O patriarca latino de Jerusalém confirma o balanço do ataque
israelense à Paróquia da Sagrada Família, durante o qual o pároco, padre
Romanelli, também ficou ferido.
Stefano Leszczynski – Vatican News
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17/07/2025
Apelo
do Papa por Gaza: imediato cessar-fogo, diálogo e paz na região
"Ainda temos informações parciais, porque a comunicação
com Gaza não é muito fácil, sobretudo hoje." O cardeal Pierbattista
Pizzaballa, falando à mídia vaticana sobre o ataque israelense à Paróquia da
Sagrada Família em Gaza, confirma que várias pessoas ficaram feridas, algumas
em estado grave. "Dizem que foi um erro de um tanque israelense, mas não
sabemos. Atingiu a igreja, diretamente a igreja", explica o patriarca.
Uma história que se repete
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17/07/2025
Ataque contra
paróquia em Gaza, padre Romanelli ferido
Esta não é a primeira vez que a Igreja católica em Gaza é
atingida. Na noite de 16 de dezembro de 2023, outro episódio dramático ocorreu
na paróquia latina da Sagrada Família, no bairro Zeitoun, na Cidade de Gaza:
pesados bombardeios israelenses atingiram todo o complexo, danificando a
igreja, as instalações das Irmãs de Madre Teresa e os painéis solares que
forneciam energia vital para o prédio. Durante o ataque, duas mulheres — uma
mãe idosa e sua filha — saíram para ir ao banheiro e foram criveladas por disparos
de atiradores. Equipes de socorro descreveram "pânico total" dentro
do complexo, onde aproximadamente 700 pessoas deslocadas estavam alojadas. O
pároco, padre Gabriel Romanelli, natural da Argentina, confirmou que estilhaços
de artefatos atingiram diversas áreas do complexo, mas felizmente nenhum
refugiado ficou ferido naquela ocasião.
Nunca os deixaremos sozinhos
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As conexões com Gaza e a paróquia ainda são muito difíceis,
confirma o cardeal Pizzaballa, que reitera a determinação em proteger os
palestinos na Faixa: "Sempre tentamos chegar a Gaza de todas as maneiras
possíveis, direta e indiretamente. É muito cedo para falar sobre tudo isso
agora; precisamos entender o que aconteceu, o que precisa ser feito,
especialmente para proteger nosso povo. Naturalmente, precisamos assegurar que
essas coisas não aconteçam novamente e, então, veremos como proceder. Mas certamente
nunca os deixaremos sozinhos."
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