religiosas locais em uma sociedade secularizada. Sua iniciativa mais recente reflete uma preocupação mais ampla entre os bispos da Europa Central: como manter a vida sacramental em comunidades onde o clero é cada vez mais escasso.

A carta da arquidiocese enfatiza que a dispensa é temporária e será reavaliada até o final de 2025. Enquanto isso, Nuzik pediu aos fiéis que rezem pelas vocações e promovam uma cultura renovada de oração, hospitalidade e resiliência espiritual em nível paroquial.

Observadores afirmam que a dispensa pode abrir um precedente para outras dioceses na Europa que enfrentam desafios demográficos e vocacionais semelhantes. Com o envelhecimento das comunidades católicas e o declínio do número de seminários, bispos de todo o continente se esforçam para preservar a vida litúrgica em áreas onde há escassez de padres.

Por enquanto, pede-se aos morávios que não renunciem ao domingo, mas que encontrem novas maneiras de honrá-lo em tempos de escassez. Como resumiu um boletim paroquial: "Quando falta a Missa, a Igreja não desaparece. Onde dois ou três se reúnem, Cristo permanece presente."

Fonte: https://es.zenit.org/2025/07/06/ante-escasez-de-sacerdotes-diocesis-concede-dispensa-de-la-misa-dominical-donde-y-bajo-que-circunstancias/

DENTRO DO VATICANO: Dicastério para a Evangelização

O pró-prefeito da primeira Seção do Dicastério para a Evangelização, o arcebispo Rino Fisichella (centro) com o cardeal secretário de Estado Parolin (esquerda), na inauguração do Ponto de Informação para o Jubileu 2025 (Vatican Media)

É o Dicastério competente para as questões fundamentais da evangelização no mundo e para a instituição, acompanhamento e apoio de novas Igrejas particulares, para que Cristo, luz dos povos, seja conhecido e testemunhado em todo o mundo e a Igreja seja edificada. Uma estrutura dedicada ao anúncio e à missão, dividida em duas Seções.

Alessandro Di Bussolo – Cidade do Vaticano

A serviço da obra de evangelização, para que Cristo, luz dos povos, seja conhecido e testemunhado em palavras e ações, e a Igreja, seu corpo místico, seja edificada. Esta é a missão do Dicastério para a Evangelização, definida na Constituição Apostólica Praedicate Evangelium de 2022.

É composto por duas Seções: uma para as questões fundamentais da evangelização no mundo e outra para a primeira evangelização e as novas Igrejas particulares, que se ocupa da evangelização dos povos e da criação de Igrejas dentro dos novos povos evangelizados. É presidido diretamente pelo Papa, com dois pró-prefeitos, um para cada seção. Para a primeira, o arcebispo Rino Fisichella, enquanto para a segunda, a seção para a primeira evangelização, o cardeal Luis Antonio G. Tagle.

Notas históricas

A primeira seção herdou as competências do Pontifício Conselho para a Promoção da Nova Evangelização, instituído em 21 de setembro de 2010 pelo Papa Bento XVI, com o motu proprio Ubicumque et semper. Com o subsequente motu proprio de janeiro de 2013, Fides per Doctrinam, Bento XVI transferiu a competência em matéria de Catequese da Congregação para o Clero para o Pontifício Conselho para a Promoção da Nova Evangelização.

O Pontifício Conselho foi responsável, em 2012-2013, pela organização do Ano da Fé, desejado por Bento XIV, e do Jubileu da Misericórdia em 2016, proclamado pelo Papa Francisco, assim como em 2025 a primeira seção está realizando o Jubileu ordinário dedicado ao tema da Esperança.

Por fim, com o motu proprio de fevereiro de 2017, Sanctuarium in Ecclesia, Francisco transferiu para o mesmo Pontifício Conselho as competências sobre o desenvolvimento, o fortalecimento da pastoral e a proteção dos Santuários, da Congregação para o Clero.

A segunda seção assumiu as competências da Congregação para a Evangelização dos Povos, cujo nascimento remonta a mais de 400 anos. Em 6 de janeiro de 1622, de fato, o Papa Gregório XV erigiu a Congregação de Propaganda Fide como o órgão central e supremo para a propagação da fé, com uma dupla tarefa: visar a união das Igrejas Ortodoxa e Protestante e promover e organizar a missão entre os não cristãos. C

Com a Constituição Apostólica Regimini Ecclesiae universae, de 1967, de Paulo VI, o dicastério mudou seu nome para Congregação para a Evangelização dos Povos ou "De Propaganda Fide" e, com a Constituição Apostólica Pastor Bonus, de João Paulo II, de 1988, passou a se chamar simplesmente Congregação para a Evangelização dos Povos.

Com a Constituição Apostólica Praedicate Evangelium, do Papa Francisco, de 2022, o novo Dicastério para a Evangelização herdou as competências da Congregação para a Evangelização dos Povos e do Pontifício Conselho para a Promoção da Nova Evangelização.

Competências

De acordo com as disposições da Praedicate Evangelium, o Dicastério é competente para as questões da evangelização no mundo e para a instituição, acompanhamento e apoio às novas Igrejas particulares, sem prejuízo da competência do Dicastério para as Igrejas Orientais.

É missão da Seção para Questões Fundamentais da Evangelização no Mundo estudar as questões fundamentais da evangelização e do desenvolvimento de um anúncio eficaz do Evangelho, identificando antes de tudo o contexto cultural para encontrar depois as formas, os instrumentos e a linguagem adequados.

Apoia as Igrejas particulares no processo de inculturação do Evangelho nas diferentes culturas e etnias, dedicando especial atenção à piedade popular. No cuidado dos Santuários internacionais, a Seção é responsável pela sua ereção e pela aprovação dos estatutos e, em colaboração com as Igrejas locais, cuida da promoção de uma pastoral orgânica dos Santuários, impulsionando centros de evangelização permanente. Como a evangelização implica uma opção fundamental pelos pobres, ocupa-se do Dia Mundial dos Pobres. Também se ocupa de iniciativas para toda a Igreja universal, como as "24 Horas para o Senhor" e o Domingo da Palavra de Deus, com especialização no estudo e na difusão da Sagrada Escritura.

A Seção é responsável pela catequese, aos batizados com vida cristã cotidiana, àqueles que precisam aprofundar o ensinamento recebido e àqueles que abandonaram a fé ou não a professam. Ela zela pela correção do ensinamento da catequese e promove a formação catequética; também concede a confirmação da Sé Apostólica para os catecismos redigidos pelas Igrejas locais. Promove a formação e a ação pastoral dos Missionários da Misericórdia e o trabalho missionário de cada batizado, por meio da oração, do testemunho e das obras. Como forma de evangelização, a Seção incentiva e apoia oportunidades de encontro e diálogo com membros de outras religiões e com aqueles que não professam nenhuma religião.

A Seção para a Primeira Evangelização e as Novas Igrejas Particulares apoia o anúncio do Evangelho e o aprofundamento da vida de fé nos territórios de primeira evangelização e trata de tudo o que diz respeito tanto à ereção de Circunscrições eclesiásticas ou suas modificações, como também à sua provisão, e realiza outras tarefas, à semelhança do que o Dicastério para os Bispos faz dentro de sua competência.

A Seção apoia as novas Igrejas particulares na obra da primeira evangelização e em seu crescimento. Colabora com os Bispos, as Conferências Episcopais, os Institutos de Vida Consagrada e as Sociedades de Vida Apostólica no despertar de vocações missionárias e na formação do clero e dos catequistas nos territórios sob sua jurisdição. Promove o intercâmbio de experiências dentro das novas Igrejas particulares e entre estas e as Igrejas erigidas há mais tempo.

Para aumentar a cooperação missionária, a Seção acompanha as novas Igrejas particulares rumo à autonomia econômica e as ajuda a estabelecer os Fundos necessários para sustentá-las. A Seção é responsável pelos relatórios quinquenais e pelas visitas "ad limina Apostolorum" das Igrejas locais confiadas aos seus cuidados.

À Seção são confiadas as Pontifícias Obras Missionárias: a Pontifícia Obra da Propagação da Fé, a Pontifícia Obra de São Pedro Apóstolo, a Pontifícia Obra da Infância Missionária e a Pontifícia União Missionária, como instrumentos para promover a responsabilidade missionária de cada batizado e para apoiar as novas Igrejas particulares. O

s bens destinados às missões são administrados por um departamento próprio, dirigido pelo Secretário Adjunto da Seção, sem prejuízo da obrigação de prestar contas à Secretaria para a Economia.

Fonte: https://www.vaticannews.va/pt

O túmulo dos apóstolos: São Mateus

São Mateus | 30Giorni

Arquivo 30Dias nº 08 - 2009

O túmulo dos apóstolos

São Mateus

Jesus acolhe no grupo dos seus íntimos um homem que era considerado um público pecador.

de Lorenzo Bianchi

Mateus, ou Levi, como também foi chamado nos Evangelhos, era um publicano, um empregado (portitor) coletor de impostos em Cafarnaum. Ao chamado de Jesus, levanta de um salto, deixa tudo e o segue.

De sua vida sabemos pouquíssimo. É citado nos Atos dos Apóstolos logo depois da Ascensão de Jesus ao céu, e no momento da eleição de Matias para o lugar de Judas Iscariotes. É um dos quatro evangelistas: a tradição da Igreja, a partir de Papias, bispo de Hierápolis, na Frígia, por volta do ano 130, é unânime em atribuir a Mateus a paternidade do primeiro Evangelho, considerado o mais antigo, e datado pelos estudiosos (de acordo com a interpretação do que afirma Irineu relativamente a esse texto) entre 42 e 44 ou entre 61 e 67 (neste último caso, seria posterior ao Evangelho de Marcos, que teria sido escrito antes do ano 50, se a este realmente pertence o famoso fragmento 7Q5 de Qumran).

O testemunho de Papias nos é trazido por Eusébio de Cesareia: “Mateus recolheu então os ditos (do Senhor) na língua dos judeus, traduzindo-os como podia” (História eclesiástica, III, 39, 16). O relato de Irineu também nos é transmitido por Eusébio: “Mateus publicou também entre os judeus um Evangelho escrito, em sua língua, enquanto Pedro e Paulo pregavam em Roma e lá fundavam a Igreja” (História eclesiástica, V, 8, 2). E escreve ainda o mesmo Eusébio: “De todos eles (os apóstolos e os discípulos que conviveram com o Senhor), porém, somente Mateus e João nos deixaram notas, e também estes dizem que as redigiram por necessidade.

De fato, Mateus, que pregou num primeiro momento aos judeus, pôs por escrito em sua língua materna o Evangelho para os fiéis que deixava, quando teve de partir para pregar a outros povos, substituindo assim sua presença pela escritura” (História eclesiástica, III, 24, 5-6). Logo, enquanto os outros três Evangelhos foram escritos em grego, o de Mateus é escrito em sua língua materna, quase seguramente o aramaico, língua então falada na Palestina.

Aos judeus, assim, dirige-se sua primeira pregação. Não possuímos mais a versão original do Evangelho de Mateus, apenas sua tradução para o grego; uma tradição conta que no tempo do imperador bizantino Zenão (474-491), quando o túmulo de Barnabé foi encontrado em Chipre pelo arcebispo Antêmios, foi achado sobre seu peito o Evangelho de Mateus, copiado de próprio punho, em seguida doado ao imperador. Vários são os lugares de pregação atribuídos a Mateus: Síria, Macedônia, Irlanda; mas a tradição antiga mais consistente traz a notícia da pregação de Mateus na Etiópia (ou seja, na Cólquida, no Ponto Eusino), notícia acolhida também no Martirológio Romano, que indica essa localidade como a de seu martírio, recordado no dia 21 de setembro. No mesmo dia, o Martirológio Geronimiano indica o martírio de Mateus na Pérsia, em Tarrium, cidade que, porém, em outros documentos é posicionada na Etiópia; sendo assim, não haveria contradição entre as fontes. Segundo as paixões apócrifas e a Legenda áurea, o martírio de Mateus teria acontecido pela espada, enquanto celebrava a missa.

Existe, ainda, uma outra tradição menor, relatada por Clemente Alexandrino, que fala de morte natural para Mateus. De qualquer forma, se é desconhecida a data de sua morte, é desconhecida também a ocasião em que o corpo de Mateus foi trasladado para o Ocidente: uma tradição legendária insere esse acontecimento no ano de 370, por obra de marinheiros que o teriam levado das costas etíopes para Vélia. Daí, depois que a cidadezinha foi conquistada pelos sarracenos, em 412, teria sido transferido e escondido em Lucânia, numa localidade dita ad duo flumina, perto de Casalvelino.

O Martirológio Romano lembra no dia 6 de maio a chegada do corpo de Mateus a Salerno, vindo de Lucânia: teria sido levado para lá, no ano de 954, o rei longobardo Gisulfo I (946-977). Essa tradição remonta ao Chronicon Salernitanum, redigido por um cronista anônimo no mosteiro de São Bento, em Salerno, em 978, e a outros dois textos medievais que concordam com esse. Em Salerno, as relíquias, cujas notícias se perderam por mais de um século, foram reencontradas em 1080 e postas na cripta da catedral consagrada pelo papa Gregório VII, onde ainda hoje repousam. A data de 1080 é historicamente confirmada pela carta que o Papa escreveu em 18 de setembro daquele ano ao arcebispo de Salerno, Alfano, em que é mencionado o achado. Relíquias menores de Mateus são conhecidas também em Roma. Uma, levada a Roma pelo futuro papa Vítor III em 1050 como presente a Cêncio Frangipane, estava num relicário de prata (hoje vazio), encontrado durante um reconhecimento em maio de 1924 no escoadouro sob o altar da cripta da igreja dos santos Cosme e Damião. Especialistas consideraram mais tarde que uma parte de um braço de Mateus se encontra em Santa Maria Maior, levada para lá provavelmente como presente pelo papa Paulo V (1605-1621).

Fonte: https://www.30giorni.it/

Concluída mediação da Santa Sé entre os siro-malabares

Sacerdotes e fiéis da Igreja siro-malabar em audiência no Vaticano (arquivo)   (VATICAN MEDIA Divisione Foto)

A Igreja Católica Siro-Malabar é uma Igreja Católica Oriental sui iuris em comunhão com as Igrejas Católicas, sendo a segunda maior Igreja Católica Oriental no mundo, com uma população total de cerca de 3,8 milhões de católicos (dos quais 2,9 milhões vivem na Índia). Por isso, é atualmente a maior comunidade cristã dos seguidores de São Tomé na Índia. A sua sede é a Arquidiocese Maior de Ernakulam-Angamaly, situada em Kerala, na Costa do Malabar.

Vatican News

O Papa Francisco lhe confiou a missão de restaurar a paz em uma comunidade dividida e em conflito por questões litúrgicas há dois anos. . E hoje, segundo o que foi relatado pelo Dicastério para as Igrejas Orientais, Leão XIV expressou “sincera gratidão pelo trabalho realizado” ao arcebispo-bispo de Košice dos Bizantinos Kyr Cyril Vasil’, na conclusão do mandato desempenhado como delegado pontifício in re liturgica pela Arquieparquia de Ernakulam-Angamaly dos Siro-Malabares.

A disputa

O prelado jesuíta foi pela primeira vez em agosto de 2023, em nome do Papa Bergoglio, à Arquieparquia de Ernakulam-Angamaly, na tentativa de encontrar uma solução para uma longa discussão sobre a forma única a ser adotada para a celebração da Santa Qurbana, a Missa da tradição local.

O acordo alcançado na época – que levou o Sínodo Siro-Malabar a estabelecer a implementação da Santa Qurbana no final de 2021 – havia sido aceito por 34 arquieparquias, exceto a de Ernakulam-Angamaly, determinando a situação de divisão sobre a qual o Papa Francisco interveio com uma primeira carta em março de 2022.

A segunda missão de dom Vasil’

Após sua primeira missão, em dezembro de 2023, dom Vasil’ retornou pela segunda vez à arquidiocese Siro-Malabar para dar continuidade ao trabalho de mediação, apesar de um clima muito tenso que já havia visto o delegado papal ser alvo de alguns fiéis, que chegaram a atirar objetos contra ele, além de queimar fotos do então cardeal Prefeito das Igrejas Orientais, Leonardo Sandri.

Pouco antes de sua segunda partida para a Índia, em 7 de dezembro de 2023, o próprio Papa Francisco decidiu intervir novamente para acalmar os ânimos, desta vez com uma mensagem em vídeo, convidando as pessoas a tratarem da questão, preservando a comunhão.

Preservar a unidade

Depois, em janeiro de 2024, Francisco havia confirmado a eleição do novo arcebispo de Ernakulam-Angamaly, Raphael Thattil — que havia assumido o lugar do cardeal Alencherry — e posteriormente, em maio, recebeu em audiência os representantes da antiga Igreja indiana, mais uma vez convidados a "preservar a unidade".

Fonte: https://www.vaticannews.va/pt

segunda-feira, 7 de julho de 2025

3 Dicas de como viver bem o período do Tempo Comum

Mazur/catholicnews.org.uk | Catholic Church England and Wales | Flickr CC BY-NC-SA 2.0

Dário Ramos - publicado em 07/07/25

Tempo Comum pode ser confundido com tempo "irrelevante" ou demasiadamente normal. Neste artigo damos 3 dicas para poder viver de forma diferente esse tempo da liturgia.

O ano litúrgico é formado por tempos litúrgicos, que são períodos nos quais a Igreja nos convida a olhar de forma mais intensa para algum mistério da vida de Jesus.

Quando escutamos a expressão “Tempo Comum” corremos o risco de achar que nos referimos simplesmente a um tempo sem importância, ou mesmo sem o sabor e o sentido de outros tempos litúrgicos como o do Advento ou o da Quaresma. Mas isso não corresponde à realidade. O Tempo Comum é um chamado a reconhecer a Deus no ordinário da vida, olhando para o dia a dia de Jesus, narrado pelos Evangelhos.

Ao abranger boa parte do ano litúrgico, o Tempo Comum é formado por 34 semanas. Nele não há celebrações específicas, como o Natal ou a Páscoa. Mas, isso não quer dizer que este tempo não tenha a sua riqueza e a sua espiritualidade próprias.

Com o Tempo Comum a Igreja nos ensina que a fé deve ser vivida no dia a dia, na busca por colocar em prática os ensinamentos e gestos de Jesus que aprendemos em cada domingo. 

Como, então, podemos aproveitar todas as graças desse tempo e buscar vivê-lo bem? Aqui estão três práticas que farão de um tempo ordinário um período extraordinário. 

1 - LECTIO DIVINA DO EVANGELHO DE CADA DOMINGO 

A Leitura Orante das Sagradas Escrituras é uma ótima forma de buscar a comunhão com Jesus por meio da oração. Além disso, é uma oportunidade de permitir que o trecho do Evangelho proposto em cada semana guie a sua vida de maneira prática e concreta.

2 - FAÇA UM PROPÓSITO SEMANAL

A partir da leitura orante, você pode definir uma ação concreta para realizar durante a sua semana. Essa ação pode ser tanto um propósito de oração quanto de caridade, com o compromisso de colocar em prática o Evangelho dominical. 

3 - BUSQUE O SACRAMENTO DA RECONCILIAÇÃO

Sabemos que a Igreja nos orienta que busquemos o Sacramento da Reconciliação pelo menos uma vez ao ano, preferencialmente em preparação para a Páscoa. Mas isso não quer dizer que esse seja o único momento que devemos fazê-lo. É importante que estejamos constantemente olhando para o nosso interior, reconhecendo os nossos pecados e buscando a misericórdia de Deus com arrependimento sincero. 

O tempo Comum é o período para buscarmos a santidade no dia a dia e encontrarmos com Deus nas mais diversas situações do cotidiano. Que o aproveitemos bem! 

Fonte: https://pt.aleteia.org/2025/07/07/3-dicas-de-como-viver-bem-o-periodo-do-tempo-comum/

Curiosidades da Bíblia: Conhecendo o povo Filisteu

Bíblia (Vatican News)

Ao chegar à Terra de Canaã, se deparou com alguns povos que passaram a concorrer pela posse da nova terra. Alguns deles, como os filisteus, se tornaram inimigos mortais dos judeus.

Padre José Inácio Medeiros, CSsR - Instituto Histórico Redentorista

Vivendo no sul da Mesopotâmia, na região da Caldéia, o povo judeu vagava em meio a outras civilizações, algumas bem mais desenvolvidas do que ele. Ao chegar à Terra de Canaã, se deparou com alguns povos que passaram a concorrer pela posse da nova terra. Alguns deles, como os filisteus, se tornaram inimigos mortais dos judeus, mas sua existência somente é conhecida por causa das narrativas bíblicas.

Uma inimizade duradoura

Assim contam as sagradas Escrituras, no Primeiro Livro de Samuel:

Davi, contudo, pensou: Algum dia serei morto por Saul. É melhor fugir para a terra dos filisteus. Então Saul desistirá de procurar-me por todo o Israel, e escaparei dele. Assim, Davi e os seiscentos homens que estavam com ele foram até Aquis, filho de Maoque, rei de Gate. Davi e seus soldados se estabeleceram em Gate, acolhidos por Aquis. Cada homem levou sua família, e Davi, suas duas mulheres: Ainoã, de Jezreel, e Abigail, que fora mulher de Nabal, de Carmelo. Quando contaram a Saul que Davi havia fugido para Gate, ele parou de persegui-lo. Então Davi disse a Aquis: Se eu conto com a tua simpatia, dá-me um lugar numa das cidades desta terra onde eu possa viver. Por que este teu servo viveria contigo na cidade real?  Naquele dia Aquis deu-lhe Ziclague. Por isso, Ziclague pertence aos reis de Judá até hoje. Primeiro Livro de Samuel, capítulo 27, versículos de 1 a 6.

De Josué até Jeremias, o Antigo Testamento descreve os filisteus como inimigos mortais dos hebreus. Eles são apresentados como guerreiros que combatem e humilham cruelmente os israelitas, oferecendo ao deus Dagan todos os bens que são saqueados.

Numa das muitas lutas travadas entre os dois povos, os cadáveres degolados do rei Saul e de seus filhos foram expostos diante das muralhas da cidade de Beth Shean. Porém, foi grande a vingança dos israelitas. Segundo a narrativa bíblica, o povo inimigo sofreu moléstias, ulcerações e chagas atribuídas como castigo do Deus Javé, dos judeus.

Nos tempos em que pastoreava as ovelhas de seu pai, Jessé, Davi foi o protagonista de um célebre embate, em que demonstrou ao amedrontado exército israelita que bastava uma funda para dobrar a força filisteia, encarnada no gigante Golias.

Outro personagem conhecido desta luta foi Sansão que, escolhido de Deus, viveu a amarga experiência de que nem sempre é vantajoso desposar uma mulher da tribo inimiga.

Origem e organização dos filisteus

O termo “filisteu” tem origem no vocábulo hebraico “plishtim”. Na verdade, não se tratava de um povo, mas sim de um confederação de pelo menos cinco cidades-estado diferentes cujos originários vieram do Mar Egeu, se estabelecendo ao leste do Mar Mediterrâneo, no século XIII a.C.

As primeiras referências aos filisteus são encontradas em alguns escritos egípcios dos reinados dos faraós Mineptah e Ramsés III. Ao que tudo indica, este povo estava integrado aos chamados “povos do mar” também designados como “povos habitantes das ilhas” ou também “povos do norte”. Num vasto ciclo de invasões, devastaram a ilha de Chipre e a cidade de Ugarit, no norte da atual Síria, levando à queda dos Hititas. Segundo alguns historiadores esse ciclo de invasões sinaliza o fim da Idade do Bronze.

As filisteus constituíram várias cidades-estado que, localizadas na costa sul do mar são também conhecidas como pentápole filistina.

Eles dominaram os Cananitas ao se estabelecerem vindos da cidade de Kefitiu, localizada na atual Turquia, então conhecida como Ásia Menor. A pentápole daria origem ao núcleo da atual Palestina.

Depois de muito lutar, no século X a.C., a unificação das tribos israelitas sob o comando do rei Davi, levou ao enfraquecimento dos filisteus que também sofreram a dominação de povos mais fortes e organizados como os assírios e os babilônios.

Suas cidades desapareceram após os ataques realizados pelo rei Nabucodonosor, no século VI a.C. Estas cidades, cada uma delas governada por um “senhor”, não voltaram a ser edificadas nem habitadas pelos filisteus, que a partir de então deixam de ser mencionados em documentos da época ou posteriores. Por volta do século VII a.C. os relatos sobre o povo se tornam escassos, até que não se encontra mais nenhuma notícia.

O conflito continua

Não fossem as narrativas bíblicas os filisteus seriam muito menos conhecidos como acontece com inúmeros povos desta e de outras épocas. Mas os escritores sagrados falam deles sempre em referência à rivalidade com os judeus. Tanto assim que gozam da inglória fama de incultos e bárbaros e a palavra filisteu tem sempre uma conotação pejorativa.  Os achados arqueológicos mais recentes ajudaram a trazer mais luz sobre a cultura filistina ou filistéia, comprovando um avançado grau de organização que comprova que a tribo sabia se portar como povo civilizado.

Inimigos jurados do povo judeu no passado, os filisteus controlaram um território que hoje em dia corresponde ao centro e sul de Israel e à Faixa de Gaza, razão pela qual a rivalidade continua como atestam o continuado conflito entre Israel e os Palestinos.

Fonte: https://www.vaticannews.va/pt

Leão XIV é o décimo sexto papa a se hospedar em Castel Gandolfo

O papa Leão XIV chega hoje (6) a Castel Gandolfo para tirar férias de verão. | Stefano Tammaro/Shutterstock

Por Hannah Brockhaus*

6 de julho de 2025

A imponente vila papal de Castel Gandolfo, palácio fortificado do século XVII às margens do lago Albano, no sul da Itália, recebe um convidado de honra hoje (6) tarde, depois de 12 anos vazia. 

O papa Leão XIV chegou hoje a esse refúgio de verão papal — que fica a cerca de 40 km do centro de Roma, capital da Itália — por volta das 17h (meio-dia no horário de Brasília), onde deve ficar até 20 de julho. Depois, retornará de 15 a 17 de agosto, para o feriado prolongado italiano da festa da Assunção de Nossa Senhora.

Ele será, assim, o décimo sexto papa a ficar em Castel Gandolfo. Ao contrário de seus antecessores, no entanto, o papa não se hospedará no palácio apostólico de Castel Gandolfo, mas sim na Villa Barberini: uma das três vilas que compõem o complexo (o palácio papal, a Villa Barberini e outra vila usada para administração), onde trabalham cerca de 50 pessoas, muitas das quais vivem no local com suas famílias.

Leão XIV já visitou esse lugar — tradicionalmente escolhido como residência de verão pelos papas desde por volta do século XVII — em duas ocasiões: em 29 de maio, quando visitou  o Borgo Laudato si' e o palácio papal, e na última quinta-feira (3), quando voltou  para verificar o estado das obras da Villa Barberini, que, com suas dependências e jardins, será reservada para sua estadia. 

Segundo o Vatican News, serviço oficial de informações da Santa Sé, o Antiquarium, que fica no térreo do edifício, permanecerá fechado ao público. O espaço, que abriga valiosos achados arqueológicos descobertos na área entre 1841 e 1931, estava até agora na lista de espaços museológicos que o papa Francisco decidiu abrir em 2016, depois de sua estadia no Vaticano no verão italiano daquele ano. O papa argentino visitou Castel Gandolfo três vezes, mas nunca se hospedou lá.

No entanto, Francisco não foi o único papa a tomar essa decisão. A vila papal foi inaugurada no início do século XVII pelo papa Urbano VIII, membro da família Barberini. Em 10 de maio de 1626, ele passou sua primeira noite em Castel Gandolfo. Dos 31 papas que o sucederam, 15 se recusaram a passar tempo fora do Vaticano. 

Inocêncio X foi o primeiro bispo de Roma da lista de papas que se recusaram a passar tempo fora do Vaticano. Em seus quatro séculos de existência, o palácio papal de Castel Gandolfo ficou entre 1870 e 1929. Essas seis décadas de abandono começaram com o fim dos Estados Pontifícios e terminaram quando o ditador italiano Benito Mussolini reconheceu a Santa Sé como sua legítima proprietária, com a assinatura do Tratado de Latrão.

Pio XI passava seis meses por ano em Castel Gandolfo 

Pio XI, eleito papa em fevereiro de 1922, foi atraído rapidamente pelo luxo palaciano da vila, um contraponto perfeito ao calor sufocante de Roma. Ele a amava tanto que passava seis meses por ano lá.

Entre as salas privadas que estão abertas ao público há nove anos como parte do museu inaugurado pelo papa Francisco está o quarto onde o venerável papa Pio XII e o papa são Paulo VI morreram. 

Marcantonio Pacelli, avô de Pio XII, fundou o L'Osservatore Romano, jornal oficial da Santa Sé, e toda a família, em geral, desfrutou de uma frutífera relação bancária e cultural com a Santa Sé. São Paulo VI foi eleito papa em 1963 e canonizado em 2018, junto com o arcebispo de San Salvador, El Salvador, Óscar Arnulfo Romero, assassinado por esquadrões da morte enquanto celebrava uma missa em 1980.

50 crianças nasceram na cama do papa entre janeiro e junho de 1944

Há outros fatos interessantes sobre Castel Gandolfo. Bento XVI passou a noite de 28 de fevereiro de 2013, quando renunciou ao papado, no mesmo quarto onde dois papas morreram. Cerca de 40 crianças também nasceram lá entre janeiro e junho de 1944. Naqueles meses sombrios da Segunda Guerra Mundial, o venerável papa Pio XII, cujo nome de batismo é Eugenio Pacelli, transformou a vila papal em refúgio para cerca de 12 mil desalojados que fugiam dos bombardeios.

Famílias italianas ficaram tão gratas por terem conseguido se abrigar dos bombardeios que deram a alguns dos recém-nascidos os nomes de Eugênio ou Pio, em homenagem ao então papa.

O ingresso para o museu de Castel Gandolfo pode ser adquirido no site dos Museus do Vaticano. Ele dá acesso à galeria no primeiro andar do museu, que contém retratos de todos os papas do século XVI até os dias atuais, ou às salas no segundo andar, onde acontecia o cotidiano dos papas.

Também é possível visitar a biblioteca particular, que testemunhou o momento em que Bento XVI entregou ao papa Francisco, seu sucessor, uma caixa branca com documentos sobre males que atingem a Igreja. 

Turistas também podem visitar a capela particular; o Salão dos Suíços, em que soldados faziam guarda; a Sala do Consistório, na qual o colégio dos cardeais se reunia quando o papa estava lá, e a Sala do Trono.

Os grandes jardins ​​de Castel Gandolfo, que ocupam 550 mil m² de terreno — 110 mil m² a mais que toda a Cidade do Vaticano — foram projetados pelo artista italiano Gian Lorenzo Bernini. É uma paisagem bucólica que também tem uma fazenda de gado, com vacas produzindo cerca de 600 litros de leite por dia, e uma granja. O espaço também tem o Borgo Laudato si', inaugurado em fevereiro de 2023, destinado a atividades educacionais e sociais para a formação integral.

*Hannah Brockhaus é jornalista correspondente da CNA em Roma (Itália). Ela cresceu em Omaha, no estado americano de Nebraska e é formada em Inglês pela Truman State University no Missouri (EUA).

Fonte: https://www.acidigital.com/noticia/63517/leao-xiv-e-o-decimo-sexto-papa-a-se-hospedar-em-castel-gandolfo

O túmulo dos apóstolos: São Tiago Menor

São Tiago Menor | 30Giorni

Arquivo 30Dias nº 08 - 2009

O túmulo dos apóstolos

São Tiago Menor

A carta de São Tiago mostra-nos um cristianismo muito concreto e prático.

de Lorenzo Bianchi

Provavelmente, são a mesma pessoa o Tiago irmão do apóstolo Judas Tadeu, que os Evangelhos e os Atos relacionam entre os doze apóstolos, chamando-o filho de Alfeu, e o Tiago que, em outras partes dos mesmos Evangelhos, é chamado “irmão” (ou seja, primo, pela correta interpretação do termo hebraico) do Senhor, filho de Maria, uma das mulheres presentes aos pés da cruz de Jesus, mulher de Cléofas, “irmã” (ou seja, cunhada) de Nossa Senhora. Cléofas e Alfeu poderiam ser dois nomes da mesma pessoa, ou melhor, duas formas do mesmo nome aramaico.

O Tiago “irmão” de Jesus é citado por Paulo como uma das “colunas” da Igreja, com Pedro e João, em Jerusalém, onde foi bispo desde a partida de Pedro para Roma (no ano 44) até o martírio, ocorrido durante a Páscoa de 62. A Igreja do Oriente distingue até hoje o apóstolo e o bispo de Jerusalém, com base numa tradição introduzida pelos escritos pseudoclementinos (Hipotiposes, VI) entre o final do século II e o início do III e, mais adiante, particularmente por Eusébio de Cesareia e João Crisóstomo, mas não por muitos outros Padres gregos; já para a Igreja do Ocidente, o Concílio de Trento afirmou a identidade das duas pessoas.

O martírio de Tiago, conhecido por notícia de Flávio Josefo (Antiguidades judaicas, XX, 197.199-203), desde o fim do século I, nos é descrito em detalhes por Eusébio de Cesareia, que cita por extenso, principalmente, uma narrativa anterior de Hegésipo (Memórias, 5). Tendo morrido Festo, prefeito da Judeia, e enquanto seu sucessor, Albino, encontrava-se ainda em viagem, vindo de Roma, o sumo sacerdote Ananos, o Jovem, aproveitou o momento para convocar o sinédrio e condenar Tiago à lapidação. Estamos no ano 62.

Tiago foi lançado do pináculo do Templo e, não tendo morrido, foi em seguida lapidado; uma vez que, pondo-se de joelhos, rezava por aqueles que o estavam lapidando, “um deles, um pisoeiro, tomando o pau com que batia os panos, golpeou na cabeça o Justo, que morreu mártir desse modo. Foi, então, sepultado no lugar, perto do Templo, em que se encontra seu monumento” (Hegésipo, em Eusébio, História eclesiástica, II, 23, 18). Seu cipo sepulcral, segundo o testemunho de Jerônimo, permaneceu no local até o tempo do imperador Adriano (117-138); depois, seu rastro deve ter-se perdido, já que temos a notícia da invenção do corpo de Tiago (ou seja, de sua descoberta), por volta da metade do século IV, ao lado dos corpos dos mártires Simeão e Zacarias, por obra de um heremita, Epifânio. O corpo de Tiago foi temporariamente trasladado para dentro de Jerusalém pelo bispo Cirilo, em 1º de dezembro de 351, e depois levado de volta à igreja construída no lugar da invenção; por fim, há notícias de uma trasladação – no mesmo dia 1º de dezembro – para outra igreja de Jerusalém, construída sob o imperador bizantino Justino II (565-578) e dedicada a Tiago. Mas a partir daqui as várias notícias dificilmente combinam. Deve estar ligada a uma trasladação de parte das relíquias, de Jerusalém (ou talvez de Constantinopla?) a Roma, o início da construção, na época do papa Pelágio I (556-561), de uma basílica dedicada aos apóstolos Tiago e Filipe, cuja festa litúrgica, a partir daí, cai no Ocidente no dia 1º de maio (hoje passada para 3 de maio); essa basílica foi concluída pelo papa João III (561-574) e atualmente é intitulada aos Santos Doze Apóstolos.

Em janeiro de 1873, como dissemos antes a propósito do apóstolo Filipe, uma comissão científica fez um reconhecimento da área sob o altar da igreja dos Santos Doze Apóstolos, em Roma. As relíquias pertenciam a dois indivíduos distintos. O de compleição mais robusta, do qual estão conservadas apenas lascas e fragmentos ósseos, embora em quantidade consistente, além de um fêmur presente ab immemorabili na basílica, foi identificado como Tiago Menor. Em 1879, as relíquias foram depostas numa arca de bronze, dentro de um sarcófago de mármore, colocado na cripta da igreja, sob o altar central e no lugar em que tinham sido encontradas; e lá estão até hoje. Já a relíquia do fêmur foi posta num relicário especialmente fabricado, hoje não exposto aos fiéis.

Em Santiago de Compostela é venerada a relíquia da cabeça de Tiago Menor; segundo uma tradição, o crânio foi levado para o Ocidente por Maurício Burdino, bispo de Braga, depois de tê-lo retirado de Jerusalém durante sua peregrinação à Terra Santa, em 1104. Em 1116, Urraca, rainha de Castela e Leão, apossou-se da cabeça e a doou à igreja de Santiago, onde ainda hoje está preservada num busto-relicário na capela dedicada ao apóstolo. Mas outro crânio, também atribuído a Tiago Menor, é conhecido desde a Idade Média em Ancona, na Itália, e hoje guardado no museu diocesano anexo à catedral de São Ciríaco: examinado depois da identificação das relíquias conservadas em Roma, mostrou-se compatível com estas.

Fonte: https://www.30giorni.it/

DENTRO DO VATICANO: Dicastério para a Vida Consagrada e as Sociedades de Vida Apostólica

Dicastério para a Vida Consagrada e Sociedades de Vida Apostólica (Vatican News)

É competência do Dicastério, como consta no Praedicate Evangelium, “promover, animar e regular a prática dos conselhos evangélicos, como é exercida nas formas aprovadas de vida consagrada, e igualmente de vida e atividade das Sociedades de Vida Apostólica em toda a Igreja latina”.

Amedeo Lomonaco - Cidade do Vaticano

Que os Institutos de Vida Consagrada e as Sociedades de Vida Apostólica progridam no seguimento de Cristo proposto pelo Evangelho, segundo o carisma que nasce do espírito do fundador e das sãs tradições. Que contribuam eficazmente para a edificação da Igreja e para a sua missão no mundo. É nesta perspectiva que se desenvolve a missão do Dicastério para os Institutos de Vida Consagrada e as Sociedades de Vida Apostólica, cujas origens estão ligadas à fundação, por Sisto V, em 1586, da S. Congregatio super consultibus regularium.

A prefeita do Dicastério para a Vida Consagrada e as Sociedades de Vida Apostólica é a Irmã Simona Brambilla, M.C.. O pró-prefeito é o cardeal Ángel Fernández Artime, S.D.B.. A secretária é a Irmã Tiziana Merletti, S.F.P..

Competências

As diretrizes Dicastério são numerosas. Como é enfatizado na Constituição Apostólica sobre a Cúria Romana Praedicate Evangelium, cabe a este organismo aprovar os Institutos de Vida Consagrada e as Sociedades de Vida Apostólica, erigi-los e também conceder a licença para a validade da ereção de um Instituto de Vida Consagrada ou Sociedade de Vida Apostólica de direito diocesano pelo bispo.

São também de competência do Dicastério as fusões, uniões e supressões de tais Institutos de Vida Consagrada e as Sociedades de Vida Apostólica. Compete também a este Dicastério aprovar e regulamentar novas formas de vida consagrada em relação àquelas já reconhecidas por lei. E é sua tarefa erigir e suprimir uniões, confederações e federações de Institutos de Vida Consagrada e Sociedades de Vida Apostólica.

Outras questões de competência

O Dicastério trata, depois, das questões de competência da Sé Apostólica relativas à vida e à atividade dos Institutos de Vida Consagrada e das Sociedades de Vida Apostólica, em particular a aprovação das Constituições e suas modificações, o governo ordinário e a disciplina dos membros. E também a incorporação e a formação dos membros, inclusive por meio de normas e diretrizes específicas, os bens temporais e sua administração, o apostolado e as medidas extraordinárias de governo.

Outras prerrogativas também são da competência deste Dicastério, de acordo com o direito, incluindo a transferência de um membro para outra forma aprovada de vida consagrada e o exame de recursos contra o decreto de demissão de membros.

Compete também ao Dicastério erigir as Conferências Internacionais dos Superiores Maiores, aprovar seus Estatutos e zelar para que sua atividade seja ordenada aos seus devidos fins.

A vida eremítica e o Ordo Virginum são formas de vida consagrada e, como tais, estão sujeitos ao Dicastério. A competência do Dicastério estende-se também às Ordens Terceiras e às Associações de Fiéis erigidas com a finalidade de se tornarem Institutos de Vida Consagrada ou Sociedades de Vida Apostólica.

Dicastério para a Vida Consagrada e Sociedades de Vida Apostólica: volumes antigos conservados no arquivo (Vatican News)

Estrutura, cinco departamentos

O Dicastério para os Institutos de Vida Consagrada e Sociedades de Vida Apostólica é composto por cinco departamentos. O primeiro promove, em particular, a vida e as atividades de cada Instituto de Vida Consagrada e Sociedades de Vida Apostólica e das suas Uniões ou Conferências em nível internacional, continental e nacional. Apoia propostas e iniciativas que, segundo a doutrina do Concílio Vaticano II e o Magistério, contribuem para a plena vivência da vida consagrada na Igreja.

O segundo departamento trata da vida monástica, masculina e feminina, segundo a sua legislação. É competente para a fundação, ereção, transferência, fusão e extinção de mosteiros, bem como para tudo o que diz respeito ao governo ordinário e extraordinário dos próprios mosteiros.

O terceiro departamento trata de questões relativas à vida, ao apostolado e ao governo ordinário de cada Instituto religioso e Sociedades de Vida Apostólica, segundo a sua legislação, e de questões relativas à administração dos bens. Examina relatórios periódicos, trata das assembleias ordinárias e extraordinárias de cada família religiosa; trata de assuntos relativos à eleição de Superiores durante os Capítulos Gerais.

O quarto departamento trata de medidas excepcionais de governo, em particular, trata de questões relativas à nomeação de Assistentes, Visitadores Apostólicos e Comissários Pontifícios. Trata de situações irregulares de membros de institutos religiosos e sociedades de vida apostólica.

O quinto departamento trata da concessão da licença para a ereção diocesana de institutos de vida consagrada (institutos religiosos, institutos seculares) e sociedades de vida apostólica e sua aprovação pontifícia. Cuida da aprovação e regulamentação de novas formas de vida consagrada e concede aprovação a pedidos de ereção de associações públicas de fiéis com vistas a se tornarem um instituto de vida consagrada ou sociedade de vida apostólica. Também é competente para o estabelecimento e supressão de uma federação ou confederação, bem como a agregação, união, fusão e supressão de todos os Institutos de Vida Consagrada e Sociedades de Vida Apostólica. O Departamento acompanha a formação, a vida, o governo e o apostolado dos Institutos Seculares; ocupa-se da Ordo virginum e dos eremitas. Por fim, cuida do que diz respeito às Ordens Terceiras ou associações de fiéis que participam do carisma de um Instituto de Vida Consagrada.

Vida Nova

A vida consagrada é vida nova, uma vida que se renova a cada dia no encontro com Cristo, na fidelidade à oração, à caridade fraterna, à pobreza, ao serviço aos pobres. É uma visão profética na Igreja: é um olhar que vê Deus presente no mundo, uma voz que anuncia o seu amor em situações, mesmo difíceis, da história.

Fonte: https://www.vaticannews.va/pt

domingo, 6 de julho de 2025

Aproveitar férias com as crianças gastando pouco

Lumina/Stocksy United

Cibele Battistini - publicado em 03/07/25

Proporcionar férias inesquecíveis para seus filhos, ou outras crianças do seu convívio, não precisa ser um sacrifício para suas finanças.

Sabemos que apesar de ser um momento muito gostoso, estar com as crianças o dia todo em casa também exige uma série de gastos extras para mantê-las entretidas, não é mesmo?

Mas, saiba que proporcionar férias inesquecíveis para seus filhos, ou outras crianças do seu convívio, não precisa ser um sacrifício para suas finanças. E para te ajudar, aqui reunimos 10 dicas para aproveitar com os pequenos gastando pouco, continue lendo para conferir!

  1. Confira se a sua cidade possui programações gratuitas

2.      Aproveite passeios ao ar livre

  1. Faça um piquenique!
  2. Convide os pequenos para acampar em casa!
  3. Organize uma noite de jogos em família
  4. Cozinhe uma receita especial com as crianças
  5. Solte a voz no karaokê
  6. Proponha atividades manuais
  7. Que tal uma sessão pipoca?
  8. Participem de jogos esportivos e outras atividades físicas

Aproveitar os momentos juntos não tem preço!

O período de férias pode variar um pouco de acordo com cada cidade ou estado, e também entre escolas particulares ou públicas. Mas, num geral, ele acontece duas vezes ao ano:

Em junho ou julho, sendo um período de descanso mais curto, entre duas ou três semanas.

De dezembro até janeiro, conhecida como férias de verão, ela marca o período entre o fim de um ano letivo e o início do próximo e pode durar em média de 30 a 40 dias.

As férias são muito importantes para os alunos, pois além de permitir um tempo maior dedicado ao lazer, eles também podem...

  • Descansar e se preparar para as novas aprendizagens do próximo ano.
  • Se dedicar a hobbies ou outras atividades/estudos não relacionados à escola.
  • Fazer passeios culturais.
  • Aprofundar outras relações fora do ambiente escolar.
  • Passar mais tempo de qualidade com a família.
  • Se planeje para economizar nas férias escolares
  • Já deu para perceber que férias bem aproveitadas são cheias de diversão, cultura, tempo de qualidade e descanso para as crianças, né? 

Mas, como fazer tudo isso sem extrapolar nas contas, principalmente considerando que o período de fim e início de ano já são repletos de gastos particulares? A primeira dica é, com certeza, priorizar fazer um planejamento financeiro.

Com ele é possível controlar seus gastos e fazer projeções de como e onde você pode utilizar seu dinheiro, o que é essencial para um período em que as despesas aumentam.

Olha só esse passo a passo de como fazer seu planejamento financeiro para economizar nas férias escolares:

Analise sua situação financeira

Suas férias precisam ser compatíveis com a sua realidade financeira. Afinal, de nada adianta fazer aquela viagem incrível, aquele passeio que as crianças sempre sonharam, e depois passar o resto do próximo ano no endividamento.

Para se planejar financeiramente é preciso, antes de tudo, colocar na ponta do lápis todos os seus gastos, despesas e ganhos, e principalmente, dívidas que já existem. Planilhas ou tabelas podem tornar essa tarefa bem mais fácil de controlar os gastos para te ajudar nessa missão!

Com as finanças organizadas, defina um orçamento, assim você garante que não irá gastar mais do que pode nessas férias escolares. Cuidado ao recorrer a cartões de crédito, e opte por utilizar o dinheiro que você realmente tem disponível para cobrir esses gastos.

É importante fazer um orçamento realista sempre levando em consideração a análise da sua situação financeira, que falamos no item anterior.

Também não se esqueça de incluir nesse orçamento todos os gastos que envolvem a atividade que você deseja fazer. Se for um passeio, por exemplo, considere não só o valor da entrada, mas também o transporte, alimentação e qualquer outro gasto que possa ocorrer.

Outra dica de ouro é começar a poupar durante o ano para gastar nas férias escolares, assim, com um pouquinho a cada mês, você pode planejar aquela viagem dos sonhos ou outras atividades em família!

Você também pode utilizar essa poupança como uma reserva de emergência para imprevistos que possam acontecer.

Planeje com antecedência

Não tem jeito, quando falamos em economizar nas férias escolares, a antecedência é sua melhor amiga. Isso porque, como esse período coincide com a alta temporada, muitas coisas aumentam de preço.

Confira as promoções

Pode ser que você encontre promoções ou cupons de desconto para passeios, ou atividades em família. Por isso, sempre pesquise antes de comprar.

Confira se a sua cidade possui programações gratuitas

Muitas cidades oferecem atrações destinadas para as crianças gratuitamente nas férias, vale a pena pesquisar! 

Além disso, existem diversos locais gratuitos com atividades bem legais que podem ser uma excelente opção para visitar, como contação de histórias em bibliotecas, visitas guiadas em museus, e muito mais. Confira a programação cultural da sua cidade!

Aproveite passeios ao ar livre

Outra ideia de passeio que custa pouco é aproveitar locais ao ar livre que costumam ter entrada gratuita, como praças, parquinhos, parques, praias, entre outros.

Faça um piquenique!

Uma ótima oportunidade para passar um tempo muito gostoso em família, e ainda assim economizar nas férias escolares, é organizar um piquenique! 

Prepare os lanchinhos com as crianças, e, não se esqueça da toalha para sentar na grama, dos utensílios como guardanapos e copos descartáveis, e, se quiser, algum jogo para se divertirem juntos.

Convide os pequenos para acampar em casa!

Se engana quem pensa que é obrigatório sair de casa para viver aventuras com os pequenos, e o “acampadentro” está aí para provar! 

A ideia é montar uma cabana aconchegante e divertida dentro de casa, geralmente na sala, e propor uma noite diferente. Vocês podem contar histórias, comer comidinhas gostosas, e dormir em um lugar incomum!

Essa saída da rotina, apesar de simples, pode oferecer muita diversão para as crianças, e não só na hora de acampar, mas também em todo o “preparo” da brincadeira.

Organize uma noite de jogos em família

Planejar uma noite de jogos garante muita diversão para a família toda, além de ser uma excelente ideia para economizar nas férias escolares!

Você pode preparar lanchinhos e reunir jogos de tabuleiro ou cartas que você já tenha em casa. Ou então sugerir brincadeiras totalmente gratuitas utilizando materiais que provavelmente você também possui.

Algumas sugestões de jogos bem conhecidos e para diferentes faixas etárias são:

  1. Monta já!;
  2. Jogo da vida;
  3. Detetive;
  4. Cara a cara;
  5. Tapa na mesa;
  6. Dream on.

Mas pode ser qualquer outro que mais agrade a sua família. 

Outras ideias de brincadeiras de graça, que não dependem de tabuleiros ou cartas, são:

  1. Caça ao tesouro;
  2. Stop!;
  3. Estátua;
  4. Jogo da velha;
  5. Mímica;
  6. Telefone sem fio.

Cozinhe uma receita especial com as crianças

Outro momento que pode ter um significado enorme para os pequenos é chamá-los para participar do preparo de alguma receita!

Especialmente no fim de ano, com as festas de Natal e Ano Novo, você pode incluir as crianças na cozinha sugerindo que elas ajudem com tarefas pequenas e fáceis, criando memórias que as acompanharão pelo resto da vida.

Solte a voz no karaokê

Dizem por aí que quem canta seus males espanta… e isso pode ser verdade, viu?! Se cantar e dançar é a vibe da sua família, por que não fazer um dia do karaokê?

Essa ideia pode ser executada de várias maneiras:

É possível alugar um aparelho de karaokê, para quem quer ter a experiência completa de cantar e ganhar nota.

Mas também super vale colocar vídeos no Youtube com apenas o instrumental e a letra das músicas e improvisar um karaokê super divertido!

Proponha atividades manuais

Outra forma de passar o tempo, e ainda desenvolver habilidades brincando, é com atividades manuais. Você pode, por exemplo:

  1. Imprimir desenhos para pintar com giz de cera, lápis de cor ou tinta guache.
  2. Comprar telas de pintura, pincéis e tinta guache, e deixar a criança soltar a imaginação pintando o que quiser.
  3. Sugerir a criação de colagens, recortando e colando imagens ou textos de revistas e jornais velhos.
  4. Fazer esculturas de massinha de modelar ou argila.

Que tal uma sessão pipoca?

Estoure a pipoca, reúna a família no sofá e dê play no filme que vocês estavam ansiosos para assistir! 

A sessão pipoca é uma ótima ideia para economizar nas férias escolares, enquanto mantém as crianças entretidas e vocês passam um tempo juntos!

Aqui nossos filmes favoritos para a família são:

  • O Rei Leão, 1994;
  • Viva – A vida é uma festa, 2017;
  • Divertida Mente, 2015;
  • Monstros, S.A., 2011;
  • Encanto, 2021;
  • Procurando Dory, 2016.

Participem de jogos esportivos e outras atividades físicas

Que tal aproveitar parques e praças para praticar atividades físicas ao ar livre?

Você pode levar as crianças para participar de jogos esportivos em praças com quadras esportivas, andar de bicicleta, skate, patins, ou qualquer outra atividade que vocês gostem!

Essa opção também ajuda a manter as crianças em movimento e a saúde física e mental em dia!

Aproveitar os momentos juntos não tem preço!

Viu só quantas coisas legais você e sua família podem fazer, sem deixar de economizar nas férias escolares?

Usar a criatividade, aproveitar os recursos que você já tem e, principalmente, se preocupar em passar tempo de qualidade com as crianças cria memórias para a vida toda e é insubstituível! Por isso, lembre-se: aproveitar os momentos juntos não têm preço!

Fonte: https://draft.blogger.com/blog/post/edit/5650031640385068379/4444643036973087870?hl=pt-BR

Pe. Manuel Pérez Candela

Pe. Manuel Pérez Candela
Pároco da Paróquia Nossa Senhora da Imaculada Conceição - Sobradinho/DF